A União dos Sindicatos tem vindo
a acompanhar com preocupação as decisões do governo de Madrid em manter em
funcionamento, fora de todos os prazos “razoáveis” a Central de Almaraz.
Fruto dessa preocupação o apoio
claro a todas as iniciativas realizadas em Portugal e na Extremadura destinadas
a denunciar o risco que tal Central representa e a exigir o seu encerramento e
a exigência ao governo português para que tomasse as medidas necessárias para
impor o encerramento duma Central cujo prazo de validade há muito expirou.
O governo de Madrid não só não
procedeu ao encerramento da Central como decidiu agora, de forma unilateral,
construir um aterro nuclear em Almaraz perpetuando o risco para toda a região
envolvente.
A continuação desta “bomba
relógio” a cerca de 100
quilómetros das nossas casas é um atentado à nossa
segurança e põe em causa todo o nosso território. Lembremos que a central e
depois o aterro se situam paredes meias com o rio Tejo que poderá ser
contaminado em caso de acidente.
A União dos Sindicatos do Norte
Alentejano apoia a decisão do Ministro do Ambiente recusar reunir com o governo
espanhol perante factos consumados e exige do governo de Portugal a tomada de
medidas enérgicas nos areópagos internacionais capazes de levar o governo de
Aznar a inverter a decisão tomada, impedir a construção do aterro nuclear e
encerrar a Central de Almaraz.
A USNA/cgtp-in disponibiliza-se
desde já para com todas as organizações que defendem o encerramento da Central
Nuclear, fazer tudo quanto lhe for possível para mobilizar os trabalhadores e
as populações pelo encerramento da Central que por há muito ter esgotado o seu
tempo normal de vida põe diariamente em causa a vida na nossa região.
A Direção da USNA/cgtp-in