Mini Cursilho para casais
“ Amar não é olhar um para o outro mas florir juntos em
amizade e boas obras.”
O 29º Mini-Cursilho para Casais da Diocese de Portalegre e
Castelo Branco realizou-se no passado dia 11 de Março, na casa diocesana em Mem Soares , sob o lema
“Ser cada vez mais felizes em casal”.
Os casais que viveram o cursilho em separado, tiveram agora
a oportunidade de o vivenciar em
conjunto. A viver esta experiência estiveram presentes 16
casais de diversas zonas da diocese: Abrantes (Santa Margarida, Rossio ao Sul
do Tejo, Sardoal), Pinhal (Proença-a Nova, Cardigos, Sertã), Castelo Branco,
Gavião, Nisa e Portalegre.
O Curso teve a
orientação espiritual do Padre Adelino Cardoso e do padre Carlos Almeida, com
contributo testemunhal e vivencial dos casais Lucília e Francisco, Milu e
Artur, Natária e António, que com a sua disponibilidade e entrega marcou estes
casais, cujos testemunho e exemplo foram determinantes para o caminho que irão
percorrer no contexto de uma sociedade cada vez mais exigente e penalizadora
para as famílias.
Depois de um breve acolhimento iniciaram-se as atividades na
capela com a entrega do dia ao Senhor, para que se abrisse o coração à
mensagem.
Da reflexão temática e experiência de espiritualidade
registamos as seguintes ideias-chave: «No nosso mundo hoje totalmente diferente
com novas configurações familiares urge cada vez mais sermos luz e sal no
ambiente onde vivemos. O maior desafio de hoje é ser um casal cristão normal no
mundo de hoje. É ser célula, é ser igreja doméstica.
São muitos os canais que temos: oração em comum, selecionar
o que se vê na televisão, conviver, procurar a oração, procurar amizades
cristãs, planear a vida de forma compartilhada, ter a humildade de reconhecer
os erros, etc. O casal cristão deve estar atento aos sinais do tempo, ser um
cristão activo e não passivo.
É necessário fazer
uma reforma pessoal (eu e eu, eu e os outros, eu e as necessidades temporais e
eu e Deus), uma reforma em casal e uma reforma em ambientes. Além
disso é igualmente necessário haver uma mudança conjugal/comunitária, sermos
igreja colaborando ativamente na mesma, o amor é a própria palavra de Cristo e
por último o sentido comunitário cristão depende também da nossa abertura aos
outros. Os laços que unem uma verdadeira comunidade conjugal são: o amor (é
aquele que mais se dá e não o que mais ama), os filhos, objetivos comuns e os
outros baseados no diálogo e na compreensão. Uma verdadeira comunidade conjugal
é construída no respeito, na mortificação, ordenação de valores e revisão de
vida. Quanto à reforma comunitária dos ambientes o primeiro, como não podia
deixar de ser, é na família, depois vizinhança, profissional, associações,
política e eclesial. »
Na sessão de encerramento os casais não hesitaram em
partilhar o quão gratificante foi e como é bom periodicamente darem a si
próprios a oportunidade de em casal reservarem algum tempo para reanalisarem a
sua vida, redefinirem o caminho que vêm percorrendo e reconhecerem a
importância da solidez da sua relação para a estabilidade familiar.
O encontro terminou com a eucaristia presidida pela
assistente espiritual Padre Adelino e com os casais a renovarem o seu
compromisso conjugal.
CASAL SANDRA e LUIS ANTÓNIO RIBEIRO