Posto isto, avançamos com algumas
questões, as primeiras, mas já, de certo modo, “antigas”.
1. Nisa - A Praça da República:
Melhorias a introduzir
A Câmara Municipal numa atitude
e decisão positiva, que em devido tempo elogiámos, arranjou espaço para o
estacionamento de autocarros. Era uma carência bastante sentida e uma anomalia
no projecto inicial, sem qualquer razão de ser.
Ali próximo, porém, subsiste um
dos proncipais problemas na circulação de trânsito. Todos os nisenses já viram,
com certeza, as dificuldades com que alguns camiões, principalmente os de
grande porte, sentem em contornar a rotunda existente junto ao Cine Teatro. Volta
e meia lá vem mais um estouro, quase uma explosão, de um pneu rebentado, porque
além de mal feita, as superfícies que limitam a referida rotunda, em granito, são
como facas de gumes afiados (aliás, como em todo o trajecto entre a Rotunda do
Cinema e o Café D. Dinis) e que provocam dificuldades acrescidas e prejuízos
aos automobilistas.
Rectificar a “planta” da rotunda não
me parece trabalho de “outro mundo”, nem de custos “espampanantes”. Manter a
situação tal como está é que não me parece adequado, tantas foram as vezes e as
vozes que se têm levantado contra tal situação.
A Câmara pode e deve, com urgência,
resolver o problema.
2. Em frente à Loja do Munícipe,
junto aos semáforos, as marcações da passadeira para peões permanecem, há
muito, invisíveis. A Câmara desculpa-se que não é competência sua, por se
tratar de estrada nacional ou inter-regional (também já percebo muito pouco
destas “novas” designações para confundir o Zé Pagante). Mas pode fazer alguma
coisa e não ficar à espera, de mãos a abanar. Pode e deve exigir à entidade
competente que faça aquilo que a lei lhe impõe: marcar no alcatrão da estrada,
de forma bem visível e distinta, a passadeira para peões. E, já agora,
retirados que foram, os vasos “gigantes” para aformosear o espaço circundante
do Mercado Municipal, mantenha, pelo menos, com um pouco de urbanidade, isto é,
com flores e vida, aquele que restou e presta “serviço de apoio” a um dos
postes metálicos dos semáforos.
Do mesmo modo, deve exigir à
substituta da JAE que marque novas atravessias para peões na Estrada das
Amoreiras. Nesta artéria há uma série de problemas, a destacar, o que não faço
agora para não me afastar da Praça da República.
3. O traçado dos estacionamentos
junto aos cafés D. Dinis e Lareira carecem de ser rectificados. Representam um
perigo, constante, para a circulação automóvel, tanto para quem pretende
estacionar ou sair do estacionamento, como para os automobilistas que circulam
naquela via. Não existe um espaço de segurança que permita a visibilidade do trânsito
que circula num e noutro sentido, o que põem em risco a vida de pessoas e bens.
A solução nem seria dispendiosa,
encurtando-se, ligeiramente, a área dos passeios e colocando os referidos
espaços de estacionamento em “espinha” e com a obrigatoriedade da saída num só
sentido.
4. Ainda aqui junto aos referidos
cafés, é vergonhoso e atentatório da saúde e salubridade pública, que se
mantenham em “serviço”, estruturas metálicas de recolha de lixo. Estruturas
essas, por vezes abertas e exalando um cheiro nauseabundo, perante os olhares
atónitos e de repulsa de muitos dos frequentadores das esplanadas daqueles
espaços de restauração. Não havia outros sítios para porem os “mostrengos”? Com
franqueza...
5. Falámos, aqui, há dias, da
Biblioteca Municipal. Nada a adiantar o que foi dito. Apenas chamar a atenção
para a falta de iluminação pública existente nas áreas laterais da Biblioteca. Junto
aos estabelecimentos comerciais (cafés, ourivesaria, etc.) faltam, ou estão
inactivos, dois pontos-luz.
No lado do Posto de Turismo e no
espaço que há muito designei por “Bifes na Pedra” a situação ainda é pior. Faltam
sete (7) pontos-luz que estão, igualmente, apagados e sem cumprirem a função
por que foram ali instalados. É capaz de ser luz a mais? Concordo. Mas, pelo
menos, reactivem, ponham em funcionamento, três ou quatro, até para uma maior
segurança do edifício da antiga escola.
Vale o reparo?
6. Por onde anda, para onde
emigrou, que destino levou, o painel electrónico da Praça da República? Qual a
justificação para o seu desmantelamento? Falta de verba para o reparar? Falta
de elementos promocionais do concelho para nele colocar? Falta de uma política,
séria, de divulgação do património e das potencialidades concelhias sem serem
assentes numa figura só?
Quem souber que responda. Para
mim, acho que por ali andou “mãozinha de reaça”, que é uma forma simpática de dizer que
o painel electrónico do Rossio incomodava algumas “cabecinhas pensadoras” que não
são burras...
Mário Mendes