6.11.25

PORTALEGRE: Black Bass Fest


8::NOV. SÁB. 21H

aMijas + Os Overdoses + Gonkallo + Cortada + DJ Set Techorpsen

Quina das Beatas Fest Especial Black Bass

Electro / Pop / Rock | CC - CAEP e Pátio da Casa | 5€ | M/6 anos

O Black Bass Fest está de volta!

A 10ª edição do festival Black Bass Fest irá decorrer num novo formato, super ESPECIAL, que promete mexer com o panorama musical do Alentejo.

O festival mais rock do Alentejo, nascido na cidade de Évora, com selo da produtora Pointlist, irá agora abraçar a bonita cidade de Portalegre.

Numa jornada dupla, com uma data em cada cidade, esta edição do Festival promete trazer alguns dos projetos que mais se têm destacado ao longo destes últimos anos, dentro da cena garage/punk/rock nacional.

Os concertos terão lugar no CAE Portalegre, inserido no projeto Quina das Beatas, no Bar Pátio da Casa, em Portalegre e no já mítico salão da SOIR - Joaquim António d'Aguiar, em Évora.

OPINIÃO: Luto nacional obstétrico


O luto nacional não se vê pelas bandeiras a meia-haste, é um sentimento geral de perda, antes de tudo, como aconteceu na semana passada com a grávida Umo Cani. Um dos grandes revolucionários da saúde materna em Portugal disse-me que a morte de uma mulher e do seu bebé no século XXI era uma tragédia. Sem hipérboles, é mesmo uma tragédia. Pior ainda quando está envolta numa polémica que tornou a ministra da Saúde protagonista. No Parlamento, Ana Paula Martins afirmou sobre Umo Cani "não teve acompanhamento até à data em que entrou pela primeira vez no hospital Amadora-Sintra, já com 38 semanas", depois de ter dito, e repetido, que Umo era natural da Guiné-Bissau. Fez mais, associou-a aos casos de mulheres que dão à luz fora dos hospitais, em ambulâncias ou na berma da estrada, os "partos extra-hospitalares" como explicou, que nunca foram seguidas pelo SNS, e que chegaram há pouco tempo ao país, falando até das dificuldades de comunicação por causa da língua. O perfil sugerido estava errado e os números desses partos revelam uma realidade que não melhora: em média são 15 partos por mês fora dos hospitais. Foram 169 em 2022, 173 em 2023, 189 em 2024, e este ano já se registaram 154. Quando os bombeiros falam, explicam simplesmente que estes partos acontecem cada vez mais porque as urgências estão fechadas. A área da obstetrícia parece uma roleta, tudo corre bem, quando não corre tudo mal, como o caso do bebé que viajou quase 300 km de ambulância em estado crítico. No caso de Umo Cani, a informação dada por Ana Paula Martins estava errada. Se todos podemos errar sem maldade, é importante que saibamos pedir desculpa - é uma das palavras-mágicas que se ensinam às crianças que não têm de começar os primeiros meses a lutar pela vida.

·         Joana Almeida Silva – Jornal de Notícias - 6 de novembro, 2025 

5.11.25

VILA VELHA DE RÓDÃO: 𝗥𝗲𝘃𝗶𝘀𝘁𝗮 à 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮 𝗿𝗲𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗮 à 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗔𝗿𝘁𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗺 “𝗤𝘂𝗲 𝗥𝗶𝗰𝗼 𝟯𝟭”


No sábado, dia 8 de novembro, às 21h30, o espetáculo de revista à portuguesa está de regresso à Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, com a peça “Que Rico 31”, onde os textos de crítica política e social, convivem com músicas orelhudas envolvidas em guarda-roupa e cenários de grande beleza visual.

Assumindo-se como uma homenagem à fadista e atriz Anita Guerreiro e à bela ilha da Madeira na sua Festa da Flor, este espetáculo pretende relembrar os grandes êxitos do Parque Mayer, reunindo muitos momentos de comicidade e boa disposição, intercalados com grandes momentos de fado e boa música.

Os bilhetes têm um custo de dez euros e podem ser adquiridos no balcão da Casa de Artes e Cultura do Tejo ou em https://ticketline.sapo.pt/.../teatro-revista-que-rico-31...

DESPORTO: Trail Costa Vicentina


O Transact Lat Trail Costa Vicentina regressa no dia 9 de novembro, com três distâncias (57km, 30km e 15km) e metas em Porto Covo.

👉Inscreva-se em www.ganhardestak.pt

 

VIII Festival dos Grous - Ouguela, Campo Maior

 


6 a 16 de Dezembro de 2025

 Trazemos ao conhecimento que se aproxima mais uma edição do Festival dos Grous, desta vez no início da invernada 2025/2026.

A VIII edição terá lugar, como habitualmente, na Aldeia Histórica de Ouguela, nos dias 6 e 7 para o público em geral, com programa e inscrições para breve!

Contamos consigo!

4.11.25

Ministério Público dá razão ao Notícias do Sorraia no caso das atas da União de Freguesias de Coruche e deixa alerta ao novo Presidente da Câmara


O Ministério Público de Coruche arquivou a queixa da extinta União de Freguesias de Coruche, onde esta alegava que a notícia publicada pelo NS a 3 de outubro, com o título “Maioria das Juntas de Freguesia de Coruche esconde documentos públicos”, era atentatória do seu bom nome, solicitando que fosse aberto um processo pela prática [...]

O Ministério Público de Coruche arquivou a queixa da extinta União de Freguesias de Coruche, onde esta alegava que a notícia publicada pelo NS a 3 de outubro, com o título “Maioria das Juntas de Freguesia de Coruche esconde documentos públicos”, era atentatória do seu bom nome, solicitando que fosse aberto um processo pela prática de um crime de ofensa a organismo, serviço ou pessoa coletiva, previsto na Lei.

Confirmando todos os dados, datas e factos, relatados pelo NS na notícia, o Procuradora da Secção de Coruche do Departamento de Investigação e Ação Penal, entende que “não existem indícios da prática pelo arguido do crime de ofensa a organização, serviço ou pessoa coletiva, porquanto este crime tem como ação típica a de “afirmar ou propalar factos inverídicos”, o que não se verifica na notícia, onde são relatados factos, que na altura não possibilitaram o acesso às atas em questão, no período temporal em questão.

A Procuradora Andreia Morgado cita mesmo Faria Costa, que na obra “Comentário Conimbricense do Código Penal”, considera que “uma instituição é credível quando “pela atuação dos seus órgãos ou membros, se mostra cumpridora das regras, atua em tempo e de forma diligente, e sobretudo, quando a sua prática corrente se mostra séria e imparcial””, “tem prestígio quando, “pelos comportamentos dos seus órgãos ou membros, ela se impõe no domínio específico da sua atuação, perante instituição congéneres e , por isso mesmo, perante a própria comunidade que serve e que a envolve” e é digna de confiança “quando pela sua génese e atuações posteriores se apresenta, paradigmaticamente, como entidade depositária daquele mínimo de solidez de uma moral social que com faz com que a comunidade a veja como entidade em quem se pode confirmar”.

A magistrada considera que não existem na notícia factos inverídicos, uma vez que os documentos – atas, solicitados existem, “mas não foram apresentados quando o arguido entendeu que deveriam ter sido para efetuar a sua peça jornalística”.

Referindo que a peça jornalística está escrita com um tom acutilante ainda assim, o tipo de escrita “não tem relevância a nível de ilícito penal quanto ao crime de ofensa a organismo público”.

A Procuradora relembra que o Notícias do Sorraia é um meio de comunicação social, e o autor da peça jornalística, João Dinis, um jornalista, e que na notícia em questão que motivou a denúncia “inexiste um propósito doloso de colocar em causa o prestígio, a credibilidade e/ou a confiança da Junta de Freguesia, ou dos seus profissionais”, confirmando ainda que os factos denunciados não se podem considerar ofensivos.

Citando ainda Augusto Silva Santos, in “Alguns aspetos do regime jurídico dos crimes de difamação e de injúrias”, esta relembra que “o homem político expõe-se, inevitável e conscientemente a um controlo atento dos seus factos e gestos, tanto pelos jornalistas, como pela generalidade dos cidadãos e deve revelara uma maior tolerância sobretudo quando ele próprio profere declarações públicas suscetíveis de critica”, salientando a magistrada que “no caso em concreto, as expressões referidas inserem-se no relato de matéria de interesse público para a comunidade e foram utilizadas no exercício das funções de jornalista.

A Procuradora refere ainda que a peça “não visou ofender a Edilidade, enquanto pessoa coletiva, como também não atingiu o segmento da vida privada, pessoal ou profissional do seu Presidente, nem, tão pouco, atingiu a sua dimensão de homem político, de forma desproporcionada”.

A magistrada conclui referindo que “ninguém está a salvo da crítica”, deixando ainda, em tom de alerta a Nuno Azevedo, eleito a 12 de outubro como Presidente da Câmara Municipal de Coruche um alerta, através de uma jurisprudência do Tribunal da Relação de Lisboa, que refere que “os políticos e outras figuras públicas, quer pela sua exposição, quer pela discutibilidade das ideias que professa, quer ainda pelo controle a que devem ser sujeitos, seja pela comunicação social, seja pelo cidadão comum, devem ser mais tolerantes a críticas do que os particulares, devendo ser, concomitantemente, admissível maior grau de intensidade destas”.

NOTA DA DIREÇÃO – Entendeu o Notícias do Sorraia tornar pública esta decisão do Ministério Público, por considerar que é importante relembrar alguns políticos que cinquenta anos após o 25 de Abril, a imprensa é livre e a sua ação fundamental para os cidadãos e para a liberdade.

Com esta peça, nada mais pretendeu o NS que alertar os cidadãos que a União de Freguesias, não os estava a informar, tentando dificultar que estes tivessem o conhecimento das ações praticadas por essa autarquia, o que contrasta com a liberdade que se vive no país.

Esta ação e o seu timing pode ainda ser entendida por nós, como uma “tentativa” de ameaça, ou de silenciamento, durante o período eleitoral, facto que repudiamos.

Sugeríamos ainda ao promotor da denúncia, o na altura Presidente da União de Freguesias de Coruche, Fajarda e Erra, Nuno Azevedo, que restituía à atual Junta de Freguesia de Coruche os valores que esta acabou por gastar neste processo, nomeadamente o s 102 euros de taxa de justiça, bem como os valores da representação pelo advogado João Luís Gaspar, da sociedade de advogados de Lisboa, Enes, Gaspar e Associados, cujo valor não é público.

EXTRA NOTÍCIA: PERGUNTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE NISA

1 - Porque não estão publicadas no site do Município de Nisa as ACTAS das sessões camarárias respeitantes a parte de 2013 e aos anos de 2014 e 2015, integrando o “Ciclo Autárquico” da senhora Idalina Trindade como presidente da Câmara.

2 – Tenciona o actual presidente da Câmara repor, de imediato, essas ACTAS?

3 – No caso afirmativo, quando prevê que as mesmas estejam disponíveis para consulta dos Munícipes e demais interessados?

NISA: As pedrinhas na cantarinha do Dinis (I)

 


3.11.25

Marvão celebra 41ª Festa do Castanheiro - Feira da Castanha nos dias 8 e 9 de novembro


A vila de Marvão veste-se de gala para celebrar a 41ª edição da rainha das suas festas, com quatro toneladas de castanha e mil litros de vinho, adquiridos a produtores do concelho, para degustar nos três magustos do certame.

A Festa do Castanheiro - Feira da Castanha de Marvão, um dos eventos mais emblemáticos da região e o único exclusivamente dedicado à castanha, realiza-se nos dias 8 e 9 de novembro, com mostras de artesanato e produtos locais, gastronomia, uma quinzena gastronómica e muita animação por todos os recantos da vila.

Neste evento celebra-se o património cultural do concelho de Marvão e as tradições, com dois dias repletos de atuações de grupos de música popular portuguesa, bombos, folclore, cante alentejano, fanfarras e artes circenses.

A inauguração está agendada para sábado, dia 8, às 10h00, com a tradicional bênção da castanha, hora que marca também a abertura dos magustos, espaços de exposição e venda de produtos locais, gastronomia e artesanato, onde se destacam os bordados com casca de castanha e a cestaria em madeira de castanho.

Pelas 15h00, a banda Toka & Dança, um projeto original que mistura música tradicional e modernidade, sobe ao palco para animar a plateia com os ritmos contagiantes da sua música.

A tarde termina ao som da banda marvanense Os Sabugueiros, para um concerto interativo, cheio de energia e humor.

Já no dia 9, o destaque do cartaz são os ÁTOA. A banda de Évora traz a tour “Noites Mágicas, Manhãs Trágicas" até Marvão e promete um espetáculo épico, onde não vai faltar o seu single de platina “Tu na Tua”. A partir das 16h00, no palco principal.

Também no domingo, celebra-se a tradicional Eucaristia Solene com ofertório alusivo ao castanheiro, pelas 10h30, na Igreja de Santiago.

A entrada custa dois euros (é gratuita para crianças até aos 12 anos de idade) e a receita reverte, na sua totalidade, para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão.

Castanha Marvão-Portalegre DOP protagonista no certame

A Castanha Marvão-Portalegre DOP (variedades bárea, colarinha e bravo) produzida nos soutos do concelho e atualmente integrada no processo de certificação, será a grande protagonista do primeiro do certame.

No magusto do Terreiro vai ser possível descobrir, saborear e compreender as nuances que distinguem estas variedades únicas, cujas caraterísticas singulares refletem a autenticidade e a identidade do território.

Quinzena Gastronómica da Castanha de 8 a 23 de novembro

A Festa do Castanheiro - Feira da Castanha marca também o início da tradicional Quinzena Gastronómica da Castanha. Entre os dias 8 e 23 de novembro, quinze restaurantes do concelho de Marvão vão apresentar, nas suas ementas, o melhor da gastronomia típica do outono, com a castanha a assumir o papel principal.

 

 

 

PONTE DE SOR: Detida por posse ilegal de arma


O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Ponte de Sor, no dia 31 de outubro, deteve uma mulher de 48 anos por posse ilegal de arma de fogo, no concelho de Ponte de Sor.

Na sequência de uma denúncia por ameaças com o recurso a uma arma de fogo, os militares da Guarda realizaram diligências policiais para localizar os suspeitos. No decorrer das diligências efetuadas foi possível localizar e abordar os indivíduos que tinham efetuado as referidas ameaças, pelo que foram realizadas duas revistas de segurança, tendo sido detetado na posse da mulher uma arma de fogo, sem qualquer tipo de documentação, com seis munições no carregador, motivo que levou à sua detenção em flagrante delito.

A detida será presente no Tribunal Judicial de Ponte de Sor.

A GNR relembra que, de acordo com o Regime Jurídico das Armas e Munições, quem detiver arma não registada ou manifestada, quando obrigatório, constitui um crime de posse ilegal de arma.

SINES – TEATRO: EmCena: 'Traverser la rivière sous la pluie', pelo In Itinere Collectif


Auditório Mário Primo, em Santo André (*) | 21h30 | A venda de bilhetes decorre na semana do espetáculo | Custo: 5 euros (público em geral), 3 euros (menores de 21 anos e maiores de 65 anos) ou gratuito (sócios AJAGATO) | Org. AJAGATO. Parceria Câmaras Municipais de Sines e Santiago do Cacém

Regresso de uma companhia constituída por atores naturais de França, Reino Unido, Bélgica, Noruega, Suécia, Turquia, todos formados pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq.

Sinopse: Há tiros ao longe, um grupo de pessoas foge com quase nada e dão de caras com um rio sem ponte. Na outra margem, uma cabana (fronteira? posto de controlo? ou torre de vigia?) e uniformes armados (militares? milícias? guardas?). Há tiros ao longe; temos de atravessar! (…) Em ambas as margens deste rio, são palhaços-bufões que falam com o seus respetivos “grommelots”. Não são mártires nem carrascos. Apenas vítimas, sem “pathos”, mas cheias de esperança, cheias de vida, apanhadas numa situação que se arrasta desde sempre.

(*) DISPONIBILIZAÇÃO DE TRANSPORTE

A Câmara Municipal de Sines disponibiliza transporte gratuito para este espetáculo em Santo André. No ato da aquisição do bilhete, os interessados devem deixar nome e contacto.

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

O berro - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

PORTALEGRE: Ciclo In-ti-mis-ta traz Samyula ao CAEP


7 NOV. SEX. 21.30H

Ciclo In-ti-mis-ta - Samyula

Canta autor | PA | 5€ | M/6 anos

Samanta Yubero, também conhecida como Samyula, formou-se pianista clássica no Conservatório de Música e ao longo da sua vida tem combinado a composição musical com estudos em ciências, obtendo um doutoramento em Neurociência.

A música de Samyula é caraterizada por belas e emocionantes melodias de piano, às vezes com arranjos de cordas, apresentando um diálogo melódico entre os diferentes instrumentos.

As suas composições lembram o trabalho de artistas contemporâneos, como Olafur Arnalds, Goldmund ou Nils Frahm, mantendo raízes no minimalismo, como Arvo Part ou La Monte Young e clássicos incondicionais, como Ludovico Einaudi e Michael Nyman.

Em 2021, editou o álbum “Daylight”, seguindo-se o álbum “Forward”, de 2023 e o EP “When It's Time to Go”, de 2024.

FLORESTAS: Fim do ICNF considerado um atentado à protecção do ambiente e da natureza


Federação sindical admite que, a concretizar-se, a extinção do ICNF, por fusão com a Agência Portuguesa do Ambiente e com as CCDR, representará um sério ataque ao ambiente e à natureza que compete ao Estado proteger.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP-IN) critica a diluição da estrutura do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), entidades cujas atribuições e competências são distintas do ICNF e «em nada estão vocacionadas para a conservação da biodiversidade, das florestas e das áreas protegidas».

Os sindicatos alertam também para o facto de esta decisão, a ir por diante, lançar a confusão «na gestão das áreas protegidas, por quanto há casos em que uma mesma área protegida, territorialmente, abrangerá mais do que uma CCDR», situação que imporá decisões conjuntas e a intervenção de diferentes entidades. Por outro lado, chamam a atenção para o património florestal que, com a possível dispersão pelas cinco CCDR, deixará de permitir a «concretização de uma política coerente de defesa da floresta».

Entretanto, sem saber «como se processará a integração dos trabalhadores do ICNF na APA e nas CCDR», a federação sindical aponta para a necessidade de «todos os postos de trabalho actualmente existentes serem somados às dotações dos mapas de pessoal daquelas entidades e que não se verifiquem quaisquer extinções de postos de trabalho».

AbrilAbril - 24 de Outubro de 2025

Foto: almadaonline

NISA: Conheça os poetas do concelho (LV) - António Borrego


 Tantas vezes o vazio 

Este vazio não é silêncio

encharco-me em saudade…(às vezes raiva)...

fixando sem ver, um sol que já não aquece

crispando as mãos zangadas...de tanto não...

que futuro terei?...saberei as palavras apropriadas?...

nesta hora, de muros e vazio...

viajo pelos sonhos, pelas memórias demolidas...

nem um abraço recebo...por pequeno que fosse...

pergunto se vale a pena persistir

manter o ritmo, continuar...

oh deuses a inércia quer dominar-me

como se fosse um galo capado

ridículo e comestível...

acorda!

não deixes morrer a tua liberdade

acorda!...e escreve...

ou serás besta de tração, com orelhas compridas...

como aquelas que te punham na escola

por não saberes a tabuada…(crueldade)...

no meu sentir, navega um barco iludido...que busca ilhas...

zarpou do teu porto de abrigo

agora, implora aos ventos para voltar

abraços, acenos e despedidas…(detesto despedidas)...

exijo do meu peito a emoção de uma chegada...

estar vivo...é estar aqui...

e sentir a fascinação das próximas curvas da estrada

sabendo que foram e são muitas...

as direções de partida...e nenhum ponto de chegada...

em consciência deixo fluir as memórias

tento serenar nos solavancos emocionais

nunca soube de um rumo certo...

perco-me nesta vastidão, nesta dimensão...

dos sonhos que habito...

teria que ver novamente...

a chuva de verão a escorrer pela tua face...

escutar o que não digo...

ou então cobrir-me de tempo...envelhecendo-me...

opto pela chuva de verão...

e fazer do desejo...viagem.

A.B. 2019.

 

OPINIÃO: Porque é que os alimentos estão cada vez mais caros? E quem paga a fatura?


Nos últimos meses, os preços dos alimentos têm sido o principal motor da inflação em Portugal. O custo de vida não está a ser devidamente avaliado com base no indicador da inflação, que é o referencial usado nas negociações salariais e na atualização das pensões e de outros apoios sociais.

Embora a inflação já não seja o tema que abre telejornais, o preço da comida continua a ser notícia. Nos últimos meses, os preços dos alimentos têm sido o principal motor da inflação em Portugal, com destaque para os casos da fruta, cujo preço aumentou 10% entre o verão do ano passado e o deste ano, e do café, chá e cacau, que viram os preços subir mais de 12% neste período.


Não é um fenómeno novo. Desde que as medidas de confinamento da pandemia foram gradualmente retiradas e a atividade económica voltou ao normal, a alimentação tem sido uma das áreas em que os preços mais têm subido. Entre 2020 e 2024, os preços dos alimentos subiram 34%, bastante acima da média dos preços da economia portuguesa, medida pela inflação, que registou uma subida de 20% durante este período.

Os preços dos alimentos estão entre os mais salientes na economia, uma vez que são bens essenciais e representam uma das principais fatias da despesa das pessoas. Tendo em conta que o custo de vida continua a estar no topo das preocupações expressas nos inquéritos às pessoas, é importante perceber: o que é que está por detrás da inflação alimentar, que grupos é que são mais afetados por esta tendência e que respostas é que deviam ser adotadas.

O que explica a inflação dos alimentos?

O aumento acentuado dos preços dos produtos alimentares não é um fenómeno exclusivo de Portugal. Na verdade, desde 2022, a elevada inflação alimentar tem sido registada um pouco por todo o mundo. O índice de preços da comida, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, disparou em 2022 e atingiu valores historicamente elevados, com aumentos especialmente pronunciados no azeite, cereais, leite e açúcar.


Embora existam vários fatores que contribuíram para a subida (como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, dois dos principais exportadores mundiais de cereais, que levou a um aumento dos seus preços nos primeiros meses), há um que tem sido apontado como origem de impactos persistentes: as alterações climáticas. Um estudo publicado em julho deste ano por uma equipa internacional de cientistas, que analisaram variações de preços em 18 países entre 2022 e 2024, concluiu que “os picos de preços estiveram associados a fenómenos extremos de calor, seca ou precipitação intensa, vários dos quais tão extremos que ultrapassaram todos os precedentes históricos anteriores a 2020”.

O estudo documenta o impacto dos vários fenómenos climatéricos extremos na produção e no custo dos alimentos. Os períodos de seca extrema contribuíram para disrupções na produção e na oferta de vegetais nos EUA, do café do Brasil ou do azeite de Itália e Espanha. Já as ondas de calor atingiram de forma severa a Índia e os grandes produtores de cacau (Gana e Costa do Marfim), ao passo que a precipitação intensa e as cheias tiveram impactos que vão desde a procução de batatas no Reino Unido à de alfaces na Austrália. Em todos os casos, os preços dos produtos dispararam na sequência destes fenómenos.

Este estudo reforça os resultados de uma análise anterior, publicada por investigadores do Banco Central Europeu (BCE) e centrada na dinâmica dos preços na Europa. A conclusão da análise é que, em 2022, as temperaturas-recorde registadas no verão aumentaram a inflação dos alimentos entre 0,43 a 0,93 pontos percentuais. Com o aquecimento projetado para a Europa nos próximos anos, os autores apontavam para um aumento da taxa de inflação dos alimentos de até 3,2 pontos percentuais, o que levaria a uma subida de até 1,2 pontos percentuais na taxa de inflação total.

Também é preciso ter em conta que o surto inflacionista foi acompanhado por um aumento extraordinário dos lucros das empresas. A nível internacional, as principais empresas comercializadoras de produtos agrícolas viram os seus lucros triplicar e, em muitos países, o setor da grande distribuição também registou lucros recorde. Em Portugal, os lucros da Jerónimo Martins e da Sonae - donas, respetivamente, do Pingo Doce e do Continente - quase duplicaram entre 2019 e 2023 e, apesar da desaceleração em 2024, mantêm-se ainda bastante acima dos valores anteriores ao início do surto inflacionista.

O artigo “Sellers’ inflation, profits and conflict: why can large firms hike prices in an emergency?”, de Isabella Weber e Evan Wasner, dá-nos pistas para compreender o papel que as empresas desempenham num surto inflacionista. Em condições normais, as empresas evitam aumentar preços de forma unilateral devido ao receio de perder clientes para vendedores que concorrem no mesmo mercado. No entanto, há períodos em que este cenário se altera. Quando um choque gera um aumento dos custos das empresas num determinado setor, se estas quiserem manter as taxas de lucro inalteradas, terão de aumentar os preços que cobram em simultâneo.

Neste contexto, como todas as empresas do mesmo setor aumentam os seus preços, nenhuma corre o risco de perder clientes para a concorrência. Além disso, o tipo de constrangimentos da oferta que se registaram nos últimos anos, amplamente noticiados pelos meios de comunicação e referidos pelas empresas, contribuíram para a sensação de “legitimidade” das subidas de preços. Desta forma, disrupções provocadas pelo clima extremo tiveram como consequência um aumento temporário do poder das empresas para subir preços sem afastar clientes.

O exemplo do cacau é ilustrativo: depois das más colheitas nos principais países produtores, devido à sucessão de chuvas intensas e períodos de seca severa, o preço do cacau nos mercados internacionais subiu vertiginosamente e traduziu-se num aumento dos preços do chocolate nos supermercados. Ao mesmo tempo, as principais multinacionais do setor (Montelez, Ferrero, Mars ou Lindt) viram os seus lucros aumentar de forma significativa, o que permitiu distribuir dividendos generosos aos acionistas.

Algumas das grandes empresas que viram os seus lucros disparar argumentaram que as margens de lucro se mantiveram essencialmente estáveis. No entanto, mesmo a manutenção das margens revela o enorme poder de mercado que lhes permite proteger os lucros à custa dos consumidores e de muitos pequenos produtores. É isso que explica os ganhos avultados no setor agro-industrial, onde as cinco maiores empresas internacionais controlam 70% do comércio internacional, ou na distribuição, onde o mercado é tipicamente dominado pelos grandes supermercados.

A fatura é igual para todos?

A subida dos preços dos alimentos não afeta todos da mesma maneira. O impacto no poder de compra das pessoas depende dos seus padrões de consumo e estes variam consoante o rendimento. Tipicamente, as pessoas com salários ou pensões mais baixas gastam uma parte maior do seu rendimento com a alimentação. Os dados do INE confirmam-no: as despesas com alimentos representam mais de 17% do orçamento das pessoas com rendimentos mais baixos, mas apenas 10% do orçamento dos mais ricos.

O que isto significa é que a mesma taxa de inflação alimentar tem impactos diferentes em grupos sociais diferentes. Neste caso, representa um aumento mais acentuado do custo de vida para quem gasta uma percentagem maior do seu rendimento nestes produtos. Por outras palavras, a subida dos preços dos alimentos pesa mais na carteira de quem ganha menos.

Além disso, nem todas as categorias encareceram ao mesmo ritmo. Quando vamos ao supermercado, a maioria dos alimentos que consumimos estão disponíveis em mais do que uma variedade. Existem marcas de fabricante, mais caras, e marcas brancas, normalmente mais baratas. Nos últimos anos, os dados sugerem que a subida dos preços foi mais acentuada nas categorias que eram mais baratas à partida – um fenómeno a que se tem chamado cheapflation. Uma análise recente do Banco de Portugal confirmou este fenómeno nos supermercados nacionais e concluiu que a maior diferença foi registada em produtos como a carne, peixe, leite, queijo e ovos. Ou seja, alimentos que fazem parte das refeições da maioria das pessoas.

Esta discrepância tende a penalizar as pessoas que ganham menos: quem tem salários mais altos pode deixar de consumir produtos mais caros e trocá-los pelo equivalente da marca branca para se proteger do impacto da inflação, enquanto quem ganha menos, à partida, já escolhe tendencialmente os produtos mais baratos. Mais uma vez, os dados sugerem que a inflação alimentar tem afetado sobretudo as pessoas que ganham menos, com consequências não apenas para o seu poder de compra mas também para os riscos de fome e desnutrição entre os grupos mais vulneráveis da sociedade.


O que é que podemos fazer?

A resposta da economia convencional para lidar com surtos inflacionistas passa pela subida das taxas de juro. O objetivo é “arrefecer” a economia e reduzir a pressão sobre os preços. No entanto, esta abordagem é ineficaz para lidar com constrangimentos da oferta de matérias-primas ou de produtos alimentares, além de ser uma política regressiva do ponto de vista distributivo. Uma resposta progressista à inflação passa necessariamente por uma abordagem alternativa.

Primeiro, é preciso reconhecer que o custo de vida não está a ser devidamente avaliado com base no indicador da inflação, que é o referencial usado nas negociações salariais e na atualização das pensões e de outros apoios sociais. Se o indicador subestima o aumento do custo de vida, traduz-se em aumentos mais baixos do que os que seriam necessários para compensar a subida dos preços.

Depois, são necessárias medidas para impedir que as grandes empresas aproveitem disrupções da oferta para aumentar os seus ganhos. Nesses contextos, justificam-se medidas como a limitação das margens de lucro ou a introdução de impostos sobre lucros extraordinários, que permitem desincentivar práticas especulativas e/ou redistribuir os ganhos extraordinários de forma a compensar os grupos mais afetados pela inflação.

De um ponto de vista mais estrutural, a discussão tem-se centrado em torno de medidas de estabilização à escala nacional ou internacional. Uma das alternativas propostas é a criação de stocks de reserva de bens alimentares (e outras matérias-primas), que permitem aos países estabilizar a oferta e evitar oscilações excessivas dos preços. Este tipo de reservas existe em vários países: os EUA têm uma reserva estratégica de petróleo; a China e a Índia possuem reservas de cereais; o Japão anunciou que vai mobilizar as reservas de arroz para combater o aumento dos preços; na Polónia, o governo recorreu às reservas de manteiga com o mesmo objetivo.

Além disso, é necessário investir em medidas de adaptação às alterações climáticas, o que requer uma discussão mais abrangente sobre a transformação dos sistemas de produção e distribuição de bens essenciais. Como argumenta o economista James Meadway, “à medida que a crise de adaptação [às alterações climáticas] se acentua, é expectável que sejamos confrontados com questões mais determinantes: sobre como produzimos o que comemos, quem o produz e como deveria ser distribuído de forma justa”.

Vicente Ferreira - 13 de outubro 2025

Texto e fotos retirados de www.esquerda.net

2.11.25

NISA: Magusto da União de Freguesias – São Martinho


Dia 15 de Novembro de 2025

A União de Freguesias do Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e São Simão convida toda a população a participar no tradicional Magusto da Freguesia, no próximo sábado, 15 de novembro, a partir das 15h, na sede da União de Freguesias. 

Haverá animação musical com o Duo Rui Alves e João Miguéns, muitas castanhas assadas, jeropiga e outras surpresas preparadas para celebrar esta data tão especial e animar a tarde. Sempre com tudo a preços populares.

Contamos com a tua presença para bons momentos de convívio, tradição e alegria!

Traz a tua boa disposição e vem celebrar connosco esta tradição que nos une!

 

CAMPO MAIOR: Pulseira eletrónica por violência doméstica


O Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), no dia 29 de outubro, deteve um homem de 50 anos por violência doméstica, no concelho de Campo Maior.

No âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram apurar que o suspeito exercia violência física e psicológica contra a vítima, sua ex-companheira de 37 anos.

No decorrer da ação, foi realizada uma busca domiciliária que resultou na detenção do suspeito e na apreensão do seguinte material:

Uma pistola de alarme;

Duas pistolas de ar comprimido;

Um bastão extensível de 55 cm;

Um bastão de borracha de 55 cm;

37 munições de salva;

175 esferas de borracha;

Diversas botijas de CO2;

Um acessório de laser para utilização em arma de fogo;

Uma embalagem de gás pimenta.

O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Elvas, tendo-lhe sido aplicadas as seguintes medidas de coação:

Proibição de contactar a vítima por qualquer meio.

Proibição de se aproximar da vítima, num raio de 300 metros, sendo esta medida controlada por pulseira eletrónica;

Obrigação de não deter, adquirir ou utilizar qualquer tipo de arma, devendo proceder à entrega imediata de todas as armas de que seja eventualmente possuidor.

A operação contou com o reforço dos militares do Posto Territorial de Campo Maior.

A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:

No Portal Queixa Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt;

Via telefónica, através do número europeu de emergência: 112;

No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;

Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;

Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.

 

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

Mitologia de três cabeças | cartoon editorial da @correiodamanhaoficial – Vasco Gargalo

1.11.25

NISA: Romagem ao Talhão dos Combatentes


Romagem ao talhão dos Combatentes, em homenagem aos falecidos aí sepultados.

Será amanhã Domingo, dia 2 de Novembro, dia de finados, pelas 11,00 horas.

No Cemitério de Nisa.

Estarão presentes os Representantes da Liga dos Combatentes, União de Freguesias e outras Instituições do Concelho de Nisa.

SOS Racismo apresenta queixa contra deputados do Chega


O SOS Racismo apresentou, no DIAP de Lisboa, uma queixa crime contra Andre Ventura e outros deputados do Chega, pela prática de crimes de discriminação e incitamento ao ódio e violência, na sequencia da divulgação de cartazes com referencias racistas às comunidades ciganas e imigrantes.

O SOS Racismo não está preocupado em saber se o recurso à justiça e aos tribunais está em conformidade com táticas académicas ou retóricas sobre a forma mais eficaz e eficiente de derrotar a extrema-direita. O que motiva uma associação que combate o racismo é a proteção das vitimas da violência da extrema direita, recorrendo a todos os meios disponíveis e ao seu alcance.

Os cartazes e as mensagens racistas e xenófobas do Chega, afetam e violentam milhares de pessoas, que sentem na pele, todos os dias, os efeitos desta violência e da sua normalização.

A Lei e o Estado de Direito existem para proteger a integridade, a dignidade e a liberdade das pessoas. E existem para prevenir, impedir e punir a violência, o ódio e o racismo.

O SOS Racismo exige assim ao Ministério Publico que instaure o competente inquérito e que o conduza, no sentido de assegurar que a Lei é aplicada.

O SOS Racismo exige também que todas os agentes e instituições democráticas impeçam o uso da violência racista e xenófoba e que assegurem que partidos políticos não se servem da democracia para promover o ódio, nem para humilhar, ofender e violentar pessoas.

30 de outubro de 2025

SOS Racismo

ALPALHÃO: Romagem ao Talhão dos Combatentes


Romagem ao talhão dos Combatentes, em homenagem aos falecidos aí sepultados.

Será amanhã Domingo, dia 2 de Novembro, dia de finados, pelas 10,00 horas.

No Cemitério de Alpalhão.

Estarão presentes os Representantes da Liga dos Combatentes, Freguesia e outras Instituições.

MÚSICA: Os UHF na Casa da Música no POrto


 Os UHF dão palco a uma tradição que iniciaram em 2018: voltamos no próximo dia 26 de Dezembro à Casa da Música, no Porto. Começámos em 2018, só interrompida em 2020, fruto do confinamento pandémico; vamos para o oitavo concerto.

ROSÁRIO BELLO: Uma tela que “Viagem” até ao Catar


A minha tela VIAGEM a óleo em espatulado com textura sobre tela 50x50 que foi convidada a estar presente no QATAR INTERNACIONAL ART FESTIVAL

De 7 a 12 de Dezembro 2025. Para mais informações envie mensagem.

ROSÁRIO BELLO artista plástica

OPINIÃO: A contrarreforma laboral que aí vem


O governo ocultou dos eleitores as suas intenções. O projeto de nova lei laboral que pretende aprovar não constava do programa eleitoral da AD. Constava, sim, do programa do Chega – mas até este partido tratou de esconder dos eleitores essas propostas, retirando-as do seu programa. Compreende-se porquê: a intenção de AD e Chega é destruir a contratação coletiva, facilitar os despedimentos (e mesmo no caso em que o trabalhador tenha ganho de causa em tribunal contra o seu despedimento, permitir que a entidade patronal recuse a sua reintegração pagando-lhe uma indemnização), aumentar a duração dos contratos a prazo, transformar os serviços mínimos em serviços máximos (como já vem fazendo ilegalmente), favorecer as falências fraudulentas permitindo que empresários que levam uma empresa à falência abram ao lado uma empresa do mesmo ramo recontratando os trabalhadores agora como precários, sem regalias nem antiguidade acumulada, através do recurso ao banco de horas “esticar” a semana de trabalho até às 50 horas, sendo as horas extra pagas a singelo, dificultar a sindicalização … Enfim, todo um conjunto de malfeitorias abordado na entrevista de Raquel Varela com António Garcia Pereira, especialista em Direito do Trabalho, aqui mesmo ao lado.

Não podemos contar que o travão a estas intenções de legislar contra os trabalhadores venha da Assembleia da República onde AD e Chega estão em maioria. Só a ação unida dos trabalhadores, de todas as categorias, com contratos ou precários, das plataformas, etc., pode deter a aprovação deste projeto.

É necessário iniciar desde já, por toda a parte, uma grande campanha de esclarecimento sobre os planos e efeitos devastadores das medidas anunciadas.

É necessário que, nas empresas e locais de trabalho, com o apoio dos sindicatos, comissões de trabalhadores e todos as associações e coletividades de trabalhadores e moradores, se promovam plenários e assembleias de esclarecimento, debate e decisão.

É necessário que os trabalhadores, sindicalizados ou não, elejam delegados para comités de vigilância e de greve que, articulados e integrando as comissões e os sindicatos, preparem a resposta, que — se o governo não recuar nas suas intenções, como é quase certo — , terá de passar por uma greve geral, organizada por comités de greve, comissões e sindicatos.

As centrais sindicais e as direções sindicais em geral deviam declarar desde já o seu apoio à mobilização e formas de luta que os trabalhadores entendam desenvolver com vista à greve geral.

Devem, também, abandonar a “concertação social” com que o governo espera ir protelando e deitando areia para os olhos das ORT até ser tarde demais.

In jornalmaio.org – Editorial – 25 Outubro 2025

31.10.25

AREZ E AMIEIRA DO TEJO: Castanhadas abertas à população


𝗖𝗼𝗻𝘃𝗶𝘁𝗲 𝗮̀ 𝗣𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼

A União de Freguesias de Arez e Amieira do Tejo, vem por este meio, convidar toda a população a participar na Castanhada, na próxima terça e quarta-feira (Dia 11 e 12 de novembro), a partir das 17h.

Dia 11 de novembro em Arez.

Dia 12 de novembro em Amieira do Tejo.

Contamos com a vossa presença!