Lamentos de
um sem-abrigo
A imensidão da luz solar, já não é
minha
Ando perdido no Mundo. Nada tenho.
Não sei para onde vou, nem donde
venho
Só me resta, o resto de uma vida
pobrezinha.
É mórbida a vida que me definha
Já não tenho sonhos, nem fantasias
As noites são cada vez mais frias
E a minha alma penada vive sozinha.
Outrora, fui tocador de concertina
Trovador, poeta... um pouco louco!
Lentamente, de forma vaga e cretina
Tudo fui perdendo, pouco a pouco
Que só de me lembrar, me envergonho
Ficando sem direito ao amor e ao
sonho.
José Hilário - Outubro de 2004