O que espera de 2013?
Maria da Piedade Cebola – Comerciante – 49 anos
“Espero que o novo ano nos traga saúde, muito trabalho, alegria e paz. Que seja um ano mais positivo do que 2012, apesar de recear que a crise possa afectar o negócio. Apelo aos nossos governantes para baixarem o IVA, principalmente na restauração e que criem postos de trabalho. Sem isso o nosso interior está condenado a desaparecer.”
João José Rufino Lopes – Serralheiro – 50 anos
“Gostava que este ano fosse bastante melhor do que o de 2012. As perspectivas terão de ser, necessariamente, de esperança. A bem da verdade e face à situação conturbada que o país atravessa, espero que possamos levar por diante os mais acérrimos propósitos.
Bom seria que lutassem todos em prol de tão nobre nação, com a dignidade e respeito que, julgo, os portugueses fazem por merecer”.
Luís Manuel Margarido Ramalho Bilé – 58 anos
“ Não espero grande coisa de 2013. Com tantos despedimentos e impostos, as pessoas vivem com a corda na garganta. Andamos há anos a viver acima das nossas possibilidades, os governos a fazerem obras desnecessárias e agora nós é que estamos com as dívidas às costas. Eu acho que, quanto mais dependerem da troika, mais nos enterramos”.
Emília da Silva G. Guerra Correia – Empregada de panificação – 60 anos
“ Penso que vai ser uma ano ainda pior, devido às exigências cada vez maiores que estão a colocar aos pequenos comerciantes e industriais. Há cada vez mais burocracias e em vez de ajudarem o pequeno comércio, os governantes vão-no matando a pouco e pouco. Faço votos para que o Governo mude de atitude, acabe com tantas exigências e que olhe com outros olhos para o interior do país que está a ficar cada vez mais pobre e sem gente.”
Mário Mendes in "Alto Alentejo" - 9/1/2013