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3.6.25

ALTER DO CHÃO: Freguesia comemora DIA MUNDIAL DO AMBIENTE 25 🌳🌿

 


Vamos celebrar este dia de uma forma muito especial!

A Freguesia de Alter do Chão, em colaboração com a  APPACDM de Portalegre e o apoio do Centro Escolar, vai assinalar, na próxima quinta-feira, dia 5 de junho, o DIA MUNDIAL DO AMBIENTE!

Esta iniciativa insere-se no compromisso da Freguesia de Alter do Chão com a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a participação ativa dos cidadãos na proteção ambiental.

Associe-se ao programa e participe na eco caminhada!

 

3.5.25

AMBIENTE: Não foi anulada a decisão positiva que travou o avanço da Barragem do Pisão!

(Ao contrário das notícias que têm circulado na comunicação social).

Foram, desde quarta-feira, dia 30 de abril, publicadas na comunicação social notícias que avançavam que “o Tribunal de Castelo Branco (TAF) deu razão aos ambientalistas e anulou a Declaração de Impacto Ambiental, travando o projeto. A APA recorreu da decisão e o mesmo tribunal acabou agora por revertê-la.” O conteúdo dessa notícia não é correto!

A Declaração de Impacto Ambiental (DIA) foi anulada por sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco (TAFCB), em janeiro de 2025, que condenou a APA - Agência Portuguesa do Ambiente - a averbar no TUA (Título Único Ambiental de setembro de 2022) a sentença de anulação.

No seguimento, a APA, a CIMAA, os municípios de Portalegre e de Fronteira recorreram da decisão. As associações ambientais  envolvidas no processo - GEOTA, QUERCUS, LPN e ZERO - apresentaram as contra-alegações em abril de 2025.

O TAF de Castelo Branco, em despacho de 30 de abril de 2025, ordenou que o processo fosse para o Tribunal Central Administrativo Sul (TCA Sul) para conhecimento dos recursos sem anular a decisão que deu razão às ONGA na Barragem do Pisão. De facto, ainda não houve mais nenhuma sentença em relação ao assunto.

Estas ONGAs, aliás como parte da sociedade civil, felicitaram a coragem da entidade judicial em colocar os interesses ambientais nacionais e comunitários de especial relevância à frente de outros interesses. Lembramos que vão ser investidos fundos europeus significativos num projeto que não respeita as estratégias e legislação fundamentais europeias, como a Estratégia de Biodiversidade, a Diretiva Quadro da Água, o Regulamento do Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR). Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis, sem que sejam expectáveis benefícios públicos significativos. A situação mantém-se!

Aguardamos, serenamente, a sentença que será proferida na nova instância do TCA Sul e iremos agir em conformidade.

Lisboa, 2 de maio de 2025

FAPAS - Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade | www.fapas.pt 

GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente | www.geota.pt | Helder Careto | 962602680

QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza | www.quercus.pt | Domingos Patacho | 937515218

SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves | www.spea.pt

WWF Portugal | www.wwf.pt

ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável | www.zero.ong

 

22.11.23

Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

 
Numa sociedade tão centralizada no consumo, torna-se imperativo a necessidade de mudança de hábitos e a procura de alternativas e comportamentos ambientalmente mais sustentáveis. Deste modo, deixamos a seguinte sugestão:
Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras.
Este ato pode auxiliar a redução na produção de resíduos. O melhor resíduo é aquele que não se produz!

9.10.22

28ª edição do CineEco Seia arranca este sábado em Seia

 
De 8 a 15 de outubro, o CineEco traz para a discussão e reflexão temas pertinentes da atualidade ambiental e social, num total de 70 filmes em competição, mais 4 extracompetição, e um conjunto de atividades paralelas.
A 28ª edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, arranca em Seia a 8 de outubro, com o cine concerto “BOUCING WITH THE KID”, apresentado por um coletivo de músicos da região centro – Cinematic Pocket Orchestra.
Pelo meio, a festa do cinema ambiental e social, faz-se com 70 filmes em competição, mais 4 extracompetição, com entradas 100% gratuitas. O festival encerra com a sessão extracompetição Fogo Fátuo, de João Pedro Rodrigues, com estreia marcada para estes dias nas salas de cinema portuguesas.
Na competição de Língua portuguesa há espaço para 4 longas, Águas de Pastaza, de Inês Alves; Se o mar deixar” de Pedro Aguilar, A mãe de todas as lutas, da realizadora brasileira Susanna Lira e a ficção Madalena, de Madiano Marcheti.
O Júri das competições de língua portuguesa constituído pelo realizador Bruno Lourenço, pela Diretora – Adjunta do TAGV, Luisa Lopes e por Adriana Neymer, Diretora do Festin – Festival de Lingua Portuguesa, tem ainda 13 curtas de língua portuguesa para ver e votar e 5 curtas do Panorama Regional.
Ao todo são 70 filmes em competição, mais 4 extra-competição. Destes, dois são do Panorama Infantil, o Fogo Fátuo e HERMINIO, a cada passo as suas gentes, em cada gesto uma paisagem,. Um filme de dança feito no âmbito da Cultura em Rede da CIMBSE – Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, com bailarinos profissionais e amadores dos concelhos de Seia, Gouveia, Fornos, Celorico e Manteigas, com coreografias nas paisagens da serra da Estrela.
* 6 de Outubro de 2022 - in maisbeiras.sapo.pt     

11.4.22

AMBIENTE: Caravana pelo clima passa pela região

Sertã, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão recebem a ação que está a percorrer centenas de quilómetros.
A Caravana pela Justiça Climática está na estrada para cumprir um percurso de 400 quilómetros que vai também passar pelo distrito de Castelo Branco.
O ponto de partida foi a praia da Leirosa, na Figueira da Foz, “atravessando algumas das zonas e comunidades mais afetadas pela crise climática e passando por algumas infraestruturas mais emissoras a nível nacional”.
No sábado, dia 9, decorre a etapa entre Pedrógão e Cernache do Bonjardim, com um encontro sobre a regeneração natural e planeamento da floresta, marcado para as 16H30.
No dia seguinte será a vez da etapa Cernache do Bonjardim-Proença-a-Nova, com sessões sobre fogos e erosão dos solos pelas 11H30 no jardim da Carvalha na Sertã e sobre os transportes públicos na praia fluvial da Aldeia Ruiva.
No dia 11 acontece a ligação entre Proença-a-Nova e Sobral Fernando e no dia 12 chega a Vila Velha de Ródão, passando pelas fábricas da Navigator e a Celtejo. A marcha termina no dia 16 em Lisboa, com uma grande manifestação no Parque das Nações.
Segundo a organização estão inscritos mais de 100 participantes nas várias fases do percurso, com a CP a disponibilizar gratuitamente o transporte.
“Uma boa parte do percurso, no entanto, não tem ferrovia ou sequer acesso a transportes públicos, numa manifestação clara da insuficiência da rede de transportes no país, mais desigual, pobre e poluído por isso mesmo. É imprescindível uma expansão massiva da ferrovia, eletrificada e acessível em todo o país”, diz a organização.
 in Reconquista - 09/04/2022 
* Percurso começou na Figueira da Foz. Foto DR

1.4.22

AMBIENTE: Caravana pela Justiça Climática começa amanhã na Praia da Leirosa (Figueira da Foz)

Depois de vários meses de preparação, a Caravana pela Justiça Climática arranca amanhã, pelas 12h, da praia da Leirosa, Figueira da Foz, para um percurso de mais de 400km ao longo de duas semanas, atravessando algumas das zonas e comunidades mais afectadas pela crise climática e passando por algumas infraestruturas mais emissoras a nível nacional. A CP - Comboios Portugal, irá disponibilizar comboios gratuitos para participantes da caravana. 
Amanhã, 2 de Abril, a Caravana pela Justiça Climática, iniciativa cidadã que conta com a subscrição de quarenta organizações de nível local e nacional, arranca da praia da Leirosa. Com ponto de encontro marcado para a estátua do pescador, junto à praia, às 12h, a caravana vai abordar durante o seu percurso as duas vertentes principais da crise climática em Portugal, fogo e água, a desertificação que avança através de incêndios florestais e a degradação da qualidade e perda de água nos rios e solos. 
A caravana começará portanto pela visita ao emissário que despeja milhares de milhões de litros de efluentes das celuloses Celbi e Navigator da Figueira da Foz para o Oceano Atlântico, seguindo para próprias fábricas da Celbi e da Navigator de seguida, onde haverá um debate sobre o que "Devia Haver Aqui", discutindo a Transição Justa para aquelas infraestruturas e a transformação necessária para aquelas que são duas das principais emissoras de gases com efeito de estufa do nosso país.
A caravana seguirá rumo à Figueira da Foz, num percurso de mais de 10km, onde serão também observadas as questões da erosão costeira junto ao mar, antes de chegar ao centro da cidade, onde ocorrerá às 18h30 no Parque das Abadias uma ciranda, assembleia aberta com o título "Da Erosão Litoral ao Mondego: Celuloses, Cimentos, Emissões e Água". No dia seguinte, a caravana seguirá para Montemor-o-Velho, passando pelo bypass de água do rio Mondego onde são desviados até 40 mil milhões de litros de água do rio por ano para abastecer as celuloses e realizando-se um novo "Devia Haver Aqui" junto à Central Termoelétrica a Gás da EDP, em Lares, a 4ª maior emissora de gases com efeito de estufa do país, antes de uma ciranda às 18h no Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho.
Toda a programação pode ser consultada em caravanaclima.pt , onde serão dadas informações diariamente sobre o percurso, com disponibilização de relatos diários, fotos e vídeos, que também serão partilhadas nas redes sociais das organizações subscritoras da iniciativa. 
Mais de 100 participantes estão inscritos nas várias fases do percurso, que decorrerá ao longo de 14 dias, continuando para Coimbra, Podentes, Ferraria de São João, Pedrógão Grande, Cernache do Bonjardim, Sertã, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Mouriscas, Abrantes, Constância, Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Vale de Santarém, Cartaxo, Alhandra e chegando a Lisboa para uma grande manifestação no Parque das Nações a 16 de Abril, às 14h30. As inscrições para participar na caravana continuarão abertas durante todo percurso e duração da caravana.
A CP - Comboios de Portugal, oferecerá transporte gratuito para os participantes da caravana durante o percurso, ajuda preciosa para a participação. Uma boa parte do percurso, no entanto, não tem ferrovia ou sequer acesso a transportes públicos, numa manifestação clara da insuficiência da rede de transportes no país, mais desigual, pobre e poluído por isso mesmo. É imprescindível uma expansão massiva da ferrovia, eletrificada e acessível em todo o país.
A Caravana pela Justiça Climática será um momento histórico e coincidirá com outras caravanas a nível internacional, nomeadamente a Caravana pela Justiça Climática na Irlanda, que arrancará uma semana mais tarde, a 9 de Abril, de Ennis rumo a Tarbert, onde chegará a 18 de Abril.
Precisamos de um movimento mais forte, maior e mais diverso do que alguma vez houve para travar o caos climático e criar alternativas a este sistema que nos leva para o abismo. A Caravana pela Justiça Climática ajudará a construir esse movimento e a falar com milhares de pessoas, cara-a-cara, sobre a crise climática, que já é o tempo das nossas vidas.
Mais informação: João Camargo +351 963367363


1.1.22

QUERCUS FAZ BALANÇO: Ambiente em 2021 no Alto Alentejo -

 
O Melhor, o Pior e os desejos
O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, apresenta aqui alguns factos, que na sua opinião, marcaram positiva e negativamente o ano de 2021.
Apesar da situação da pandemia do COVID-19 ter dominado o ano de 2021, no plano nacional e internacional, este ano continuou a trazer por vários motivos, o Ambiente à ordem do dia. Nesse sentido, e como tem vindo a ser habitual, a Direção Nacional da Quercus emitiu um comunicado oficial sobre o ano que agora termina.
Ao nível do Alto Alentejo, e do distrito de Portalegre em particular, a Quercus destaca os seguintes factos, de acordo com o trabalho desenvolvido em 2021:
O PIOR DE 2021 
Corte ilegal de azinheiras em Monforte
O corte ilegal de 1939 azinheiras em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho.
Barragem do Pisão 
Primeiro tiro da “bazuca” do PRR foi para fora do alvo, devido aos elevados impactes ambientais sobre o montado e destruição da agricultura tradicional sustentável. O PRR no contexto da crise económica e social devido à pandemia, deveria contribuir para o crescimento sustentável integrado no Pacto Ecológico Europeu (Green Deal) e não para financiar projetos destrutivos e inviáveis sem um grande investimento público e comunitário. Este empreendimento tem grandes impactes ambientais negativos não apenas na destruição na área florestal de montado da região, mas os blocos de rega afastados, vão promover o alastramento descontrolado das culturas superintensivas de regadio tem vindo a descaracterizar o Alentejo, situação que deve ser controlada.
Olivais superintensivos no Alto Alentejo
À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais. 
Continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos
Apesar da perigosidade dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais. Estes produtos continuam mesmo a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Contribuem para a diminuição da flora autóctone e para a expansão de plantas invasoras. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas.
Operações de “limpeza” em árvores
Continuam-se a registar casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do Distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

11.8.21

AMBIENTE: Ação de Limpeza na Barragem de Póvoa e Meadas

 


JS em nova ação de limpeza na Barragem de Póvoa e Meadas
A Juventude Socialista de Castelo de Vide, realizou, no passado domingo, dia 8 de agosto, mais uma ação de limpeza na Barragem de Póvoa e Meadas.
A ação teve inicio na mesma zona da limpeza do ano anterior, junto ao espelho de água, onde verificou-se uma diminuição do lixo existente, embora continuem a subsistir muito papel higiénico, beatas e garrafas de vidro.
Seguiu-se nas zonas laterais do paredão onde verificamos novamente a existência de muito plástico, como garrafas, garrafões, pacotes e latas de sumo. 
Esta iniciativa, importante para a consciencialização ambiental e de manutenção de um espaço limpo, que é de todos nós, serve também para relembrar a importância da Barragem como ativo turístico do nosso concelho.
«O próximo executivo municipal não pode continuar a adiar o tema da barragem. Mais do que ação, tem que existir vontade política para poder tornar este espaço uma referência no nosso distrito, desde logo com a limpeza de caminhos e dos espaços envolventes da Barragem, renovação das instalações sanitárias, criação de zonas de lazer e dinamização de atividades desportivas e náuticas.» refere a estrutura de jovens socialistas.

21.5.20

Por insistência de Os Verdes, Ministro do Ambiente anuncia que hoje haverá reunião com Espanha para abordar a retirada de algas no Tejo Internacional

A deputada do Partido Ecologista Os Verdes, Mariana Silva, questionou hoje na Assembleia da República o Ministro do Ambiente e Ação Climática sobre a invasão de azola (azolla filiculoide) no Tejo Internacional e seus afluentes (Pônsul e Aravil). Esta planta aquática está de forma massiva a cobrir a superfície da água com uma mancha verde por dezenas de quilómetros.
Na sequência das perguntas apresentadas pela deputada de Os Verdes, sobre se a proliferação da azola que se intensificou no último ano, acerca das medidas que foram tomadas para o controle desta espécie e que tipo de ações foram desenvolvidas por Espanha para controlar esta e outras plantas aquáticas invasoras, o Ministro do Ambiente anunciou que ainda hoje haverá uma reunião com Espanha, tendo em vista a promoção rápida da retirada mecânica dessa mesmas algas, uma vez que o problema é exclusivo do Tejo Internacional.
A azola, originária da América Tropical, é pequena, de crescimento rápido, flutuante, anual, ramificada com aspeto de musgo, formando com frequência extensas colónias. Esta planta encontra-se frequentemente em águas paradas e poluídas com fosfatos e nitratos.
A densificação da azola, formando vastos tapetes na superfície da água está a comprometer a atividade piscatória e a biodiversidade pois leva a uma diminuição da entrada de luz na água e à redução dos níveis de oxigénio dissolvido na água, degradando ainda mais a sua qualidade.
A reunião anunciada é importante, todavia as ações de remoção desta e de outras espécies invasoras que afectam o Tejo Internacional já deveriam ter sido tomadas há pelo menos um ano, quando foi identificada, pois corre-se o risco destas plantas passarem para o lado português a jusante da barragem de Cedillo.  
O Partido Ecologista Os Verdes

6.5.20

AMBIENTE: "É urgente a remoção de plantas invasoras nos afluentes do Tejo - Aravil, Ponsul e Zêzere" - alerta deputada do PSD

A comunicação social local tem denunciado insistentemente a existência de focos de poluição em vários cursos de água da rede hidrográfica do rio Tejo, no distrito de Castelo Branco. Os deputados do PSD acabam de dirigir uma pergunta ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, sobre as ações que o Governo português pretende desenvolver para remover a presença anormal de uma quantidade massiva de plantas aquáticas invasoras numa extensão de vários quilómetros no troço internacional do rio Tejo e nos seus afluentes, na ribeira do Aravil e nos rios Ponsul e Zêzere.
Cláudia André, deputada do PSD eleita pelo distrito de Castelo Branco, exige a rápida intervenção do Executivo, nomeadamente pede medidas para "minimizar ou evitar o ‘contágio' do problema identificado a poucos quilómetros a montante da fronteira espanhola, em Garrovillas de Alconétar, Cáceres".
De acordo com a imprensa local, portuguesa e espanhola, as plantas invasoras "Azolla" estão a desenvolver-se nas águas dos rios Ponsul, Aravil e Tejo. "O crescimento exacerbado desta planta invasora provoca a morte das espécies que se encontram sob o manto desenvolvido pelo processo de eutrofização das águas", alerta a deputada.
Recorde-se que, nos arredores da cidade de Garrovillas de Alconétar, em Cáceres, a planta tomou proporções devastadoras e o fenómeno está fora de controlo pela falta de ação na fase inicial do surto.
Sobre o rio Ponsul, a deputada do PSD salienta que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) assumiu o compromisso de realizar "uma intervenção para remoção mecânica destas plantas aquáticas e tem previstas ações de reabilitação da galeria ribeirinha, no sentido de reduzir o ‘input' de nutrientes para o curso de água".
"Considerando que a eutrofização das águas é resultado da poluição das mesmas e considerando as imagens denunciadas pela população e pela comunicação social sobre a poluição das águas dos rios Aravil, Ponsul e afluentes do Zêzere, é urgente a ação sobre as águas nascidas no interior do nosso território mas vitais para todo o país, no caso da rede hidrográfica do Tejo, fundamental para a cidade de Lisboa pelo abastecimento de água potável e pela manutenção da região agrícola de todo ribatejo", sublinham os deputados social-democratas.
O PSD pergunta:
1. O Governo tem conhecimento do desenvolvimento da planta invasora "Azolla" e dos fenómenos de eutrofização que estão a ocorrer no rio Ponsul?
2. O Governo tem conhecimento do desenvolvimento da planta invasora "Azolla" e dos fenómenos de eutrofização que estão a ocorrer no rio Aravil?
3. O Governo tem conhecimento de fenómenos de poluição dos afluentes e das águas do rio Zêzere?
4. Em caso afirmativo, que ações já desenvolveu para resolver os fenómenos acima citados?
5. Que medidas o governo português tomou para minimizar ou evitar o "contágio" do problema identificado a poucos quilómetros a montante da fronteira espanhola, em Garrovillas de Alconétar, Cáceres.
6. Qual a data em que será realizada a intervenção para remoção mecânica da "Azolla", no Ponsul, citada pela APA?
in Pinhal Digital

17.7.16

AMBIENTE: Lagoa do Fogo é Reserva Natural e Geossítio de São Miguel, Açores



Situada na maravilhosa e verdejante Ilha de São Miguel, no encantador Arquipélago dos Açores, a Lagoa do Fogo é a segunda maior Lagoa da Ilha de São Miguel, e também a mais alta, classificada desde 1974 como Reserva Natural, tal o seu valor natural e paisagístico.
Ocupando cerca de 1360 hectares, na caldeira de um vulcão adormecido que se terá formado há cerca de 15.000 anos, dando forma ao grande maciço vulcânico da Serra de Água de Pau, a Lagoa do Fogo encanta pela sua beleza natural e dimensão fenomenal, chegando a atingir os 30 metros de profundidade.
Vale a pena conhecer as belezas paisagísticas e naturais desta maravilha natural e da sua caldeira, onde as paredes chegam a atingir desníveis de 300 metros. Existem para o efeito deslumbrantes passeios pedestres, como o Trilho "Lombadas Lagoa do Fogo", onde se pode melhor observar a interessante fauna e flora características deste fenómeno geológico.


13.3.16

AMBIENTE: Eurodeputadas questionam Comissão sobre central de Almaraz

As eurodeputadas portuguesas Ana Gomes e Marisa Matias questionaram hoje a Comissão Europeia sobre o que está a ser feito para assegurar "o funcionamento seguro" da central nuclear espanhola de Almaraz, perto da fronteira com Portugal.
Ana Gomes e Marisa Matias querem saber "o que está a Comissão [Europeia] a fazer, em articulação com a Euratom [European Atomic Energy Community], no sentido de assegurar o funcionamento seguro da central nuclear de Almaraz, nomeadamente garantindo que os padrões estabelecidos pela diretiva 2009/71/Euratom são respeitados".
As eurodeputadas portuguesas querem também saber se a Comissão Europeia "está a assegurar-se" de que o Governo espanhol "está a partilhar toda a informação e análise da situação com o Governo português e com a própria Comissão".
No documento a que a agência Lusa teve acesso, perguntam ainda em que consiste o plano de ação da Comissão Europeia e adiantam que caso se chegue à conclusão de que "esses padrões não estão a ser respeitados" se a Comissão "prevê pressionar o Governo espanhol no sentido de encerrar a central".
As eurodeputadas alertam ainda a Comissão Europeia para o facto de a Greenpeace já ter descrito a situação da central nuclear de Almaraz como "caso extremo" no âmbito de um estudo europeu sobre a aplicação dos mínimos de segurança estabelecidos após o acidente nuclear de Fukushima, no Japão.
Na quarta-feira, o eurodeputado Carlos Zorrinho questionou também a Comissão Europeia sobre o seu papel quanto à supervisão das decisões das autoridades dos Estados-Membros em matéria de segurança nuclear e recordou as falhas verificadas na central espanhola de Almaraz.
A funcionar desde o início da década de 1980, a central está situada junto ao Rio Tejo, e faz fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo depois de o rio entrar em Portugal.
Diario Digital Castelo Branco/Lusa | 2016-03-10