O MUSP - Movimento de Utentes dos Serviços Públicos denuncia em comunicado, as constantes agressões ambientais cometidas contra o rio Tejo, exigindo a rápida intervenção do Ministério do Ambiente.
Património
natural comum a quatro distritos, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e
Lisboa, o Tejo é fundamental para o equilíbrio ambiental e é fonte de
rendimento para muitos fruto das actividades económicas que são vitais para a
Região e para o País.
Já
castigado pela redução de caudais (e quando interessa pelas descargas
desmesuradas das barragens), nos últimos meses o Tejo (e alguns afluentes) tem
sido vítima de frequentes episódios de poluição, que causa a morte de peixes e
impossibilita a pesca, afecta todo o eco sistema e põe em causa, por exemplo,
investimentos turísticos que foram feitos e/ou anunciados.
Não
pode valer tudo em nome do desenvolvimento industrial. Tem de existir um
equilíbrio entre as actividades humanas e o ambiente. Infelizmente, está
provado, que também são algumas empresas os maiores focos de poluição.
Exige-se
uma rápida intervenção do Ministério do Ambiente. Temem-se graves efeitos
negativos ao nível económico e ambiental na Região. Para além de uma
fiscalização mais apertada exige-se ainda que se actue a nível diplomático para
a regularização dos caudais.