O desfalque de elementos da GNR no Alto Alentejo acentuou-se de tal forma nos últimos anos, existindo atualmente situações em que o patrulhamento de dois concelhos é assegurado apenas por dois militares.
Em declarações à Rádio Portalegreo coordenador da delegação do sul da APG/GNR, António Barreira, deu o exemplo de Nisa e Gavião, onde em cada turno existem apenas dois militares de um posto responsáveis pelo patrulhamento dos dois concelhos, com uma área de mais de 800 quilómetros quadrados e perto de 10 mil habitantes.
António Barreira explicou que se se registarem duas ocorrências em simultâneo o Destacamento da GNR de Portalegre recorre aos postos mais próximos deixando desguarnecidos de patrulhamento outros concelhos.
O dirigente sublinhou que este tipo de situações acontece em praticamente todo o país mas assume uma gravidade maior em regiões onde a população é mais envelhecida como é o caso da grande maioria dos concelhos do distrito de Portalegre.
O mesmo responsável afirmou que quando está em causa a segurança das populações “não se podem andar a contar trocos”, exortando o Governo e o Ministério da Administração Interna a investir na formação de novos militares.
António Barreira lembrou que no passado em cada curso de formação de guardas eram admitidos cerca de um milhar de formandos e atualmente andam na ordem dos 200 a 300, o que não é suficiente para colmatar as saídas de militares com a passagem à situação de reforma.
Gabriel Nunes - Rádio Portalegre - 8/10/2020
Em declarações à Rádio Portalegreo coordenador da delegação do sul da APG/GNR, António Barreira, deu o exemplo de Nisa e Gavião, onde em cada turno existem apenas dois militares de um posto responsáveis pelo patrulhamento dos dois concelhos, com uma área de mais de 800 quilómetros quadrados e perto de 10 mil habitantes.
António Barreira explicou que se se registarem duas ocorrências em simultâneo o Destacamento da GNR de Portalegre recorre aos postos mais próximos deixando desguarnecidos de patrulhamento outros concelhos.
O dirigente sublinhou que este tipo de situações acontece em praticamente todo o país mas assume uma gravidade maior em regiões onde a população é mais envelhecida como é o caso da grande maioria dos concelhos do distrito de Portalegre.
O mesmo responsável afirmou que quando está em causa a segurança das populações “não se podem andar a contar trocos”, exortando o Governo e o Ministério da Administração Interna a investir na formação de novos militares.
António Barreira lembrou que no passado em cada curso de formação de guardas eram admitidos cerca de um milhar de formandos e atualmente andam na ordem dos 200 a 300, o que não é suficiente para colmatar as saídas de militares com a passagem à situação de reforma.
Gabriel Nunes - Rádio Portalegre - 8/10/2020