22.3.17

Movimento dos Cursilhos de Cristandade da Diocese de Portalegre - Castelo Branco

Mini Cursilho para casais
“ Amar não é olhar um para o outro mas florir juntos em amizade e boas obras.”
O 29º Mini-Cursilho para Casais da Diocese de Portalegre e Castelo Branco realizou-se no passado dia 11 de Março, na casa diocesana em Mem Soares, sob o lema “Ser cada vez mais felizes em casal”.
Os casais que viveram o cursilho em separado, tiveram agora a oportunidade de o vivenciar em conjunto. A viver esta experiência estiveram presentes 16 casais de diversas zonas da diocese: Abrantes (Santa Margarida, Rossio ao Sul do Tejo, Sardoal), Pinhal (Proença-a Nova, Cardigos, Sertã), Castelo Branco, Gavião, Nisa e Portalegre.
O Curso  teve a orientação espiritual do Padre Adelino Cardoso e do padre Carlos Almeida, com contributo testemunhal e vivencial dos casais Lucília e Francisco, Milu e Artur, Natária e António, que com a sua disponibilidade e entrega marcou estes casais, cujos testemunho e exemplo foram determinantes para o caminho que irão percorrer no contexto de uma sociedade cada vez mais exigente e penalizadora para as famílias.
Depois de um breve acolhimento iniciaram-se as atividades na capela com a entrega do dia ao Senhor, para que se abrisse o coração à mensagem.
Da reflexão temática e experiência de espiritualidade registamos as seguintes ideias-chave: «No nosso mundo hoje totalmente diferente com novas configurações familiares urge cada vez mais sermos luz e sal no ambiente onde vivemos. O maior desafio de hoje é ser um casal cristão normal no mundo de hoje. É ser célula, é ser igreja doméstica.
São muitos os canais que temos: oração em comum, selecionar o que se vê na televisão, conviver, procurar a oração, procurar amizades cristãs, planear a vida de forma compartilhada, ter a humildade de reconhecer os erros, etc. O casal cristão deve estar atento aos sinais do tempo, ser um cristão activo e não passivo.
 É necessário fazer uma reforma pessoal (eu e eu, eu e os outros, eu e as necessidades temporais e eu e Deus), uma reforma em casal e uma reforma em ambientes. Além disso é igualmente necessário haver uma mudança conjugal/comunitária, sermos igreja colaborando ativamente na mesma, o amor é a própria palavra de Cristo e por último o sentido comunitário cristão depende também da nossa abertura aos outros. Os laços que unem uma verdadeira comunidade conjugal são: o amor (é aquele que mais se dá e não o que mais ama), os filhos, objetivos comuns e os outros baseados no diálogo e na compreensão. Uma verdadeira comunidade conjugal é construída no respeito, na mortificação, ordenação de valores e revisão de vida. Quanto à reforma comunitária dos ambientes o primeiro, como não podia deixar de ser, é na família, depois vizinhança, profissional, associações, política e eclesial. »
Na sessão de encerramento os casais não hesitaram em partilhar o quão gratificante foi e como é bom periodicamente darem a si próprios a oportunidade de em casal reservarem algum tempo para reanalisarem a sua vida, redefinirem o caminho que vêm percorrendo e reconhecerem a importância da solidez da sua relação para a estabilidade familiar.
O encontro terminou com a eucaristia presidida pela assistente espiritual Padre Adelino e com os casais a renovarem o seu compromisso conjugal.
CASAL SANDRA e LUIS ANTÓNIO RIBEIRO