Depois da escola náutica de Sagres, só há outra mais importante simbolicamente – a NASA – a Agência Espacial Norte-Americana. Na era dos descobrimentos marítimos, a navegação fazia-se junto à costa, como ponto de apoio e agora na era espacial faz-se calculando o desconhecido. Estamos na era espacial e da utilização da energia nuclear para fins pacíficos. Certamente que há vida noutros planetas, como demonstram os vários ovnis que entraram no espaço terrestre. A rota do oxigénio continua a ser a mais prática para encontrar vida nos outros planetas – assim como a da água. Os países, em vez de enveredarem pelas guerras e utilização do nuclear para fins agressivos, deveriam juntar-se para fins espaciais, porque o nosso planeta também tem fim com o escurecimento do Sol. O recrutamento de astronautas, matemáticos, físicos, astrónomos e engenheiros aero espaciais pela NASA parece imprescindível. Vivemos na era das transformações profundas. Viver no nosso tempo é visualizar/projetar o futuro no momento presente. O que parece certo hoje é desmentido pelo amanhã, tudo é metido em causa, tendo como ciência um conjunto de receitas bem sucedidas, em que os "velhos do Restelo" descerão à cova.
* José Oliveira Mendes