5.4.22

CASTELO DE VIDE: Lançamento do novo romance de Manuel Jorge Marmelo

No dia 14 de abril, na Biblioteca Municipal Laranjo Coelho, a partir das 17 horas.
No dia 14 de abril, às 17 horas, Manuel Jorge Marmelo lança o seu mais recente romance, A Última Curva do Caminho, em Castelo de Vide. Paulo Canário, docente universitário no Instituto Politécnico de Portalegre, é o convidado para a apresentação desta obra, que irá decorrer na Biblioteca Municipal Laranjo Coelho.
O livro já se encontra à venda no mercado livreiro e, em Castelo de Vide, disponíveis na papelaria Santa Filomena.
Depois de, em 2020, ter regressado de longo hiato de atividade literária com a publicação de Tropel, Manuel Jorge Marmelo traz agora uma intrincada meditação sobre a erosão da memória, a intolerável velocidade do presente e também sobre a defesa da liberdade individual. 
A memória dos peixes-voadores é um dos equadores que separa as vidas e as recordações de Nicolau Coelho. Retirado das obrigações mundanas, este velho professor jubilado constrói uma íntima e nostálgica narrativa, recordando a infância e os pontos fixos de uma memória que lentamente se dilui, enquanto se prepara para um inevitável fim. A Última Curva do Caminho, ponto de viragem para o lento mergulho nas coisas do passado, é também a reiteração da resistência à voracidade do presente e uma defesa da lentidão e da liberdade individual, sobretudo a que dita como decidir o final de uma vida.
Depois de Tropel, este é o segundo romance do autor a entrar no catálogo da editora. 
Sobre o livro
Retirado do fragor apressado da capital e das obrigações mundanas, um velho professor jubilado prepara-se para morrer. Olhando a ruína da casa dos avós a partir da última curva do caminho que ali conduz, recorda o garoto que foi e tudo o que lhe sucedeu depois: o triciclo que teve em África, a primeira bicicleta, o charco dos girinos, os livros que escreveu e as mulheres que amou.
Partindo de uma pícara lenda familiar e do lento mergulho nas coisas do passado, o catedrático Nicolau Coelho constrói uma narrativa íntima e nostálgica, durante a qual não deixa de ponderar, com certa ironia, sobre a intolerável velocidade das coisas do presente, como a da chamada inteligência artificial.
Mais do que um romance, A Última Curva do Caminho constitui um acto de resistência e um manifesto em defesa da lentidão, da liberdade individual e do direito à eutanásia, com um enredo marcado pelo processo de envelhecimento, pela doença, pela solidão e pela perplexidade diante da inevitabilidade da morte.