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Será a última feira a que assistirá, enquanto presidente da Câmara, a
alcaidesa-mor de Vila Flor. Mas nem por ser a última, teve um rebate de
consciência e mandou os gérmenes da vingança às urtigas. É mais forte do que
ela. Manter o pulso de ferro, a ideia inicial a que chama coerência mas não é
mais do que uma forma infantil de prepotência e intolerância. De birrinha
ideológica, até. Tudo começou em 2015, é bom lembrar. As Juntas de Freguesia de
Alpalhão e Tolosa eram de maioria CDU (se não fossem nem o “braço de ferro”
tinha começado). O autocarro municipal que fazia o roteiro da Feira passou por
Tolosa e Alpalhão e não tinha passageiros à espera. Não sabemos se devido a deficiente
comunicação ou a ausência da mesma, certo é, que logo ali ficou “decretado”
pela dona Idalina que “autocarro para Tolosa e Alpalhão, destinado ao
transporte para feiras em Nisa, deixaria de haver enquanto ela, Idalina,
presidisse à edilidade. O autocarro continuou a fazer o “roteiro” das feiras e
em algumas localidades do concelho, por diversas vezes, não aparecerem passageiros
para transportar. Isso não obstou a que o autocarro continuasse a passar por
essas localidades. Os focos da beligerância e da teimosia, eram, apenas, com
Tolosa e Alpalhão. E assim se passaram dez anos. Por este assunto, a senhora
Idalina moveu-me uma acção em tribunal. Não tinha razão alguma e como em tantas
acções judiciais com que tem atafulhado o sistema judicial, perdeu. Perdeu e
reclamou. Primeiro para a Relação e depois com uma argumentação sem pés nem
cabeça, para o Supremo. Expôs-se ao ridículo e continuou de mãos a abanar. Não
me calou como pretendia. Gastou dinheiro à autarquia, neste e em milhentos
processos, dinheiro que, infelizmente não saiu do bolso dela, porque se tivesse
saído, certamente que outra seria a sua conduta e contenção.
Esta será a “última” feira de Idalina enquanto presidente da Câmara.
Gostaria, também que fosse a última vez que me refiro a este assunto e denuncio
a discriminação e a prepotência de um eleito local sobre duas das freguesias
mais populosas do concelho. Um eleito local que teve todas as condições para
brilhar e sair pela porta grande, mas que não soube agregar forças e vontades,
respeitar as diferenças e tratar com respeito e urbanidade todos os cidadãos.
Reinou, qual “rainha solarenga” ao
arrepio do seu slogan eleitoral: trabalhar para as pessoas. A exemplo do Papa
Francisco, faltou-lhe colocar no meio da frase a palavra TODOS. Trabalhou
apenas para alguns e algumas. Discriminou cidadãos, assediou funcionários,
obrigando alguns a migrar para outros locais e serviços, desrespeitou trabalhadores
e suas organizações sindicais, instalou um clima de medo, perseguição e
insegurança, atropelou leis que estava obrigada a respeitar e até, por dever de
ofício, em primeiro lugar.
O episódio da reparação da rua principal do Pé da Serra (Rua
das Carretas) , um "joguinho" do lego com que se entreteve durante três anos, prejudicando a generalidade dos moradores da aldeia, ficará nos anais do poder local do concelho de Nisa, como um “exemplo”
da prepotência ideológica e da ânsia cega de mandar.
Sem peso, sem medida e sem uma réstia de bom senso.