14.11.23

PORTALEGRE: Black Bass Fest de volta!

 
17 NOV. SEX. 21.30H
The Twist Connection  + Cave Story + Unsafe Space Garden + VÍTOR RUA / HELENA FAGUNDES / TIAGO CASTRO + Le Cirque du Freak
Quina das Beatas Fest Especial Black Bass
Electro / Pop / Rock | CC | 3€ | M/6 anos
O BLACK BASS FEST está de volta!
A 8ª edição do festival BLACK BASS FEST irá decorrer nos próximos dias 17 e 18 de novembro, num novo formato, super ESPECIAL, que promete mexer com o panorama musical do Alentejo. 
O festival mais rock do Alentejo, nascido na cidade de Évora, com selo da produtora POINTLIST, irá agora abraçar a bonita cidade de Portalegre.
Numa jornada dupla, com uma data em cada cidade, esta edição do festival promete trazer alguns dos projetos que mais se têm destacado ao longo destes últimos anos, dentro da cena garage/punk/rock nacional. O evento contará também com alguns projetos internacionais, que merecem especial destaque nesta edição.
Os concertos terão lugar no CAE Portalegre, inserido no projecto Quina das Beatas, no Bar Lounge, e no já mítico salão da SOIR-Joaquim António d'Aguiar em Évora.
The Twist Connection (Coimbra)
O mais recente álbum dos The Twist Connection, “Anywhere But Here”, foi lançado no final de 2022. O grupo, constituído por Kaló (bateria e voz), Samuel Silva (guitarra) e Tiago Coelho (baixo), não esteve sozinho na altura de gravar. Kaló identifica as participações especiais: "o Boz Boorer (Morrissey, Polecats, Bowie), o Gregg Foreman (Delta 72, Cat Power, Alan Vega) e Michael Purkhiser (The Action), deram-nos alguns contributos com saxofones, teclas e guitarras…". Samuel Silva complementa a lista "e o Miguel Padilha (Wipeout Beat) também contribuiu generosamente com uma linha de synth!".
Cave Story (Lisboa, Caldas da Rainha)
Ao longo de “West” (2016) e “Punk Academics” (2018), os seus primeiros dois álbuns, os Cave Story modelaram um vocabulário extenso de toadas minimalistas, repletas de sagacidade e deleite, revigorando a linguagem do rock e da pop num exercício compreensivo. Em “The Town”, editado em 2021, o grupo partiu para uma exploração da canção estruturada, em tom intimista e intensamente texturado.
O início de 2023 trouxe-nos o terceiro álbum da banda, “Wide Wall, Tree Tall”. Gonçalo Formiga (voz, guitarra), Ricardo Mendes (bateria) e Zé Maldito (samplers, guitarra) convocam Bia Diniz (April Marmara), para assumir a fileira do baixo, nesta nova formação.
Unsafe Space Garden (Guimarães)
Os Unsafe Space Garden são um caso curioso de banda/projeto/coletivo. Primeiro, vêm de Guimarães – isso, por si só, já é interessante. Pop prolífica e maximalista, extremamente psicadélica, tingida por surrealismos que a fazem navegar por um universo que soa inteiramente de descoberta. A música dos USG tem a capacidade de abrir mentes e expandir horizontes – pelo meio, há muito bom refrão a disfrutar e melodias a cantarolar.
No seu mais recente longa-duração, “Where’s the Ground”, lançado em 2023, o equilibro foi encontrado – é um dos mais interessantes discos de rock que já escutamos este ano. E não falamos só em Portugal…
VÍTOR RUA / HELENA FAGUNDES / TIAGO CASTRO (Lisboa)
"O encontro entre Tiago Castro, Helena Fagundes e Vítor Rua é uma viagem idiomática, painel de linguagens entre os tutti; a variação e a multiplicidade idioletal torna insusceptível qualquer classificação estilística e tipológica unívoca, pois é uma montagem heterofónica; é um fluxo descontínuo e desconstrutivo, com diferenciadas frentes idioletais e idiomáticas.
O idioleto, ou seja, o discurso singular e privado destes artistas, é uma função esquizóide, impõe o seu selo a toda a sintomatologia, exibe um código, privado e independente, de um só locutor, emerge da significação catártica da experiência eco-pictórica-musical."
- Em 2016 e a convite de Carlos Costa, programador do extinto clube Sabotage em Lisboa, Vítor Rua e Acid Acid de Tiago Castro encontraram-se em palco para um espectáculo único. O concerto foi gravado e transformado em K7 que foi finalmente editada em Junho de 2023. A celebração do lançamento da K7 contou com novo concerto, na Sala Lisa (Lisboa) por parte de Vítor Rua e Tiago Castro, mas desta vez com a ajuda da bateria de Helena Fagundes.
Na guitarra e efeitos, Vítor Rua, figura incontornável e histórico da música portuguesa, fundador de bandas cruciais como GNR e Telectu (dupla com Jorge Lima Barreto), para além de um sem número de discos em nome próprio.
Na bateria está Helena Fagundes, mulher que viveu a revolução do punk dos 90s no Brasil, tocando em várias bandas. Em Portugal a sua bateria tem feito história ao lado de nomes como Vaiapraia, Dirty Coal Train e mais recentemente com as Clementine.
Nos sintetizadores, guitarra e efeitos, ACID ACID, projecto bem mais recente da autoria de Tiago Castro, mas que rapidamente se cimentou como um dos mais entusiasmantes entre as propostas de música experimental, ambiental e psicadélica.
Le Cirque du Freak djset (Coimbra)
Herdeiro direto do mítico Joaquim António de Aguiar (mata-frades para os amigos), e oriundo da Sé Velha de Coimbra, o Le Cirque du ƒreak, representado por Johnny Gil, fará uma viagem entre o soul, afro funk & afro beat, groove, disco, world music e um pouco de rock sujo, sempre acompanhado por uma pitada de bizarrice.