Dia Internacional da Mulher assinala-se a 8 de março
Todas
as mulheres com doenças crónicas, como hipertensão arterial, asma,
diabetes, obesidade, epilepsia, lúpus ou depressão, devem pedir
apoio ao seu médico quando planeiam engravidar. Sejam os médicos de
família, os internistas (médicos que diagnosticam e seguem uma
grande parte das mulheres com doenças crónicas nos hospitais) ou
outros especialistas que sigam as pessoas com doenças crónicas,
devem ser equacionados os riscos para a mulher e para o bebé,
nomeadamente a possibilidade da doença complicar o curso da
gravidez, da gravidez descompensar a doença e, em particular, os
eventuais riscos da medicação.Durante
a gravidez e amamentação há medicação que se sabe que é segura
(ou seja, que não faz mal ao bebé) e pode mesmo ser essencial, mas
há igualmente medicação que não deve ser tomada. Nestas
situações, os médicos devem ser capazes de esclarecer e ajudar as
mulheres a decidir, ou encaminhá-las para colegas que o façam. Há
casos em que a mulher deve ser aconselhada a esperar pelo melhor
controlo da doença, outros em que quanto mais adiar, pior o
prognóstico, e ainda casos, muito raros, em que a gravidez ou a
amamentação devem ser mesmo contraindicadas, sendo que estas
situações devem ser bem discutidas e esclarecidas com a mulher e
família, e se necessário, com o parecer de vários médicos.