8.3.18

A hora e a vez das Termas de Nisa?

Há um "jardim" na Eurovisão, na mesma capa de jornal que fala das Termas. As Termas de Nisa tão mal tratadas, esquecidas, apagadas das preocupações do poder local. Fosse noutro tempo e choviam números, documentos, estatísticas, balancetes, registos de movimentos, dedos em riste, acusadores. Era o tempo dos incompetentes e do esbanjamento... Dos mesmos que, com tanto que gastaram, deixaram aos vindouros, aos que trabalham para as pessoas (apenas para algumas, as do emblema) um empreendimento termal modelar e com todos os requisitos modernos e funcionais.
Um "elefante branco" (azul, cor de rosa, como quiserem) de que ninguém fala e que ninguém, nem mesmo os responsáveis autárquicos, ousam divulgar na célebre BTL das misses e das marchinhas do "orgulhosamente sós". Saímos da Naturtejo (os municípios do outro lado são "ratinhos", não têm nada a ver connosco); olhamos de soslaio para essa coisa esquisita, a ERT de alentejanos e ribatejanos, que nada nos diz, porque nós somos únicos, originais, vivendo numa ilha de corais e o futuro, a breve trecho, há-de passar por aqui. Vêm aí os perús (ainda gostava que me explicassem como é que uma unidade industrial está no campo e não na área criada, em Nisa, para esse fim, mas adiante) e com este surto de desenvolvimento, o Movimento pelo Interior escusa de passar por aqui. Este território será a curto prazo, o litoral oeste espanhol, feita a ponte sobre o Sever (senhora Presidente da Deputación veja lá se pode ser ainda neste mandato, tá bem, que é para inaugurarmos juntas, se possível, em Setembro de 2021. Dava jeito e nós, os que trabalhamos para as pessoas, não somos nada eleitoralistas, compreende?