Os Censos de 2011
vieram mostrar que, entre os 10 562 178 habitantes do país, cerca de meio
milhão (499 936) são analfabetos com 10 ou mais anos, o que significa que a
taxa de analfabetismo se situa nos 5.23%.
Este valor apresenta,
no entanto, importantes variações a nível regional. Lisboa é a região com menor
taxa de analfabetismo (3.23%) e o Alentejo a que apresenta uma taxa mais
elevada, de cerca de 3 vezes o valor de Lisboa, com 9.57%. A região Norte e os
Açores apresentam valores abaixo da média nacional, enquanto nas restantes
regiões se observam valores acima desta média.
Os concelhos de
Idanha-a-Nova e Oeiras ocupam os lugares extremos da lista: em Idanha-a-Nova
regista-se o máximo concelhio de 20.64% de analfabetos com 10 ou mais anos,
enquanto em Oeiras se contabiliza a taxa mais baixa, de 2.22%.
Em 226 dos 308
concelhos do país a taxa de analfabetismo supera a média nacional.
Já ao nível da
freguesia, os dados do INE mostram uma clara distinção entre o litoral e o
interior, sendo nestas freguesias que a taxa de analfabetismo se apresenta mais
elevada. Tal constatação pode observar-se no mapa seguinte.
A freguesia de Mosteiro
(concelho de Lajes das Flores) foi a única onde nenhum analfabeto com 10 ou
mais anos foi recenseado. As freguesias de Nevogilde (concelho do Porto), com
uma taxa de 0.55%, São João de Deus e São Sebastião da Pedreira (concelho de
Lisboa), com 0.76% e 0.84%, e Alfragide (concelho de Amadora), com 0.90%, são
as freguesias com menor taxa de analfabetismo.
No extremo oposto, as
freguesias de Casteleiro (concelho de Sabugal), com 41.74%, Coruche (concelho
de Aguiar da Beira), com 38.78%, Bruçó (concelho de Mogadouro), com 36.89%,
Sarzedo (concelho de Covilhã), com 36.72%, e Parada de Monteiros (concelho de
Vila Pouca de Aguiar), com 36.23%, apresentam as taxas mais elevadas.
Os dados actualizados
dos Censos do INE irão ser analisados no Sales Index, o sistema de geomarketing
do Grupo Marktest. Contacte-nos se pretende uma demonstração ou mais
informações sobre esta aplicação.