CICLO DE CONVERSAS NA FEA
Venham + 50! Conversas daqui para a frente
O que fazer com esta liberdade?
Com Irene Flunser Pimentel, historiadora
Cândida Pinto, jornalista
Clara Não, ilustradora
Imaginar o Futuro sob o duplo signo da Liberdade e da Esperança. Este é o mote do ciclo Venham + 50, através do qual o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida convida várias personalidades a refletirem sobre o mundo que nos rodeia e os grandes desafios e oportunidades que hoje se colocam. No ano em que se celebram cinco décadas de Democracia em Portugal, olhamos novamente em frente.
Curadoria e moderação: Bruno Fraga Braz.
IRENE FLUNSER PIMENTEL
Mestre em História Contemporânea (Século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), autora de ‘História das Organizações Femininas do Estado Novo’ (2000, Prémio Carolina Michaëlis em 1999), de ‘Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto’ (2006, Prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais em 2007), de ‘A História da PIDE ‘(2007, Prémio Especial Máxima em 2008), de ‘Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo’, em coautoria com Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (2009), de ‘A cada um o seu lugar’ (2011, Prémio Ensaio 2012 da Máxima), de ‘O Caso da PIDE/DGS’ (2017), de ‘Holocausto’ (2020, vencedor do Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria «História da Europa», em 2021) e de ‘Informadores da Pide – Uma Tragédia Portuguesa’ (2022). Distinguida com o Prémio Pessoa, em 2007, e com o Prémio Seeds of Science, na categoria «Ciências Sociais e Humanas», em 2009, e condecorada com a Ordem Nacional da Legião de Honra pelo Governo de França, em 2015.
CÂNDIDA PINTO
É jornalista e vive em Lisboa. Licenciada em Comunicação Social, iniciou a vida profissional na rádio (RDP e TSF). Optou depois pela televisão na RTP. Em 1992, fez parte do grupo fundador da SIC, onde foi repórter, editora de Internacional e coordenadora do programa Grande Reportagem. Exerceu as funções de diretora da SIC Notícias e diretora-adjunta do semanário Expresso. Em 2019, foi diretora-adjunta de Informação na RTP. Ao longo dos anos, foi enviada especial a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Iraque Afeganistão, Paquistão, Líbia, Líbano, Haiti, Venezuela, Kosovo, Rússia e Ucrânia, onde esteve por quatro vezes, em 2022. Recebeu vários prémios de jornalismo, tanto nacionais como internacionais. É grande repórter na RTP.
CLARA NÃO
É ilustradora, feminista em construção, cresceu no Porto e vive em Lisboa. Licenciada em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas Artes do Porto, fez Erasmus na Willem de Kooning Academie, em Roterdão, onde focou os seus estudos em Ilustração e Escrita Criativa. Mais tarde, tornou-se mestre em Desenho e Técnicas de Impressão, tendo estudado a relação fabular entre Desenho e Escrita. Destaca-se pela irreverência e ironia, reivindicando a igualdade, tratando tabus da sociedade e explorando experiências pessoais. Em 2019, lançou o seu primeiro livro, editado pela Ideias de Ler, intitulado Miga, esquece lá isso!— Como transformar problemas em risadas de amor-próprio. O livro foi o bestseller nacional durante várias semanas. Entre 2019 e 2021, foi cronista mensal do jornal Gerador. Desde 2022, é cronista semanal do semanário Expresso. Nas horas vagas, canta Britney.