11.6.12

OPINIÃO: Crónicas Nizorras (1)

MARIA & JOSÉ: DOIS EXEMPLARES, OBRAS ÀS MOSCAS
José Fernando abandonou o barco há já muito tempo, entregando o comando a uma senhora. Justamente a esposa do presidente da Assembleia Municipal. Que, entretanto, manteve o cargo, garantia extrema de uma boa fiscalização da atividade da Câmara e, em especial, da presidenta...
Maria Gabriela é mais persistente e não desiste, continuando a fazer as vezes de presidenta. Mentindo sistematicamente, gritando vezes de mais, ameaçando quem não deve, lá vai arrastando a função até que chegue o outono de 2013...
No período áureo de ambos na(s) cadeira(s) do poder, em alta consideração mútua, reciprocamente se consideravam (um ao outro) como os «autarcas modelo » do distrito.
Aliás, numa linha de reverência para com a capital, Maria dava a mesma distinção e honra ao Amilcar, antecessor de José (na altura) no largo da Sé.
Em coincidência nada abonatória para o «modelo» que partiu e a que se arrasta na missão, ambos ergueram obra física que pronta há anos (no caso de Nisa quase dois ) ainda estão por cumprir a função para que foram concebidas. Em Portalegre (neste caso já «inaugurada») o que deveria estar há muito a funcionar como centro de camionagem continua um espaço sem uso. Em Alpalhão ergeu-se um edifício, nunca explicado à população local (nem à do próprio largo onde construiram ), ao que diz a placa justificativa do dinheirito recebido da Europa, destinado a centro cultural... Igualmente fechado, sem animar ou dinamizar qualquer aspecto cultural, absolutamente às moscas...
Convenhamos que não temos memória muito longínqua, mas pelo menos nos últimos 50 anos não há memória de coisa igual. Em pleno período áureo do fascismo, quando se enterraram os tubos para trazer a água da Galiana, quando se construi uma Casa do Povo, um Tribunal ou um Hospital, assim que a obra ficou pronta tudo se articulou para ser logo posta ao serviço da comunidade local...
Luis Miranda