Duas lembranças em forma de letra
(Proposta apresentada e aprovada por unanimidade na sessão da Assembleia Municipal de Nisa em 28 de Dezembro de 1995)
Tem o Município de Nisa, no âmbito da sua actividade cultural, procurado passar á estampa, algumas das obras mais significativas de conhecidos nisenses, numa acção editorial que não será demais salientar, embora sem a regularidade que esse tipo de investimento, a meu ver, justificaria.
Para o ano que se anuncia (1996) permito-me lembrar ao executivo municipal:
a) A “dívida”, que vamos acumulando, sobre a falta de divulgação da vida e obra de António Louro Carrilho e de José António Vitorino (ti Zé do Santo);
b) A necessidade de levantamento e posterior proposta de um plano de edições / reedições municipais contemplando as diversas áreas do saber.
Aqui e agora, por que injustamente esquecido, trago à lembrança um “livrinho” publicado no distante ano de 1942, da autoria de José Gomes Correia, um nisense já falecido e que em “Sombras que morrem, sonhos que ficam”, título do livro em referência, nos deixou um legado de poesia cristalina, sentida e bairrista (são exemplos os sonetos “Senhora da Graça” e/ou “À minha terra”) e que se torna sublime, quando, em “Meu Alentejo...” faz “renascer” Florbela, a grande poetisa alentejana.
O livro tem a edição esgotada desde há muitos anos.
Reeditá-lo, mais do que uma medida inteligente é um acto de cultura, neste caso, inquestionável.
O proponente - Mário Mendes
(Proposta apresentada e aprovada por unanimidade na sessão da Assembleia Municipal de Nisa em 28 de Dezembro de 1995)
Tem o Município de Nisa, no âmbito da sua actividade cultural, procurado passar á estampa, algumas das obras mais significativas de conhecidos nisenses, numa acção editorial que não será demais salientar, embora sem a regularidade que esse tipo de investimento, a meu ver, justificaria.
Para o ano que se anuncia (1996) permito-me lembrar ao executivo municipal:
a) A “dívida”, que vamos acumulando, sobre a falta de divulgação da vida e obra de António Louro Carrilho e de José António Vitorino (ti Zé do Santo);
b) A necessidade de levantamento e posterior proposta de um plano de edições / reedições municipais contemplando as diversas áreas do saber.
Aqui e agora, por que injustamente esquecido, trago à lembrança um “livrinho” publicado no distante ano de 1942, da autoria de José Gomes Correia, um nisense já falecido e que em “Sombras que morrem, sonhos que ficam”, título do livro em referência, nos deixou um legado de poesia cristalina, sentida e bairrista (são exemplos os sonetos “Senhora da Graça” e/ou “À minha terra”) e que se torna sublime, quando, em “Meu Alentejo...” faz “renascer” Florbela, a grande poetisa alentejana.
O livro tem a edição esgotada desde há muitos anos.
Reeditá-lo, mais do que uma medida inteligente é um acto de cultura, neste caso, inquestionável.
O proponente - Mário Mendes