Num artigo de opinião no jornal ‘Observador’, em 2022, a professora
catedrática da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho indicou que
esta seria a melhor forma de garantir o “financiamento suficiente do sistema de
forma sustentável e com qualidade”, garantindo que “as propinas de licenciatura
são baixíssimas, muito menos do que se paga pelo infantário dos miúdos”.
Cláudia Sarrico defendeu também que o modelo de ensino superior
gratuito tem um efeito regressivo, a “dar vantagem financeira a pessoas que na
sua maioria já são privilegiadas e que se tornarão ainda mais por se diplomarem
à custa de muitos que pagam impostos e que nunca tiveram esse privilégio”.
Os alunos devem pagar uma contribuição para fazer os seus estudos no ensino superior através de empréstimos cujo pagamento corresponde a uma percentagem do seu rendimento futuro, e pago através de uma dedução no seu salário, tal como o IRS e as contribuições para a Segurança Social. Este tipo de solução permite maior eficiência e equidade no ensino superior, como demonstram os resultados obtidos em vários países, nas últimas três décadas”, apontou, sublinhando que permitiriam “maior equidade e sustentabilidade”.
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Jun 2025