31.5.25
CAMPO MAIOR: Detidos por violência doméstica e posse ilegal de arma
No âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da
Guarda apuraram que o agressor exercia violência física, psicológica e ameaças
contra a vítima, sua companheira, de 35 anos. No decurso da operação, foram
realizadas quatro buscas domiciliárias, que resultaram na detenção do suspeito
de 34 anos e de um segundo indivíduo, de 62 anos, por posse ilegal de arma.
A ação resultou na apreensão do seguinte material:
· Uma arma de fogo;
· 74 munições;
· Uma faca;
· Um carregador;
· Uma mira telescópica;
· Um telemóvel;
· Diversas munições de salva;
· Canos serrados
pertencentes a uma caçadeira.
Os indivíduos foram constituídos arguidos, e os factos foram
comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.
A operação contou com o reforço do Grupo de Intervenção de Ordem
Pública (GIOP), da Unidade de Intervenção (UI), dos Comandos Territoriais de
Évora, Castelo Branco e Portalegre, dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC)
de Elvas e de Portalegre, e do Posto Territorial de Portalegre.
A violência doméstica é um crime público e denunciar é uma
responsabilidade coletiva.
A Guarda Nacional Republicana realiza regularmente campanhas e ações de
sensibilização sobre o tema da Violência Doméstica e relembra que, se precisar
de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica,
participe:
· No Portal Queixa
Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt;
· Via telefónica, através
do número europeu de emergência 112;
· No Posto da GNR mais
próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em
www.gnr.pt/contactos.aspx;
· Na aplicação App MAI112
disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
· Na aplicação SMS
Segurança, direcionada a pessoas surdas em
www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.
Portalegre recebeu a primeira edição de “Na Pista à Noite”
A pista de atletismo de Portalegre acolheu esta quarta-feira, 28 de maio, a primeira edição da prova “Na Pista à Noite”, uma nova aposta da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP) que procurou inovar na forma de trazer atletas à pista. Com um formato de fim de tarde e destinado a todos os escalões, o evento contou com a participação de mais de meia centena de atletas, num ambiente competitivo, mas de grande inclusão e convívio entre clubes.
A iniciativa pretendeu facilitar o acesso à competição em dias úteis e
promover o contacto com a pista, sobretudo por parte dos atletas mais jovens e
das zonas onde a infraestrutura desportiva é menos acessível.
A nível coletivo, a vitória pertenceu ao Sport Arronches e Benfica,
seguido da Academia José Jacob e do Grupo Desportivo Arenense, que completou o
pódio.
No final da prova, decorreu a entrega de prémios, com a presença do
vereador do desporto do Município de Portalegre, Marco Cardoso, que destacou a
importância de apoiar este tipo de iniciativas que promovem o desporto de base
e a ocupação saudável dos jovens.
A AADP considerou positiva a adesão à primeira edição da prova e já
admite repetir o modelo, promovendo a prática do atletismo em ambiente
controlado, seguro e estimulante para atletas de todas as idades.
Os resultados completos disponíveis em www.aadp.pt
COMUNICADO: Marcha do Orgulho de Lisboa
A 26ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa realiza-se no sábado, dia 7 de
junho, às 16.30, com início no Marquês de Pombal e final no Terreiro do Paço.
A Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL) é a maior manifestação LGBTQI+
realizada anualmente em Portugal. No ano passado, mais de 50 mil pessoas
encheram a Avenida da Liberdade, sendo que este ano a Comissão Organizadora
conta com a maior participação de sempre.
26 anos após a sua origem, quando também desceu a Avenida no coração de Lisboa, a MOL mantém-se centrada na sua origem política, comunitária e social, afirmando-se como a grande festa onde a diversidade é celebrada e reivindicada para que não restem dúvidas que, acima de tudo, esta é uma manifestação política de enorme relevância para a liberdade. Conta com a participação de 18 associações e coletivos com intervenção política na área LGBTI* que, de forma voluntária, se juntam para trazer visibilidade e lutar pelos direitos LGBTI+.
Num clima cada vez mais hostil e desafiador dos direitos das pessoas e da comunidade LGBTQI+ em Portugal, a importância desta manifestação é incontestável e símbolo de Orgulho e de luta da comunidade, das suas famílias e pessoas aliadas.
A nova conjuntura política a que assistimos volta a colocar as pessoas
e famílias LGBTQI+ em perigo, com sinais de que as conquistas das últimas
décadas estão hoje em risco de retrocessos. A realização da Marcha do Orgulho
LGBTI+ de Lisboa é um forte sinal de que não aceitaremos “nem mais um passo
atrás”.
No final da Marcha será lido o Manifesto reivindicativo de 2025,
seguido por intervenções das Associações e Coletivos que integram a Organização
da MOL.
A Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa pede
assim a mobilização de todas as pessoas que procurem celebrar e reivindicar os
direitos da comunidade LGBTI+ em Portugal, e encontra-se disponível para mais
esclarecimentos e declarações através dos seguintes contactos:
Helder Bertolo (ele/dele) – 91 799 38 35
Joana Gomes (ela/dela) – 92 655 13 46
Data: 7 de junho
Hora: 16h30
Local de início: Marquês de Pombal, Lisboa
Local de fim/leitura do manifesto: Terreiro do Paço
30.5.25
OPINIÃO: O novo caudilho e os génios do PS
Recordemos que, há seis anos, valia uns escassos 68 mil votos (1,3%) e
que o único deputado era André Ventura. Hoje são um milhão e quatrocentos mil
os que votam num caudilho que afirma na televisão, com ar compungido, que corre
o risco de ser assassinado por ciganos e que, quando sofreu o célebre refluxo
esofágico, julgava ter sido envenenado. São tantos quantos os que confiaram o
seu voto ao PS, um dos partidos fundadores da nossa democracia liberal, o de
Mário Soares, de Jorge Sampaio ou António Guterres.
A explicação não reside apenas no crescimento do Chega. O novo mantra
do comentário político televisivo reduz o que aconteceu à inevitabilidade, ou
seja, repetiu-se por aqui um fenómeno europeu. Como se os povos fossem todos
iguais e como se os partidos de extrema-direita fossem o primeiro ou segundo
maior partido por toda a Europa. É falso. O sistema partidário alterou-se
também porque o PS teve o seu pior resultado em quase quatro décadas. Esteve
oito anos consecutivos no poder, e, na parte final, com maioria absoluta.
Se corre o sério risco de se tornar irrelevante (por optar por uma
Oposição inconsequente, ou por se transformar em mera muleta do PSD), foram os
seus dirigentes que o trouxeram até ao abismo. Todos eles, incluindo José Luís
Carneiro, vencedor antecipado das eleições internas, por falta de comparência
dos restantes génios do PS. Todas as principais figuras socialistas forjaram os
seus percursos políticos durante a última década. Têm tanta responsabilidade na
derrocada do seu partido quanto Pedro Nuno Santos. Mesmo que nenhum deles tenha
alguma vez decidido uma indemnização milionária por WhatsApp.
Rafael Barbosa - 29 maio, 2025
SARDOAL: “O Meu Nome é Ópera” no Centro Cultural
O Centro Cultural Gil Vicente apresenta no sábado, 14 de junho, às 21h30m, o espetáculo “O Meu Nome é Ópera”.
“Se lhes fosse dada a palavra, que histórias teriam para contar algumas das mais icónicas personagens femininas da ópera? Que verdades revelariam? Que desabafos?”. É esta a premissa de “O Meu Nome é Ópera”, um espetáculo intimista que combina música clássica com leitura encenada, oferecendo olhar contemporâneo sobre figuras femininas do mundo da ópera, com árias conhecidas de grandes compositores, como Bizet, Massenet, Mozart e Purcell, bem como com composições originais de Sara Ross e Jaime Reis.
Os bilhetes têm um valor único de 4€ e estão à venda na bilheteira do Centro Cultural Gil Vicente e na Ticketline em https://ticketline.sapo.pt/evento/o-meu-nome-e-opera-musica-em-cena-opera-91557
Este espetáculo é financiado pela Direção Geral das Artes, ao abrigo do apoio à programação da RTCP.
29.5.25
POLÍTICA: Mariana Vieira da Silva rejeita “carta branca” à AD para governar e exige clareza à direita
A dirigente socialista Mariana Vieira da Silva defende que o Partido Socialista (PS) deve manter um papel estabilizador no atual quadro político, mas sem assinar compromissos de legislatura com a Aliança Democrática (AD). Recusando uma “espécie de carta branca”, em entrevista à Rádio Renascença, Vieira da Silva alertou para o risco de a direita querer garantir orçamentos com o PS enquanto negocia alterações estruturais com o Chega e a Iniciativa Liberal (IL). “Não me parece que possamos estar a falar de uma espécie de carta branca, de se dizer ‘venha o que vier, aqui estamos’”, afirmou a antiga ministra no programa Casa Comum, onde participa regularmente.
Mariana Vieira da Silva, que foi vice-presidente da bancada parlamentar do PS, criticou duramente a estratégia da AD, que acusa de tentar usar o PS para assegurar a aprovação dos Orçamentos do Estado, ao mesmo tempo que se posiciona para negociar com os partidos mais à direita matérias como a revisão constitucional. “Se o Governo quer negociar revisão constitucional e afins com o Chega e com a IL, então porque cabe ao Partido Socialista aprovar os orçamentos?”, questionou, classificando essa lógica como “um caminho que põe em risco a democracia”.
Antecipando o debate orçamental no outono, a
dirigente socialista avisou que será “uma provocação” se o Governo incluir no
Orçamento medidas que sabe poderem contar com o apoio do Chega e da IL. “Aí,
quem não está a contribuir para a estabilidade política é a AD”, sublinhou.
Para Mariana Vieira da Silva, a estabilidade deve ser construída com base em
diálogo transparente e com respeito pelas posições de cada partido, não com jogos
táticos que confundam os eleitores. Nesse sentido, rejeitou também qualquer
exigência presidencial de um acordo escrito entre PS e PSD para os quatro anos
da legislatura. “Não temos condições para agora, à partida, decidir caminhos
por quatro anos. O PS tem de se constituir como alternativa”, afirmou.
Ainda assim, Mariana Vieira da Silva defendeu que o
PS deve estar disponível para dialogar com o PSD em áreas de interesse comum,
como a habitação ou a imigração. “Durante décadas, o PS e o PSD mantiveram um
diálogo muito forte e nunca divergiram, por exemplo, em matérias relacionadas
com a imigração”, recordou, insistindo que “o contributo para a estabilidade
política deve ser um objetivo fundamental do Partido Socialista”, também para
travar a ascensão do Chega. A dirigente apelou à leitura atenta dos sinais do
eleitorado e defendeu entendimentos pontuais que não comprometam a autonomia
política do PS.
Quanto à sucessão de Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva revelou que, apesar de o seu nome ter sido considerado como possível candidata à liderança do PS, não avançou por considerar que disputas internas antes das autárquicas eram indesejadas por muitos. “Percebi que não serviriam para o propósito que deviam servir, que é contribuir para a reflexão”, explicou. A socialista preferia um calendário mais alargado, que permitisse um debate mais sério e participado, mas reconheceu que o processo seguiu um ritmo mais acelerado. Ainda assim, mostrou-se confiante de que José Luís Carneiro liderará de forma “abrangente”, assente em decisões “mais colegiais”.
Por fim, Mariana Vieira da Silva abordou as
notícias que davam conta de divisões internas no PS quanto à moção de confiança
ao Governo de Luís Montenegro, rejeitando qualquer tentativa de reescrever o
passado. “Não estive em nenhuma reunião como aquela que me parece estar
descrita na notícia”, afirmou, criticando a divulgação de posições internas
após a decisão ter sido tomada. “Dois meses depois, vir dizer que na altura
disse A ou B, não parece a forma certa de ser solidário”, disse, elogiando
Fernando Medina por ter assumido publicamente uma declaração de voto na altura
própria. Reforçou ainda que, apesar de ter manifestado divergências com a
liderança em vários momentos, entende que as decisões coletivas devem ser
respeitadas e não revistas retroativamente.
·
Executive
Digest - 29 Mai 2025
CASTELO DE VIDE: O Dia da Criança está a chegar!
Para comemorar o dia 1 de junho vamos oferecer às crianças do concelho, o Espetáculo "João e o Pé de Feijão", representado pela Byfurcação Teatro.
O evento terá lugar no Cine-Teatro Mouzinho da Silveira, em Castelo de Vide, pelas 15H.
Para as crianças e famílias de Póvoa e Meadas será disponibilizado
transporte. Para o efeito, deverão inscrever-se na sede da Junta de Freguesia
de N.ª Sr.ª da Graça de Póvoa e Meadas.
No dia 02 de junho, a festa continua no Parque João José da Luz, com a
habitual colaboração das várias associações/ instituições do Concelho!
Todos os dias são dias da criança... mas este dia, será sempre uma data
especial, cheia de brincadeiras, aprendizados e alegria...
Vem divertir-te!☀️
VILA VELHA DE RÓDÃO: C𝐞𝐥𝐞𝐛𝐫𝐚çõ𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐃𝐢𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐂𝐫𝐢𝐚𝐧ç𝐚, 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çõ𝐞𝐬 𝐞 𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐂𝐞𝐫𝐞𝐣𝐚𝐬 𝐚 𝟏 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐧𝐡𝐨
Pensada pelo Município de Vila Velha de Ródão, com o apoio do Radar
Social, um projeto promovido pela autarquia e financiado pelo Plano de
Recuperação e Resiliência, a iniciativa pretende unir as diferentes gerações do
concelho, ao promover, no mesmo espaço, um conjunto de iniciativas dedicadas ao
entretenimento dos mais novos e um encontro que visa fortalecer a dinâmica
entre as associações do concelho e incentivar o convívio e a partilha de
experiências.
A iniciativa tem início às 9h00, no Campo de Feiras, com o arranque de
um conjunto de atividades inspiradas nos jogos tradicionais portugueses e
adaptadas às diferentes faixas etárias, onde se incluem, por exemplo, torneios
de malha e sueca, animação infantil com insufláveis e laser tags ou um passeio
denominado “Associativismo e Património de Ródão”, dinamizado por Jorge
Gouveia, para o qual é necessária inscrição prévia (através do e-mail
radarsocial@cm-vvrodao.pt).
Durante a tarde, a partir das 15h30, têm lugar as atuações da turma de
Marchas Populares da Academia Sénior de Vila Velha de Ródão, um Encontro de
Ranchos Folclóricos e a cerimónia de entrega de prémios aos participantes nas
atividades da manhã.
Paralelamente a esta iniciativa, ao longo do dia, decorre no Campo de
Feiras a tradicional Feira das Cerejas, para a qual o Município de Vila Velha
de Ródão disponibiliza o transporte gratuito entre as freguesias e a sede de
concelho e cujos horários são disponibilizados nos locais habituais.
VILA VELHA DE RÓDÃO: 𝐂𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐌𝐨𝐧𝐢𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐅é𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐦 𝐚𝐭é 𝟒 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐧𝐡𝐨
A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, através do seu Serviço de
Desporto e Tempos Livres, está à procura de jovens entre os 18 e os 30 anos
para integrar a equipa de monitores dos seus programas de Verão 2025!
Vais trabalhar com crianças e jovens em atividades dinâmicas e
divertidas, ganhando experiência, amizades… e uma remuneração!
Há três opções para te juntares a nós:
• 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞
𝐅é𝐫𝐢𝐚𝐬
𝐀𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬
(𝐧ã𝐨
𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬)
– para participantes dos 6 aos 12 anos
• 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞
𝐅é𝐫𝐢𝐚𝐬
𝐅𝐞𝐜𝐡𝐚𝐝𝐨𝐬
(𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬)
– para jovens dos 12 aos 16 anos
• Ou então, aventura-te nos dois!
Se tens disponibilidade, responsabilidade e gostas de trabalhar com
crianças e jovens, candidata-te até 𝟒 𝐝𝐞
𝐣𝐮𝐧𝐡𝐨
𝐝𝐞
𝟐𝟎𝟐𝟓.
𝐅𝐚𝐳 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞
𝐝𝐞
𝐮𝐦
𝐯𝐞𝐫ã𝐨
𝐦𝐞𝐦𝐨𝐫á𝐯𝐞𝐥
— 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨,
𝐬𝐞𝐫á
𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚
𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫!.
Inscreve-te aqui ✍️: https://forms.gle/yeF55YAXcftYKomG8
CASTELO BRANCO: 9º Encontro Infantl de Folclore
Irá contar com a presença de
três grupos, incluindo o anfitrião, sendo eles:
* Grupo Infantil e Juvenil de Danças e Cantares da Beira Baixa | Castelo
Branco (Beira Baixa)
* Escolinha de Folclore da Associação Recreativa do Porto Alto | Samora
Correia, Benavente (Ribatejo)
* Grupo Folklorico Albahaca | Alburquerque, Badajoz (Extremadura, Espanha)
LAZER: Época balnear abre no dia 1 de junho na praia fluvial de Monsaraz
Durante esta época balnear vai ter hasteadas a Bandeira Azul, a Bandeira de Praia Acessível, a Bandeira de Praia com Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus devido à qualidade da água, a Bandeira de Estação Náutica de Portugal e a Bandeira ColorADD. No ano passado, a praia de Monsaraz foi a primeira do Lago Alqueva a adotar o código ColorADD, uma linguagem universal, inclusiva e não discriminatória, que permite às pessoas daltónicas identificar as cores em vários suportes de informação e comunicação, como as bandeiras de sinalização balnear (verde, amarela e vermelha), os ecopontos de reciclagem e os painéis informativos dos serviços disponíveis.
Na praia, há uma torre de vigilância e posto para os nadadores
salvadores, posto médico, duches públicos, cadeiras anfíbias, andarilhos e
canadianas anfíbias, rampas de acesso à água para utilizadores com dificuldades
de mobilidade e estacionamento para 500 viaturas, incluindo para veículos de
pessoas com mobilidade reduzida. Os visitantes têm ainda ao dispor vários
serviços e equipamentos de apoio, como bares, restaurante, esplanadas, parque
infantil, zona de merendas, ancoradouro e rampa para acesso de embarcações.
Estão também disponíveis espaços comerciais com artigos de praia, bebidas,
refeições ligeiras e gelados, além de atividades de lazer como passeios de
barco e desportos náuticos, promovidos por operadores locais.
28.5.25
OPINIÃO: Coisas de mulheres
Não há motivos para surpresas no retrato que o grupo de peritos do Conselho da Europa traça do combate à violência doméstica e sexual em Portugal. A visão “patriarcal” atribuída aos magistrados e a crítica às “sanções brandas e desproporcionadas” são espelho de um problema cultural profundo. As desigualdades de género continuam a ser menorizadas e remetidas para a categoria de “tema de mulheres”, como se não fossem de todos (sendo neste caso o plural propositadamente masculino) as responsabilidades e as consequências do desrespeito por direitos básicos.
Se o debate sobre as desigualdades é difícil, mais
tímida ainda tem sido a abordagem aos direitos dos menores afetados. Sabe-se
que, quando há violência entre adultos, uma elevada percentagem de crianças acaba
por sofrer maus-tratos. Mesmo que não sejam vítimas diretas, sofrem danos
traumáticos e carregam consigo fatores de risco para a replicação de dinâmicas
relacionais disfuncionais no futuro. O círculo vicioso da violência é
transmitido entre gerações.
As sucessivas mudanças legislativas, a criação de
equipas multidisciplinares, os mecanismos de suporte que ajudam a vítima a
libertar-se do agressor, todas as ações políticas e de organizações não
governamentais são essenciais para quebrar esse círculo. Mas a mudança mais
difícil é a cultural. Sobretudo porque esse não é um trajeto linear, mas um
percurso sinuoso que tem tanto de conquistas como de recuos e hesitações.
Nenhuma visão obscurantista pode defender que o amor se alimente de violência e
de vínculos artificiais. Onde não há proteção nem segurança, não há família.
Este é o princípio básico sobre o qual temos, tribunais incluídos, de começar a
estar de acordo.
·
Inês Cardoso - 28 maio, 2025
POLÍTICA - Favores à direita: Carneiro defende voto contra moção de rejeição do PCP por «boa fé»
Depois
da demissão de Pedro Nuno Santos de secretário-geral do PS na sequência do
resultado das eleições legislativas, José Luís Carneiro anunciou que é
novamente candidato à liderança do seu partido, isto depois de ter perdido as
eleições directas para o líder demissionário.
José
Luís Carneiro, encarado pela opinião pública como um dos rosto da ala à direita
dentro do seu partido, não fez por esperar para dar provas da sua fama e face
ao anúncio do PCP de apresentação de uma moção de rejeição ao Programa de
Governo, o candidato a secretário-geral do PS defendeu que o seu grupo
parlamentar devia votar contra.
Para
José Luís Carneiro votar contra um documento que rejeita o projecto
reaccionário de direita é um sinal «de
boa-fé», para «cooperar» e «garantir estabilidade» ao Executivo da AD. A ideia
parece dar condições ao Governo liderado por Luís Montenegro para colocar em
marcha todo o programa eleitoral com que a sua coligação se apresentou a
eleições.
Recorde-se
que antes da queda do Governo, tinham já sido anunciadas Parcerias
Público-Privadas no SNS, um conjunto de privatizações, a possibilidade de
aumento de propinas no Ensino Superior ou revisão da legislação laboral. Para
esta legislatura, com a composição actual da Assembleia da República, a
Iniciativa Liberal fez o favor à AD e ao Chega e abriu caminho a uma eventual
revisão constitucional.
Com tudo isto em cima da mesa, no seu espaço de comentário na CNN Portugal, José Luís Carneiro diz que o voto contra na moção de rejeição anunciada pelo PCP visa «criar as condições para que possa entrar em exercício de funções». Já sobre o Orçamento do Estado, o candidato à liderança do PS limitou-se a dizer: «vamos aguardar pela composição dos órgãos do meu partido. No PS o secretário-geral tem o dever de ouvir a direção do partido».
AbrilAbril - 27 de Maio de 2025
Foto:
José Sena Goulão / Lusa
27.5.25
DIREITOS DA MULHER: MDM faz queixa às televisões por publicidade «violadora dos direitos das mulheres»
Este
trabalho audiovisual, um anúncio que foi transmitido pela RTP, SIC e TVI, não é
«apenas uma provocação», considera o Movimento Democrático das Mulheres (MDM),
em nota enviada à comunicação social – «é um ataque violento ao direito à Interrupção
Voluntária da Gravidez (IVG)», o aborto, «consagrado na lei portuguesa após
décadas de luta, sofrimento e resistência das mulheres deste país».
No
anúncio «Obrigado Mãe», que tem uma versão mais alargada a ser divulgada nas
redes sociais, é feita uma representação falseada e sem qualquer adesão à
realidade de uma IVG, que inclui um documento carimbado pelo «Estado» com a
palavra «aprovado» escrita em sangue. O vídeo e a música, financiados por
Miguel Milhão, dono da Prozis, «não têm qualquer inocência. São instrumentos de
guerra cultural contra os direitos conquistados».
Sob
uma «estética encenada e melodramática», o anúncio «manipula emocionalmente,
distorce a realidade dos factos médicos e lança um julgamento moral torpe sobre
as mulheres que decidem interromper uma gravidez». Miguel Milhão «cria uma
imagem falsa, grotesca e desumana do procedimento, como se se tratasse de um
assassinato, como se uma mulher, ao decidir pelo aborto, estivesse a renegar a
vida», afirma o MDM. «Esta narrativa é abjecta, desonesta e perigosa».
Para
além do conteúdo profundamente retrógado e reaccionário que Milhão e outros
figuras da extrema-direita patrocinam, todos os dias, nas redes sociais,
acrescenta-se o facto de ter sido «transmitido em canal de televisão generalista,
propriedade de grupos de comunicação social, com a conivência silenciosa das
instituições e a complacência cúmplice de quem não tem vergonha em normalizar o
discurso de ódio sob o disfarce da liberdade de expressão».
Os
segmentos publicitários da RTP, SIC e TVI estão a soldo, aceitando, sem
limitações, qualquer tipo de conteúdo desde que seja bem pago. Cada vez mais, a
extrema-direita «serve-se do poder económico para tentar impor uma visão
fundamentalista e obscurantista sobre o corpo das mulheres – como se fôssemos
propriedade do Estado, da religião ou do patrão». «Não somos», reafirma a
organização das mulheres portuguesas, fundada em 1968.
O
MDM assume o compromisso de combater esta tentativa «infame de regressar ao
tempo da clandestinidade», que provocou a morte a centenas de mulheres,
causando traumas irreparáveis a outras milhares, apenas «por não terem acesso a
cuidados de saúde seguros, legais e gratuitos». Uma coisa é certa, as mulheres
não aceitarão «nem um passo atrás».
Miguel
Milhão, que se apresenta com o nome Guru Mike Billions, é o fundador da Prozis,
uma empresa de produtos de nutrição desportiva que recebeu milhões de euros em
apoios do Estado português e da União Europeia. A sua persona «demonstra uma
encenação egocêntrica digna sim de um guru de pacotilha, que se coloca num
pedestal de pseudo-salvador moral enquanto cospe preconceito e ignorância com
ar de iluminado». «Usa o palco, o dinheiro, o nome» e o facto de não trabalhar
como arma contra as mulheres.
AbrilAbril
- 27 de Maio de 2025
Foto:
Miguel Milhão
CASTELO DE VIDE: Festa em louvor da Senhora da Alegria
Realiza-se no próximo fim-de-semana (31 de Maio e 1 de Junho) em Castelo de Vide a tradicional Festa de Nossa Senhora da Alegria.
As
festividades começam no terreiro do Castelo - ou de Nossa Senhora da Alegria -
no sábado dia 31 de Maio com abertura de quermesse (18 horas) e jantares a
partir das 19 horas; a animação musical estará a cargo de Ana Trindade.
No
dia seguinte, Domingo dia 1 de Junho, a abertura será com os DanceKids, uma
aula aberta com a Escola Espasso de Dança, logo pelas 10:30 horas. Os almoços
são servidos a partir do meio dia e pelas 16:30 haverá uma receção aos Amigos
das 49,9cc.
A missa seguida de procisão com a Banda União artística será pelas 17:30 horas e a festa termina pelas 18:30 horas com "Danças e Cantares Tradicionais" pela Academia Sénior de Castelo de Vide.
in Notícias de Castelo de Vide
OPINIÃO: Uma Esquerda à procura do sentido da vida
A passagem de testemunho no Partido Socialista está alinhada e, consequência imediata, a viabilização do próximo Governo na Assembleia da República também, para sossego de Marcelo Rebelo de Sousa e dos portugueses que estão fartos de eleições. O sentido de Estado do PS voltará a ser fundamental para o país seguir com os padrões mínimos de estabilidade política, à semelhança do que aconteceu na legislatura anterior, mas a questão de fundo mantém-se, na perspetiva do partido e de toda a Esquerda: o que fazer perante a estrondosa derrota eleitoral da semana passada? A perda de influência da Esquerda junto dos jovens e a falta de capacidade para apresentar uma resposta eficaz aos reais problemas das populações, servida em mensagem simples (sem ser simplista ou populista), está a penalizar os partidos que respiram fora do ecossistema de uma Direita em crescimento, o que conduz à transferência massiva do sentido de voto. De resto, a situação verifica-se um pouco por toda a Europa. As forças democráticas – de centro-direita também, portanto – têm obrigação de contrariar a proliferação de tendências extremistas que, inevitavelmente, se nos deixarmos anestesiar, conduzirão à perda de direitos fundamentais, pelo que, como há dias apontava Rui Tavares, líder do Livre, pode ter chegado a hora de os partidos de Esquerda, sem perderem identidade, terem uma estratégia comum. Em França, a experiência correu bem. E em Portugal também, se recuarmos à génese da geringonça, habilmente negociada por Pedro Nuno Santos. Talvez o agora ex-líder do PS tenha tido razão antes de tempo.
Vítor
Santos - 25 maio, 2025 às 00:49
AVIS: 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 “𝐀𝐥𝐞𝐧𝐭𝐞𝐣𝐨, 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐬ã𝐨”, 𝐝𝐞 𝐌á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐬𝐭𝐫𝐨, 𝐭𝐞𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐥ó𝐪𝐮𝐢𝐨 𝐧𝐚 𝐁𝐢𝐛𝐥𝐢𝐨𝐭𝐞𝐜𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐉𝐨𝐬é 𝐒𝐚𝐫𝐚𝐦𝐚𝐠𝐨
Tendo como ponto de partida o livro “Alentejo, Terra de
Promissão. Linha Geral de um Pensamento Agrário”, da autoria do Avisense Mário
de Castro, os trabalhos vão ter início, às 15h00, com uma reflexão sobre as
transformações ocorridas no Alentejo, no último século que passou desde a
publicação deste ensaio.
Mário de Castro foi um Advogado e Escritor que deixou uma
interessante obra literária sobre a importância de uma reforma fundiária, muito
diferente daquela a que se assistiu depois da Revolução de Abril de 1974 que
também será tema neste Colóquio. E, para caraterizar o mundo rural, no início
do século XX, será ainda recordado outro autor Avisense, Manuel Teles Barradas
de Carvalho, que escreveu sob o pseudónimo de Noel Teles. Uma abordagem sobre
as transformações sociais e económicas motivadas pelo uso e posse da terra e
sobre os caminhos queremos trilhar, no futuro.
O encontro, promovido pelo Município de Avis, pelo Centro
Interpretativo da Ordem de Avis (CIOA) e pelo Museu do Campo Alentejano (MusCA)
e dirigido ao público em geral, vai contar com a participação dos oradores
convidados: Carlos Pedro, Fernando Oliveira Batista, Marta Alexandre, Paula
Godinho e Teresa Pinto Correia.
Encontramo-nos lá!
VILA VIÇOSA: Congresso Internacional Portugal Restaurado
Para além de celebrar o episódio histórico que, a 17 de junho de 1665,
culminou com a reconquista de Vila Viçosa para a monarquia portuguesa, o
encontro abrange outras dimensões importantes que importa nomear.
O Congresso Internacional Portugal Restaurado é organizado pelo CECHAP
- Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património, e pelo ARTIS-IHA
da FLUL, com a colaboração de outras instituições científicas e culturais,
assim como a participação de especialistas e académicos.
Programa e informações: https://portugalrestauradocongresso.weebly.com/
Para inscrições: https://forms.gle/YVosGxatAzk7Hp1M8
26.5.25
OPINIÃO: Rotas de lucro ilegal numa imigração descontrolada
É um verdadeiro império clandestino que floresce à sombra do sofrimento
humano, este das rotas migratórias que hoje se multiplicam por diferentes
geografias. Qualquer viagem nunca custa menos de mil euros, o que é imenso para
gente que procura outra sorte para uma vida depauperada. Todavia, que ninguém
pense que o tráfico de migrantes é um negócio improvisado. Nada disso. Os novos
contrabandistas anunciam as suas rotas em milhares de contas que se multiplicam
nas redes sociais, prometendo novos e promissores mundos; compram barcos à
China e à Turquia para contornarem o controlo policial; contratam intérpretes e
intermediários para atraírem pessoas para viagens que prometem aquilo que sabem
ser impossível: um passaporte seguro para a liberdade.
Nada do que se sonha se concretiza. As travessias são uma espécie de
ida ao inferno: fome, cansaço, pressão psicológica, agressões físicas. Àqueles
que chegam a terra firme, espera-os outros calvários.
Devido à política restritiva de Trump no que diz respeito à imigração,
promovem-se agora no Panamá rotas de regresso dos Estados Unidos para a América
do Sul. Trata-se de uma inversão daquilo que se fazia até há poucos meses, mas,
mesmo assim, as viagens continuam a enriquecer as máfias. Segundo dados da
Comissão Europeia, o tráfico de migrantes movimenta seis mil milhões de euros
por ano – mais do que o PIB de muitos países.
Como se interrompe tudo isto? Numa reportagem publicada no “Courrier
International”, cita-se aquilo que um refugiado iraniano escreveu na sua conta
numa rede social: “Consideras os traficantes más pessoas? Eu também considero.
A viagem é longa e perigosa, mas achas mesmo que podemos ir à embaixada
britânica de Teerão pedir um visto?” A pergunta é dura. Não justificando as
redes criminosas que fomentam rotas perigosas, esta declaração desfaz discursos
que ensaiam alternativas inviáveis para quem foge da guerra, da repressão ou da
miséria. Talvez o verdadeiro inferno não esteja na viagem, mas naquilo que acontece
antes de embarcar. É nessa realidade que o Mundo deve concentrar-se para atacar
o problema sem hipocrisias.
·
Felisbela Lopes – Jornal de Notícias - 23 maio,
2025
“𝐌𝐞𝐦ó𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐀𝐯𝐢𝐬” 𝐧𝐚𝐬 𝐌𝐚𝐫𝐜𝐡𝐚𝐬 𝐏𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 𝟐𝟎𝟐𝟓
A edição de 2025, a decorrer de 14 de junho a 11 de
julho, em todo o Concelho, irá ter o seu momento alto, no dia 14 de junho,
pelas 21h30, no Largo do Convento, em Avis, com a participação de todos os
marchantes no grande Desfile, onde também não irá faltar a música, a cargo de
Mário Coutinho, proporcionando um espetáculo cheio de movimento, alegria e cor
à população que habitualmente assiste às coreografias.
Não perca!
ÉVORA: Apresentação de livro “Gilreu”
Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida |
Évora
Apresentação de livro “Gilreu - A Graça na obra de Maria
Leal da Costa'
Com Ana Paula Amendoeira, Joaquim Pinto da Silva e Maria
Leal da Costa
Entrada livre
O livro 'Gilreu - A Graça na obra de Maria Leal da
Costa', (re)visita os textos escritos por Joaquim Pinto da Silva, ao longo de
mais de 20 anos, de análise crítica e prefácios de várias exposições e
trabalhos da consagrada escultora eborense.
A apresentação do livro será feira por Ana Paula Amendoeira,
na presença do autor e da artista.
A sessão integra o Programa da Feira do Livro de Évora, à
qual a Fundação Eugénio de Almeida volta a associar-se.
Saiba mais em https://www.fea.pt/agenda/detalhes/gilreu
PORTALEGRE: Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas
De 28 de maio a 18 de junho, regressa o Junho em Cena – Mostra de Artes
Performativas, com a sua terceira edição. Esta iniciativa, inteiramente dedicada
às Artes Performativas, tem como objectivo dinamizar e voltar a trazer a
Portalegre uma dinâmica que se perdeu, com o Festival de Teatro, do Grupo de
Teatro de Portalegre.
A edição deste ano conta com diversas novidades, como a itinerância de
várias peças pelas freguesias rurais do concelho, ações de formação e a
participação de grupos escolares e informais de Teatro.
28 MAI. QUA. 15H (escolas) e 21H
A Vila, a partir do texto homónimo de Prista Monteiro
Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas
Teatro | GA | entrada livre | M/12 anos
A peça “A Vila”, de Prista Monteiro, mergulha nas dinâmicas sociais e políticas de uma pequena comunidade rural, expondo os conflitos entre tradição e progresso, entre o poder estabelecido e a luta por justiça. A história desenrola-se numa vila onde a população, mascada por dificuldades e desigualdades, vê-se diante de decisões que podem mudar os seus destinos.
A chegada de um novo elemento externo ou uma reviravolta inesperada
desestabiliza as estruturas rígidas de vila, trazendo à tona tensões latentes
entre os habitantes. A peça explora temas como opressão, resistência e o desejo
de mudança, apresentando personagens profundos e dilemas que ressoam com
questões universais.
Com uma linguagem envolvente e uma construção dramática intensa, “A
Vila” questiona o que define uma comunidade e até que ponto os indivíduos estão
dispostos a lutar por um futuro diferente.
Interpretação: Lara Trindade (Homem), Africa Palomo (Mulher), Nina
MacLeod (Vizinha), Lia Marques (Vizinha do 3º), Madalena Luís (Vizinho do 3º),
Daniela Ganga (Vizinho), Joana Raposo (Mulher de Virtude), Astride Lenda
(Mulherio) e Luís Garção (didascálias)
Cenografia: Lara Trindade, Africa Palomo, Nina MacLeod, Lia Marques,
Madalena Luís, Joana Raposo e Heloisa Ritter
Figurinos: Heloisa Ritter e Joana Raposo
Maquilhagem e Caracterização: Heloisa Ritter
Produção: Carolina Sequeira
Um projeto dos alunos da Escola Secundária de S. Lourenço, com o apoio
da UMCOLETIVO (Cátia Terrinca, João P. Nunes, Raquel Pedro e Rui Salabarda)