A “debandada de médicos”, no hospital de Portalegre, está a colocar em risco a segurança dos profissionais de saúde e dos doentes.
A denúncia é do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que nos últimos meses tem alertado para a “degradação” das condições de trabalho, sobretudo no serviço de urgência do hospital Dr. José Maria Grande.
Para o SIM a situação é “gravíssima” e contribui para que mais médicos abandonem o hospital de Portalegre.
Em declarações à Rádio Portalegre o secretário regional do SIM no Alentejo, Armindo Ribeiro, alertou ainda para a “ilegal e perigosa” utilização de médicos estrangeiros, que ainda aguardam a aprovação da Ordem dos Médicos (OM), da sua especialidade, realizada no seu país de origem.
O sindicato acrescenta que “este incumprimento dos critérios mínimos de segurança" está plasmado na entrega de documentos relativos à escusa de responsabilidade de profissionais médicos.
Esta terça feira (18 de outubro) o SIM voltou a alertar para a situação precária do hospital de Portalegre, numa carta endereçada ao presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), da qual também deu conhecimento à Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), secretário de Estado da Saúde, deputados eleitos por Portalegre e à presidente da Câmara de Portalegre.