22.12.18

NISA: Um poema, talvez, de Natal...


Lamentos de um sem-abrigo

A imensidão da luz solar, já não é minha
Ando perdido no Mundo. Nada tenho.
Não sei para onde vou, nem donde venho
Só me resta, o resto de uma vida pobrezinha.

É mórbida a vida que me definha
Já não tenho sonhos, nem fantasias
As noites são cada vez mais frias
E a minha alma penada vive sozinha.

Outrora, fui tocador de concertina
Trovador, poeta... um pouco louco!
Lentamente, de forma vaga e cretina

Tudo fui perdendo, pouco a pouco
Que só de me lembrar, me envergonho
Ficando sem direito ao amor e ao sonho.
José Hilário - Outubro de 2004