8.11.14

OPINIÃO - O mundo actual: que indivíduos, que sociedades?

Vivemos tempos de profundos equívocos em que as normas da Tecnociência e o imperativo da primeira pessoa impõem novas formas do existir  e da atividade humanas.
Um tempo de contradições, paradoxos, equívocos, extremismos… andar por aqui paredes meias é o conceito certo caracterizador da sociedade actual.
Definidor da época actual.
Avançado nas técnicas, escandalosamente fraco no social, para não  afirmar o estoiro e fracasso, incapacidade totais  e de desprezo pelos mais pobres, pela  suas crescentes dificuldades e problemas.
Voraz do bem estar da classe média, uma (?) classe política  incapaz de soluções para os dossiers mais  complexos para onde lhes  faltam soluções de estadistas  verdadeiramente empenhados nos problemas, cada vez piores  dos que nada têm.
Contudo, há gente capaz de ver para lá das fronteiras dos países, das economias, dos interesses dos Bancos, aportando soluções, uma economia (a repensar) mas sempre ao serviço do desenvolvimento, uma ética que restaure e empenhe dirigentes que enfrentem as soluções a promover, que confinem a banca e a ECONOMIA AO SERVIÇO  da  sociedade, em ordem a  sustentar  uma civilização cujos valores se vão perdendo… sustentada sempre pelo desenvolvimento cultural, moral e social e, bases essenciais do existir e atividade humanas na perspectiva do desenvolvimento ordenado das sociedades e dos indivíduos.
O contrário não é, não pode ser, necessariamente verdadeiro.

João Castanho