30.6.25

PORTALEGRE: Projeto “Cultura nas Freguesias”, muita música e animação nas Freguesias de julho a setembro


Sete freguesias, um único concelho!

A quarta edição do projeto “Cultura nas Freguesias” decorrerá de julho a setembro, tendo espetáculos nas sete freguesias do concelho de Portalegre, com diversos estilos musicais, desde fado e bandas filarmónicas, até ao jazz, pop, tango, swing, rock e música tradicional.

Serão 11 concertos, ao final da tarde e nas noites de verão, com música ao vivo e muita animação, todos com entrada gratuita, que prometem aproximar e alegrar as pessoas do concelho.

O primeiro espetáculo será o do conceituado grupo Raio dos Cachopos, que decorrerá no dia 4 de julho, às 21h30, no Polidesportivo de Urra, integrado nas Comemorações do Dia da Freguesia.

São quatro músicos do Alto Alentejo, com espírito animado e diferente, que trarão um repertório para todas as idades, reinventando de forma original o cancioneiro alentejano e a música portuguesa.

A Piscina Municipal de Reguengo receberá o segundo espetáculo, “Vozes do Fado”, no dia 11 de julho, às 21h30, com as vozes de Dina Valério e Pedro Calado, acompanhados por Bruno Mira, na guitarra portuguesa, Miguel Monteiro, na viola e Carlos Menezes, no contrabaixo.

No fim-de-semana de 18 a 20 de julho, é a vez do Largo da Praça, em Alegrete, receber três espetáculos, integrados na Feira de Artesanato e Gastronomia: dia 18, às 21h00, não perca os Koincidências, quatro músicos alentejanos que interpretam temas do cancioneiro popular do Alentejo; dia 19, às 20h00, atuam os Alentejaninhos, um grupo jovem, que dá nova vida à música popular alentejana, fundindo tradição e modernidade; finalmente, no dia 20, às 20h00, não perca o one man show alentejano de Luís Simenta, que toca em simultâneo vários instrumentos musicais, como o bombo, guizo de pé, harmónica, guitarra de 6 e 12 cordas.

O mês de agosto trará no dia 22 o concerto dos Monda, às 21h30, no Largo da Boavista, em Fortios, com o seu elegante folk/pop, que nos oferece uma verdadeira festa genuína, luminosa e emocionante, que canta para o mundo as raízes dum país inteiro.

No dia 23 de agosto, às 21h30, a Piscina da Ribeira de Nisa recebe um “Concerto à Luz das Velas”, com a soprano internacional Liliana Nogueira e o Ensemble Ibérico, um espetáculo que aliará a beleza natural do espaço arborizado ao ambiente mágico e uma seleção musical, que o transportará para o universo das emoções e do encantamento.

Dia 5 de setembro, às 21h30, no Espaço Exterior da Câmara Municipal de Portalegre, mais um espetáculo imperdível, com o “Tango!” de João Gentil, acompanhado pelo ensemble camerístico de elementos femininos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, com Cordas e Percussão, as Damas de São Carlos e por bailarinos de Tango Argentino. A esta viagem, junta-se a participação especial da Orquestra de Acordeões da Escola de Artes do Norte Alentejano.

Dia 7 de setembro, às 16h00, atuará na Associação Sete Montes do São Julião a Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Póvoa e Meadas, um concerto integrado nas Festas de São Julião em Honra de Nossa Senhora dos Remédios.

Os Indecentes, grupo de rock oriundo de Portalegre, que garante uma sonoridade única, com uma ousadia alentejana regada com os melhores sabores dos anos de ouro do rock, encerrarão da melhor forma o Sunset das Carreiras, no Miradouro da Fonte dos Carvoeiros, no dia 20 de setembro, às 21h30.

O projeto “Cultura nas Freguesias” terminará da melhor forma no dia 27 de setembro, pelas 21h30, com a atuação da Banda Euterpe, no Largo do Rossio, em Alagoa, integrado na Feira de São Miguel.

Será um concerto com o melhor do jazz, swing e da música latino-americana, com talentosos músicos e a voz inconfundível de Ana Mónica, acompanhada pelo saxofonista Miguel Rasquinho como convidado especial.

A “Cultura nas Freguesias” é organizada pela Câmara Municipal de Portalegre, em parceria com a Junta de Freguesia de Alagoa, Junta de Freguesia de Alegrete, Junta de Freguesia de Fortios, Junta de Freguesia de Urra, União das Freguesias de Reguengo e São Julião, União das Freguesias de Ribeira de Nisa e Carreiras e União das Freguesias da Sé e São Lourenço.

Para mais informação, consulte as redes sociais do Município de Portalegre e o portal, em https://www.cm-portalegre.pt/.

 

SINES: Conheça as iniciativas paralelas do FMM Sines 2025


 Além dos concertos, o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2025 volta a estender a sua oferta às outras artes e a sair dos recintos da música para conhecer o meio. A reflexão também tem o seu papel num programa de iniciativas paralelas em que as crianças e famílias são destinatários privilegiados, mas não os únicos.

A primeira iniciativa paralela do festival tem início a 12 de julho, no Centro de Artes de Sines. Trata-se da exposição “Balumuka! - Narrativa poética da liberação... ou ainda, Rebelião Poética Kaluanda”, dedicada às culturas contemporâneas de Angola. É uma produção Kizenji, com curadoria de Kiluanji Kia Henda e André Cunha. Fica patente até 18 de outubro.

A segunda exposição integrada no programa é FIGURE OUT [Personagens de Literatura] Capítulo II, de Ana Baleia, projeto de esculturas têxteis que representam figuras saídas das páginas dos livros. Pode ser visitada no átrio do Centro de Artes de 19 de julho a 24 de agosto.

Em mais uma edição do projeto de divulgação científica Entremarés, o público volta a ter a oportunidade de conhecer a riqueza do mar de Sines, com observação de animais e algas marinhos na maré baixa e um conjunto de atividades pedagógicas ligadas à biologia marinha. É uma organização da Universidade de Évora (Escola de Ciências e Tecnologia - Laboratório de Ciências do Mar - CIEMAR) e do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.

O programa para famílias inicia-se nos dias 19 e 20 de julho, em Porto Covo, com sessões do espetáculo in do ~ histórias com o céu às costas, pela Baileia, para todas as idades.

Nos dias 21 e 22 de julho, às 17h00, o Pátio das Artes acolhe dois debates. O debate de dia 21 é dedicado ao tema "A Imigração e os Seus Vieses", tendo moderação de António Brito Guterres e presença de Priscila Valadão, Farid Patwary e Gracinda Luz. No debate de dia 22, André Xina, Selma Uamusse e Roberto Chitsonzo discute o tema "Música: Libertação e Independência", com moderação de Andreia Galvão.

Nos mesmos dias e no mesmo espaço, entre as 10h00 e as 13h00, realizam-se dois ateliês de cozinha nepalesa. Um grupo de cozinheiras a residir em Odemira (grupo Didi Bahini) ensina a preparar momos, os tradicionais bolinhos recheados do Nepal.

No dia 22 de julho, entre as 10h00 e as 12h00, na cafetaria do Centro de Artes, Rosa Gonçalves orienta uma oficina de adufe e canto tradicional para crianças a partir dos 7 anos.

Rosa Gonçalves volta à ação na tarde do mesmo dia, para a primeira sessão de narração oral do programa Contos de Tantos Mundos. Seguem-se-lhe Benita Prieto (dia 23), Estefânia Surreira (dia 24) e Ana Sofia Paiva (25). Essas sessões realiza-se sempre às 15h00, no exterior do Centro de Artes de Sines.

Um dos clássicos do programa paralelo do FMM, os ateliês infantis com músicos do FMM, chegam no dia 23 de julho e prolongam-se até ao dia 26. Pensados para crianças dos 6 aos 12 anos, realizam-se às 11h00 no Pátio das Artes. Os artistas convidados são Maria Mazzotta (dia 23), Bia Ferreira (dia 24), Fidjus Codé di Dona (dia 25) e Roberto Chitsonzo (dia 26).

Nos dias 24, 25 e 26 de julho, às 15h00, começa a aventura pelos bastidores do festival no Castelo. A iniciativa "O Outro FMM" tem como objetivo ajudar a perceber como se faz o festival e conhecer as suas áreas técnicas. Destina-se a crianças e famílias.

Os bebés também têm uma iniciativa agendada, o espetáculo "Nana pelo Mundo", pela Pedra Papel, a realizar no dia 26 de julho, às 10h00, na cafetaria do Centro de Artes.

A Feira do Disco, do Livro e do Cartaz, com os parceiros Compact Records, Tradisom e O Homem do Saco, realiza-se este ano nas instalações da Escola das Artes do Alentejo Litoral, de 23 a 26 de julho, no período 16h00-00h00.

No mesmo local, têm lugar as apresentações de dois livros: "Carlos Paredes - A Guitarra de um Povo", de Otávio Fonseca, no dia 23 de julho, às 15h00; e "Chuva de Jasmim", de Shahd Wadi, poeta palestina a viver em Portugal, no dia 26, também às 15h00.

Inscrições

São as obrigatórias as inscrições para as seguintes iniciativas: ateliê de cozinha nepalesa; oficina de adufe e canto tradicional; ateliês de crianças com artistas do FMM; o Outro FMM; e espetáculo "Nana pelo Mundo". As inscrições são gratuitas e devem ser feitas para o email servicoeducativoCAS@mun-sines.pt ou telefone 269 860 080.

As atividades do programa Entremarés também têm inscrições obrigatórias (ver contactos).

As restantes iniciativas são de entrada livre, sem necessidade de inscrição.

 

ALPALHÃO: AJAL tem novos corpos directivos

 


PORTALEGRE: “PORTUGUESES”, filme de Vicente Alves do Ó no CAEP


 "PORTUGUESES", o novo filme de Vicente Alves do Ó traz-nos o passado, o presente e o futuro da Portugalidade.

Somos todos...Portugueses.

#Portugueses | 1 e 2 de Julho - 18.30h e 21.30h

"PORTUGUESES, novo filme do realizador Vicente Alves do Ó, traz-nos uma proposta descrita como pioneira, em que se celebra o passado, o presente e o futuro da portugalidade: 13 temas musicais, simbólicos da cultura portuguesa, são integrados no filme, cantados e interpretados por um elenco de 50 atores e atrizes, sob a direção musical de Lúcia Moniz e banda sonora e produção musical de Fred Ferreira.

A lista de autores dos temas inclui Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Fernando Tordo e Sophia de Mello Breyner.O elenco junta Diogo Branco, Paulo Calatré, Filipe Amorim, Rita Durão, Tomás Alves, Nuno Represas, Madalena Aragão, Rita Cruz, Miguel Damião, Raquel Rocha Vieira, Vítor Norte, Maria Leite, André Albuquerque, Joana Manuel, Tomás Taborda, Eurico Lopes, Pedro Saavedra, João Ascenso, Sérgio Praia, Ana Cloe, Oceana Basílio, Margarida Moreira, António Camelier, Tiago Sarmento, Ana Sofia Martins, Lara Chelinho, Cátia Nunes, Peter Michael, Sónia Lisboa, Ana Guiomar, Carlos Alberto Moniz, David Esteves, Kévim Vicente, Miguel Melo, Luís Esparteiro, Sandra Faleiro,

Ana Lopes, Rui Melo, Ana Bola, Francisco Beatriz, Ricardo Barbosa, Luísa Ortigoso, João Tempera, Rute Miranda, Valerie Bradde

ll, João Cachola, Paulo Quedas, Fernando Rocha Oliveira, Rita Lello, Lúcia Moniz e o próprio Vicente Alves Do Ó.

A história começa num tempo que antecede a Revolução dos Cravos. Conhecemos dois homens: um foge do país e o outro ajuda-o nessa fuga. Ao esca

parem, falam das suas vidas, das suas tormentas, usando a música para retratar cada instante. Ao longo de 13 canções atravessamos o país através de várias histórias e personagens, terminando na ambiguidade do Portugal contemporâneo, 50 anos depois, numa reflexão sobre as conquistas e os desafios que persistem.

Um filme produzido pela Ukbar, sobre os temas e as músicas que nos unem, sobre Portugal e a Alma Lusa."

AVIS e MORA: Seis arguidos por furto de gado e de metais não preciosos

 


O Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Portalegre, no dia 25 de junho, constituiu arguidos cinco homens, com idades compreendidas entre os 23 e os 64 anos, e uma mulher, de 42 anos, por furto de gado e de metais não preciosos, nos concelhos de Avis e Mora.

No âmbito de uma investigação relacionada com o furto de gado e de metais não preciosos, que decorreu durante cerca de três meses naqueles concelhos, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que resultaram no cumprimento de 12 buscas, sete domiciliárias e cinco em veículos.

A operação culminou com a constituição dos suspeitos como arguidos e com a apreensão do seguinte material:

•         Seis telemóveis;

•         Três monitores;

•         Duas televisões;

•         Um veículo transporte de mercadorias;

•         Um brinco de identificação de gado;

•         Um portátil;

•         Um walkie talkie;

•         Um tablet;

•         Um desumidificador;

•         Uma tabela de basketball.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.


ALPALHÃO: Arraial de Santa Isabel


O verão pede festa, alegria e muita tradição… Nada melhor que o nosso Arraial da Santa Isabel para celebrar tudo isso em grande! É o momento perfeito para juntar a família, amigos e vizinhos, e viver uma noite cheia de música, boa comida e convívio!

📍 Largo da Igreja Matriz de Alpalhão

🗓️ 04 de julho

A partir das 19H

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

Baixa autoestima-Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

NISA: Conheça os nossos poetas (XXXV) - António dos Santos Sequeira


 3 - O TRABALHO E O TRABALHADOR 

Trabalhar no campo é duro

Quem lá anda que o diga

Mal pagos e sem futuro

Quem tem dúvidas que o siga

 

A merenda aviada vai

P´ra quem trabalha à jorna

Leva pão, queijo e “pai”

E as azeitonas na corna

 

No Inverno o rigor

Do tempo enfurecido

Faz andar o trabalhador

Todo molhado e encolhido

 

De polainas e safões

Com uma saca pelas costas

Para ganhar alguns tostões

Remove cabeços e encostas

 

Hoje em dia é diferente

Anda tudo abandonado

Foi-se embora a sua gente

Há mato por todo o lado

 

Muitas vezes p´ra trabalhar

Bem se fartava de pedir

E nem às vezes a mendigar

Tinha trabalho para onde ir

 

A “boa vida” às vezes

Uma triste situação

Pois sem trabalhos os camponeses

Deixam de ganhar seu pão

 

Se não podiam trabalhar

Porque a chuva os impedia

Iam p´ra casa sem ganhar

O salário daquele dia

 

Apesar de tanta miséria

Como conseguiam fazer?

De uma vida triste e séria

Alegria para dar e vender.

 

Ó poder lá dos céus

Vê lá bem se me ouves

Há quem coma bons pitéus

E eu só feijão com couves

 

Murmura triste o camponês

Pela sua pouca sorte

Por tudo o que na vida fez

E ser pobre até à morte

 

Jogava ao “finto” nas tabernas

Afogando as mágoas no vinho

Indo-se abaixo das pernas

Quando se punha ao caminho

 

Por não haver distrações

Nem grande sabedoria ter

Passava nas tabernas os serões

E levava as noites a beber

 

É o fruto do desdém

E uma vida sem interesse

Sem ele não come ninguém

E tão pouco valor merece

 

Do campo foi para a cidade

De melhor vida à procura

Depois de ver a realidade

Era quase escravatura

 

Se não sabias, bem vês

Como era a dureza

Que o pai, camponês

Suportou tanta pobreza

 

Não me ponham conotações

Que eu a todos respeito

Da política não faço tenções

E outras doutrinas rejeito

 

Não há em mim outros sentidos

Que não sejam os de narrador

Dos factos acontecidos

Como faz o historiador

***

29.6.25

FUTSAL: Domingão assegura subida à III Divisão Nacional


O Grupo Desportivo do Domingão (Ponte de Sor) assegurou, este sábado, a subida ao Campeonato Nacional da III Divisão de Futsal.

A formação satélite do Eléctrico ganhou 4-2 na receção ao Nacional e terminou a participação na Taça Nacional como o terceiro melhor classificado de todas as séries, garantindo dessa forma a presença na III Divisão Nacional, pela primeira vez.

O conjunto do Domingão, bicampeão distrital da Associação de Futebol de Portalegre,  estreou-se no futsal distrital na temporada 2023/2024.

Gabriel Nunes – Rádio Portalegre - 28-06-2025

OPINIÃO: Ódio à vontadinha


 “É duro escrever isto. Mas é mais duro calar”. O desabafo é de Carla Nunes Semedo, vereadora da Câmara de Cascais, que denunciou nas redes sociais um ataque racista contra a filha feito por um motorista de um transporte público. “Achou por bem dizer-lhe que não transportava animais. Sim, em 2025. Em Portugal. Em Cascais”.

O caso é apenas mais uma prova do “à vontadinha” do discurso de ódio. Cada vez mais desenvergonhado e amplificado. Não é apenas uma perceção. Houve um aumento acentuado, diz-nos o Conselho da Europa. Cresceu 200%, acrescenta a Direção-Geral da Política de Justiça. O caso da filha da vereadora, o ataque ao ator em Lisboa, a agressão no Porto a voluntárias que prestavam assistência a um estrangeiro sem-abrigo e o desmantelamento do grupo neonazi que ponderou invadir o Parlamento e o Palácio de Belém provam a banalização.

O cenário agrava-se quando lemos no Digital News Report que a confiança nas notícias em Portugal atingiu o seu valor mais baixo em dez anos. É precisamente neste terreno extenso de desconfiança que o discurso de ódio se propaga com facilidade.

Tal como no resto do Mundo, a dependência de redes sociais, plataformas de vídeo e agregadores online cresce. Hoje, seis redes sociais atingem mais de 10% do público semanal com notícias, contra apenas duas há dez anos, refere o Digital News Report.

Combater este fenómeno exige, portanto, mais do que indignação. Exige uma regulamentação eficaz das plataformas, literacia mediática, responsabilização criminal e, sobretudo, reforço do jornalismo que informa.

·         Manuel Molinos – Jornal de Notícias -20 junho, 2025

PORTALEGRE: Entrada no Hospital volta ao normal


Terminado o condicionamento causado pela obra da nova Unidade de Cuidados Intensivos, a partir das 8h de quarta-feira o acesso e a circulação no parque do Hospital volta ao normal, ou seja, a entrada, Tanto para o Banco de Urgência como para as Consultas Externas, volta a processar-se pelo portão principal, na Av. da Liberdade – Av. de Santo António, e a saída é pela Av. Pio XII.

* Notícia do jornal "Alto Alentejo"

27.6.25

CASTELO BRANCO: Exposição de Rosário Bello na Fábrica da Criatividade


“CORES DO MUNDO” de Rosário Bello

3 a 31 de julho

Inauguração: 3 de julho às 18 horas

Nesta exposição, Rosário Bello convida-nos a mergulhar no seu universo criativo, onde o traço e a cor ganham vida como forma de expressão do seu olhar sobre a arte e o mundo que a rodeia.

"CORES DO MUNDO" reúne um conjunto de obras que incluem pintura acrílica sobre papel e tela, óleo espatulado sobre tela cerâmica, bem como instalações concebidas para narrar histórias da cidade, da região, e do mundo.

Este é também um regresso especial a um espaço que a artista considera “familiar”. Artista residente na Fábrica da Criatividade, Rosário Bello não só partilha a sua arte com o público, como presta homenagem a este lugar de acolhimento e valorização do trabalho artístico.

 

ESTREMOZ: 𝐑esidência artística com Luísa Pinto no TBR


Estremoz vai receber, no dia 5 de julho, das 10:00 às 17:30 horas, no Teatro Bernardim Ribeiro, a atriz e encenadora Luísa Pinto, para uma Residência Artística.
O Colectivo Cultura Alentejo e o Município de Estremoz convida-o a vir experimentar teatro com profissionais da área, desta vez com a atriz e encenadora portuguesa Luísa Pinto.
Biografia Luísa Pinto:
𝐷𝑜𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝐴𝑟𝑡𝑖́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠, 𝑛𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐹𝑎𝑐𝑢𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐿𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑖𝑚𝑏𝑟𝑎. 𝐸𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎, 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑠𝑖𝑛𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟: 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝐴𝑟𝑡𝑖́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜-𝐸𝑆𝐴𝑃 𝑒 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎́𝑠 𝑜𝑠 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠-𝑈𝑇𝐴𝐷. 𝐸́ 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝐴𝑟𝑛𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑟𝑎𝑢́𝑗𝑜/𝐸𝑠𝑎𝑝. 𝑇𝑒𝑚 𝑜𝑏𝑟𝑎 𝑝𝑢𝑏𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑑𝑜𝑚𝑖́𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠. 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑄𝑢𝑎𝑑𝑟𝑖𝑒𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑔𝑎 2023. 𝐴𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑎̂𝑚𝑏𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑔𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝐿𝑢𝑖𝑠𝑎 𝑃𝑖𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑃𝑜́𝑠-𝐷𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜, 𝑛𝑎 𝑈𝑆𝑃- 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑆𝑎̃𝑜 𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜. 𝐸́ 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎 𝐴𝑟𝑡𝑖́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛ℎ𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑁𝑎𝑟𝑟𝑎𝑡𝑖𝑣𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜-𝐴𝐶. 𝐸𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑙e𝑣𝑜𝑢 𝑎̀ 𝑐𝑒𝑛𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑐̧𝑎𝑠, 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠: 𝑀𝑖𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝐺𝑎𝑙𝑜 𝑒 𝐴𝑚𝑜𝑟 𝑆𝑜𝑙𝑢́𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑙𝑜𝑠 𝑇𝑒̂, 𝐵𝑟𝑒𝑣𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝐺𝑜𝑡𝑎 𝐷’𝑎́𝑔𝑢𝑎, 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑜𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝐶ℎ𝑖𝑐𝑜 𝐵𝑢𝑎𝑟𝑞𝑢𝑒, 𝑂 𝐷𝑒𝑠𝑒𝑟𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑑𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 𝐹𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠, 𝑂 𝐹𝑖𝑙ℎ𝑜 𝑃𝑟𝑜́𝑑𝑖𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑜𝑎̃𝑜 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎 𝐴𝑛𝑑𝑟𝑒́, 𝐴 𝑉𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝐶𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑜𝑒𝑙 𝑁𝑒𝑡𝑜 𝑒 𝐴𝑛𝑜́𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑁𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑁𝑜𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑀𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟, 𝑑e 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑃𝑖𝑛𝑡𝑜, 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜, 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑛𝑡𝑜́𝑛𝑖𝑜 𝐷𝑢𝑟𝑎̃𝑒𝑠, 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑑𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑖𝑠𝑎 𝑃𝑖𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝐽𝑜𝑎𝑞𝑢𝑖𝑚 𝐺𝑎𝑚𝑎, 𝑈𝑚𝑎 𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑒𝑧 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑃𝑖𝑛𝑡𝑜, 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠. 𝑂𝑠 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑖́𝑠 𝑒 𝑛𝑜 𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙. 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 2007 𝑒 2015 𝑓𝑜𝑖 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎 𝐴𝑟𝑡𝑖́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑡𝑜𝑠𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑖𝑛𝑜 𝑁𝑒𝑟𝑦. 𝐷𝑒𝑠𝑑𝑒 2006 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑔𝑎 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙. 𝐹𝑜𝑖 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑒 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎́𝑐𝑡𝑒𝑟 𝑐𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑅𝑇𝑃. 𝐹𝑜𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑐𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑅𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑀𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑎̃𝑜 𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝐹𝑖𝑙𝑚𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜 - 𝑂 𝐹𝑖𝑙ℎ𝑜 𝑃𝑟𝑜́𝑑𝑖𝑔𝑜. 𝐹𝑜𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐴3𝐸𝑆- 𝐴𝑔𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝐴𝑐𝑟𝑒𝑑𝑖𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑠𝑖𝑛𝑜 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑖𝑛𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟. 𝐹𝑜𝑖 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑆𝑢𝑔𝑒𝑠𝑡𝑢𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑟e𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 ℎ𝑢𝑚𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑅𝑇𝐶𝑃- 𝑅𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑒 𝐶𝑖𝑛𝑒𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑒𝑠, 𝑝𝑟𝑜𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐷𝐺𝐴𝑟𝑡𝑒𝑠 - 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑐̧𝑎̃𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑟𝑡𝑒𝑠.

Inscrições GRATUITAS através do email:

colectivoculturaalentejo@gmail.com

 


VILA VIÇOSA: Associação CECHAP celebra 14 anos de atividade cultural


No passado dia 13 de junho, a CECHAP celebrou 14 anos de existência. Quase década e meia depois da sua fundação, a associação continua fiel à sua missão de valorizar o património, promover a cultura e apoiar a investigação no Alentejo — com impacto a nível nacional e internacional.

Nestes 14 anos, concretizámos projetos marcantes como a Rota do Mármore AE, o PHIM – Património e História da Indústria dos Mármores, o programa Artes & Letras Alentejo, o Arquivo Biblioteca Alfredo Tinoco e a Galeria Aqui d’El Arte, entre muitas outras iniciativas. Organizámos exposições, congressos, publicações, visitas guiadas, formações e atividades educativas, sempre com o compromisso de fazer mais com menos, disseminando conhecimentos com dedicação e criatividade.

Agradecemos a todos os que caminham connosco: associados, parceiros, colaboradores, voluntários, amigos e público em geral. Queremos manter muitos mais anos de trabalho com o sentido de servir a nossa Identidade Cultural!

Parabéns, CECHAP!

LUTA: PELO DIREITO À HABITAÇÃO!

 


HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

A parceria - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

MÚSICA: Festival Que Jazz É Este?


Entre junho e julho na cidade de Viseu

O festival Que Jazz É Este? regressa à cidade de Viseu. São várias as novidades desta 12.ª edição, tanto que é difícil escolher por onde começar. Este ano dilatado no tempo com o calor dos meses de junho e julho, o festival integra 17 concertos para público em geral, 3 concertos ao domicílio, 3 jam sessions, 8 horas de rádio ao vivo, 18 horas de um intenso workshop de jazz para músicos e estudantes de música e 15 horas de uma oficina de experimentação sonora e musical aberta à participação da comunidade em geral.

Desenhado pela Gira Sol Azul, o Que Jazz É Este? é um festival eclético e diversificado que ocupa preferencialmente o espaço público e que se posiciona num lugar de procura do equilíbrio entre a novidade e o alimentar e aprofundar laços que ao longo de 12 anos têm sido estabelecidos com vários públicos.

Mantendo o pico das iniciativas concentradas de 18 a 21 de julho, o festival arranca este ano mais cedo, em junho, com Jorge Queijo que assenta arraiais com o seu trio em Viseu para uma residência artística com apresentação dia 30 de junho no Carmo’81 num concerto onde convive a tensão do rock, do punk, do free jazz e do minimalismo. A 5 de julho, na Incubadora do Centro Histórico, Beatriz Rola e Inês Luzio iniciam um Laboratório de Experimentação Sonora, espaço inclusivo e plural dirigido a todos os interessados maiores de 6 anos que ao longo de várias sessões vão experimentar, inventar, gravar, compor e interpretar material sonoro e musical relacionado com a cidade e que será depois apresentado em formato performance sobre uma instalação sonora que fica em permanência no Parque da Cidade.

Dias 10 e 11 de julho acontecem os concertos no âmbito da rubrica JAZZ AO DOMICÍLIO, um dos pilares importantes do festival que reforça o seu lado integrador e inclusivo levando concertos às pessoas que estão impedidas de vir até estes. É no Estabelecimento Prisional de Viseu, no Hospital Psiquiátrico de Viseu e no Estabelecimento Dr. Vítor Fontes (APPACDM) que acontecem estes concertos com o Colectivo Gira Sol Azul e Jorge Novo (Senhor Jorge), beirão de origem e fadista por paixão, prova que a expressão artística não é monopólio de especialistas e de profissionais, mas sim a necessidade de comunicarmos através dos sentidos

A Pousada de Viseu recebe a 13 de julho Pedro Molina Quartet, projeto do contrabaixista espanhol em parceria com jovens músicos da sua geração, premiado no 3.º Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro. No mesmo dia, uma parceria inédita com a ACERT, leva o Colectivo Gira Sol Azul ao Tom de Festa na cidade vizinha, Tondela.

De 18 a 21 de julho os CONCERTOS estão desenhados em 5 blocos de programação dirigidos a públicos diversos, contamináveis entre si e distribuídos por 5 horários: 15h, 17h, 19h, 21h30 e 23h. A par de integrar o trabalho que é desenvolvido localmente e que pretende deixar marcas, a programação do festival coloca a região no mapa incluindo concertos únicos e integrando artistas emergentes e artistas nacionais e internacionais de relevo.

No Parque Aquilino Ribeiro, bem no coração da cidade, passam Axes ‘Hexagon’, Maë Defays e Colectivo Gira Sol Azul com uma participação especial.

Liderado pelo saxofonista João Mortágua, ‘Hexagon’ dos Axes, ergue sobre os seus alicerces identitários toda uma nova construção geométrica, baseada na narrativa dos ângulos e dos polígonos com música firme e impactante, buscando no equilíbrio entre a força e a emotividade o ónus do seu significado: uma permanente construção conjunta sobre a tela em branco que é a nossa passagem por este mundo.

Já a música de Maë Defays navega pelos lugares do jazz e da soul. Com o seu novo projeto, A Deeper Ocean, a cantora, compositora e guitarrista explora o oceano da alma humana através de mundos simbólicos de água e terra, fundindo música e poesia.

A Casa do Miradouro acolhe no seu jardim Luís Vicente Trio com ’Come Down Here’ que nos lança um convite para mergulhar no misterioso em que luz e escuridão caminham de braços dados num ambiente ritualístico onde composições se desenrolam como se de histórias se tratassem, recuando temporalmente ao período da tradição oral. No mesmo jardim Sara Serpa & André Matos apresentam ‘Night Birds’, o seu mais recente álbum que integra uma coleção de composições originais, improvisações e uma bagatelle de Bartok, temas que propõem uma reflexão sobre as sociedades aceleradas do mundo moderno, questionando o consumo, exploração e destruição de ecossistemas naturais. Neste concerto o duo conta com a participação especial de John O' Gallagher no saxofone e João Pereira na bateria.

É na mais emblemática sala de espectáculos da cidade, o Teatro Viriato, que Nils Berg Cinemascope, banda de jazz sueca conhecida pelos seus 3 músicos e 1 projetor, apresentam o álbum ‘Basilicata Dreaming’. Este trabalho resulta de uma viagem de 10 dias a Basilicata pelo músico Nils Berg e o realizador Donovan von Martens que criaram as bases de uma obra de arte cinematográfica e musical. No concerto, os músicos tocam ao vivo e interagem com senhoras que cantam enquanto lavam a roupa na fonte de uma praça, cowboys que tocam gaita de foles, músicos de rua, entre outros. Uma viagem comovente numa parte muito especial e desconhecida da Europa.

O festival fecha com a prata da casa: Joaquim Rodrigues apresenta ‘Plexus’, acompanhado de um elenco de luxo numa formação singular: Marcos Cavaleiro e Mário Costa nas baterias, Pedro Santos no baixo elétrico, Miguel Ângelo Silva no contrabaixo, Luís Ribeiro na guitarra e Xose Miguélez no saxofone tenor. ‘Plexus’ é a expressão (ou interpretação) musical de um tempo e espaço geograficamente delimitado, marcadamente bucólico e cheio de inúmeras complexidades alicerçadas em problemas realmente simples.

A par da programação de concertos, a RÁDIO ROSSIO emite a partir da sua caravana, estúdio móvel que usa a frequência da rádio Jornal do Centro com programas especialmente concebidos para o festival. Este ano, as manhãs do fim de semana estão sob o comando da dupla Catarina Machado e Rui ‘Tigrão’ Gomes, dois pesos pesados da Rádio desde os anos 90, que no Que Jazz É Este? convocam músicos da região para partilharem memórias e histórias do período mais fértil de sempre da história do rock em Viseu. À tarde realizam-se programas de alunos para alunos, ou seja, de grupos de projetos Rádio Escola para público escolar em contexto de campos de férias que são especificamente convocados para fazer parte. Nas tardes de rádio cabem ainda concertos de combos de escolas profissionais da região e programas de Ricardo Ramos, Raquel Castro e Rui Miguel Abreu.

O festival Que Jazz É Este? continua a ser um espaço de criação de dinâmicas e oportunidades de experimentação, formação e profissionalização na área da música e neste âmbito realiza-se o 16.º WORKSHOP DE JAZZ DE VISEU orientado por Marcos Cavaleiro e João Grilo em dias de trabalho intenso partilhado depois em palco no Carmo’81.

Ao final das noites há ainda palco aberto: músicos e estudantes de música estão convocados para fazerem parte do encontro – JAM SESSION - onde em tom informal se experimenta a característica que melhor define a música jazz: improvisação! Este ano, as jam são abertas pelos combos dos conservatórios de Coimbra e do Porto e ainda pelos Ilda, projeto de jovens músicos portugueses que atualmente estudam em Amesterdão.

A 12ª edição do festival Que Jazz É Este? é financiada pela Direção Geral das Artes e pelo programa Eixo Cultura do Município de Viseu e conta com vários importantes parceiros e mecenas locais e nacionais que têm contribuído para a afirmação do festival como um projeto de relevo e prestígio na região centro.

 

26.6.25

SARDOAL: Mário Laginha - Concerto de Abertura

 


X Encontro Internacional de Piano de Sardoal

 28 de Junho 2025 - 21h30

LISBOA: Inauguração da Exposição 'Nuno Krus Abecasis


Lisboa 1980-1990' - 28 de junho, 17:30 na UCCLA, Lisbo

Nuno Krus Abecasis - Lisboa 1980-1990

 28 jun - 28 ago 2025

Entrada livre

A Câmara Municipal de Lisboa (Secretaria-Geral e a Direção Municipal de Cultura) e a UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa em parceria com o IDL - Instituto Amaro da Costa, apresentam a exposição 'Nuno Krus Abecasis - Lisboa 1980-1990', como parte das comemorações dos 45 anos da primeira eleição do Engenheiro Nuno Krus Abecasis para a presidência da Câmara Municipal de Lisboa e dos 40 anos da criação da UCCLA. Constituída a 28 de junho de 1985, sob o impulso do então presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis, o seu ato de fundação foi assinado pelas cidades de Bissau, Lisboa, Luanda, Macau, Maputo, Praia, Rio de Janeiro e São Tomé/Água Grande.

A exposição integra uma importante retrospetiva fotográfica, oferecendo um olhar sobre as intervenções e os projetos realizados por Nuno Krus Abecasis durante os três mandatos autárquicos em que esteve à frente da cidade, entre 1980 e 1990.

Através de um conjunto de imagens captadas ao longo dessa década marcante para a cidade, a exposição permite reviver momentos de transformação urbana e social que ajudaram a moldar a Lisboa que conhecemos hoje. Cada fotografia narra não apenas a evolução da cidade, mas também a visão, o compromisso e a dedicação do Engenheiro Nuno Krus Abecasis, cuja ação política e administrativa teve um impacto duradouro na comunidade lisboeta.

A seleção agora apresentada não podia pois ser mais do que isso mesmo – uma seleção. Mas ela é um convite a que se estude, discuta e analise a figura e a obra do engenheiro Nuno Krus Abecasis e, consequentemente, esta década da história da cidade de Lisboa.

Mário Gouveia, Arquivo Fotográfico

Inauguração: 28 de junho às 17:30.

25 JUN. 1975 - Do Rovuma ao Maputo, Moçambique Independente


UM CÉU SEM ANJOS DE ÁFRICA

À Guilhermina e ao Egídio

 

Detinha

a menina de cinco anos

tinha pai e tinha mãe

e tinha duas irmãs, Senhor!

 

Detinha

a menina de cinco anos

tinha uma filha de retalhos de chita

e fazia duas covinhas de ternura na face

quando sorria, Senhor!

 

Detinha

a menina de cinco anos

tinha uma filha de ágeis pernas de pano

olhos brilhantes de cabeças de alfinete

e fulvos cabelos de maçarocas maduras

que a febre derradeira da Detinha

não contaminou.

 

Olhos cerrados suavemente

boneca Detinha dos seus pais

adormeceu de tétano para sempre

mãozinhas postas sobre o peito

um vestido de renda branca

mais um anjo nosso partiu

no adeus silencioso de boneca

verdadeira num fúnebre berço branco

nossa Detinha tão pura na Munhuana

que até ainda não sabia que era mulata.

 

Oh! África!

Quantos anjos já nasceram das tuas Munhuanas de amor

e quantas Detinhas partiram para sempre dos teus braços

e quantos filhos inocentes deixaram o teu colo maternal

geraram rios e rios de lágrimas no teu rosto escravizado

e dormiram sem pesadelos na vasta solidão

de um coval mínimo de criança infelizmente

sem as duas covinhas na face

quando sorriam, Senhor?

 

E ainda não temos um talhão de céu azul para todos

e novamente uma África para amar à nossa imagem

num anjo verdadeiro anjo também cor da nossa pele

e da mesma carne mártir de feitiços estranhos

e o nosso sangue vermelho vermelho quente

como o sangue vermelho de toda a gente.

 

Para o tal céu onde existe o tal Deus que não sabe

línguas de África línguas de África línguas de África

e só sorriem anjos brancos de asas impossíveis de arminho

precisamente onde esse arminho só pode ser algodão de sofrimento

ainda não há lugar para meninas puras da cor

das meninas filhas e netas de mães e avós pretas

da nossa Detinha que partiu ainda boneca

e tão pura que ainda não sabia que era mulata.

 

E brinquedos de trapos não se misturam na Munhuana

com bonecas loiras de sapatos e tudo

porque os pais arianos rezando nas catedrais

não deixam, Senhor!

 

·         José Craveirinha (1960)

·         Foto retirada de https://iriscordemelad.blogspot.com/)