12 e 13 Junho. Quarteto de Cordas da Orquestra da Costa Atlântica: «Cantos da Terra: O Eterno Feminino»
Este concurso decorre no Convento dos Remédios, em Évora, de 18 a 19 de
julho de 2025.
A inscrição pode ser formalizada através do seguinte link:
https://docs.google.com/.../1TZaQniCWdsMz0u7a6Jd9LeCSmdn.../
O regulamento pode ser consultado em eboraemusica.pt/
De 22 de junho a 31 de agosto, o Festival Sete Sóis Sete Luas regressa
ao concelho de Oeiras com uma das programações mais ricas e diversificadas de
sempre. Ao longo de dois meses e meio, espaços icónicos como o Parque dos
Poetas e a Fábrica da Pólvora recebem artistas de renome internacional,
produções originais do Festival e propostas que cruzam música, dança, teatro de
rua e circo contemporâneo.
O Festival, que há quase de 30 anos realiza-se em Oeiras, promove o
diálogo cultural entre o Mediterrâneo e o mundo lusófono, traz este ano
projetos inéditos de Cabo Verde, Catalunha Eslovénia, Espanha, França, Galiza,
Grécia, Itália, Portugal, Tunísia e Ucrânia.
Entre os destaques da edição 2025: "Art-Ilusió" da companhia
basca Markeliñe, teatro de rua visual e poético; a estreia nacional da
orquestra multicultural MED 7LUAS25 ORKESTRA; Concertos únicos de Óscar Ibáñez
(Galiza), Ambrogio Sparagna (Itália), Fiorenza Calogero (Nápoles) e muitos
mais; performances de circo acrobático de Les P’tits Bras (França), Mr. Copini
e Nom Provisional (Catalunha); A estreia absoluta do projeto juvenil
internacional JEUNESSE VIII DAS CIDADES 7SÓIS.
A participação é gratuita em todos os eventos.
O Festival Sete Sóis Sete Luas agradece o apoio do Município de Oeiras,
cuja colaboração é fundamental para a promoção da cultura mediterrânica e para
o acolhimento de artistas internacionais em solo português.
🧭 Para acompanhar o Festival em
Oeiras:
Inscreva-se na newsletter na pagina -
https://festival7sois.eu/festival-2025/oeiras-4
Ou envie o seu contato WhatsApp por mensagem privada (0039 388.7583081)
para fazer parte da Community Sete Sóis Sete Luas em Oeiras.
📅 A programação completa está
disponível em breve no site e redes sociais do Festival.
🎭 O que esperar?
• Recriações históricas e desfiles romanos
• Espetáculos de fogo e teatro
• Oficinas temáticas, jogos e atividades para famílias
• Mercado romano com artesanato e gastronomia
• Concertos e animação diária no centro histórico
📍Locais: Praça da República, Largo
da Conceição, Jardim do Bacalhau e outros espaços do centro da cidade
📲 Consultar o programa completo
em:
👉 https://cm-beja.pt/pt/menu/1059/programa.aspx
Vista-se a rigor e reviva Pax Julia!
Pelos palcos principais, na Praça da República, no mítico Espaço Nora e
na envolvência do Alto de S. Gens vão desfilar oito concertos com géneros
bastante festivos que vão do fado à world music de fusão portuguesa/indiana, do
funk ao mariachi, à fusão de hip-hop, samba, afrobeat brasileiros e à música
africana, de expressão ibérica, o funk, o soul, e hip-hop, entre outras
sonoridades.
Criolo, António Zambujo, a fadista Sara Correia, o projeto AMBAR,
juntamente com os Cais Sodré Funk Connection, DJ Wilson Honrado e Los Cavakitos
são as nossas propostas de concertos. A música clássica também está
representada, com um concerto único no Alto de S. Gens pela Orquestra do
Algarve.
Destaque para o Dia do Cante, que decorre a 10 de junho e encerra o
Encontro, em dia dedicado aos cantadores e cantadeiras e à celebração do Cante
Alentejano, com a participação dos 10 grupos corais do concelho de Serpa. A
partir das ruas adjacentes à Praça da República, os grupos corais vão cantado
ao encontro da plateia, rodeando-a. Fechado o círculo, 200 vozes envolvem o
público com as suas modas tradicionais entoadas em uníssono.
O Encontro de Culturas quer-se cada vez mais diversificado na oferta
cultural, assim teremos ainda o IV Encontro de Poesia Ibérica e apresentação da
3.ª Oficina de Escrita Criativa, este ano dedicado à Geo-poética.
Também a dança vai estar representada no Encontro de Culturas 2025.
“Fragmentos” retorna ao elemento água – doadora de vida, purificadora e
transformadora –, com coreografia de Nadine Barton, projeto desenvolvido com a
comunidade local com o apoio do Musibéria e da BAAL17.
A Ordem do O, estrutura artística sedeada no Parque de Monsanto,
estabelece uma relação sensorial e poética do corpo com o entorno natural, na
Oficina Corpo Poético na Paisagem e no espetáculo/performance de dança Corpo
Totémico, cruzamento da linguagem do corpo com o contexto natural, ambos na
envolvência do Jardim do Palácio Ficalho.
Desde há vários anos que a interculturalidade tem vindo a ser um
momento essencial no Encontro de Culturas. Numa coorganização entre o Município
de Serpa e a Rota do Guadiana, o dia da Interculturalidade e da Partilha envolve
a comunidade migrante que atualmente reside no nosso território.
A nossa proposta, que inclui mostras gastronómicas, demonstração de
capoeira, projeção de um filme e workshop de danças de Bollywood, culminando
com o concerto AMBAR – Encontro Portugal/Índia, tem como objetivos a
valorização das diferentes culturas, mediante partilha de tradições e costumes,
a celebração da diversidade e da partilha entre diferentes pessoas, comunidades
e culturas, a promoção da inclusão social e divulgação de projetos e iniciativas
locais de apoio à população imigrante.
O Encontro de Culturas, organizado pelo Município de Serpa, está
candidatado ao Projeto GEOPARQUE TRANSNACIONAL EN EL ESPACIO TRANSFRONTERIZO
HUELVA-ALENTEJO (GEOTRANS), financiado pelo Programa de Cooperação Interreg VI
- A Espanha - Portugal (POCTEP) 2021-2027.
𝗗𝗶𝗮 𝟲 | 𝘀𝗲𝘅𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮
18h00 | Oficina Escrita Criativa Geo-poética | Biblioteca Municipal de
Serpa (sujeita a inscrição prévia)
19h00 | Performance de dança Fragmentos, de Nadine Barton | Auditório
Musibéria
22h00 | Concerto com Criolo (Brasil) | Praça da República
Fora d’Horas | Concerto com Cais Sodré Funk Connection | Espaço Nora
𝗗𝗶𝗮 𝟳 | 𝘀𝗮́𝗯𝗮𝗱𝗼
10h00 | Oficina Corpo Poético na Paisagem, Ordem do O | Jardim Palácio
de Ficalho
15h00 | 4.º Encontro de Poesia Ibérica | Ponto de Encontro Jardim
Municipal de Serpa
17h00 | Dança Corpo Totémico, Ordem do O | Jardim Palácio de Ficalho
19h00 | Concerto “Foco em Aurel Dawidiuk”, pela Orquestra do Algarve,
Alto de S. Gens
22h00 | Concerto com António Zambujo (PT) | Praça da República
Fora d’Horas | Concerto com DJ Wilson Honrado (PT) | Praça da República
𝗗𝗶𝗮 𝟴 | 𝗱𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴𝗼
| 𝗗𝗶𝗮
𝗱𝗮
𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲
11h00 | Abertura | Mercado Municipal de Serpa
11h15 | Aula Aberta e Demonstração de Capoeira, Escola de Capoeira
Gingarte de Beja | Mercado Municipal de Serpa
12h00 | Degustação de Sabores do Mundo | Mercado Municipal de Serpa
Show cooking de Comida de Fusão Portugal/Índia, pela chef Cristina Carrasco
| Mercado Municipal de Serpa
Durante a manhã: Demonstração de críquete, pinturas Mehndi, escrita de
nomes próprios nas línguas Indi e Urdu | Mercado Municipal de Serpa
15h00 | Passagem do filme “Viagem a Portugal”, de Sérgio Tréfaut,
seguido de debate e reflexão em torno das questões da imigração, discriminação
e racismo | Biblioteca Municipal de Serpa
18h00 | Workshop Danças de Bollywood, pela Associação Zariya | Jardim
da Biblioteca Municipal de Serpa
22h00 | Concerto Ambar – Encontro Portugal-Índia, pela Associação
Zariya (Portugal/Índia) | Praça da República
𝗗𝗶𝗮 𝟵 | 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮
18h00 | Apresentação do livro de poesia “Raiz da Água”, de Carina
Anselmo Valente, com apresentação do livro feita pelo poeta espanhol, Miguel
Angel Curiel e pela poeta portuguesa Dulce Guerreiro| Biblioteca Municipal de
Serpa
22h00 | Concerto com Sara Correia (PT) | Praça da República
Fora d’Horas | Concerto com Los Cavakitos (PT)| Espaço Nora
𝗗𝗶𝗮 𝟭𝟬
| 𝘁𝗲𝗿𝗰̧𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮
| 𝗗𝗶𝗮
𝗱𝗼
𝗖𝗮𝗻𝘁𝗲
Praça da República (ver programa próprio)
Apareçam!!!
📍 Largo do Terreiro, em Alpalhão
🗓️ 23 de junho
⏰ A partir das 19h
Às 22h30 contamos com o Grupo de Contradanças de Alpalhão para animar
ainda mais esta noite!
Não faltes! O São João celebra-se em grande!
Inauguração no dia 4 de junho (quarta-feira), pelas 18H00, no Convento
de Nossa Senhora da Luz, em Arronches
O evento é fruto da colaboração entre a Câmara Municipal de Castelo de Vide, a Embaixada das Filipinas em Portugal e o Festival Terras sem Sombra, que este ano escolheu as Filipinas como país homenageado.
Segundo o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, a
decisão de realizar estas celebrações naquela vila alentejana foi tomada pelo
Embaixador das Filipinas em Portugal, num gesto que reforça os laços entre a
comunidade filipina e Castelo de Vide.
António Pita adiantou que o Jardim Grande (Parque João José da Luz)
será o epicentro das festividades, com um mercadinho multicultural, onde os
visitantes poderão provar pratos típicos, conhecer o artesanato filipino e
desfrutar da música tradicional.
Além disso, estão programadas atividades especiais sobre o património
cultural e biodiversidade local, promovendo o diálogo entre as culturas.
O grande destaque será o concerto do prestigiado coro The Philippine
Madrigal Singers, reconhecido internacionalmente pela sua excelência vocal. O
espetáculo acontecerá no sábado, a partir das 21:30, na Igreja Matriz de
Castelo de Vide.
In Rádio Portalegre 03-06-2025
Documentação diversa sobre a
história do concelho de Estremoz estará disponível para consulta gratuita e
livre em Arquivo Digital.
O principal objetivo é
democratizar o acesso à informação histórica, contribuindo desta forma para o
estudo da história de Estremoz e para a preservação da memória coletiva.
O Arquivo Municipal de Estremoz
disponibiliza online documentação diversa da administração local e central,
Celeiros Comuns, Judiciais, Misericórdias, Confrarias e Irmandades, de
associações, de pessoas e de empresas do concelho de Estremoz.
Na plataforma é possível fazer
uma pesquisa simples, sobre o que se quer consultar ou navegar nos diversos
fundos existentes.
Atendendo ao expressivo volume
de documentos contidos no Arquivo Municipal, nem todos os fundos e coleções têm
arquivos digitais e alguns ainda não têm tratamento arquivístico concluído,
assim sendo, a plataforma estará em permanente atualização. A ideia é «cada vez
mais abrir o arquivo à comunidade».
O Arquivo Municipal de Estremoz
funciona no edifício do Centro Cultural e Associativo Dr. Marques Crespo, onde
tem à sua guarda 76 fundos e coleções.
⚔️ A edição de 2025 contará com mais de
quarenta e cinco stands, oito espaços de restauração e um programa
diversificado que inclui teatros de fogo, o assalto ao castelo, trovadores e
músicos nas tabernas, acrobacias e danças medievais.
𝐍𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬
𝟐𝟎,
𝟐𝟏
𝐞
𝟐𝟐
𝐝𝐞
𝐣𝐮𝐧𝐡𝐨
𝐝𝐞
𝟐𝟎𝟐𝟓,
𝐯𝐢𝐬𝐢𝐭𝐞
𝐚
𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚
𝐌𝐞𝐝𝐢𝐞𝐯𝐚𝐥
𝐝𝐞
𝐁𝐞𝐥𝐯𝐞𝐫!
𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨
𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨
𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚
𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚
…
6 JUN. SEX. 21.30H
A mulher mais forte do mundo
Vencedor da Sementeira - Bolsa de Novas Criações para o Alentejo
Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas
Teatro | Claustros do Convento de Santa Clara | entrado livre | M/12
anos
“A Mulher mais Forte do Mundo” é uma performance que cruza circo
contemporâneo e escultura, para explorar a relação entre força, memória e
identidade no corpo feminino. Inspirada nas mulheres do circo tradicional, que
desafiavam normas ao exibirem a sua força, a artista manipula pedras
transformando-as em objetos em movimento.
Através de testemunhos recolhidos em cada localidade, o espetáculo tece
um diálogo entre o peso da matéria e o das histórias que carrega, questionando:
O que significa ser forte? Quem é, afinal, a mulher mais forte do mundo?
Direção e Interpretação: Filipa
Madeira
Olhar Externo: Leonardo Shamah
Música: Helena Nogueira e Marco Massano
Desenho de Som: Carolina Lecoq
Desenho de Luz: Naiana Padial
Fotografia: Maria Leonardo Cabrita
Direção Técnica e Operação: João Nunes
Comunicação: Luís Coelho
Produção: Antípoda A.C.
Co-Produção: O Espaço do Tempo, Alma d’ Arame, Pó de Vir a ser, CAE
Portalegre, Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Câmara Municipal de Mértola
Co-Produção de Residência: UMCOLETIVO
Da União Europeia até "aos portugueses e às portuguesas de todas
as ideologias", o apelo, feito no Fórum TSF desta terça-feira, é que a
Palestina seja reconhecida como Estado por todos.
A embaixadora Ana Gomes, uma das subscritoras da petição que defende
que Portugal deve reconhecer o Estado da Palestina, faz um apelo ao Governo
para que dê esse passo. "Há um povo lá que, neste momento, está a ser
barbaramente exterminado", lembrou. Mais de 140 países já o fizeram, tais
como Espanha, Brasil, Noruega, Suécia ou Angola.
Em declarações no Fórum TSF, a socialista explicou que assinou aquela
petição "por desespero" e para manifestar a "total indignação à
matança que está em curso em Gaza" que, sem uma condenação,
"torna-nos cúmplices".
Fazendo uma analogia com a luta do povo português pela independência de
Timor, em 1999, pediu "aos portugueses e às portuguesas de todas as
ideologias" que se unam à causa palestiniana em nome da "sanidade e
da sobrevivência da humanidade, da lição da Segunda Guerra Mundial e do que foi
o Holocausto".
Além daquela diplomata, também Azeredo Lopes defendeu que é
"importante uma posição comum da União Europeia". No entanto, o
antigo ministro da Defesa, especialista em questões internacionais, tem pouca
fé que isso aconteça: "Por exemplo, a Alemanha tem uma relação muito
complicada com Israel por razões demasiado óbvias, sente o peso histórico do
Holocausto."
No caso da Amnistia Internacional em Portugal, o porta-voz Miguel
Marujo sublinhou que usar a fome de "pessoas desesperadas" como arma
é um crime de guerra. Este "cerco sem sentido", que "é
perfeitamente desumano", deveria servir para a comunidade internacional
pressionar Israel.
Também em declarações no Fórum TSF, mas como ouvinte, o antigo
eurodeputado do PCP João Pimenta Lopes anunciou que os comunistas entregaram
esta terça-feira na Assembleia da República uma nova proposta, mais uma, para o
reconhecimento do Estado da Palestina.
In Fórum TSF
FOTO: Haitham Imad/EPA (arquivo)
Curadoria de José Rui Santos
Sábados e domingos, 16h00-19h00 | Entrada livre
Inauguração: 7 de junho | 18h30
Situado no coração da acrópole, o Páteo de São Miguel ergue-se como um testemunho vivo da evolução da cidade. Desde alcácer muçulmano a castelo medieval, este espaço foi palco de momentos decisivos da história regional e nacional.
Sob os seus alicerces e paredes, esconde-se um verdadeiro arquivo de memórias. As camadas arqueológicas deste espaço contam a evolução urbana e cultural de Évora, revelando vestígios que atravessam civilizações.
Os materiais aqui expostos são provenientes de várias intervenções arqueológicas realizadas nos espaços da Fundação Eugénio de Almeida, nomeadamente no Páteo de São Miguel e Palácio da Inquisição (Centro de Arte e Cultura), e são testemunhos da ocupação antrópica na acrópole de Évora, através dos quais foi possível uma caracterização diacrónica da ocupação do espaço, do ponto de vista arqueológico, que se torna compreensível através de uma ilustração que representa a presumível sequência crono-estratigráfica registada ao longo das intervenções.
Nesta exposição, o visitante é convidado a conectar-se com o passado e a compreender a riqueza do património cultural.
Este espaço não é apenas um repositório de achados arqueológicos, mas um ponto de encontro onde a história ganha vida, fortalecendo a identidade local e o sentido de pertença.
A Freguesia de Alter do Chão, em colaboração com a APPACDM de Portalegre e o apoio do Centro
Escolar, vai assinalar, na próxima quinta-feira, dia 5 de junho, o DIA MUNDIAL
DO AMBIENTE!
Esta iniciativa insere-se no compromisso da Freguesia de Alter do Chão
com a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a participação ativa
dos cidadãos na proteção ambiental.
Associe-se ao programa e participe na eco caminhada!
Foi recentemente inaugurado o Centro de Recolha de Animais de Avis. Esta infraestrutura situa-se na EN 243, na saída de Avis em direção a Ervedal e destina-se a acolher cães e gatos do Concelho, assegurar tratamento médico quando necessário e colocação dos animais para adoção.
Este espaço dispõe de 7 celas e uma área aberta para cães, 5 celas e um
solário para gatos, 3 celas para outras espécies, 1 cela para animais de grande
porte e 2 compartimentos para isolamento, contando com uma capacidade para
alojar simultaneamente, cerca de 30 animais. O Centro tem ainda instalações de
apoio: receção ao público, sala de banhos, instalações sanitárias para pessoal
de serviço e visitantes, sala de tratamentos, sala de esterilização, 6 salas de
arrumação e vestiário.
A criação desta valência ocorreu na sequência do contrato programa
assinado entre a Direção-Geral das Autarquias Locais, a Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e o Município de Avis, que
assegurou o financiamento de uma parte deste projeto.
Este espaço encontra-se aberto ao público para visitas não agendadas, todos
os segundos sábados de cada mês, das 14h00 às 17h00.
Visite o Centro de Recolha e adote um amigo de quatro patas!
📣 Entrada gratuita sem lugares
reservados
Poeta da revolução sem fogo
Que tão cedo nos deixaste
Teus poemas são do nosso povo
Que em vida nos doaste
Com um grande “R” de revolução
E com um “D” de democracia
Fizeste tiro certeiro de canhão
À bojuda pança da burguesia
Com um “A” de amor e de Abril
E um lindo “L” de Liberdade
Denunciaste de forma viril
Os grandes tartufos da verdade
Só os caciques dos cacetes
Não gostam dos teus poemas
E nos salões dos palacetes
Falam de novo! Em algemas
Eu, em sonhos e recordações
Passeio-me pela cidade
Fardado de marinheiro
De cravo vermelho e peito nu
Dizendo ao povo verdadeiro
Que gostava de ser poeta como tu
José Hilário
NISA - Terra de cor e Vida!
Subindo este nosso tapete multicolor de Portugal, o retalho do Alto Alentejo é a primeira pincelada de cor harmónica entre um tom indeciso e outro que fere...
É o primeiro sorriso depois da expressão grave do Baixo Alentejo.
Depois do descampado e da solidão extensa da planície do sul, o solo
toma as primeira ondulações, alcantilam-se as serras e a vegetação surge.
Oásis!... O olhar já não se alonga pela imensidão da terra sem fim, embala-se,
embala-se agora nas primeiras curvas das serras arborizadas e... nascem
rosas!...
Marvão, no extremo do Alto Alentejo é a sua sentinela vigilante que
descansa agora das lides de antanho.
Ali, não obstante a altitude e o agreste da sua penedia, não fazem as
águias ninhos mas fizeram os homens doutros tempos um castelo que é um ninho de
águias.
Seguida a prega do relevo depara-se-nos Castelo de Vide e, mais além,
para os lados do Tejo, onde a ondulação do solo abranda antes das ondas
alteradas dos primeiros contrafortes da Beira, estende-se uma povoação alegre
de cor apenas recortando no céu uma silhueta de torres.
É Nisa – a “Corte das Areias” – de curiosa tradição histórica que lhe
vem desde D. Diniz e cuja biografia se encontra explanada por Mota e Moura no
seu livro “Memória histórica da notável vila de Nisa” e por Laranjo Coelho no
livro “As ordens de cavalaria no Alto Alentejo”. Para estes guias encaminho o
leitor visto que nestas curtas linhas nada mais faço que lembrar uma terra
simpática e curiosa.
E de facto a “Corte das Areias” é, para aquele que não sofra de anestesia
estética, um feixe de boas impressões. Dá-lhe carácter a sua Porta da Vila do
século XIV, a “Fonte da Pipa” da Renascença, a Porta de Montalvão ainda do
século XIV e o resto das suas muralhas.
Todos estes monumentos, belos de colorido e forma, satisfazem qualquer
exigente arqueólogo ou pintor de arte.
Nisa tem sobretudo um carácter muito pessoal: nos seus usos e costumes,
na hospitalidade bizarra, no protocolo de casamentos – único em Portugal – na
fidalguia de acções e até em certo desafogo de valores pessoais que o ambiente
meridional adormece um pouco...
Como digo, Nisa é sobretudo pessoal e a sua personalidade vinca-se bem,
não só nos usos e costumes, mas também nas pequenas, mas curiosas indústrias
nascentes: a da cerâmica que nos dá as cantarinhas pedradas tão apreciadas onde
aparecem, e a das rendas e bordados em que algumas nisenses são artistas
exímias.
O traje feminino é dos mais curiosos de Portugal, quer pela
originalidade, colorido, forma e até riqueza, quer pela vivacidade do modelo
que o veste pois, na generalidade, a mulher de Nisa tornou-se um belo e
inconfundível tipo do Alentejo.
De crescente progresso, sobretudo com o desenvolvimento da Hidro
Eléctrica do Alto Alentejo, esta vila desperta para a Vida e transforma-se
acentuadamente, num confortável meio onde certa sociedade selecta lhe dá cor
social intensa e simpática...
Diniz Fragoso in Album
Alentejano - 1933
NOTA
João Dinis Fragoso, nasceu em Nisa, na Herdade do Azinhal, em 1902. Foi
um artista emérito, desenhador e cartonista, colaborador dos principais jornais
portugueses como "O Século" e o "Diário de Notícias". São
de sua autoria os dois belíssimos desenhos que aqui publicamos, ambos
reproduzidos no "Álbum Alentejano", publicação regionalista dos anos
30 do século passado.
O atletismo do Alto Alentejo voltou a deixar a sua marca no Campeonato do Alentejo de Pista 2025, realizado ontem, 31 de maio, na cidade de Vendas Novas. Numa jornada marcada pelo espírito competitivo, superação e grande entrega por parte dos atletas, os clubes da região mostraram empenho, vontade de evoluir e competir com outros atletas, através da participação na prova rainha do Alentejo.
Destaque especial para a Academia José Jacob, que, com uma exibição
coletiva de elevado nível, conquistou o título de vice-campeã regional em
femininos, somando vários pódios ao longo do dia. As atletas da academia
mostraram grande consistência e qualidade técnica nas diferentes disciplinas,
contribuindo para mais um resultado histórico para o clube.
A representação do Alto Alentejo ficou ainda enriquecida com a presença do Eléctrico Futebol Clube e do Grupo Desportivo Arenense, que, apesar de não terem subido ao pódio, participaram com empenho e de forma promissora uma vez que são dos projetos desportivos mais recentes, mas que dignificaram a região com o seu espírito desportivo e compromisso com o crescimento do atletismo.
A Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP) fez-se
também representar institucionalmente pelo seu presidente, Daniel Madeira, e
por uma equipa de 8 juízes, que colaboraram ativamente para o bom desenrolar da
competição, contribuindo com profissionalismo e dedicação para a organização e
credibilidade do evento.
A AADP saúda todos os clubes e atletas envolvidos pela sua participação
e resultados, reforçando o orgulho em ver o Alto Alentejo tão bem representado
numa das principais competições regionais da época.
O futuro do atletismo alentejano continua a ser construído com
trabalho, dedicação e paixão — valores que ficaram bem patentes neste
campeonato.
4,5 e 6 JUN. QUA. QUI e SEX. 14H (Escolas) – CAEP
7 JUN. SÁB. 18H – Freguesia de Alagoa, no salão da Casa do Povo / 13
JUN. SEX. 18H – Freguesia de Alegrete, no centro Cultural do Espírito Santo.
Gritos da Minha Dança com a Cerci Portalegre
Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas
Teatro | CAEP - CC | entrada
livre | M/12 anos
“Gritos da Minha Dança” é um projeto que parte do reconhecimento do
corpo e do gesto, sublimando diferenças.
Assim, e inspirados pelo que Fernanda Botelho disse ser um
"quase-diário" seu, que dá o título ao projeto, num primeiro momento,
registámos (desenhando, fotografando, captando som ou escrevendo) emoções.
Depois, a revisitação dessas memórias, que fomos repetindo cada vez
mais, tornou-a dança. Que gritamos, que sussurramos, que balbuciamos, que
cantamos, que contamos, que narramos… quase sem palavras.
Um projeto CERCI Portalegre e
UMCOLETIVO, com o apoio à criação de Sara Afonso e com o apoio à produção do
CAE Portalegre.
Exposições, debates, visitas guiadas, numa antecipação do Dia Internacional dos Arquivos, centrada nas minas, história, papel na indústria local e nacional.
Desde 2019, Ursula von der Leyen tem demonstrado real competência em
concentrar poder em suas mãos, garantindo sua própria sobrevivência política e
se apresentando efetivamente como a voz da Europa em todas as questões. E em
julho passado, ela obteve significativamente mais sucesso em sua reeleição pelo
Parlamento Europeu do que em seu primeiro mandato.
Ela então conseguiu remodelar a Comissão Europeia para atender aos seus
próprios propósitos. Notavelmente, livrou-se do comissário francês Thierry
Breton, que ousara enfrentá-la. Ela enganou Emmanuel Macron prometendo-lhe uma
pasta importante se ele deixasse Breton, apenas para acabar oferecendo a Stéphane Séjourné uma pasta ainda menor do
que a que Thierry Breton administrava até então. Ela também dividiu habilmente
as pastas confiadas aos seus vice-presidentes para garantir que nenhum deles
pudesse jamais alegar atuar em uma área importante sem precisar consultá-la. Um
golpe de mestre.
Mas essa posição de força era apenas aparente. Ursula von der Leyen,
"Rainha da Europa", era na realidade um colosso com pés de barro.
Porque, até agora, ela não conseguiu fortalecer os recursos disponíveis para as
instituições europeias nem aumentar a coesão e a capacidade de ação da União.
Planos com nomes extravagantes sem financiamento real
Do lado financeiro, "os tendões da guerra", não lutou para
renovar a operação Next Generation EU e contrair novos empréstimos
significativos a nível europeu para lidar com Putin e as consequências da
guerra na Ucrânia. Também não lutou para libertar novos recursos próprios para
financiar a União e sair das discussões de bastidores entre os Estados
europeus. Por fim, não se comprometeu a aumentar significativamente o orçamento
da União durante o próximo ciclo orçamental europeu, que começa em 2028. Como
resultado, corre o risco de ser ainda menor do que os anteriores, nomeadamente
devido ao reembolso dos empréstimos Next Generation EU.
Para mascarar essa persistente falta de recursos, Ursula von der Leyen
tem se concentrado fortemente na comunicação, multiplicando planos com nomes
pomposos que exibem dezenas de bilhões de euros em despesas:
RePower EU para enfrentar a crise energética causada pela guerra contra
a Ucrânia,
o Portal Global para combater a Iniciativa do Cinturão e Rota da China,
ReArm Europe para relançar a defesa europeia…
Mas, assim que você se aprofunda um pouco mais, percebe que não há
nada, ou pelo menos não muito, por trás desses planos em termos de dinheiro
novo adicional. Esses planos Potemkin se tornaram a assinatura de Ursula von
der Leyen.
Como parte do programa ReArm Europe, o mais recente, o programa SAFE de
€ 150 bilhões que acaba de ser adotado consiste exclusivamente em empréstimos
que terão de ser reembolsados pelos Estados-membros. Em outras palavras, a
única vantagem que o SAFE traz é a diferença entre a taxa de juros à qual a
União pode tomar emprestado e a taxa de juros à qual os Estados o fariam
sozinhos. Na maioria dos casos, essa diferença é mínima. E os países onde isso
não ocorre são aqueles que já estão superendividados. Portanto, a capacidade do
programa de realmente impulsionar o investimento em defesa na Europa provavelmente
será muito limitada.
Consequências preocupantes para a defesa europeia
Aliado à fragilidade dos recursos disponíveis a nível da UE, o
atlantismo exacerbado de Ursula von der Leyen colocou a UE numa posição
extremamente frágil face à reversão da aliança de Donald Trump a favor de
Vladimir Putin na questão ucraniana . Deixou a UE praticamente sem palavras
sobre esta questão, que é essencial para o seu futuro. As únicas reações
europeias substanciais registadas desde o início de 2025 sobre a questão ucraniana
foram o resultado de uma "coligação de Estados dispostos", composta
por vários países da UE, mas que agiu inteiramente à margem das instituições
europeias.
Para o seu segundo mandato, Ursula von der Leyen mostrou-se
particularmente interessada em nomear um Comissário Europeu para a Defesa,
embora a Comissão não tenha qualquer autoridade nesta área ao abrigo dos
Tratados. Os últimos meses demonstraram a falta de substância real desta
ambição: se um sistema de defesa verdadeiramente europeu (finalmente) vier a
ver a luz do dia, isso acontecerá muito provavelmente sem passar pela Comissão
Europeia.
Em suma, do lado do "nervo da guerra", como dizem, Ursula von
der Leyen evitou cuidadosamente por cinco anos se envolver em qualquer batalha
que lhe permitisse fortalecer os meios à disposição da União para perseguir as
políticas mais ambiciosas agora exigidas pela combinação de um ambiente
geopolítico mais perigoso e o agravamento da crise ecológica.
Acordo Verde: da esperança à desilusão ecológica
O Acordo Verde poderia e deveria ter sido a principal conquista do
primeiro mandato de Ursula von der Leyen. Também aqui, como a Presidente da
Comissão não liderou a luta para aumentar os recursos da União, este pacote
legislativo resultou essencialmente em padrões mais restritivos e energia mais
cara, com um preço de carbono elevado.
Sem orçamento, a UE não conseguiu apoiar a transição verde por meio de
subsídios significativos, como os Estados Unidos fizeram com o IRA ou a China
com seu enorme apoio público à energia solar e eólica. Essa abordagem, sem
surpresa, provocou uma reação significativa na opinião pública europeia. Como
resultado, "Ursula von der Leyen II" não encontrou nada mais urgente
do que desfazer o que "Ursula von der Leyen I" havia feito nessa
área.
Ao embarcar em um ambicioso programa de desregulamentação social, ambiental,
digital... em todas as direções, a Presidente da Comissão certamente demonstrou
mais uma vez sua grande capacidade de garantir sua própria sobrevivência
política ao abraçar o novo espírito dos tempos impulsionado por Elon Musk e
Javier Milei, mas também demonstrou até que ponto lhe falta uma visão coerente
e um projeto estruturante para a UE e seu futuro.
Quanto às intrusões de Ursula von der Leyen na política externa da
União, elas têm sido, em grande parte, contraproducentes. Em particular, ela rapidamente
optou por se alinhar à agenda da "Europa Fortaleza" da extrema
direita em relação à migração, contribuindo assim para alienar os povos do
outro lado do Mediterrâneo e da África. A União Europeia pagou caro por isso em
toda a África, e particularmente no Sahel .
Uma proximidade agora assumida com a extrema direita
De braços dados com a primeira-ministra italiana de extrema direita,
Giorgia Meloni , ela firmou, sozinha, acordos vergonhosos e em grande parte
ilegais com a Tunísia de Kais Saied e o Egito de Abdel Fattah El Sissi ,
distribuindo incondicionalmente dezenas de bilhões de euros a ditadores para
impedir que migrantes deixassem seus países. Isso sem consultar o Conselho, o
Colégio de Comissários ou qualquer outro órgão europeu.
Foi a sua política em relação ao conflito de Gaza, em particular, que
teve efeitos desastrosos para a União Europeia. A sua visita a Jerusalém em 13
de outubro de 2023 e o apoio incondicional que prestou na altura ao governo de
extrema-direita de Benjamin Netanyahu tiveram repercussões muito negativas.
Embora ela própria tenha se tornado mais discreta nesta questão, Ursula von der
Leyen tem feito tudo o que pode, ao longo do último ano e meio, para impedir
que a Comissão Europeia pressione o governo de Benjamin Netanyahu, bloqueando
as iniciativas do AR/VP Josep Borrell, que pretendia que a UE se distanciasse
do governo israelita.
Esse viés pró-Netanyahu prejudicou significativamente os interesses da
Europa, não apenas no mundo muçulmano, mas também na América Latina, na África
Subsaariana e na Ásia. O flagrante duplo padrão dos europeus entre a guerra
desencadeada por Putin e a guerra em Gaza enfraqueceu significativamente o
apoio à Ucrânia em muitos países do Sul Global, em particular, e serviu bem à
propaganda do Kremlin.
Numa época em que a Europa democrática está ameaçada tanto no Oriente
pelo imperialismo de Vladimir Putin como no Ocidente pelo autocrata Donald
Trump, as ações do Presidente da Comissão no campo da política externa
agravaram o nosso isolamento.
Em suma, os sucessos pessoais de Ursula von der Leyen como presidente
da Comissão não contribuíram para tornar a União Europeia mais forte e
resiliente.
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Guilherme Duval – savonsleurope.eu - 2 de junho
de 2025