Este ano não se realizaram, como é habitual, as habituais caminhadas que juntavam as gentes de Montalvão e de Póvoa e Meadas na romaria de São Silvestre. Nem sequer teve lugar este Domingo dia 7 de Abril na Ermida de S. Silvestre a habitual missa seguida de procissão, como inicialmente chegou a ser previsto.
Segundo a presidente da Junta de Freguesia de Montalvão, Maria Margarida Gonçalves Mourato Ribeiro, o facto ficou a dever-se “às más condições do terreno causadas pelas chuvas” referindo-se a “certas situações que nos são adversas à nossa vontade”.
Os apelos da autarca de Montalvão
Em comunicado através das redes sociais, a autarca tinha aproveitado para “avisar e apelar ao bom senso de cada um, que o caminho e o terreno onde é habitual fazer toda a romaria não está nas condições perfeitas para tal, ou seja o terreno está cheio de água e o caminho à volta da capela, por isso apelamos para que os veículos sejam os menos possíveis e que as tradicionais 3 voltinhas à capela não se poderão fazer de carro pois seria piorar o piso”.
“Aconselhamos aqueles que possam fazer o caminho a pé desde a estrada que o façam pois será mais fácil”, rematava Maria Margarida Gonçalves Mourato Ribeiro.
Ermida de S. Silvestre
Situada no termo de Montalvão, a Ermida de S. Silvestre fica perto (cerca de 2,5 kms) de Póvoa e Meadas. A edificação atual foi mandada reconstruir, com autorização da Diocese, por Eduardo Fragoso, proprietário agrícola natural de Póvoa e Meadas e dono do Vale de São Silvestre. Na altura foram acrescentados uma sacristia e um alpendre. © NCV