Amigos!
Apesar das aparências
Antes
Durante
Ao bom evangelho dos cassetetes
E depois
Será suficiente esta confissão
* José Craveirinha
Amigos!
Apesar das aparências
Antes
Durante
Ao bom evangelho dos cassetetes
E depois
Será suficiente esta confissão
* José Craveirinha
A Coligação Democrática Unitária (CDU) apresenta Maria João Sales como
candidata à presidência da Junta de Freguesia de São Gonçalo de Lagos nas
eleições autárquicas de 2025.
Maria João Ribeirinho Valente Sales, 53 anos, nascida em Nisa, é
residente em Lagos desde 2006. Licenciada no Curso de Professores do Ensino
Básico-Variante Português e Inglês, pela Escola Superior de Educação do
Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Professora de Português e Inglês desde 1997, exerceu funções na Região
Autónoma da Madeira entre os anos 1997/1998 e 2005/2006, tendo sido membro da
direção do Sindicato dos Professores da Madeira entre 2000 e 2007.
Além de docente do 2.º ciclo do Ensino Básico, foi também coordenadora
do Clube Europeu; coordenadora do projeto de Dinamização da Biblioteca Escolar;
coordenadora do Departamento de Línguas e presidente do conselho pedagógico na
Escola Básica e Secundária do Porto Moniz, na qual lecionou durante sete anos.
Nos anos 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009 exerceu funções na Escola
Básica 2,3 nº 1 de Lagos, na qual elaborou e desenvolveu o projeto Percurso
Curricular Alternativo (PCA) no 2.º ciclo e onde foi membro do Conselho Geral
do Agrupamento Vertical de Escolas de Lagos; de 2009/2010 a 2016/2017 exerceu
funções na Escola Básica Garcia Domingues e na Escola Básica João de Deus,
ambas pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Silves, onde foi também membro
do Conselho Geral.
Desde 2017/2018 que exerce funções na Escola Básica das Naus, sendo
docente do Quadro do Agrupamento de Escolas Gil Eanes em Lagos.
É membro da Direção do Sindicato de Professores da Zona Sul desde 2012,
e pelas responsabilidades atribuídas, é também membro da Comissão Executiva do
mesmo; é membro da Direção da União de Sindicatos do Algarve e membro do
Conselho Nacional da FENPROF.
Foi candidata da CDU nas eleições autárquicas de 2021 para a Assembleia
Municipal de Lagos.
«A candidatura de Maria João Sales à presidência da Junta de Freguesia
de São Gonçalo de Lagos é uma candidatura que assenta no respeito e valorização
dos trabalhadores e da população; uma candidatura que pretende impulsionar o
desenvolvimento da freguesia em diversas áreas e projetar a freguesia de São
Gonçalo no presente e no futuro», de acordo com a nota de imprensa enviada à
redação do barlavento.
«A CDU – Coligação Democrática Unitária, força do trabalho, da
honestidade e da competência, representa um espaço de unidade que defende os
valores de Abril e as suas conquistas. É nesta coligação que são bem-vindos
todos os que acreditam num rumo participativo, de progresso e desenvolvimento
para a freguesia de São Gonçalo, lutando pelo direito à habitação, à saúde, à
educação, à cultura, ao desporto, ao apoio ao movimento associativo, ao lazer e
à preservação do meio ambiente», lê-se ainda no mesmo documento.
In www.barlavento.pt
T
A iniciativa conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente
da República e tem o apoio institucional de outras entidades de relevo
nacional, como o Turismo Centro de Portugal, a Cinemateca Portuguesa-Museu do
Cinema, a RTP2 e a Antena 2. De referir ainda que a iniciativa é financiada
pela Direção-Geral das Artes, ao abrigo do Apoio à Programação da RTCP.
Com mais de 80 participantes, oriundos de 23 países, o X Encontro
Internacional de Piano de Sardoal, apresenta um programa diversificado e de
elevada qualidade, combinando concertos sinfónicos, recitais e música de
câmara, formação especializada, X Concurso Internacional de Piano – Prémio
Sardoal Jovem Talento, Caminhada-concerto "Música pelo Património" e
Cine-concerto, que este ano faz uma homenagem a Carlos Paredes.
À semelhança de anos anteriores, a iniciativa, que nas edições
anteriores se pautou por um elevado sucesso, volta a trazer ao Sardoal algumas
das maiores promessas do piano a nível mundial, assim como alguns dos mestres
mais conceituados internacionais.
O Encontro Internacional de Piano de Sardoal é uma coprodução deste
Município e da Academia Internacional de Música "Aquiles Delle
Vigne", contando com a participação da Filarmónica União Sardoalense e a
parceria do ESPALHAFITAS - CINECLUBE DE ABRANTES - PALHA DE ABRANTES
A luz da Lua começa a brilhar para mais um Festim - festival
intermunicipal de músicas do mundo. A
16ª edição arranca esta sexta-feira, 20 junho, e decorre até ao dia 10 de
julho, em Águeda, Albergaria-a-Velha, Estarreja e Ílhavo. Momi Maiga (Senegal /
Catalunha) é o primeiro convidado. O senegalês Momi Maiga, em formato quarteto,
é o primeiro a subir aos palcos do 16º Festim esta sexta-feira (20) no CAA -
Centro de Artes de Águeda. No sábado, estará no Cineteatro Alba. Sempre às
22h00.
Momi Maiga é um talentoso músico, compositor e cantor senegalês
radicado em Barcelona, tocador exímio de kora, que une as tradições ancestrais
da África Ocidental aos ritmos contemporâneos do jazz, flamenco e música
clássica. Com apenas 28 anos, já encantou públicos de todo o mundo e conquistou
prémios internacionais. O magnético Momi e o seu quarteto criam uma fusão
única, combinando kora, violino, violoncelo e percussão, numa viagem musical
sem fronteiras que celebra a paz e a vida.
Barbatuques (Brasil), Ana Carla Maza (Cuba), Constantinople (Irão /
Canadá / Senegal), Calle Mambo (Chile) e BCUC (África do Sul) são os nomes que
se seguem.
O Festim é uma iniciativa da d'Orfeu AC com os quatro Municípios
parceiros. Integra a rede europeia “Forum of Worldwide Music Festivals” e
continua com o selo de qualidade "EFFE - Europe for Festivals, Festivals
for Europe". É apoiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a
promover a campanha de consciencialização intitulada “Há saltos que podem mudar
a tua vida!”. Esta ação tem como principal objetivo alertar a população,
especialmente os mais jovens, para as consequências dos mergulhos mal
calculados, que afetam cerca de 100 portugueses por ano.
Entre maio e setembro, período correspondente à época balnear,
regista-se o maior número de acidentes relacionados com mergulhos. A elevada
afluência a praias e piscinas torna essencial reforçar os cuidados e alertar
para os riscos de mergulhar em locais desconhecidos ou em águas de pouca
profundidade.
Segundo o ortopedista Nelson Carvalho, presidente da SPPCV: “As lesões
na coluna vertebral relacionadas com mergulhos são potencialmente muito graves
e podem provocar sequelas irreversíveis. Um simples mergulho mal calculado pode
ter consequências devastadoras, como a paralisia das pernas (paraplegia), dos
quatro membros (tetraplegia) e, em casos extremos, a morte, se a fratura
ocorrer no segmento mais superior da coluna. Estas situações constituem
verdadeiras emergências médicas, necessitando frequentemente de cirurgia
urgente. Mesmo que o único sintoma seja a dor, é essencial procurar avaliação
médica imediata.”
A mensagem central da campanha “Há saltos que podem mudar a tua vida!”
passa por promover comportamentos responsáveis, tais como: verificar sempre a
profundidade da água antes de mergulhar de forma a evitar zonas rasas ou com
obstáculos, respeitar as sinalizações e permanecer dentro das áreas
supervisionadas, seja na praia ou na piscina. Além disso, é fundamental nunca
mergulhar sob o efeito do álcool, não correr em redor da piscina para prevenir
quedas e entrar no mar sempre a andar, nunca de cabeça.
A SPPCV alerta ainda para a importância de saber agir em caso de
acidente. Perante uma suspeita de lesão na coluna, deve contactar-se
imediatamente o 112 e, até à chegada do socorro, nunca mover a vítima, pois
qualquer movimento pode agravar a lesão. Deve-se seguir sempre as instruções
dadas pelo operador do INEM e aguardar a chegada de ajuda especializada.
A campanha “Há saltos que podem mudar a tua vida!” vai ser promovida
nas redes sociais da SPPCV, e nos suportes de comunicação das autarquias e
entidades responsáveis pela supervisão das praias e piscinas, durante a época
balnear. Para mais informações, visite www.sppcv.pt.
A vida tramou-me...
atraiçoa-me, sem se importar
até tentou
reduzir-me a cinzas
mas, ainda "ando por aqui"
de peito aberto
sonhando, amando...
desbravando
Continuo a busca
da minha foz
do meu mar..
do meu (a)mar...
não!...
ainda não encontrei
ainda ergo o punho aos céus...
esconjurando as estrelas
depois de ter vislumbrado
uma "sombra de ti"
ainda te busco...
com a mesma coragem e determinação
dizem que é...
obstinação...
não!!...
é este coração...
este amor que pulsa...
com febre
nesta rotina opressiva.
A.B.----2016
Esta é uma iniciativa destinada a crianças, dos 6 meses aos 9 anos de
idade, acompanhadas pelos pais.
O evento vai decorrer somente numa sessão, às 11:00 horas, com número
limitado de participantes, sendo necessário uma inscrição prévia, até dia 27 de
junho, para os seguintes contactos: 268 080 281 e museu.berardo@cm-estremoz.pt.
O "Concerto de Palmo e Meio" é uma organização do Município
de Estremoz e da Polícia de Segurança Pública, esquadra de Estremoz.
Inscreva-se e venha assistir!
No âmbito de uma operação especial de prevenção criminal, direcionada
para o combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, envolvendo a
articulação de diversos meios e valências da Guarda, nomeadamente Territorial,
Investigação Criminal, Intervenção e Trânsito, foram detidos dois indivíduos
por tráfico de estupefacientes.
No decorrer desta operação foram ainda elaborados nove autos de
contraordenação, dos quais cinco por consumo de estupefacientes e quatro no
âmbito da legislação rodoviária.
Da ação, foi possível apreender o seguinte material:
· 18 doses de haxixe;
· 6,28 doses de liamba;
· 2,03 gramas de
anfetaminas;
· 1,3 gramas de cogumelos
alucinógenos;
· 0,3 gramas de LSD;
· Uma faca de corte.
Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados
ao Tribunal Judicial de Portalegre.
Concerto de Laureados - II Concurso Interno de Interpretação Musical
José Raimundo
Recitais da Escola de Artes do Norte Alentejano
Música Clássica | PA | Entrada Livre | M/6 anos
O Concerto de Laureados é o culminar do II Concurso Interno de
Interpretação Musical José Raimundo, realizado na Escola de Artes do Norte
Alentejano (EANA). Este concurso interno tem como principal objetivo fortalecer
o gosto pela partilha e comunicação musical, incentivar novos talentos,
estimular e desenvolver um espírito de competição saudável entre os alunos.
O concerto contará com a participação dos laureados que se destacaram
ao longo do concurso, divididos por diferentes categorias, independentemente do
instrumento em que se apresentaram.
Em parceria com o CAEP, propomo-nos a realizar um ciclo de recitais de
cariz musical. Esta é uma aposta educativa da EANA, que junta crianças e
jovens, promovendo a participação, responsabilidade e a criação cultural, numa
lógica de inclusão e aprendizagem, tornando as artes acessíveis a todos.
No âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária, orientada para a
deteção de consumo excessivo de álcool e de substâncias estupefacientes,
realizada naquele concelho, os militares da Guarda abordaram uma viatura, tendo
verificado que o condutor se encontrava na posse de substâncias ilícitas. A
ação culminou na detenção do suspeito e na apreensão do seguinte material:
· 512 doses de MDMA em
pó;
· 87 doses de cocaína;
· 23,60 gramas de
cetamina;
· 50 comprimidos de 2CB;
· 43 comprimidos de MDMA;
· Quatro doses de
canábis;
· Um telemóvel;
· Uma balança de
precisão;
· Material destinado ao
corte do estupefaciente.
O detido foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao
Tribunal Judicial de Ponte de Sor.
No entanto, o tema da ferrovia não deixou de estar presente na campanha
eleitoral da AD com o Passe Ferroviário Verde a ser usado como engodo para o
voto, e com declarações inflamadas do atual ministro das Infraestruturas,
Miguel Pinto Luz, e de Montenegro sobre a importância da ferrovia.
Mas em tanto palavreado nem uma única vez levantaram o véu sobre as
suas verdadeiras intenções: a entrega do serviço de passageiros a privados,
nomeadamente através da concessão de estações e de linhas ferroviárias
específicas, e a operação de privados em concorrência com a CP, em linhas que o
permitam.
O Governo português envereda por este caminho, exatamente no momento em
que a Inglaterra, país de grande tradição ferroviária, opta exatamente pelo
caminho inverso e resgata para o público o serviço ferroviário privatizado há
29 anos, depois deste se ter revelado altamente prejudicial em custos para o
país e para os passageiros, assim como também a nível da segurança ferroviária.
Os Verdes condenam não só esta opção política do Governo português, por
que consideramos vir a ter grandes custos para o país como também para os
passageiros. Condenamos ainda todo este procedimento dissimulado, muito grave e
contrário à vivência democrática, por parte do PSD/CDS que escondeu
deliberadamente as suas intenções durante a campanha eleitoral, nesta e noutras
matérias, para que não fossem debatidas e sufragadas pelos eleitores.
Como é óbvio, os operadores ferroviários privados não estão minimamente
interessados em linhas ou serviços que não sejam rentáveis, pois a sua
finalidade é o lucro e não a garantia do serviço público, e como tal esta opção
do Governo visa retirar paulatinamente recursos fundamentais à empresa pública
CP, deixando-a a prestar serviço apenas nas linhas menos rentáveis. Mas ainda
vai mais longe nesta oferta aos privados, propondo-se "eliminar custos de
contexto, nomeadamente (...) das condições de operação", algo que nunca
fez para a empresa pública CP, o que sempre foi penalizador para o orçamento e
funcionamento desta empresa pública.
Tudo isto agravará os custos para o Estado sem beneficiar os
passageiros, mesmo que no curto prazo possa parecer dar uma resposta às
debilidades geradas pela falta de material circulante de que a CP padece, da
qual os sucessivos Governos (PSD/CDS/PS) são totalmente responsáveis.
Em Portugal, temos já um exemplo desta gestão privada no serviço
ferroviário de passageiros, a linha da Ponte 25 de Abril concessionada à
FERTAGUS. Linha na qual o Estado assume todos os custos e riscos e a empresa só
encaixa, sem que por isso se possa dizer que o serviço prestado aos passageiros
garanta a qualidade exigível, como ainda há pouco tempo se verificou.
Por outro lado, o historial da privatização dos serviços rodoviários em
Portugal deve nos servir também de referência para pensar no futuro que aguarda
a ferrovia. A título de exemplo, aquando da privatização dos transportes
rodoviários garantiram que os privados seriam vinculados, por contrato, a
prestar serviço público, mas a realidade é que o serviço disponibilizado à
população foi-se degradando e minguando ao máximo, deixando muitas zonas do
país com o mínimo de carreiras ou mesmo nenhumas, mesmo quando receberam
compensações para o efeito.
Mas na ferrovia esta opção de privatização terá impactos ainda maiores,
nomeadamente para o orçamento público, pois os custos da infraestrutura, que
são os mais avultados, continuarão a ser todos suportados pelo Estado que por
outro lado perderá grande parte das receitas vinda das bilheteiras.
Esta opção privatizadora ocorre num momento onde o transporte
ferroviário de passageiros cresceu brutalmente em procura, não só pelo aumento
do turismo na grande distância e nas linhas turísticas, de que é exemplo o
Douro, como pela criação dos Passes Intermodais e do próprio Passe Ferroviário
Verde.
Os Verdes não podem também deixar de ficar preocupados com as questões
de segurança inerentes a esta privatização. A empresa CP, mesmo com o material
circulante muito envelhecido, tem dado mostras de uma segurança exemplar,
graças ao trabalho de excelência das oficinas da CP e dos seus trabalhadores,
assim como da própria formação e responsabilidade dos restantes trabalhadores
ferroviários.
Os acidentes ferroviários ocorridos em Portugal, estão quase todos eles
ligados à falta de segurança da infraestrutura, nomeadamente à falta de
investimento na eliminação das passagens de nível, como ainda ontem
lamentavelmente se verificou.
Os Verdes puxaram anos a fio pelo comboio em Portugal, colocando ao
longo de várias décadas este tema na agenda política da Assembleia da
República, destacando o papel estruturante da ferrovia para o desenvolvimento
sustentável do país, o seu papel relevante em termos de direito à mobilidade,
no combate às assimetrias regionais e ainda no que diz respeito à resposta e
mitigação das alterações climáticas.
Os Verdes contribuíram inegavelmente para a inversão positiva que se
deu em 2015 no caminho seguido por este setor até lá. Parou-se o encerramento
de linhas, reabriram-se serviços e o preço através dos novos passes baixou
substancialmente para os passageiros.
No entanto, muito ainda resta por fazer, nomeadamente a aquisição de
mais material circulante, o término das obras começadas e inacabadas em
diversas linhas e a implementação do Plano Ferroviário Nacional, que tem origem
numa proposta do PEV.
A privatização deste sector é, para Os Verdes, um retrocesso neste
caminho! Ela não vem para desenvolver o país, nem servir os utentes deste
serviço, nem o ambiente! A privatização deste setor só visa dar novas áreas de
lucro aos privados, deixando o Estado carregar com os custos!
Os Verdes comprometem-se a dar luta a esta privatização e a tudo fazer
para mobilizar os utentes, as populações em geral e os seus eleitos, as
organizações sociais e ambientais, colocando-se ao lado dos trabalhadores na
defesa da empresa pública CP, para fazer frente a esta opção política
liberalizadora e danosa do interesse nacional.
Lisboa, 19 de junho de 2025
Partido Ecologista Os Verdes
Na noite de S. João
Eu caí numa fogueira:
- Foi no fogo dum olhar
Duma garota brejeira…
Minha alcachofra queimada
Tende piedade de mim…
Solteira, sempre solteira,
Não quero ficar assim…
Muitas mentiras se dizem
Na noite de S. João!
- Doces mentiras de amor
De que vai cheio o balão!
Ao saltar uma fogueira
Meu coração se queimou…
-Foi o teu, que nela ardia,
É que o meu incendiou…
Deste-me um cravo encarnado.
Com juramentos de amor;
Foste, porém, tão sincera,
Que o pobre mudou de cor…
·
José Curado Lopes da Silva
Em breve, iremos dar a conhecer toda a programação.
De 10 a 13 de julho de 2025, no Espaço Multiusos do Rossio, em
Arronches
"Do Rio da Prata às Beiras" é uma viagem aos conturbados
tempos do primeiro quartel de século XIX, conduzida por Fernando da Costa e
Almeida, personagem nascida em Medelim terras de Idanha e que nos desbrava o
caminho nesta primeira incursão do autor pelo romance histórico.
De acordo com a sinopse da obra, “as personagens deste romance
aventuram-se por terras da Beira, um lugar de beatas e clérigos, de adoradores
de Dom Miguel, de boa gastronomia e gente sã”. São mais de trezentas páginas de
personagens, acontecimentos, bulhas políticas, de amores, de boas e requintadas
paisagens e, acima de tudo, uma visão diferente, uma novidade das nossas
bondosas e acarinhadoras Beiras.
José Avelino Gonçalves nasceu, em 1965, em Vilarinho (Lousã) e
licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Iniciou a sua carreira como
magistrado, em 1991, enquanto juiz de direito em regime de estágio no Tribunal
Judicial de Anadia. Daí para a frente, calcorreou várias Comarcas e Tribunais,
terminando a sua carreira na 1.ª instância no Tribunal da Covilhã. Em 2012, foi
colocado como juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra, tendo
exercido, em comissão de serviço, as funções de Juiz Presidente do Tribunal
Judicial da Comarca de Castelo Branco entre 2014 e 2021.
O Clube de Automóveis Antigos de Castelo Branco (CAACB) cumpriu 27 anos de existência no passado dia 4 de Abril e comemorámos essa efeméride comemorou-se com um belíssimo passeio até a vila alentejana de Nisa, no domingo passado, 15 de Junho.
A manhã começou bem cedo, pelas 9h, na sede do clube. Juntaram-se os
participantes para aí tomar o café matinal e aproveitar para se confortar com o
pequeno-almoço à disposição…
Rumo a Nisa, vila que tanto carinho merece, fomos recebidos com um cuidado especial por parte de Mário Macedo e João Malpique, do executivo da Junta de Freguesia de Nisa (União de Freguesias de Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão), que prepararam um reforço de pequeno-almoço, bem como um roteiro pedestre guiado pelas artérias locais. Destaque para a Rua de Santa Maria, que nos transporta para as raízes de Nisa: a olaria pedrada, aqui homenageada com a sua calçada de barro e mármore. Ouvimos ainda a história da Rua Direita, sombreada com motivos florais e identitários, onde pudemos apreciar os registos fotográficos de quem por ali morou ao longo do tempo…
A tarde foi passada pelas serpenteantes estradas municipais dos concelhos, fugindo à monotonia das IP’s, visitando as freguesias de Tolosa e Póvoa e Meadas, onde fomos sempre recebidos de mesa posta, com as iguarias características da localidade. Destacamos o galardoado queijo de Nisa, que Ana Fortunato apresentou de forma sublime, em prova de queijos na sua queijaria, e os enchidos com que a Freguesia de Nossa Senhora da Graça e Póvoa e Meadas, na pessoa do presidente António Simão, nos presenteou à chegada à vila.
Foram mais de 30 automóveis antigos, desde o Plymouth de 1934 do sócio
António Conceição, passando por Chevrolet, Fiat, Mini, Volkswagen, Ford, DKW,
Mercedes, etc., que percorreram os cerca de 200 km de passeio. Destacamos, com
gosto, a participação vinda de Espanha dos colegas David Romero e Alfredo
Martín, num belíssimo Pontiac Trans AM de 1990 — já participantes habituais dos
nossos eventos — e que muito nos honram.
“Ser CAACB é dar a conhecer cultura, tradição, descobrir os locais de
baixa densidade e as gentes de bem que por ali resistem, conhecer o nosso
Portugal profundo e tão delicioso que nos rodeia…” afirma o Clube em comunicado
2025-06-20 - Diário Digital Castelo
Branco
No âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária, orientada para a
deteção de consumo excessivo de álcool e de substâncias estupefacientes,
realizada naquele concelho, os militares da Guarda abordaram uma viatura, tendo
verificado que os ocupantes se encontravam na posse de substâncias ilícitas. A
ação culminou na detenção dos suspeitos e na apreensão do seguinte material:
· 80 doses de MDMA;
· 28 doses de crack;
· 20 doses de haxixe;
· 12 doses de 2CB;
· 19,24 gramas de
cetamina;
· 11,28 gramas de
cogumelos alucinogénios;
· Cinco selos de LSD.
Os detidos foram constituídos arguidos e permanecem nas instalações da
GNR até serem presentes ao Tribunal Judicial de Nisa, para aplicação das
medidas de coação.
Em exposição podemos ver as guitarras que Carlos Paredes doou ao Museu
do Fado, ao Museu de Lisboa e ao Mosteiro dos Jerónimos (construídas por
Gilberto Grácio e João Pedro Grácio Júnior), a sua discografia integral desde
as primeiras gravações com o seu pai, Artur Paredes, programas de concertos e
de peças de teatro musicadas, edições raras, curiosidades, fotografias inéditas
e imagens de arquivo da RTP.
Inscreva-se numa visita guiada nos dias 19 e 25 de Junho ou 2 e 26 de
Julho e conheça melhor o legado de uma das personalidades mais importantes da
história da música do século XX.
Álvaro José Ferreira
A nossa marcha é bonita
Todo o povo gosta dela
Quando pela rua passa
Vaidosa, cheia de graça
Todos vêm à janela.
CORO
Lá vem a marchar a passar
Tão bonita e tão contente
Quando a nossa marcha passa
A cantar e a dançar
Ela encanta toda a gente.
II
Passa a marcha e quando passa
Muito alegre e tão bonita.
Com o seu arco na mão
Tendo no meio um balão
Todo enfeitado de fitas.
CORO
Lá vem a marchar a passar
Tão bonita e tão contente
Quando a nossa marcha passa
A cantar e a dançar
Ela encanta toda a gente.
III
Há balões pelas janelas
Andam foguetes no ar
Eu saio prá minha rua
E ando de esquina em esquina
P´ra ver a marcha passar.
CORO
Lá vem a marchar a passar
Tão bonita e tão contente
Quando a nossa marcha passa
A cantar e a dançar
Ela encanta toda a gente.
IV
Moças com saias vermelhas
E com os lenços bordados
Com a sua chinelinha
As meias todas branquinhas
A dançar com os namorados.
CORO
Lá vem a marchar a passar
Tão bonita e tão contente
Quando a nossa marcha passa
A cantar e a dançar
Ela encanta toda a gente.
V
Segue a marcha pela rua
E tudo contente vai
Quando a nossa marcha passa
E já vai chegando à praça
Começa o arraial
CORO
Lá vem a marchar a passar
Tão bonita e tão contente
Quando a nossa marcha passa
A cantar e a dançar
Ela encanta toda a gente.
VI
Lá vem a marcha a passar
De arquinho e balão
Juntam-se as raparigas
A cantar lindas cantigas
Na noite de S. João.
Maria Sampaio Freire Temudo