Quem
meus filhos beija, minha boca adoça.
Dia
da Mãe, são todos os dias. Sem comércio, nem convenções. Ainda me lembro –
antes desta verdadeira “febre” de arranjar datas e significados para justificar
tudo e mais alguma coisa, principalmente, a corrida ao consumo - que um dos
poucos, quase raros, “Dias”, dedicados a pessoas ou acontecimentos, era
precisamente o Dia da Mãe.
Celebrava-se a 8 de Dezembro, Feriado Nacional e dia
de Nossa Senhora da Conceição, que diziam ser a “Padroeira de Portugal”.
Nesses
anos já distantes, o Dia da Mãe não provocava “corrida” ao comércio (que não
havia) nem à compra de prendas. A mais valiosa prenda e lembrança, consistia
num terno beijo e num afectuoso abraço, no reconhecimento da ternura e do amor com
que a Mãe nos presenteava todos os dias.