Hoje, dia 11 de março, assinalam-se 10 anos sobre o dramático acidente nuclear de Fukushima, no Japão, na sequência de um tsunami gerado por um fortíssimo abalo sísmico. Os efeitos devastadores e catastróficos deste acidente, entre os quais a explosão de reatores da central nuclear, no dia seguinte, decorreram da incapacidade de resistência do sistema de refrigeração.
Para além das inúmeras mortes, resultaram ainda desta catástrofe 150.000 refugiados, dentro do seu próprio país. Pessoas que, ainda hoje, se mantêm impossibilitadas de regressar às suas habitações, por estarem localizadas dentro do perímetro de perigo radioativo mortífero. Em torno da central, foi criado um perímetro de salvaguarda, à volta dos 28 milhões de metros cúbicos de solo radioativo contaminado diretamente pela central. Este desastre nuclear causou biliões de euros de prejuízos e os custos, decorrentes da descontaminação, irão perdurar por anos e anos.
Isto foi no Japão, um país que é dado como exemplo a nível da segurança tecnológica.
E se tivesse sido em Almaraz, na central nuclear que há muito ultrapassou o seu prazo de validade e que o Governo Espanhol teima em manter em funcionamento?
E se tivesse sido em Almaraz, na central nuclear que tem um sistema de refrigeração similar ao de Fukushima?
Que teria acontecido às populações raianas ou ribeirinhas do Tejo?
Até onde teria chegado a contaminação das águas do Tejo?
Que preparação têm as nossas entidades e a própria população para fazer frente e reagir a este tipo de acidentes, sem terem nenhuma central nuclear no país, nem haver qualquer tipo de simulacro que lhes ensine o que fazer?
Estas são algumas das questões que Os Verdes, legitimamente, voltam a colocar nesta data. Hoje, é dia de relembrar os que sofreram com a tragédia de Fukushima e também de voltar a exigir ao Governo Português que desenvolva iniciativas, junto do Governo Espanhol, para que a central nuclear de Almaraz seja encerrada com a maior urgência, para que nenhum habitante do nosso país venha algum dia a ser vítima de tal sofrimento.
* Coletivo Regional de Portalegre de Os Verdes - 11 de Março de 2021
Para além das inúmeras mortes, resultaram ainda desta catástrofe 150.000 refugiados, dentro do seu próprio país. Pessoas que, ainda hoje, se mantêm impossibilitadas de regressar às suas habitações, por estarem localizadas dentro do perímetro de perigo radioativo mortífero. Em torno da central, foi criado um perímetro de salvaguarda, à volta dos 28 milhões de metros cúbicos de solo radioativo contaminado diretamente pela central. Este desastre nuclear causou biliões de euros de prejuízos e os custos, decorrentes da descontaminação, irão perdurar por anos e anos.
Isto foi no Japão, um país que é dado como exemplo a nível da segurança tecnológica.
E se tivesse sido em Almaraz, na central nuclear que há muito ultrapassou o seu prazo de validade e que o Governo Espanhol teima em manter em funcionamento?
E se tivesse sido em Almaraz, na central nuclear que tem um sistema de refrigeração similar ao de Fukushima?
Que teria acontecido às populações raianas ou ribeirinhas do Tejo?
Até onde teria chegado a contaminação das águas do Tejo?
Que preparação têm as nossas entidades e a própria população para fazer frente e reagir a este tipo de acidentes, sem terem nenhuma central nuclear no país, nem haver qualquer tipo de simulacro que lhes ensine o que fazer?
Estas são algumas das questões que Os Verdes, legitimamente, voltam a colocar nesta data. Hoje, é dia de relembrar os que sofreram com a tragédia de Fukushima e também de voltar a exigir ao Governo Português que desenvolva iniciativas, junto do Governo Espanhol, para que a central nuclear de Almaraz seja encerrada com a maior urgência, para que nenhum habitante do nosso país venha algum dia a ser vítima de tal sofrimento.
* Coletivo Regional de Portalegre de Os Verdes - 11 de Março de 2021