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30.5.20

SAÚDE: Milhões de mulheres em todo o mundo continuam sem diagnóstico ou tratamento da dor crónica

No Dia Mundial da Saúde da Mulher, que se assinalou no dia 28 de maio, a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) relembra a prevalência da dor crónica nas mulheres que, apesar dos elevados números, permanecem subdiagnosticadas e sem tratamento adequado às suas necessidades.
Na Europa e em Portugal verifica-se que a dor crónica é mais prevalente no sexo feminino. Isto deve-se, sobretudo, ao facto de estar associada a condições ou doenças que são mais frequentes nas mulheres que advém da própria gravidez ou desencadeadas por infeções ou outras doenças.
“Neste Dia Mundial da Saúde da Mulher é fundamental compreender que existe uma necessidade urgente no acesso ao tratamento e gestão da dor das mulheres para que estas possam melhor a sua saúde e qualidade de vida”, afirma Dra. Ana Pedro, Presidente da APED.
Entre os tipos de dor que afetam o género feminino e que têm um impacto significativo na sua qualidade de vida, destaca-se a dor ginecológica, uma dor sentida na região pélvica ou sacrolombar, cuja intensidade, duração e localização é variável de pessoa para pessoa e que é um dos motivos mais frequentes das consultas ginecológicas.
Esta pode caracterizar-se por dor pélvica crónica, dismenorreia, doença inflamatória pélvica e síndrome pré-menstrual.
•           A dor pélvica afeta mais as mulheres do que os homens porque o organismo destas está sujeito a mais alterações, como mudanças hormonais cíclicas, alterações durante a gravidez, o stress psicossocial, outras modificações durante e depois da gravidez e os ajustes que ocorrem durante a menopausa.
•           A dismenorreia, por sua vez, afeta entre 16 a 91% das mulheres férteis e é uma dor pélvica mais intensa do que o mal-estar que acontece habitualmente durante a menstruação.
•           A doença inflamatória pélvica ocorre quando microrganismos patogénicos, habitualmente de transmissão sexual, atravessam as barreiras naturais da vagina e o colo do útero e chegam à cavidade uterina, causando endometrite (infeção do endométrio), salpingite (infeção das trompas de Falópio) e abcessos tubo-ováricos.
•           A síndrome pré-menstrual afeta entre 30 a 40% das mulheres em idade reprodutiva e ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual, ou seja, 14 dias antes da menstruação.
Também na gravidez, o corpo da mulher passa por muitas alterações físicas e, consequentemente, podem ocorrer dores localizadas ou generalizadas, que aparecem e desaparecem, ou que podem persistir ao longo de toda a gestação. A maioria destas dores são fisiológicas e surgem na sequência da própria gravidez. Mas outras dores podem ser patológicas e desencadeadas por infeções ou doenças causadas, ou não, pela gravidez. As dores mais habituais são as cefaleias, dor na parte inferior do abdómen ou virilhas, dor de costas, dor e mal-estar nas pernas e nos pés, dor mamária e dor uterina.
A fibromialgia, em que 80 a 90% dos casos diagnosticados são mulheres, a lombalgia, a artrite reumatoide, a osteoartrose, a disfunção da articulação temporomandibular e as cefaleias são também muito prevalentes na população feminina.
Sobre a APED
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem como objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor em Portugal, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela International Association for the Study of Pain e pela Organização Mundial de Saúde. Para mais informações: www.aped-dor.org.

26.5.20

A HOMEOPATIA NA SAÚDE DA MULHER

Dia Mundial da Saúde da Mulher, 28 de maio
Diferentes combinações de hormonas femininas, fatores genéticos ou ambientais e até mesmo causas desconhecidas tornam as mulheres mais vulneráveis a determinadas doenças ou condições, como cefaleias, ansiedade e infeções urinárias.
Antigamente, as terapias disponíveis eram mais escassas para doenças tipicamente femininas. Em certos momentos, a opção era recorrer a tratamentos hormonais, algo que está cada vez mais em desuso devido aos seus efeitos secundários. Deste modo, o campo de atuação veio a reduzir-se a anti-inflamatórios e analgésicos e a Homeopatia apresenta-se como uma opção terapêutica a ter em consideração.
As dores menstruais são uma das principais causas de desconforto nas mulheres. Durante o ciclo menstrual ocorrem alterações hormonais e, ao longo dos anos, através da experiência clínica e de diversos estudos na área, tem-se vindo a demonstrar que a Homeopatia ajuda a regular, além de tratar dos sintomas que causa.
Nas irregularidades menstruais que as mulheres mais novas apresentam, os contracetivos eram a única opção, no entanto, com os medicamentos homeopáticos abriu-se um grande leque de possibilidades para evitar esse tipo de tratamento invasivo em idades tão precoces.
Também ao longo da gravidez e mesmo na fase pós-parto, as mulheres sofrem de muitas alterações que deixam marcas. Além dos problemas relacionados à maternidade, os medicamentos homeopáticos podem ser administrados para os problemas físicos comuns derivados da amamentação, como fissuras e inflamações dos mamilos e até mesmo ajudar a promover a secreção do leite quando este não sobe naturalmente.
Estima-se que malformações congénitas associadas ao uso de medicamentos durante a gravidez representem pouco menos de 5%. Embora a percentagem não pareça alta, é importante, porque, na maioria dos casos, são evitáveis. Uma das vantagens dos medicamentos homeopáticos é que os efeitos secundários, em geral, são pouco frequentes, de intensidade leve e de natureza transitória, motivo pelo qual são frequentemente administrados durante a gravidez e amamentação, tanto em mulheres como em crianças, incluindo bebés, e podem ser usados em conjunto com outros tratamentos convencionais.
O que se verifica é que cada vez mais mulheres incluem a Homeopatia durante estas diferentes fases da sua vida. Com a medicina tradicional há muitas limitações, medicamentos que não são possíveis de usar durante certas fases, como a gravidez, e a Homeopatia é de grande ajuda.
Além das doenças mencionadas, a Homeopatia é ainda bastante útil para aliviar estados gripais; doenças do sistema circulatório, como varizes; doenças do sistema urinário, como as infeções urinárias ou a incontinência e problemas digestivos, como náuseas e vómitos. Esta terapêutica fornece ainda uma resposta eficaz para a lombalgia, distúrbios do sono, ansiedade e depressão.
Cerca de 400.000 profissionais de saúde em todo o mundo já incluem medicamentos homeopáticos na sua prática clínica, tanto como terapêutica de primeira escolha, em associação com outros medicamentos ou em complemento de outras terapêuticas.
Artigo assinado por Dra. Cristina Casaseca-Aliste Mostaza, Médica de Família e Especialista em Homeopatia

27.2.20

PORTALEGRE: Sessão Pública sobre a Saúde da Mulher

O Movimento Democrático de Mulheres vem por este meio convida-lo a estar presente na sessão pública sobre Saúde da Mulher que se realizará no dia 29 de Fevereiro, às 16 horas na Biblioteca Municipal de Portalegre. 
Mais se informa, que às 15.30 horas do mesmo dia realizaremos um conferência de imprensa, junto da Biblioteca Municipal de Portalegre, sobre as comemorações do Dia Internacional da Mulher, nomeadamente sobre a participação das mulheres do distrito de Portalegre na Manifestação Nacional de Mulheres que se realizara no dia 8 de Março em Lisboa e para a qual haverá transporte de vários pontos do distrito. 
Enviamos em anexo cartaz da sessão pública, assim como informação dos transportes para a manifestação.