Há um "jardim" na Eurovisão, na mesma capa de jornal que fala das Termas. As Termas de Nisa tão mal tratadas, esquecidas, apagadas das preocupações do poder local. Fosse noutro tempo e choviam números, documentos, estatísticas, balancetes, registos de movimentos, dedos em riste, acusadores. Era o tempo dos incompetentes e do esbanjamento... Dos mesmos que, com tanto que gastaram, deixaram aos vindouros, aos que trabalham para as pessoas (apenas para algumas, as do emblema) um empreendimento termal modelar e com todos os requisitos modernos e funcionais.
Um "elefante branco" (azul, cor de rosa, como quiserem) de que ninguém fala e que ninguém, nem mesmo os responsáveis autárquicos, ousam divulgar na célebre BTL das misses e das marchinhas do "orgulhosamente sós". Saímos da Naturtejo (os municípios do outro lado são "ratinhos", não têm nada a ver connosco); olhamos de soslaio para essa coisa esquisita, a ERT de alentejanos e ribatejanos, que nada nos diz, porque nós somos únicos, originais, vivendo numa ilha de corais e o futuro, a breve trecho, há-de passar por aqui. Vêm aí os perús (ainda gostava que me explicassem como é que uma unidade industrial está no campo e não na área criada, em Nisa, para esse fim, mas adiante) e com este surto de desenvolvimento, o Movimento pelo Interior escusa de passar por aqui. Este território será a curto prazo, o litoral oeste espanhol, feita a ponte sobre o Sever (senhora Presidente da Deputación veja lá se pode ser ainda neste mandato, tá bem, que é para inaugurarmos juntas, se possível, em Setembro de 2021. Dava jeito e nós, os que trabalhamos para as pessoas, não somos nada eleitoralistas, compreende?