7.4.11

A VIDA : ARTILHEIROS DE 1966 (Nascidos em 1946)

(Mensagem a propósito do encontro de 7 de Agosto próximo)

No vai vem da vida não demos pelo fluir do tempo. Vemos ao espelho os nossos rostos ainda de crianças...jovens, vimos verdades novas, tantas aventuras, tantas esperanças ,tantos gestos, tantos ganhos, tantos perdas; encontros, desencontros neste veleiro da vida calcorreando as águas, ora alterosas ora calmas dos nossos seres.Não somos porém reféns da vida, acreditamos na vida, temos fé...apesar do cair da tarde. Os nossos passos continuam firmes na colheita de um novo dia em cada dia que nasce. Com forças para continuar aquilo que um dia projectámos... com amor sem limites, como aprendemos, sem medo de nos enfrentarmos, aceitarmos o que somos, no encantamento desta floresta da vida, certamente também decorada pela beleza, mesmo encanto, das vidas de cada um de nós. Não detivemos o vento que soprava livre... mas segurámos o sorriso de crianças felizes que permanece, persiste em nós, como sinal identitário de inocência e nobreza que nos invade, conservando a vontade de viver, abrindo todas as portas e janelas que encontramos, não importa se a estação do ano mudou. Não deitámos fora esses tesouros preciosos. Olhando em redor sabemos quanto afortunados somos. Prossigamos pois o sonho, os nossos sonhos, com fé, sem mágoas de ninguém, enchendo os nossos corações de esperança, a esperança que sempre mantivemos e que nunca perdemos. Tornando cada dia da nossa vida precioso, valioso, insubstituível. É o que sinto e desejo aos meus insubstituíveis artilheiros, aos que estão fisicamente e aos que do lado de lá (continuação deste) continuam vivos nos nossos espíritos, e certamente a festejar connosco. Rebente pois a festa. Com o abraço fraterno do

João Castanho