30.6.25
PORTALEGRE: “PORTUGUESES”, filme de Vicente Alves do Ó no CAEP
Somos todos...Portugueses.
#Portugueses | 1 e 2 de Julho - 18.30h e 21.30h
"PORTUGUESES, novo filme do realizador Vicente Alves do Ó,
traz-nos uma proposta descrita como pioneira, em que se celebra o passado, o
presente e o futuro da portugalidade: 13 temas musicais, simbólicos da cultura
portuguesa, são integrados no filme, cantados e interpretados por um elenco de
50 atores e atrizes, sob a direção musical de Lúcia Moniz e banda sonora e
produção musical de Fred Ferreira.
A lista de autores dos temas inclui Zeca Afonso, Adriano Correia de
Oliveira, José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Fernando Tordo e Sophia de
Mello Breyner.O elenco junta Diogo Branco, Paulo Calatré, Filipe Amorim, Rita
Durão, Tomás Alves, Nuno Represas, Madalena Aragão, Rita Cruz, Miguel Damião,
Raquel Rocha Vieira, Vítor Norte, Maria Leite, André Albuquerque, Joana Manuel,
Tomás Taborda, Eurico Lopes, Pedro Saavedra, João Ascenso, Sérgio Praia, Ana
Cloe, Oceana Basílio, Margarida Moreira, António Camelier, Tiago Sarmento, Ana
Sofia Martins, Lara Chelinho, Cátia Nunes, Peter Michael, Sónia Lisboa, Ana Guiomar,
Carlos Alberto Moniz, David Esteves, Kévim Vicente, Miguel Melo, Luís
Esparteiro, Sandra Faleiro,
Ana Lopes, Rui Melo, Ana Bola, Francisco Beatriz, Ricardo Barbosa,
Luísa Ortigoso, João Tempera, Rute Miranda, Valerie Bradde
ll, João Cachola, Paulo Quedas, Fernando Rocha Oliveira, Rita Lello,
Lúcia Moniz e o próprio Vicente Alves Do Ó.
A história começa num tempo que antecede a Revolução dos Cravos.
Conhecemos dois homens: um foge do país e o outro ajuda-o nessa fuga. Ao esca
parem, falam das suas vidas, das suas tormentas, usando a música para
retratar cada instante. Ao longo de 13 canções atravessamos o país através de
várias histórias e personagens, terminando na ambiguidade do Portugal
contemporâneo, 50 anos depois, numa reflexão sobre as conquistas e os desafios
que persistem.
Um filme produzido pela Ukbar, sobre os temas e as músicas que nos
unem, sobre Portugal e a Alma Lusa."
AVIS e MORA: Seis arguidos por furto de gado e de metais não preciosos
No âmbito de uma investigação relacionada com o furto de gado e de metais não preciosos, que decorreu durante cerca de três meses naqueles concelhos, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que resultaram no cumprimento de 12 buscas, sete domiciliárias e cinco em veículos.
A operação culminou com a constituição dos suspeitos como arguidos e com a apreensão do seguinte material:
• Seis telemóveis;
• Três monitores;
• Duas televisões;
• Um veículo transporte de mercadorias;
• Um brinco de identificação de gado;
• Um portátil;
• Um walkie talkie;
• Um tablet;
• Um desumidificador;
• Uma tabela de basketball.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.
ALPALHÃO: Arraial de Santa Isabel
📍 Largo da Igreja Matriz de
Alpalhão
🗓️ 04 de julho
⏰ A partir das 19H
NISA: Conheça os nossos poetas (XXXV) - António dos Santos Sequeira
Trabalhar no campo é duro
Quem lá anda que o diga
Mal pagos e sem futuro
Quem tem dúvidas que o siga
A merenda aviada vai
P´ra quem trabalha à jorna
Leva pão, queijo e “pai”
E as azeitonas na corna
No Inverno o rigor
Do tempo enfurecido
Faz andar o trabalhador
Todo molhado e encolhido
De polainas e safões
Com uma saca pelas costas
Para ganhar alguns tostões
Remove cabeços e encostas
Hoje em dia é diferente
Anda tudo abandonado
Foi-se embora a sua gente
Há mato por todo o lado
Muitas vezes p´ra trabalhar
Bem se fartava de pedir
E nem às vezes a mendigar
Tinha trabalho para onde ir
A “boa vida” às vezes
Uma triste situação
Pois sem trabalhos os camponeses
Deixam de ganhar seu pão
Se não podiam trabalhar
Porque a chuva os impedia
Iam p´ra casa sem ganhar
O salário daquele dia
Apesar de tanta miséria
Como conseguiam fazer?
De uma vida triste e séria
Alegria para dar e vender.
Ó poder lá dos céus
Vê lá bem se me ouves
Há quem coma bons pitéus
E eu só feijão com couves
Murmura triste o camponês
Pela sua pouca sorte
Por tudo o que na vida fez
E ser pobre até à morte
Jogava ao “finto” nas tabernas
Afogando as mágoas no vinho
Indo-se abaixo das pernas
Quando se punha ao caminho
Por não haver distrações
Nem grande sabedoria ter
Passava nas tabernas os serões
E levava as noites a beber
É o fruto do desdém
E uma vida sem interesse
Sem ele não come ninguém
E tão pouco valor merece
Do campo foi para a cidade
De melhor vida à procura
Depois de ver a realidade
Era quase escravatura
Se não sabias, bem vês
Como era a dureza
Que o pai, camponês
Suportou tanta pobreza
Não me ponham conotações
Que eu a todos respeito
Da política não faço tenções
E outras doutrinas rejeito
Não há em mim outros sentidos
Que não sejam os de narrador
Dos factos acontecidos
Como faz o historiador
***
29.6.25
FUTSAL: Domingão assegura subida à III Divisão Nacional
A formação satélite do Eléctrico ganhou 4-2 na receção ao Nacional e
terminou a participação na Taça Nacional como o terceiro melhor classificado de
todas as séries, garantindo dessa forma a presença na III Divisão Nacional,
pela primeira vez.
O conjunto do Domingão, bicampeão distrital da Associação de Futebol de
Portalegre, estreou-se no futsal
distrital na temporada 2023/2024.
Gabriel Nunes – Rádio Portalegre - 28-06-2025
OPINIÃO: Ódio à vontadinha
O caso é apenas mais uma prova do “à vontadinha” do discurso de ódio.
Cada vez mais desenvergonhado e amplificado. Não é apenas uma perceção. Houve
um aumento acentuado, diz-nos o Conselho da Europa. Cresceu 200%, acrescenta a
Direção-Geral da Política de Justiça. O caso da filha da vereadora, o ataque ao
ator em Lisboa, a agressão no Porto a voluntárias que prestavam assistência a
um estrangeiro sem-abrigo e o desmantelamento do grupo neonazi que ponderou
invadir o Parlamento e o Palácio de Belém provam a banalização.
O cenário agrava-se quando lemos no Digital News Report que a confiança
nas notícias em Portugal atingiu o seu valor mais baixo em dez anos. É
precisamente neste terreno extenso de desconfiança que o discurso de ódio se
propaga com facilidade.
Tal como no resto do Mundo, a dependência de redes sociais, plataformas
de vídeo e agregadores online cresce. Hoje, seis redes sociais atingem mais de 10%
do público semanal com notícias, contra apenas duas há dez anos, refere o
Digital News Report.
Combater este fenómeno exige, portanto, mais do que indignação. Exige
uma regulamentação eficaz das plataformas, literacia mediática,
responsabilização criminal e, sobretudo, reforço do jornalismo que informa.
·
Manuel Molinos – Jornal de Notícias -20 junho,
2025
PORTALEGRE: Entrada no Hospital volta ao normal
Terminado o condicionamento causado pela obra da nova Unidade de Cuidados Intensivos, a partir das 8h de quarta-feira o acesso e a circulação no parque do Hospital volta ao normal, ou seja, a entrada, Tanto para o Banco de Urgência como para as Consultas Externas, volta a processar-se pelo portão principal, na Av. da Liberdade – Av. de Santo António, e a saída é pela Av. Pio XII.
* Notícia do jornal "Alto Alentejo"
28.6.25
27.6.25
CASTELO BRANCO: Exposição de Rosário Bello na Fábrica da Criatividade
3 a 31 de julho
Inauguração: 3 de julho às 18 horas
Nesta exposição, Rosário Bello convida-nos a mergulhar no seu universo
criativo, onde o traço e a cor ganham vida como forma de expressão do seu olhar
sobre a arte e o mundo que a rodeia.
"CORES DO MUNDO" reúne um conjunto de obras que incluem
pintura acrílica sobre papel e tela, óleo espatulado sobre tela cerâmica, bem
como instalações concebidas para narrar histórias da cidade, da região, e do
mundo.
Este é também um regresso especial a um espaço que a artista considera
“familiar”. Artista residente na Fábrica da Criatividade, Rosário Bello não só
partilha a sua arte com o público, como presta homenagem a este lugar de
acolhimento e valorização do trabalho artístico.
ESTREMOZ: 𝐑esidência artística com Luísa Pinto no TBR
Estremoz vai receber, no dia 5 de julho, das 10:00 às 17:30 horas, no Teatro Bernardim Ribeiro, a atriz e encenadora Luísa Pinto, para uma Residência Artística.
VILA VIÇOSA: Associação CECHAP celebra 14 anos de atividade cultural
No passado dia 13 de junho, a CECHAP celebrou 14 anos de existência. Quase década e meia depois da sua fundação, a associação continua fiel à sua missão de valorizar o património, promover a cultura e apoiar a investigação no Alentejo — com impacto a nível nacional e internacional.
Nestes 14 anos, concretizámos projetos marcantes como a Rota do Mármore
AE, o PHIM – Património e História da Indústria dos Mármores, o programa Artes
& Letras Alentejo, o Arquivo Biblioteca Alfredo Tinoco e a Galeria Aqui
d’El Arte, entre muitas outras iniciativas. Organizámos exposições, congressos,
publicações, visitas guiadas, formações e atividades educativas, sempre com o
compromisso de fazer mais com menos, disseminando conhecimentos com dedicação e
criatividade.
Agradecemos a todos os que caminham connosco: associados, parceiros,
colaboradores, voluntários, amigos e público em geral. Queremos manter muitos
mais anos de trabalho com o sentido de servir a nossa Identidade Cultural!
Parabéns, CECHAP!
MÚSICA: Festival Que Jazz É Este?
O festival Que Jazz É Este? regressa à cidade de Viseu. São várias as
novidades desta 12.ª edição, tanto que é difícil escolher por onde começar.
Este ano dilatado no tempo com o calor dos meses de junho e julho, o festival
integra 17 concertos para público em geral, 3 concertos ao domicílio, 3 jam
sessions, 8 horas de rádio ao vivo, 18 horas de um intenso workshop de jazz
para músicos e estudantes de música e 15 horas de uma oficina de
experimentação sonora e musical aberta à participação da comunidade em geral.
Desenhado pela Gira Sol Azul, o Que Jazz É Este? é um festival eclético
e diversificado que ocupa preferencialmente o espaço público e que se posiciona
num lugar de procura do equilíbrio entre a novidade e o alimentar e aprofundar
laços que ao longo de 12 anos têm sido estabelecidos com vários públicos.
Mantendo o pico das iniciativas concentradas de 18 a 21 de julho, o festival arranca este ano mais cedo, em junho, com Jorge Queijo que assenta arraiais com o seu trio em Viseu para uma residência artística com apresentação dia 30 de junho no Carmo’81 num concerto onde convive a tensão do rock, do punk, do free jazz e do minimalismo. A 5 de julho, na Incubadora do Centro Histórico, Beatriz Rola e Inês Luzio iniciam um Laboratório de Experimentação Sonora, espaço inclusivo e plural dirigido a todos os interessados maiores de 6 anos que ao longo de várias sessões vão experimentar, inventar, gravar, compor e interpretar material sonoro e musical relacionado com a cidade e que será depois apresentado em formato performance sobre uma instalação sonora que fica em permanência no Parque da Cidade.
Dias 10 e 11 de julho acontecem os concertos no âmbito da rubrica JAZZ
AO DOMICÍLIO, um dos pilares importantes do festival que reforça o seu lado
integrador e inclusivo levando concertos às pessoas que estão impedidas de vir
até estes. É no Estabelecimento Prisional de Viseu, no Hospital Psiquiátrico de
Viseu e no Estabelecimento Dr. Vítor Fontes (APPACDM) que acontecem estes
concertos com o Colectivo Gira Sol Azul e Jorge Novo (Senhor Jorge), beirão de origem
e fadista por paixão, prova que a expressão artística não é monopólio de
especialistas e de profissionais, mas sim a necessidade de comunicarmos através
dos sentidos
A Pousada de Viseu recebe a 13 de julho Pedro Molina Quartet, projeto do contrabaixista espanhol em parceria com jovens músicos da sua geração, premiado no 3.º Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro. No mesmo dia, uma parceria inédita com a ACERT, leva o Colectivo Gira Sol Azul ao Tom de Festa na cidade vizinha, Tondela.
De 18 a 21 de julho os CONCERTOS estão desenhados em 5 blocos de programação dirigidos a públicos diversos, contamináveis entre si e distribuídos por 5 horários: 15h, 17h, 19h, 21h30 e 23h. A par de integrar o trabalho que é desenvolvido localmente e que pretende deixar marcas, a programação do festival coloca a região no mapa incluindo concertos únicos e integrando artistas emergentes e artistas nacionais e internacionais de relevo.
No Parque Aquilino Ribeiro, bem no coração da cidade, passam Axes
‘Hexagon’, Maë Defays e Colectivo Gira Sol Azul com uma participação especial.
Liderado pelo saxofonista João Mortágua, ‘Hexagon’ dos Axes, ergue sobre os seus alicerces identitários toda uma nova construção geométrica, baseada na narrativa dos ângulos e dos polígonos com música firme e impactante, buscando no equilíbrio entre a força e a emotividade o ónus do seu significado: uma permanente construção conjunta sobre a tela em branco que é a nossa passagem por este mundo.
Já a música de Maë Defays navega pelos lugares do jazz e da soul. Com o
seu novo projeto, A Deeper Ocean, a cantora, compositora e guitarrista explora
o oceano da alma humana através de mundos simbólicos de água e terra, fundindo
música e poesia.
A Casa do Miradouro acolhe no seu jardim Luís Vicente Trio com ’Come
Down Here’ que nos lança um convite para mergulhar no misterioso em que luz e
escuridão caminham de braços dados num ambiente ritualístico onde composições
se desenrolam como se de histórias se tratassem, recuando temporalmente ao
período da tradição oral. No mesmo jardim Sara Serpa & André Matos
apresentam ‘Night Birds’, o seu mais recente álbum que integra uma coleção de
composições originais, improvisações e uma bagatelle de Bartok, temas que
propõem uma reflexão sobre as sociedades aceleradas do mundo moderno,
questionando o consumo, exploração e destruição de ecossistemas naturais. Neste
concerto o duo conta com a participação especial de John O' Gallagher no
saxofone e João Pereira na bateria.
É na mais emblemática sala de espectáculos da cidade, o Teatro Viriato,
que Nils Berg Cinemascope, banda de jazz sueca conhecida pelos seus 3 músicos e
1 projetor, apresentam o álbum ‘Basilicata Dreaming’. Este trabalho resulta de
uma viagem de 10 dias a Basilicata pelo músico Nils Berg e o realizador Donovan
von Martens que criaram as bases de uma obra de arte cinematográfica e musical.
No concerto, os músicos tocam ao vivo e interagem com senhoras que cantam
enquanto lavam a roupa na fonte de uma praça, cowboys que tocam gaita de foles,
músicos de rua, entre outros. Uma viagem comovente numa parte muito especial e
desconhecida da Europa.
O festival fecha com a prata da casa: Joaquim Rodrigues apresenta
‘Plexus’, acompanhado de um elenco de luxo numa formação singular: Marcos Cavaleiro
e Mário Costa nas baterias, Pedro Santos no baixo elétrico, Miguel Ângelo Silva
no contrabaixo, Luís Ribeiro na guitarra e Xose Miguélez no saxofone tenor.
‘Plexus’ é a expressão (ou interpretação) musical de um tempo e espaço
geograficamente delimitado, marcadamente bucólico e cheio de inúmeras
complexidades alicerçadas em problemas realmente simples.
A par da programação de concertos, a RÁDIO ROSSIO emite a partir da sua caravana, estúdio móvel que usa a frequência da rádio Jornal do Centro com programas especialmente concebidos para o festival. Este ano, as manhãs do fim de semana estão sob o comando da dupla Catarina Machado e Rui ‘Tigrão’ Gomes, dois pesos pesados da Rádio desde os anos 90, que no Que Jazz É Este? convocam músicos da região para partilharem memórias e histórias do período mais fértil de sempre da história do rock em Viseu. À tarde realizam-se programas de alunos para alunos, ou seja, de grupos de projetos Rádio Escola para público escolar em contexto de campos de férias que são especificamente convocados para fazer parte. Nas tardes de rádio cabem ainda concertos de combos de escolas profissionais da região e programas de Ricardo Ramos, Raquel Castro e Rui Miguel Abreu.
O festival Que Jazz É Este? continua a ser um espaço de criação de
dinâmicas e oportunidades de experimentação, formação e profissionalização na
área da música e neste âmbito realiza-se o 16.º WORKSHOP DE JAZZ DE VISEU
orientado por Marcos Cavaleiro e João Grilo em dias de trabalho intenso
partilhado depois em palco no Carmo’81.
Ao final das noites há ainda palco aberto: músicos e estudantes de
música estão convocados para fazerem parte do encontro – JAM SESSION - onde em
tom informal se experimenta a característica que melhor define a música jazz:
improvisação! Este ano, as jam são abertas pelos combos dos conservatórios de
Coimbra e do Porto e ainda pelos Ilda, projeto de jovens músicos portugueses
que atualmente estudam em Amesterdão.
A 12ª edição do festival Que Jazz É Este? é financiada pela Direção
Geral das Artes e pelo programa Eixo Cultura do Município de Viseu e conta com
vários importantes parceiros e mecenas locais e nacionais que têm contribuído
para a afirmação do festival como um projeto de relevo e prestígio na região
centro.
26.6.25
LISBOA: Inauguração da Exposição 'Nuno Krus Abecasis
Nuno Krus Abecasis - Lisboa 1980-1990
28 jun - 28 ago 2025
Entrada livre
A Câmara Municipal de Lisboa (Secretaria-Geral e a Direção Municipal de
Cultura) e a UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa em
parceria com o IDL - Instituto Amaro da Costa, apresentam a exposição 'Nuno
Krus Abecasis - Lisboa 1980-1990', como parte das comemorações dos 45 anos da
primeira eleição do Engenheiro Nuno Krus Abecasis para a presidência da Câmara
Municipal de Lisboa e dos 40 anos da criação da UCCLA. Constituída a 28 de
junho de 1985, sob o impulso do então presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Nuno Krus Abecasis, o seu ato de fundação foi assinado pelas cidades de Bissau,
Lisboa, Luanda, Macau, Maputo, Praia, Rio de Janeiro e São Tomé/Água Grande.
A exposição integra uma importante retrospetiva fotográfica, oferecendo
um olhar sobre as intervenções e os projetos realizados por Nuno Krus Abecasis
durante os três mandatos autárquicos em que esteve à frente da cidade, entre
1980 e 1990.
Através de um conjunto de imagens captadas ao longo dessa década
marcante para a cidade, a exposição permite reviver momentos de transformação
urbana e social que ajudaram a moldar a Lisboa que conhecemos hoje. Cada
fotografia narra não apenas a evolução da cidade, mas também a visão, o
compromisso e a dedicação do Engenheiro Nuno Krus Abecasis, cuja ação política
e administrativa teve um impacto duradouro na comunidade lisboeta.
A seleção agora apresentada não podia pois ser mais do que isso mesmo –
uma seleção. Mas ela é um convite a que se estude, discuta e analise a figura e
a obra do engenheiro Nuno Krus Abecasis e, consequentemente, esta década da
história da cidade de Lisboa.
Mário Gouveia, Arquivo Fotográfico
Inauguração: 28 de junho às 17:30.
25 JUN. 1975 - Do Rovuma ao Maputo, Moçambique Independente
À Guilhermina e ao Egídio
Detinha
a menina de cinco anos
tinha pai e tinha mãe
e tinha duas irmãs, Senhor!
Detinha
a menina de cinco anos
tinha uma filha de retalhos de chita
e fazia duas covinhas de ternura na face
quando sorria, Senhor!
Detinha
a menina de cinco anos
tinha uma filha de ágeis pernas de pano
olhos brilhantes de cabeças de alfinete
e fulvos cabelos de maçarocas maduras
que a febre derradeira da Detinha
não contaminou.
Olhos cerrados suavemente
boneca Detinha dos seus pais
adormeceu de tétano para sempre
mãozinhas postas sobre o peito
um vestido de renda branca
mais um anjo nosso partiu
no adeus silencioso de boneca
verdadeira num fúnebre berço branco
nossa Detinha tão pura na Munhuana
que até ainda não sabia que era mulata.
Oh! África!
Quantos anjos já nasceram das tuas Munhuanas de amor
e quantas Detinhas partiram para sempre dos teus braços
e quantos filhos inocentes deixaram o teu colo maternal
geraram rios e rios de lágrimas no teu rosto escravizado
e dormiram sem pesadelos na vasta solidão
de um coval mínimo de criança infelizmente
sem as duas covinhas na face
quando sorriam, Senhor?
E ainda não temos um talhão de céu azul para todos
e novamente uma África para amar à nossa imagem
num anjo verdadeiro anjo também cor da nossa pele
e da mesma carne mártir de feitiços estranhos
e o nosso sangue vermelho vermelho quente
como o sangue vermelho de toda a gente.
Para o tal céu onde existe o tal Deus que não sabe
línguas de África línguas de África línguas de África
e só sorriem anjos brancos de asas impossíveis de arminho
precisamente onde esse arminho só pode ser algodão de sofrimento
ainda não há lugar para meninas puras da cor
das meninas filhas e netas de mães e avós pretas
da nossa Detinha que partiu ainda boneca
e tão pura que ainda não sabia que era mulata.
E brinquedos de trapos não se misturam na Munhuana
com bonecas loiras de sapatos e tudo
porque os pais arianos rezando nas catedrais
não deixam, Senhor!
·
José Craveirinha (1960)
·
Foto retirada de https://iriscordemelad.blogspot.com/)
NISA: homem detido na posse de mais de 200 doses de droga
O Comando Territorial de Portalegre da GNR explicou, em comunicado, que
o suspeito foi detido na terça-feira.
A detenção decorreu no âmbito de uma operação de fiscalização
rodoviária orientada para a deteção de consumo excessivo de álcool e de droga.
De acordo com o comunicado, os militares da Guarda abordaram uma
viatura e verificaram que “o condutor se encontrava na posse de substâncias
ilícitas”.
No decorrer da ação, apreenderam mais de 200 doses individuais de
diversos tipos de droga, como 136 doses MDMA, 42 doses de resina de canábis,
sete doses de canábis, sete selos de LSD, 23,52 gramas de cetamina e 4,14
gramas de óleo de canábis.
A GNR apreendeu ainda “uma faca destinada ao corte do estupefaciente,
material de embalamento e acondicionamento do produto estupefaciente, um
telemóvel e 1.660 euros em numerário”, acrescentou a Guarda.
O homem foi constituído arguido e permanece nas instalações da GNR até
ser presente no Tribunal de Ponte de Sor, para aplicação de eventuais medidas
de coação.
Carla Aguiã – Rádio Portalegre 25-06-2025
25 de Junho 1975 - VIVA MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE
Amigos!
Apesar das aparências
Antes
Durante
Ao bom evangelho dos cassetetes
E depois
Será suficiente esta confissão
* José Craveirinha
25.6.25
AUTÁRQUICAS: Maria João Sales é candidata da CDU à Junta de Freguesia de São Gonçalo de Lagos
A Coligação Democrática Unitária (CDU) apresenta Maria João Sales como
candidata à presidência da Junta de Freguesia de São Gonçalo de Lagos nas
eleições autárquicas de 2025.
Maria João Ribeirinho Valente Sales, 53 anos, nascida em Nisa, é
residente em Lagos desde 2006. Licenciada no Curso de Professores do Ensino
Básico-Variante Português e Inglês, pela Escola Superior de Educação do
Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Professora de Português e Inglês desde 1997, exerceu funções na Região
Autónoma da Madeira entre os anos 1997/1998 e 2005/2006, tendo sido membro da
direção do Sindicato dos Professores da Madeira entre 2000 e 2007.
Além de docente do 2.º ciclo do Ensino Básico, foi também coordenadora
do Clube Europeu; coordenadora do projeto de Dinamização da Biblioteca Escolar;
coordenadora do Departamento de Línguas e presidente do conselho pedagógico na
Escola Básica e Secundária do Porto Moniz, na qual lecionou durante sete anos.
Nos anos 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009 exerceu funções na Escola
Básica 2,3 nº 1 de Lagos, na qual elaborou e desenvolveu o projeto Percurso
Curricular Alternativo (PCA) no 2.º ciclo e onde foi membro do Conselho Geral
do Agrupamento Vertical de Escolas de Lagos; de 2009/2010 a 2016/2017 exerceu
funções na Escola Básica Garcia Domingues e na Escola Básica João de Deus,
ambas pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Silves, onde foi também membro
do Conselho Geral.
Desde 2017/2018 que exerce funções na Escola Básica das Naus, sendo
docente do Quadro do Agrupamento de Escolas Gil Eanes em Lagos.
É membro da Direção do Sindicato de Professores da Zona Sul desde 2012,
e pelas responsabilidades atribuídas, é também membro da Comissão Executiva do
mesmo; é membro da Direção da União de Sindicatos do Algarve e membro do
Conselho Nacional da FENPROF.
Foi candidata da CDU nas eleições autárquicas de 2021 para a Assembleia
Municipal de Lagos.
«A candidatura de Maria João Sales à presidência da Junta de Freguesia
de São Gonçalo de Lagos é uma candidatura que assenta no respeito e valorização
dos trabalhadores e da população; uma candidatura que pretende impulsionar o
desenvolvimento da freguesia em diversas áreas e projetar a freguesia de São
Gonçalo no presente e no futuro», de acordo com a nota de imprensa enviada à
redação do barlavento.
«A CDU – Coligação Democrática Unitária, força do trabalho, da
honestidade e da competência, representa um espaço de unidade que defende os
valores de Abril e as suas conquistas. É nesta coligação que são bem-vindos
todos os que acreditam num rumo participativo, de progresso e desenvolvimento
para a freguesia de São Gonçalo, lutando pelo direito à habitação, à saúde, à
educação, à cultura, ao desporto, ao apoio ao movimento associativo, ao lazer e
à preservação do meio ambiente», lê-se ainda no mesmo documento.
In www.barlavento.pt