3.12.18

Subsídios para a História de Póvoa e Meadas (1)

A Banda de Póvoa e Meadas em 1957
Depois da equipa de futebol “Os Fains” recordamos, hoje, a Banda da Póvoa no ano de 1957. De cima para baixo, podem ver-se na foto:
José Diogo (Caixa); José Grilo (Trombome); Manuel Novo (Trompa), José Caixada (Clarinete); José Videira Belo (Saxofone); José da Silva Braz (Trombone): Joaquim Francisco (Pratos); José Braz (Trompete); José da Graça Faustino (Contrabaixo); José Abranches (Trompa); Francisco belo (Requinta); António Caixada (Trompete); José Francisco (Sax. Barítono); António Gaspar Patrício (Trombone); António Emílio (Barítono); João dos Reis pereira (Sax. Soprano); João Roque (Sax. Barítono); José Marques (Clarinete); Joaquim C. Barrento (Bombo); Manuel Almeida (Barítono); António Lopes Arez (Clarinete); João Duarte Arez (Trompa); Joaquim Sousa (Contra-Baixo); Joaquim Lopes da Conceição (Clarinete); Joaquim Franco de Matos (trompete); Joaquim Delgado Afonso (Director); Manuel Novo (Director); João Maria Caixada (Director); Sr. Viegas (Mestre da Banda).
(Foto J. Batista)
A vida da Música e da Sociedade
Em mil novecentos e vinte e oito
Na noite de S. João
Soou a música a tocar
Logo em frente do salão

Vinham de toas as ruas
Muita gente a gritar
Viva a nossa Filarmónica
Que já soou a tocar

A primeira direcção
E o mestre também de cá era
Fizeram tudo por tudo
Em levantar a nossa terra

Encheu-se o Rossio de gente
Bem bairristas, a gritar
Era o rico, era o pobre
Tudo queria ajudar

Fez-se um coreto novo
Que muita gente ajudou
Mais tarde se fez a casa
Mas foi falsa e abalou

Fizemos muito teatro
Bailes e festas em geral
Mas tudo se juntou
Para o instrumental

Fizemos muito trabalho
Sem nada receber
Mas temos muita pena
Se a vemos morrer

Gente de Póvoa e Meadas
Já perderam o bairrismo
Cada um faz para si
Só há bolas e ciclismo

Entrar na direcção
É preciso trabalhar
Pode associar com todos
Mas nunca abandonar

Sociedade, Sociedade
És bonita, mas és pobre
Foste abandonada
Pela tua gente nobre

José Francisco Batista
Fui músico e fundador
Eu já não posso tocar
Mas ainda lhe tinha amor.
Versos num quadro oferecido
por José Francisco Batista em 24/7/1978
NOTA: Estes texto e foto foi publicado na edição nº 223 do "Jornal de Nisa" , enviado por João Patrício, povoense que prestou inestimável colaboração a este quinzenário regional.