A apresentação da exposição encontra-se a cargo de José Augusto Martins e Fernando Cardeira, com um foco nas razões e na dimensão do exílio português entre 1961 e 1974, refletindo sobre a recusa da guerra colonial, o acolhimento nos países de destino e os atuais movimentos migratórios que afetam Portugal.
Em seguida, Amélia Resende aborda os percursos de alguns jovens luso-descendentes ligados à cultura portuguesa, bem como as eleições de 2025 e a opção de voto dos eleitores portugueses emigrados no Luxemburgo.
Após uma última intervenção de Nuno Ramos de Almeida sobre os imigrantes em Portugal na atualidade, ocorre um debate aberto ao público, no qual os convidados poderão aprofundar outros pontos, se assim o desejarem.
A exposição “O Salto – Migrações e Exílios de Ontem e Hoje” retrata a experiência de milhares de jovens portugueses que, nas décadas de 1960 e 1970, recusaram a guerra colonial e partiram para o exílio, muitas vezes clandestinamente. Esse passado é relacionado com os atuais movimentos migratórios, marcados por guerra, pobreza ou repressão, revelando a contínua busca por dignidade e sobrevivência.
A exposição pode ser visitada às segundas, quartas, sextas e sábados das 16h às 19h.
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