26.10.25

ESTREMOZ: Desfile Literário 2025


LER ENTRE LIVROS E ALGORITMOS

O Desfile Literário está de volta ao Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, no dia 27 de outubro, pelas 18:00 horas, com o tema "Ler entre Livros e Algoritmos", numa parceria entre a Biblioteca Municipal e as Bibliotecas Escolares do concelho de Estremoz, para comemorar o mês das Bibliotecas Escolares.

Para promover os livros e a leitura, cada leitor, com o seu contributo e imaginação, dá palco e "voz" às histórias e a tudo aquilo que elas permitem fazer.

A leitura finalmente ganhou o seu tão merecido lugar na comunidade.

Venha fazer parte deste momento, em que alunos, professores e restante comunidade escolar, se juntam para criar memórias literárias.

 

 

MÚSICA: Orquestra Filarmonia das Beiras abre Festivais de Outono


Festivais iniciam a 26 de Outubro e vão até 28 de Novembro

A programação dos Festivais de Outono 2025 arranca oficialmente este domingo, 26 de outubro, às 17h00, no Auditório Renato Araújo (Reitoria da Universidade de Aveiro), com um concerto protagonizado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, a jovem violinista Laura Peres e o maestro Jan Wierzba. O programa, centrado em obras de Grażyna Bacewicz, Mozart e Saint-Saëns, reflete a juventude dos compositores e a vitalidade das suas criações, abrindo a 21.ª edição dos festivais sob o tema “Juventude e Tecnologia”.

O concerto de abertura reúne peças que evidenciam a energia criativa de autores que, desde cedo, marcaram a história da música. A escolha de Laura Peres — violinista premiada com o 1.º lugar do Prémio Jovens Músicos (Nível Superior – Violino) e distinguida com o Prémio EMCY em 2024 — reforça a ligação desta edição à valorização de jovens intérpretes. A solista, que no último ano atuou com a Fundação Calouste Gulbenkian, sobe ao palco acompanhada pela Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção de Jan Wierzba.

A edição de 2025 dos Festivais de Outono decorre de 26 de outubro a 28 de novembro e assume como eixo central a reflexão sobre o papel da música junto das novas gerações e das tecnologias na criação artística e no alargamento da participação cultural. A programação destaca-se pela sua diversidade estética e por um forte envolvimento com a comunidade educativa e artística da região.

Na próxima quinta-feira, 30 de outubro, pelas 21h30, o Auditório Renato Araújo volta a ser palco de um novo momento da programação, com o concerto “Texturas Sonoras”, pela Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro, com Ana Telles (piano) e direção de Alberto Roque. Este espetáculo propõe uma exploração da riqueza tímbrica e da diversidade sonora de uma orquestra de sopros, cruzando universos acústicos e eletrónicos numa relação expressiva e por vezes explosiva.

Ao longo de mais de um mês de programação, os Festivais de Outono apresentam um cartaz plural, que reúne nomes como Surma, Martín Sued e a Orquestra Assintomática — concerto adiado para 21 de novembro devido à nomeação para os Grammy Latinos —, Daniel Bernardes (Prémio SPA Autores 2025), o coletivo Ligados às Máquinas, Henrique Portovedo e muitos outros.

A programação inclui ainda concertos para famílias (9 e 16 de novembro) e parcerias com várias instituições artísticas e de ensino da região.

A edição de 2025 dos Festivais de Outono decorre de 26 de outubro a 28 de novembro e assume como eixo central a reflexão sobre o papel da música junto das novas gerações e das tecnologias na criação artística e no alargamento da participação cultural. A programação destaca-se pela sua diversidade estética e por um forte envolvimento com a comunidade educativa e artística da região.

Na próxima quinta-feira, 30 de outubro, pelas 21h30, o Auditório Renato Araújo volta a ser palco de um novo momento da programação, com o concerto “Texturas Sonoras”, pela Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro, com Ana Telles (piano) e direção de Alberto Roque. Este espetáculo propõe uma exploração da riqueza tímbrica e da diversidade sonora de uma orquestra de sopros, cruzando universos acústicos e eletrónicos numa relação expressiva e por vezes explosiva.

Ao longo de mais de um mês de programação, os Festivais de Outono apresentam um cartaz plural, que reúne nomes como Surma, Martín Sued e a Orquestra Assintomática — concerto adiado para 21 de novembro devido à nomeação para os Grammy Latinos —, Daniel Bernardes (Prémio SPA Autores 2025), o coletivo Ligados às Máquinas, Henrique Portovedo e muitos outros.

A programação inclui ainda concertos para famílias (9 e 16 de novembro) e parcerias com várias instituições artísticas e de ensino da região.

 

CULTURA: Abertura da 5ª Edição da BIG - Bienal de Ilustração de Guimarães


Entre 25 de Outubro e 31 de Dezembro em Guimarães

A diversidade de perfis e as obras selecionadas na 5ª edição da Bienal de Guimarães, que decorre entre 25 de outubro e 31 de dezembro, reforçam a missão deste evento na divulgação e promoção do diálogo crítico entre ilustradores de várias gerações e expressões artísticas.  O corpo artístico presente – 191 obras de 95 ilustradores nacionais e internacionais – poderá ser apreciado nas várias exposições patentes nos principais espaços culturais da cidade de Guimarães.

A BIG 2025 conta com uma vasta programação cultural e iniciativas que arrancam logo no primeiro dia do evento, 25 de outubro.

·       Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG): “Cristina Sampaio – A linha clara”, mostra com os trabalhos mais representativos da ilustradora (Prémio Carreira BIG 2025);

·       Palácio Vila Flor (CCVF): mostra dedicada aos concorrentes ao Prémio Nacional BIG 2025

·       Palacete de São Tiago: exposição de pintura de “Ilda David – Amor de Perdição”

·       Sociedade Martins Sarmento: exposição de cartazes de cinema – "Mão de ferro, luva de seda", em parceria com o Museu de Cinema de Melgaço Jean-Loup Passek.

·       Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA): exposição “Vai e brinca!” de Madalena Matoso

Acontecerá ainda o Ciclo de palestras “A Teia da Ilustração” (21 e 28 de novembro e 12 de dezembro) dedicado à ilustração, destinado ao público em geral, alunos do ensino secundário e universitário e artistas interessados. Estas palestras têm a curadoria de Tiago Manuel, artista plástico. A participação é gratuita, mas está sujeita a inscrição prévia neste link.

A BIG - Bienal de Ilustração de Guimarães é uma iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães, com a organização da cooperativa MOTOR - Produção Cultural. Esta iniciativa conta com a Direção Artística do artista plástico Tiago Manuel e de Rui Bandeira Ramos na Direção Técnica.

A BIG decorre entre 25 de outubro e 31 de dezembro de 2025.

 

25.10.25

OPINIÃO: Luís, deixa a Filipa trabalhar


Só é independente a instituição que tem liderança forte, equipa capaz e meios ao dispor. Tudo o mais é tacho para dar ocupação ou panela sem préstimo.

Portugal não pode parar! Precisa de investir, de crescer, de desobstruir as veias por onde correm os capitais e os fluxos económicos, precisa de poder contratar sem burocracias e de adjudicar sem idiossincrasias, desimpeçam os caminhos, carreguem nos aceleradores, liguem as máquinas – e que jorrem as betoneiras e frutifiquem os olivais, a poderes que criam respostas não se fazem perguntas, a quem faz vista grossa não se exige visto prévio, deixem todos os luíses trabalhar – e transformem o Tribunal de Contas num tribunal faz-de-contas.

Pois bem, este sonho antigo de muitos autarcas e ministros da Economia está prestes a tornar-se realidade. E é esta realidade que hoje faz manchete neste jornal: a reforma da lei orgânica do Tribunal de Contas, que visa reduzir as necessidades de visto-prévio em contratos do Estado e deixar os poderes políticos (locais e central) livres de observação. É para contratar à balda?

O Estado tem, de facto, um problema de execução: tudo é demasiado lento e demasiado burocrático, tudo carece de infinitas autorizações de entidades que disso precisam para se autojustficarem, tudo carece e padece de excesso de pareceres, licenças, despachos, autorizações e verificações nos limites do inferno. É também por isso que a reforma do Estado é urgente – e que tenho elogiado o ministro Gonçalo Saraiva Matias como arma secreta de Luís Montenegro, pois dele depende grande parte do que se espera de melhor deste governo.

Acontece que o Tribunal de Contas não é um tropeço, é uma das instituições públicas de sindicância mais credíveis. Diga-me uma vez em que o Tribunal de Contas errou, em que se enganou ou enganou o país, em que avaliou mal ou decidiu pior. Uma vez, só uma: lembra-se? Houve-as, claro, mas não chegam para precisar de tira-nódoas. O problema do modelo do Tribunal não é errar, é detetar a falha ou a ilegalidade depois de ela estar consumada e de ser irreversível. Assim acontece exceto com o visto prévio. Ora, é esse que o governo quer neutralizar. E assim transformar a instituição num carro vassoura dos processos concursais: virá no fim de tudo, depois de todos e após o tempo útil. Será irrelevante mesmo quanto tiver razão.

Os concursos públicos são fonte de corrupção e é nos ajustes diretos que aparecem muitas ilegalidades, como têm alertado vários responsáveis, incluindo a atual presidente do Tribunal de Contas, Filipa Urbano Calvão, que não tem perfil para molezas. Entende-se (e aplaude-se) a urgência do Governo em reformar o Estado, mas cortar o poder de verificação prévia ao Tribunal de Contas não é só tirar portagens das autoestradas do investimento público, é deixar conduzir de faróis apagados sem freios nem limites de velocidade. É um erro. Porque mesmo sopesando o dilema clássico entre regulação jurídica e velocidade de investimento, ou entre crescimento económico e corrupção, um contrapoder anódino não é contrapoder nenhum. Querem velocidade? Deem mais meios ao Tribunal de Contas e exijam-lhes resposta.

Lamentamos, mas o Tribunal de Contas é um tribunal de contras, não existe para dar jeito nem para se consumar como lar de pareceres idosos. E só é independente a instituição que tem liderança forte, equipa capaz e meios ao dispor. Tudo o mais é tacho para dar ocupação ou panela sem préstimo.

·         Pedro Santos Guerreiro – Sol - 19 de Outubro 2025

 

24.10.25

ÉUMAVEZ. Artes e Visualidades na Universidade de Évora


EXPOSIÇÃO

Curadoria de Filipe Rocha da Silva

De terça-feira a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-18h00 | Entrada livre

Inauguração: 1 de novembro

No ano de 2025, a Universidade de Évora comemora o cinquentenário da primeira aula após a sua refundação, enquanto Instituto Universitário de Évora (1973), e o quadragésimo quinto aniversário da sua existência contemporânea com a atual designação.

O ímpeto para a (re)criação de uma instituição de ensino superior na capital alentejana deve-se sobretudo à vontade e à visão do ministro Veiga Simão que, em 1973, lançou a base para a criação de cinco novas universidades no país. Não obstante, a estreita ligação entre a recém-fundada universidade e o precedente ISESE – Instituto Superior Económico e Social de Évora, implementado anos antes pelo Engenheiro e benemérito Vasco Maria Eugénio de Almeida e pela Companhia de Jesus, não pode deixar de ser assinalada. Em grande medida, entronca nessa colaboração a profícua e benéfica relação de proximidade e convergência que tem marcado, ao longo de décadas, a interação entre a Universidade de Évora e a Fundação Eugénio de Almeida.

A celebração das referidas efemérides não poderia deixar de considerar, por um lado, a história desta que foi a segunda instituição de ensino superior fundada em Portugal há 466 anos, nem a sua projeção no futuro, assente nas múltiplas gerações de estudantes que nela se têm formado ao longo dos últimos 50 anos, e que nela continuam a desenvolver as competências de que necessitarão no exercício da sua atividade futura.

A Universidade de Évora dispõe de um conjunto de obras de arte, algumas datadas dos sécs. XVII e XVIII, outras contemporâneas. As primeiras provêm, possivelmente, de um esforço de renovação e decoração dos espaços do Colégio do Espírito Santo, que terá resultado na construção do frontão da fachada principal, na azulejaria das salas de aula do Claustro Maior e numa extensa série de pinturas que se encontram atualmente nos corredores do terceiro piso. Por outro lado, e desde os anos 40 do século passado, a Universidade de Évora é depositária de algumas obras artísticas que fazem parte das coleções do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Já as obras de arte contemporânea, expostas em parte na Sala de Docentes, foram adquiridas ou doadas durante os mandatos dos ex-reitores António Santos Júnior e Jorge Araújo. Um outro núcleo integra obras produzidas por técnicos e estudantes da Escola de Artes da Universidade de Évora, fundada na viragem para o séc. XXI, e cuja dinâmica cultural tem sido, nos anos recentes, amplamente reconhecida e apreciada ao nível municipal, regional, nacional e internacional.

A exposição ÉUMAVEZ: Artes e Visualidade na Universidade de Évora resulta, em primeiro lugar, de uma política de valorização do património artístico dessa instituição (ou nela exposto), desde 2024, que tem passado pela inventariação, catalogação e musealização das obras em causa, bem como pela publicação de um roteiro alusivo, que contará com contributos fundamentais de investigadores e especialistas nas respetivas áreas. Esta iniciativa enquadra-se nas comemorações acima referidas e assenta numa profícua parceria com a Fundação Eugénio de Almeida, cujo acolhimento no seu Centro de Arte e Cultura se traduz na primeira mostra pública deste impressionante conjunto de obras, e no seu reconhecimento como coleção de arte contemporânea.

Pela mesma ocasião, pretendeu-se contribuir para a criação de fontes sobre a história da referida coleção, através do registo videográfico de entrevistas com José Alberto Machado, Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Évora e Pró-Reitor para a Cultura nas últimas décadas do séc. XX, a cuja iniciativa se deve a compra e/ou cedência de várias obras que integram a exposição; a Arlete Alves da Silva, que trabalhava então na Galeria 111, fundada pelo seu marido, Manuel de Brito, e nos confia as suas recordações sobre o mercado de arte de então; e a António Cândido Franco, escritor, docente aposentado da Universidade de Évora e amigo de Artur do Cruzeiro Seixas, que tornou possível a doação de um extenso conjunto documental e artístico à Biblioteca da referida Universidade.

 À Fundação Eugénio de Almeida, e especialmente a Marisa Guimarães, coordenadora do Centro de Arte e Cultura, é devido um agradecimento muito especial, pela visão, cumplicidade, competência, disponibilidade e empenho em levar este projeto a bom porto. Ao Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, na pessoa da sua atual diretora (e docente da Universidade de Évora), Sandra Leandro, agradecemos a cedência de uma peça-chave desta exposição, o retrato do Cardeal D. Henrique, que habitualmente se encontra exposto na Sala dos Atos. A Filipe Rocha da Silva, docente jubilado da Universidade de Évora e um dos fundadores da Escola de Artes, estamos profundamente gratos pela curadoria da exposição, que constitui garantia inabalável da respetiva qualidade artística. A João Cordeiro, docente no Departamento de Artes Visuais e Design, e a Teresa Maluenga, técnica no mesmo departamento, devemos e agradecemos a realização dos registos videográficos de entrevistas que integram a própria exposição.

Esperamos que a exposição ÉUMAVEZ: Artes e Visualidade na Universidade de Évora permita encerrar com chave de ouro as comemorações do cinquentenário da refundação da Universidade de Évora, dando a conhecer à comunidade, senso lato, as obras de arte desta instituição (ou a ela confiadas), num dos espaços expositivos mais dignos e prestigiados da região e do país, cumprindo simultaneamente os desígnios da Universidade de Évora, da Fundação Eugénio de Almeida e do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Sobretudo, que ela estimule os interessados a olhar, fruir e deixar-se inspirar por um conjunto de obras de arte de superlativa qualidade, contribuindo decisivamente para a valorização desta coleção e para a sua abertura à comunidade em geral, para usufruto de todos quantos queiram e possam visitá-la.

Ana TellesVice-Reitora para a Cultura e Comunidade da Universidade de Évora

Esta exposição visa reunir algumas obras marcantes de Desenho, Pintura e Escultura que estão à guarda ou pertencem ao espólio da Universidade de Évora. Trata-se da primeira exibição pública destas obras e acontece por ocasião das comemorações da refundação da Universidade de Évora, enquanto Instituto Universitário de Évora (entre 1973 e 1975), que culminam em 1 de novembro de 2025.

Simbolicamente, enquanto Évora se prepara para ser Capital Europeia da Cultura em 2027, a Universidade abre as suas coleções ao grande público, em sinergia com um dos seus interlocutores de relevo, a Fundação Eugénio de Almeida. Ambas as instituições fazem parte da Assembleia Geral da Associação Évora_2027 e partilham objetivos no que respeita à valorização e à promoção da Cultura, enquanto agente transformador das pessoas e das sociedades, tanto na cidade em que se implantam, como no Alentejo e ainda a nível nacional e internacional.

Daí o título desta exposição: É Uma Vez. A distorção do tempo verbal causada pelo inesperado presente, chama a atenção para a inusitada sobreposição entre épocas diferentes num único percurso visual. Através de obras significativas, esta reunião vai confrontar três momentos determinantes da história da Universidade de Évora: o passado notável das artes na antiga Universidade jesuíta (sécs. XVI-XVIII); a sua expansão, aquando da refundação, na segunda metade do século XX; e ainda a explosão criativa, através do que viria a ser a Escola das Artes, na transição para o século XXI, com os olhos postos no futuro.

A exposição incorpora ainda investigação histórica, consubstanciada em documentos biográficos doados por um artista à Universidade e depoimentos em vídeo, determinantes para a origem dos materiais expostos.

Filipe Rocha da SilvaCurador da exposição

 

 

PORTALEGRE: Conferência de homenagem a Niels Fischer


Conferência "Da Literatura ao Cinema: Metamorfose e Identidade em Hans Christian Andersen", com os professores oradores Teresa Mendes e Luís Miguel Cardoso, no âmbito da homenagem a Niels Fischer, filantropo dinamarquês.

Dia 28 de outubro, às 11h00, na Biblioteca Municipal de Portalegre

ÉVORA: Vamos Falar de Autocuidado na FEA


Datas: entre setembro e dezembro de 2025

Local: Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida (Rua Vasco da Gama, nº 13)

Horário: 16h00 – 18h00

Destinatários: Cuidadores Formais de Idosos

Objetivo Geral: Promover o autocuidado dos cuidadores formais de idosos, contribuindo para o reforço da saúde física, mental e emocional, e prevenir o desgaste profissional.

O Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida promove, em colaboração com o projeto incubado Adelaide, a implementação de uma iniciativa dedicada ao fortalecimento do papel dos cuidadores formais de idosos.

Através de ações estruturadas e adaptadas às necessidades dos cuidadores, pretende-se fomentar práticas de bem-estar, incentivar a valorização do papel desempenhado e criar condições que permitam uma intervenção mais sustentável e equilibrada no apoio à população idosa.

Calendarização das sessões e conteúdos programáticos:

Sessão 1 – Compreender o que é Autocuidado (18 setembro)

Sessão 2 – Identificar Fontes de stress e Sinais de Exaustão (16 outubro)

Sessão 3 – Cuidar de Si para Cuidar Melhor (27 novembro)

Sessão 4 – Ferramentas de autogestão do Bem-Estar (18 dezembro)

Para mais informações contactar: ​​cis@fea.pt

Participação gratuita mediante inscrição prévia  em:  https://www.fea.pt/social/centro-de-inovacao-social/outras-atividades/default-title-2

 

23.10.25

Greve da Administração Pública: USNA espera forte adesão no distrito de Portalegre


A Frente Comum dos Trabalhadores da Administração Pública convocou uma greve nacional para sexta-feira, dia 24, em protesto contra a estagnação das negociações salariais e a falta de valorização das carreiras. De acordo com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN), prevê-se uma forte adesão no distrito de Portalegre, onde os trabalhadores da Administração [...]

A Frente Comum dos Trabalhadores da Administração Pública convocou uma greve nacional para sexta-feira, dia 24, em protesto contra a estagnação das negociações salariais e a falta de valorização das carreiras.

De acordo com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN), prevê-se uma forte adesão no distrito de Portalegre, onde os trabalhadores da Administração Pública «sentem de forma particular a falta de recursos humanos e a degradação dos serviços públicos».

A estrutura sindical acusa o Governo de se manter «ancorado ao acordo de empobrecimento», sem apresentar propostas concretas de aumentos salariais para 2026 ou alterações ao SIADAP, sistema de avaliação que consideram «injusto e desmotivador».

Entre as principais reivindicações destacam-se a revogação do SIADAP, a valorização das carreiras e profissões, melhores condições de trabalho e horários legais, e a garantia de uma aposentação justa e em tempo útil.

A USNA apela à mobilização dos trabalhadores, sublinhando que «a adesão à greve é fundamental para travar o empobrecimento e defender serviços públicos de qualidade em todo o país, especialmente no interior».

CAMPO MAIOR: Arguido por burla através de aplicação MB Way


O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Campo Maior, no dia 21 de outubro, constituiu arguido um homem de 19 anos pelo crime de burla, no concelho de Campo Maior.

No âmbito de uma ação de patrulhamento, realizada naquele concelho, os militares da Guarda detetaram um indivíduo nas imediações de uma máquina multibanco, que evidenciava um comportamento suspeito, tendo procedido à sua abordagem. Na sequência da ação, foram desenvolvidas diligências que permitiram apurar que o suspeito havia consumado uma burla através da aplicação MB Way.

A operação culminou na constituição do suspeito como arguido e na apreensão do seguinte material:

• 560 euros em numerário;

• Um telemóvel.

O suspeito foi constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA


Lei dos Estrangeiros | cartoon editorial da @revistasabado- Vasco Gargalo

MARVÃO: Estreia do documentário “Mulheres do Interior: Vozes que inspiram”

 


30 de outubro (quinta-feira)

🕖 19h00

📍 Centro Cultural e Recreativo de Santo António das Areias

Uma iniciativa do CLDS 5G Marvão + Social (projeto financiado pelo Fundo Social Europeu +, Pessoas 2030, Portugal 2030 e cofinanciado pela União Europeia).

OPINIÃO: Sentir a cabeça debaixo de água


A Amnistia Internacional em França ouviu mil jovens entre os 13 e os 25 anos, para avaliar a sua relação com o Tik Tok. Os resultados do estudo, publicados esta terça-feira, são particularmente ricos porque combinam respostas quantitativas com testemunhos diretos, além de testes de navegação realizados pela própria ONG. Mais de metade dos jovens (58%) dizem-se afetados pelos conteúdos, deprimidos e com baixa autoestima. Nos testes realizados com perfis em que assumiu identidades fictícias de adolescentes de 13 a 15 anos, a Amnistia foi bombardeada com conteúdos que incitavam à automutilação e suicídio, mesmo sem qualquer interação com os vídeos que pudesse conduzir o algoritmo nesse sentido.

Maëlle, uma jovem de 18 anos, partilhou com os autores do relatório um período da sua vida em que quase não ia às aulas e se arrastava, "sem força para fazer nada", passando horas no Tik Tok. Para descrever esses tempos, afirma que se sentia com "a cabeça debaixo de água". O impacto na saúde mental dos mais novos é precisamente o ângulo central do relatório, que desafia as autoridades a intervir.

Apesar da recente declaração conjunta dos Estados-membros da UE defendendo medidas para proteger os menores online, os 25 estão profundamente divididos sobre o caminho a seguir, nomeadamente no que diz respeito à proibição do uso das redes. Proibindo ou não, impõe-se educar seriamente para o digital e sobretudo estabelecer objetivos claros quanto à fiscalização dos conteúdos. Comparativamente com a regulação dos espaços físicos, os gigantes digitais continuam a gozar de incompreensível impunidade. Parecemos fingir não ver tanta gente submersa e com manifesta falta de ar.

·         Inês Cardoso – Jornal de Notícias - 22 de outubro, 2025

CASTELO DE VIDE: Vielas Vadias 2025 – Festival Itinerante de Tunas 🎶🪕


🎵 Castelo de Vide acolhe nos dias 24 e 25 de outubro, sexta-feira e sábado, a quarta edição do Festival Vielas Vadias, organizado pela ArquitecTuna, a tuna da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

🎙 Na sexta-feira, dia 24, o festival arranca com a “Noite de Serenatas”, pelas 22h00, no Auditório da Igreja do Convento de S. Francisco da Fundação Nossa Senhora da Esperança.

🎙No sábado, dia 25, a festa faz-se no Cineteatro Mouzinho da Silveira, a partir das 21h00, com o “Espetáculo de Tunas”.

Além da ArquitecTuna, organizadora do evento, integram o “Vielas Vadias” a Tuna Médica de Lisboa, que conta com elementos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, a Viriatuna, da Escola Superior de Enfermagem de Viseu, a EnfTuna da Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Portalegre, e a TAISCTE, do Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

Também presente estará a Academia Sénior de Castelo de Vide, enquanto tuna convidada e extraconcurso.

 

“Requiem” ocupa a Estação Nova de Coimbra a 1 de novembro: um lamento coletivo pela perda dos espaços culturais


Nuno Gonçalo Rodrigues e Maria Jorge apresentam, com a Banda Filarmónica da Associação Recreativa e Musical de Ceira, uma criação que transforma a memória em resistência.

No próximo 1 de novembro, a Estação Nova, em Coimbra, acolhe Requiem, um projeto de Nuno Gonçalo Rodrigues e Maria Jorge com a Banda Filarmónica da Associação Recreativa e Musical de Ceira, que reflete sobre a perda e transformação dos espaços culturais e comunitários.

Inicialmente previsto para o programa Epicentro, o projeto transita agora da sua programação do Verão a dois tempos.

Requiem é um acto performativo e comunitário onde uma filarmónica interpreta o seu próprio réquiem. A mesa está posta, e o público é convidado a partilhar esta última ceia — uma experiência sensorial e simbólica sobre o apagamento da memória coletiva, o encerramento das coletividades e a erosão do tecido cultural provocada pela especulação e pelo avanço do capitalismo tardio.

Ao longo da apresentação, documentos reais da história de associações, coletividades, cooperativas e espaços extintos acumulam-se no espaço, ilustrando, disputando e invocando o lugar da memória.

No final, a desmontagem: recolhem-se instrumentos, estantes, bancos, mesas, pratos, lixo. E devolve-se ao espaço — e aos espectadores — a palavra e o vazio, num gesto final de reconhecimento e resistência.

O Epicentro integra-se na iniciativa Verão a Dois Tempos, programação de Verão promovida pelo Município de Coimbra em coorganização com quatro entidades culturais (Associação Há Baixa, Blue House, Encontros de Fotografia e Jazz ao Centro Clube), que decorreu de 21 de junho até ao final de setembro, na Baixa da cidade.

Com cerca de 100 actividades em cinco palcos principais, o programa apostou na diversidade de públicos e na reactivação dos espaços urbanos, através de concertos, oficinas, visitas temáticas e residências artísticas.

Criação e Interpretação:

Maria Jorge e Nuno Gonçalo Rodrigues

Com a Banda Filarmónica da Associação Recreativa e Musical de Ceira

Data: 1 de novembro de 2025 às 17h00

Local: Estação Nova, Coimbra

Entrada Livre

 

22.10.25

PORTALEGRE: Apresentação do livro "Contos do Alentejo" do dr. Abílio Amiguinho

 


CASTELO DE VIDE: Workshop técnico "Espécies Exóticas Invasoras


30 outubro | 9h30/12h30 e 14h30/16h30

Workshop técnico “Espécies Exóticas Invasoras”

Por: Pedro Gomes | ESAC/IPC, COOP Cortaderia LIFE

Esta ação de sensibilização tem como objetivo dar a conhecer as espécies exóticas invasoras (EEI’s), assim como os métodos práticos para o seu controlo. É dirigida aos que trabalham diariamente com estas espécies, nomeadamente a Cortaderia Selloana e compreenderá uma parte teórica e outra prática. Pretende-se identificar as EEI’s mais comuns e presentes na região do Alto Alentejo, nomeadamente no Parque Natural da Serra de São Mamede, saber quais os impactes negativos causados, para além de dar a conhecer e executar alguns métodos de controlo para essas espécies.

Destinatários: Profissionais da área ambiental, florestal, conservação da natureza: militares da GNR (SEPNA), Vigilantes da Natureza, profissionais dos Gabinetes Florestais, Espaços Verdes, Gabinetes de Ambiente e público em geral

Modalidade da formação: Presencial

Inscrições: https://forms.gle/X6kkZUFHkJqHH7BJ8 (a inscrição é gratuita, mas obrigatória)

PORTALEGRE: Homenagem e Apresentação de livro de Rui Canário



21.10.25

NISA: Está a chegar o IX Trail Running "Vila de Nisa"


 

PJ prende suspeito de crimes sexuais contra menor em Castelo de Vide


A Polícia Judiciária deteve esta terça-feira, em Castelo de Vide, um homem de 26 anos suspeito da prática de três crimes de coação sexual e um de importunação sexual contra uma menor de 15 anos.

Em comunicado, a PJ indicou que elementos da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora detiveram o suspeito, hoje de manhã, em cumprimento de um mandado de detenção fora de flagrante delito.

O detido é suspeito da prática de três crimes de coação sexual e um de importunação sexual, precisou a mesma fonte, acrescentando que a vítima é uma menor de 15 anos.

Segundo a PJ, os factos ocorreram no dia 02 deste mês, em Castelo de Vide, numa residência onde se encontravam o suspeito, a vítima e uma terceira pessoa, que, entretanto, teve necessidade de se ausentar.

O homem terá aproveitado aquela ocasião para “coagir e importunar a menor, vindo igualmente a fazê-lo, mais tarde, digitalmente”.

A PJ revela que diligências investigatórias, com o apoio da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática desta polícia, “permitiram recolher prova digital que corrobora a suspeita da conduta ilícita do agora detido”.

O homem vai agora ser presente a primeiro interrogatório para a aplicação de eventuais medidas de coação.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

PONTE DE SOR: Apreensão de máquina ilegal de jogo de fortuna ou azar


O Comando Territorial de Portalegre, através do Destacamento Territorial de Ponte de Sor, no dia 20 de outubro, identificou um homem de 32 anos idade e apreendeu uma máquina de jogo ilegal, no concelho de Ponte de Sor.

No âmbito de uma ação de fiscalização a um estabelecimento de restauração e bebidas, situado na localidade de Foros do Arrão, os militares da Guarda detetaram a existência de uma máquina de jogo vulgarmente designada por “tombola”, utilizada para a prática de jogos de fortuna ou azar.

As diligências culminaram na identificação do suspeito e na apreensão de diverso material, do qual se destacam:

Uma máquina de jogo;

Um cartaz pertencente ao referido jogo;

1 060 bolas;

80 euros em numerário.

Refira-se que o estabelecimento em causa, já anteriormente fiscalizado no âmbito de atividades de exploração ilícita de jogos de fortuna ou azar, tinha sido alvo de apreensão de material relacionado com a prática do mesmo ilícito, incluindo equipamentos de jogo, elementos publicitários e numerário proveniente da atividade ilegal.

A GNR relembra que os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujos resultados assentam exclusiva ou fundamentalmente da sorte, sendo a sua prática apenas permitidas em casinos ou locais devidamente autorizados e licenciados. A dependência do jogo é reconhecida como uma patologia, sendo possível de identificar sinais que revelam a adição do jogador.

DEMOCRACIA: “No Kings”, milhões protestam contra Trump

 


“A América não será governada por medo, força ou tomada de poder de um homem”, salienta organização. Não se trata só da “ganância, corrupção ou desprezo de um homem pela Constituição” mas do “punhado dos mais ricos do mundo que sequestram economia e sistema político para enriquecer à custa dos trabalhadores”, acrescenta Bernie Sanders.

Foram milhões as pessoas que participaram neste sábado nas manifestações “No Kings” convocadas por uma vasta rede de organizações que se opõem ao presidente dos EUA, Donald Trump. Houve mais de 2.600 ações organizadas por todo o país.

Esta é a segunda vez que um protesto ocorre sob este lema. Em junho passado, mais de cinco milhões de manifestantes tinham saído às ruas dos EUA. Dessa vez como resposta direta à parada militar organizada por Trump para ostentar o seu poder. Agora a mobilização foi ainda maior, reivindica a organização, que aponta para a presença de perto de sete milhões de pessoas.

A organização salientou o “desafio não-violento do autoritarismo e a afirmação de que este nação pertence ao seu povo, não a reis”. Garantem que “a América não será governada pelo medo, pela força ou pela tomada de poder de um homem”.

Ao longo de perto de oito horas de emissão ao vivo no Youtube, vozes de todo o país e de inúmeros setores e coletivos ergueram-se para dizer que o poder pertence ao povo e para “salvar a democracia”. Temas como as intervenções militares da Guarda Nacional ordenadas por Trump em cidades governadas pelos democratas, o shutdown, a paralisação do Estado federal que dura há 18 dias, afetando os serviços públicos e de deixando sem salários funcionários públicos , e as “caçadas” aos imigrantes organizadas pela agência de imigração ICE também foram sendo realçados.

Em muitas intervenções, houve quem respondesse ao chefe dos republicanos na Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que tratou as manifestações como ajuntamentos de “ódio à América”, cheios de “apoiantes do Hamas”, “antifas” e “marxistas”.

Em Washington, Bernie Sanders, o senador do Vermont, foi um dos que lhe respondeu, garantindo que pelo contrário os protestos contra o autoritarismo se faziam por amor ao país, invocando a sua história. Para além das críticas a Trump, o ex-candidato presidencial quis salientar que não está em causa apenas a “ganância de um homem, a corrupção de um homem ou o desprezo de um homem pela Constituição” mas a de “um punhado das pessoas mais ricas do mundo que, na sua ganância insaciável, sequestraram a nossa economia e o nosso sistema político para enriquecerem à custa das famílias trabalhadoras de todo o país”, confrontando diretamente multimilionários como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg.

Por outro lado, uma das principais organizações por detrás do protesto, a Indivisible, por intermédio dos seus dois co-organizadores, Ezra Levin e Leah Greenberg, destaca a importância da mobilização porque “os autoritários queriam que acreditássemos que a resistência é inútil, mas cada pessoa que hoje compareceu provou o contrário”.

No mesmo sentido, Deirdre Schifeling, dirigente da ACLU, União Americana pelas Liberdades Civis, afirmou que “hoje, milhões de pessoas demonstraram que nós, o povo, não seremos silenciados”. Para ela, “apesar das ameaças da administração Trump, nenhum Presidente nos pode tirar esta pedra angular da nossa democracia.”

E Robert Weissman, co-presidente da Public Citizen, acredita igualmente que “a forma como nós, o povo, protegemos a nossa democracia e derrotamos o autoritarismo de Trump é unindo-nos em grande número para exercer os nossos direitos democráticos de forma vigorosa”.

19 de outubro 2025 –

Foto de LUKE JOHNSON/EPA.

 

SAÚDE: Uma vintena de dadores de sangue em Vale de Cavalos


Em pleno pulmão da serra de São Mamede, e paredes-meias com a histórica povoação de Alegrete, desenvolveu-se mais uma colheita a cargo da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – e da Unidade Funcional de Imunohemoterapia do hospital de Portalegre.

Uma vintena de pessoas entraram no local da iniciativa, como habitualmente a sede do Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos, na freguesia de Alegrete. Entre os presentes destaque para o facto de se terem inscrito meia dúzia de mulheres.

Uma vez avaliados os voluntários, dois deles não estavam em condições clínicas para seguirem para a sala da doação. De Vale de Cavalos rumaram para os hospitais 18 sempre bem-vindas unidades de sangue total.

No final, o Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos teve a gentileza de oferecer e servir aos intervenientes o habitual repasto convívio.

Santo António das Areias a 08 de novembro

Para mais uma brigada, a ADBSP vai estar a oito de novembro na Casa do Povo de Santo António das Areias – Marvão. E quinze dias depois (22 de novembro) será a vez de caminharmos até ao centro de saúde do Crato. Sábados e das 09h00 às 13h00, aproximadamente.

No outono o sangue também tem procura e os dadores não podem faltar! Insista:

https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/

NISA: Conheça os poetas do concelho (LIII): Jorge Pires

 


LOUVOR Á MULHER 

A mulher é perfeição

É coisa doce fofinha

Já ouvi dizer que não

Mas eu cá mantenho a minha.

 

Diz-se aí à boca cheia

Que só querem é luxar

E que até a mais feia

Não está p´ra se ralar

 

Cá por mim não caio nessa

E se alguma vejo passar

Até faço uma promessa

Para a levar ao altar

 

Ela é pureza é doçura

A mulher é um encanto

E quando tem formosura

Não se safa nem um santo

 

A mulher é a rainha

No mundo não há igual

Estou contente com a minha

E delas não digo mal.

 

E que seria de nós

Se a mulher não existisse?

Viveríamos a sós

Sem nada que nos distraísse?

 

É por isso que eu digo

Que elas são sensacionais

Alguns dizem que é castigo

Mas para mim podem vir mais.

* Jorge Pires 

** Desenho de Álvaro Cunhal

ENSINO SUPERIOR: Estudantes endividados: mais de 36 milhões de euros em propinas atrasadas

 


Nos últimos três anos, foram emitidas 3.653 certidões de cobrança coerciva por propinas em dívida às 14 principais universidades e politécnicos.

O Jornal de Notícias questionou as universidades e politécnicos portugueses sobre a realidade das propinas em dívida no ensino superior. Na soma das 14 respostas que obteve, relativas aos valores dos últimos três anos letivos, concluiu que há 36,1 milhões de euros em dívidas de propinas, num universo que abrange quase 134 mil estudantes, menos de um terço dos atuais matriculados no ensino superior público.

Quase metade destas dívidas (15,8 milhões) pertencem ao ISCTE, seguindo-se a Universidade do Minho (7,1 milhões) e a Universidade do Porto (4,6 milhões). A insuficiência da ação social escolar é apontada como uma das causas para estas dívidas, bem como o aumento do custo de vida ou o abandono escolar. Nos mesmos três anos, as instituições que responderam ao JN conseguiram recuperar 16,5 milhões de euros de propinas em dívida, uma tarefa facilitada pela equiparação destas dívidas com as dívidas ao Estado, o que permite a cobrança coerciva por parte do fisco, que pode chegar a penhorar os rendimentos ou bens dos devedores.

O Governo anunciou que pretende aumentar o teto máximo das propinas, um valor congelado em 2015 e reduzido em 2019 por iniciativa do Bloco de Esquerda, situando-se atualmente nos 697 euros. Em fevereiro, a Associação Académica de Coimbra lançou um Estudo Comparativo dos Custos Associados à Frequência do Ensino Superior na União Europeia no qual se mostra que as propinas no ensino superior em Portugal estão perto de ser o dobro da média europeia, 381 euros. No dia 28 de outubro, último dia do debate do Orçamento do Estado, os estudantes voltam a sair à rua contra este aumento.

In www.esquerda.net - 20 de outubro 2025

Foto de Paulete Matos

20.10.25

OPINIÃO: Os deserdados do sistema


Numa sociedade machista como a nossa as mulheres, os gays, os  transsexuais e as lésbicas são marginalizados e a sociedade só será saudável e  completa quando os integrarmos completamente. Olha-se para esses grupos  com desprezo e desdém e os partidos populistas são contra as mulheres, pois  querem fortalecer o sistema patriarcal de separação de géneros. Seria bom que  na sociedade houvesse equidade de género, diferente da igualdade de género,  pois os dois géneros nunca serão iguais. Em tudo se dá primazia ao homem.  Uma mulher para chegar ao topo de uma chefia tem de pedalar muito e ao  homem é-lhe facilitado o percurso. Esses grupos são colocados de lado nos  seus empregos, nos lares e em toda a sociedade. Olha-se para eles como um ser  estranho, fora de toda a normalidade. É uma missão grandiosa a educação dos  pais com filhos e filhas. Os rapazes e as raparigas deveriam participar em todas  as tarefas domésticas – e não só – como se preparariam melhor para o mundo. 

Portalegre, 20 de Outubro de 2025

José Oliveira Mendes