8.3.16

CANTINHO DO EMIGRANTE: A última despedida

Este meu tema de hoje, é para abordar um assunto, que até aqui nunca ninguém se lembrou, de apontar o dedo, e que a meu ver, merece toda a atenção, trazendo muitos inconvenientes às pessoas que vivem fora da terra, principalmente aos emigrantes...
Quem é que não gosta de ver um membro de familia pela ùltima vêz, quando este morre? e que por motivos de Nisa não possuir uma "casa mortuària", enterram os corpos muitas vêzes em menos de 24h, sem que os seus familiares lhes possam prestar a derradeira homenagem, enquanto em algumas vilas vizinhas isto não acontece.
Porque não! a nossa "Câmara Municipal" ou as "Agências Funerárias", investirem num local equipado de uma ou mais "câmaras frigoríficas", para conservação dos corpos até que os familiares cheguem? porque se pensar-mos bem, as 24 h que separam o falecimento e o enterro, é insuficiente mesmo para quem vive em Lisboa, por exemplo.
Eu creio que não é por falta de espaço, porque em Nisa, há tantas casas fechadas e outras a cair, sem terem a utilidade necessária. Por isso, eu acho que a minha opinião, merece todo o respeito e a atenção, e recuperem uma dessas casas, porque o "DEVER" da nossa "Autarquia", é zelar pelos interesses dos seus cidadãos, para que eles se sintem satisfeitos, mas que nem sempre assim acontece!...
Despeço-me com um forte abraço, aguardando que esta sugestão não morra no esquecimento!...

 António Conicha