17.3.17

NISA: Subsídios para a História da Freguesia de Santana (1)

Folclore e Etnografia: As Saias do Arneiro
Cantigas ao desafio
Cantigas ao desafio
Comigo ninguém as cante
Comigo ninguém as cante
Que eu tenho quem mas ensine
Que eu tenho quem mas ensine
O meu amor é estudante
O meu amor é estudante
Que eu tenho quem mas ensine
O meu amor é estudante
Cantigas ao desafio
Comigo ninguém as cante

Há tanta gente no mundo
Há tanta gente no mundo
E alguns morrem a estudar
E alguns morrem a estudar
Mas não há nem um que diga
Mas não há nem um que diga
Quem fez a terra e o mar
Quem fez a terra e o mar
Mas não há nem um que diga
Quem fez a terra e o mar
Há tanta gente no mundo
E alguns morrem a estudar

Ó mar alto, ó mar alto
Ó mar alto, ó mar alto
Ó mar alto, sem ter fundo
Ó mar alto, sem ter fundo
Mais vale andar no mar alto
Mais vale andar no mar alto
Do que nas bocas do mundo
Do que nas bocas do mundo

Há no mundo quem aponte
Há no mundo quem aponte
Uma mulher quando cai
Uma mulher quando cai
Nasce água limpa na fonte
Nasce água limpa na fonte
Quem a suja é quem lá vai
Quem a suja é quem lá vai
 Popular – harmónio e voz feminina (Nisa, Alto Alentejo)Recolha de José Alberto Sardinha (1993) (in CD n.º 5 de "Portugal - Raízes Musicais", JN/BMG, 1997)Nota: «Saias cantadas ao jeito de desafio, embora só por uma cantadora.» (José Alberto Sardinha, in *Guia de audição*)