Vivemos tempos de profundos
equívocos em que as normas da Tecnociência e o imperativo da primeira pessoa
impõem novas formas do existir e da
atividade humanas.
Um tempo de contradições,
paradoxos, equívocos, extremismos… andar por aqui paredes meias é o conceito
certo caracterizador da sociedade actual.
Definidor da época actual.
Avançado nas técnicas,
escandalosamente fraco no social, para não
afirmar o estoiro e fracasso, incapacidade totais
e de desprezo pelos mais pobres, pela
suas crescentes dificuldades e problemas.
Voraz do bem estar da classe média, uma (?) classe política incapaz de
soluções para os dossiers mais complexos
para onde lhes faltam soluções de estadistas verdadeiramente empenhados nos problemas, cada
vez piores dos que nada têm.
Contudo, há gente capaz de ver para
lá das fronteiras dos países, das economias, dos interesses dos Bancos, aportando soluções, uma economia (a repensar) mas sempre ao serviço do desenvolvimento, uma ética que restaure e
empenhe dirigentes que enfrentem as soluções a promover, que confinem a banca e
a ECONOMIA AO SERVIÇO da sociedade, em ordem a sustentar
uma civilização cujos valores se vão perdendo… sustentada sempre pelo
desenvolvimento cultural, moral e social e, bases essenciais do existir e
atividade humanas na perspectiva do desenvolvimento ordenado das sociedades e
dos indivíduos.
O contrário não é, não pode ser, necessariamente verdadeiro.
João Castanho