Em época de crise, uma decisão do presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Filipe Mourinha, mereceu elogios e o destaque nas notícias da imprensa, rádio e televisão.
E o que fez ou mandou fazer o autarca, de tão transcendente, para merecer os maiores encómios?
Uma coisa simples e ditada pelo bom senso, à mistura com uma boa dose de consciência humanitária.
Luís Mourinha deu ordens a alguns trabalhadores da sua autarquia para que colhessem os frutos das laranjeiras implantadas em espaços públicos do Município de Estremoz.
Mais: que as laranjas fossem entregues a várias instituições de solidariedade social do seu concelho.
Em Nisa, penso que atitude semelhante poderia ser tomada, com efeitos benéficos para algumas instituições ou escolas. A Câmara podia muito bem, mandar colher os frutos das laranjeiras existentes na avenida D. Dinis e na própria Praça do Município, como fazia, aliás, noutros tempos, com a recolha da flor das tílias, e oferecer esses frutos para utilização de instituições de carácter social.
É uma daquelas decisões que não têm custos, praticamente, e que evitariam que o principal arruamento de Nisa mostrasse, nesta época do ano, as imagens de sujidade e desperdício de uma terra e de um país que está nas “lonas”, mas que continua a pavonear-se com ares de novo-riquismo.
E o que fez ou mandou fazer o autarca, de tão transcendente, para merecer os maiores encómios?
Uma coisa simples e ditada pelo bom senso, à mistura com uma boa dose de consciência humanitária.
Luís Mourinha deu ordens a alguns trabalhadores da sua autarquia para que colhessem os frutos das laranjeiras implantadas em espaços públicos do Município de Estremoz.
Mais: que as laranjas fossem entregues a várias instituições de solidariedade social do seu concelho.
Em Nisa, penso que atitude semelhante poderia ser tomada, com efeitos benéficos para algumas instituições ou escolas. A Câmara podia muito bem, mandar colher os frutos das laranjeiras existentes na avenida D. Dinis e na própria Praça do Município, como fazia, aliás, noutros tempos, com a recolha da flor das tílias, e oferecer esses frutos para utilização de instituições de carácter social.
É uma daquelas decisões que não têm custos, praticamente, e que evitariam que o principal arruamento de Nisa mostrasse, nesta época do ano, as imagens de sujidade e desperdício de uma terra e de um país que está nas “lonas”, mas que continua a pavonear-se com ares de novo-riquismo.
Mário Mendes