30.6.16
NISA: Convívio onomástico do(s) João(s)
Realizou-se no passado dia 25 de Junho, sábado, na Pizzaria
Central, em Nisa mais um convívio
onomástico dos Joões. Houve alegria e muita animação. Após alguns anos
de interregno, temos vindo a contar todos os anos com mais participantes e
amigos. Este Ano fomos 50 para 2017 seremos muito mais...
Avante, avante p´lo Benfica
Avante, avante
p'lo Benfica
Todos por um!" eis a divisa,
Do velho Clube Campeão,
Que um nobre esforço imortaliza,
Em gloriosa tradição.
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*********
Olhando altivo o seu passado,
Pode ter fé no seu futuro.
Pois conservou imaculado
Um ideal sincero e puro.
********
********
Avante, avante p'lo Benfica,
Que uma aura triunfante Glorifica!
E vós, ó rapazes, com fogo sagrado,
Honrai agora os ases
Que nos honraram o passado!
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************
Olhemos fitos essa Águia altiva,
Essa Águia heráldica e suprema,
Padrão da raça ardente e viva,
Erguendo ao alto o nosso emblema!
********
********
Com sacrifício e devoção
Com decisão serena e calma,
Dêmos-lhe o nosso coração!
Dêmos-lhe a fé, a alma!
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***********
Composto por
ocasião do vigésimo quinto aniversário do Clube (1929) e censurado pelo Estado
Novo fascista em 1942.
29.6.16
MEMÓRIA E TRADIÇÕES DE NISA: As Capelas
Ainda se lembram?
Dantes era tradição e hábito, por alturas dos santos
populares, as mães fazerem capelas para os filhos e ou netos. Uma tradição que
ainda se mantém, em Nisa, se bem que as capelas seja em menor número do que
antigamente.
Escreve o prof. José Francisco Figueiredo, a este propósito,
que pelo S. João e " às primeira horas da manhã do dia 23 e até à tarde,
era certo, andarem as crianças de casa em casa a pedir flores para as capelas,
que as mães confeccionam aprimoradamente, revendo-se depois, com orgulho, nas cabecinhas
engrinaldadas dos filhinhos estremecidos".
Mais diz o autor da "Monografia da Notável Vila de
Nisa" que as capelas "ficam toda a noite ao relento, isto é,
penduradas em pregos às janelas das habitações. Deambulando pela vila, o
transeunte fica inteirado de quantas crianças receberam da alegria das mães as
coroas entretecidas de sorrisos e beijos. Basta olhar para as janelas!..."
28.6.16
27.6.16
Ródão apresenta projeto bandeira da comunidade cívica em Lisboa
No próximo dia 6 de julho, Vila Velha de Ródão vai
apresentar, entre a 8h30 e as 13h00, no Museu do Oriente em Lisboa, o
projeto-bandeira de Ródão para a Economia Cívica.
Ródão e mais 6 municípios portugueses (Penela, Miranda do
Corvo, Lousã, Fundão, Gouveia e Idanha-a-Nova) irão apresentar soluções
inovadoras e integradas para problemas e desafios societais.
A Sessão de Abertura será presidida pela Ministra da
Presidência e da Modernização Administrativa, Dra. Maria Manuel Leitão. Os
Projetos-bandeira serão apresentados pelas Comunidades para a Economia Cívica,
destacando a intervenção dos respetivos Presidentes das Câmaras Municipais e pelos
representantes das entidades mais diretamente envolvidos na elaboração dos
Projetos.
Recorde-se que os Projetos-bandeira são o resultado de um
trabalho de um ano das Comunidades na identificação dos problemas e desafios
societais complexos que envolveu mais de 140 entidades públicas, privadas e da
Economia Social, na configuração de uma Agenda de Inovação e Mudança que visa
encontrar soluções inovadoras, sistémicas e que produzem um impacto positivo na
vida das pessoas para situações como o despovoamento, o desemprego, a falta de
economia endógena, a falta de participação cívica, entre outros.
O desemprego, o despovoamento, a exclusão da terceira idade
e a desadequação dos sistemas de ensino são alguns dos problemas que a
Iniciativa para a Economia Cívica, juntamente com câmaras municipais e outras
entidades locais, se propõe combater – um conceito já aprovado e em fase de
desenvolvimento nos municípios de Lousã, Gouveia, Vila Velha de Rodão,
Idanha-a-Nova, Fundão, Penela e Miranda do Corvo.
No dia 1 de julho, às 18h30, na Casa de Artes e Cultura do
Tejo, será apresentado publicamente à comunidade rodense este projeto de
cidadania para debate e validação.
25.6.16
IN MEMORIAN: Lembramos o Adolfo, nos 12 anos do seu falecimento
FIGURA POPULAR DE NISA
Morreu o Adolfo!
Adolfo
da Graça Costa Moura, o popular Adolfo, faleceu no passado dia 25 de Junho.
Tinha 70 anos e morreu da mesma forma como viveu: tranquilamente, sem um
queixume, como uma criança, grande, que espalhou ternura pelas ruas da vila.
Chego
aqui, estou no princípio e as palavras não saem, ordenadas, como as desejo. É a eterna
dificuldade de escrever, de traduzir em letras, significados e significantes,
sentimentos, afectos,
memórias, diluídas num tempo, longo, de quase 50 anos.
É a
Praça - sem pelourinho, sem árvores "fantasmas", o chão de terra
batida, onde rolava o pião
das nicas, os jogos de hóquei sem patins e sem calçado - o lugar de todos os
encontros e
desencontros. Em muitos deles entrava o Adolfo, na altura ainda jovem e de
perna ligeira.
Era o
"terror" da criançada. Na verdade, era o contrário. O Adolfo, que
nunca foi menino nem senhor,
mas era senhor de uma humildade de todo o tamanho, não fazia mal a uma mosca. Nós,
sim. A minha e outras gerações de rapazes fizeram a "vida negra" ao
Adolfo.
Conhecíamos-lhe
os pontos fracos, os nomes e adjectivos de que não gostava e acicatávamo-lo.
De súbito, o rapaz calmo e sereno, transformava-se num tempestade em fúria que
fazia redemoinhar tudo à sua volta. Batíamos à sola, o mais depressa que
podíamos, enquanto
choviam palavrões e pedradas.
Depois,
como por encanto, a tempestade amainava, voltava o tempo de bonança e
instalava- se a
mesma quietude das horas e dos dias. O Adolfo não tinha sentimentos de vingança
e, passados
aqueles minutos de excitação e revolta, aceitava a nossa companhia quase como se
nada tivesse passado. Alguns, mais velhos, sabendo-o com problemas de
calosidades, pisavam-lhe,
à sucapa, os pés e fugiam, provocando-lhe a dor e um acesso intempestivo de indignação. Era um tipo de flagelação inaceitável e que
ultrapassava a simples ideia de brincadeira
ou divertimento. Talvez por isso e conhecer a sua mãe, a senhora Ana, uma mulher
bondosa e admirável, comecei, aos poucos, a olhar o Adolfo de forma diferente,
até ao ponto de ver nele uma referência, uma memória popular, gratificante, da
"Vila" dos anos 50 e 60. Um sentimento que julgo ser partilhado por
todos os que ali nasceram, moraram e brincaram,
quer na Praça, quer nas imediações, e que o Adolfo foi reconhecendo durante todos
estes anos.
Ao
morrer, o Adolfo leva consigo um pouco desse tempo, dessa atmosfera de risos,
de brincadeiras
- também de dificuldades - que compartilhou connosco.
Mas
levou, também, muitas flores, muita gente quis acompanhar o seu funeral e
demonstrar numa
última homenagem de despedida, o seu agradecimento pela ternura que espalhou e
a generosidade
com que soube suportar as adversidades da vida.
Morreu
o Adolfo. A "Vila" perde uma das suas figuras mais populares e o
nosso património humano
fica muito mais pobre.
Que
descanse em paz!
Mário
Mendes – in “Jornal de Nisa” – Julho 2004
Saudade
(em
memória de Adolfo da Graça Costa Moura)
Um
ano após outro, o tempo andando
Por nós
irá passando, sem cessar...
Nos corpos
sua marca vai deixando...
Nas mentes,
a saudade irá gravar!
De
ti, Adolfo amigo que partiste,
Nos lembraremos
sempre com ternura,
E, ao
céu, onde sem dúvida subiste,
Tua Alma
irá levar tua candura.
Outros
daqui partiram também já
E, a
pouco e pouco todos nós iremos.
Seus
nomes para Sempre lembraremos...
E s´a vida p´ra nós madrasta for...
Ano após
ano quem ficar por cá,
Que nos
lembre também sem mágoa e dor!...
Vale
dos Cardos, Agosto de 2004
Afonso
Zagalo Neves
24.6.16
STAL reafirma as denúncias de assédio moral da presidente da Câmara de Nisa
COMUNICADO DO STAL - SINDICATO DOS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL E REGIONAL
" O STAL reafirma as denúncias de assédio moral e psicológico
e “bullying” profissional, perpetrados pela Sra. Presidente da Câmara de Nisa
contra trabalhadores deste município, que fez no comunicado distribuído no
passado dia 20 de Junho.
O sindicato mais representativo dos trabalhadores da
administração local em Nisa, no Distrito de Portalegre e no país está hoje onde
sempre esteve: nos locais de trabalho na defesa intransigente dos interesses
dos trabalhadores.
Em 2014 o STAL havia já denunciado publicamente as atitudes
prepotentes e de total desrespeito para com os trabalhadores que a Sra.
Presidente teima em continuar em perseguir, devido à postura reivindicativa
face ao trabalho e à vida que os mesmos assumem ou pelas opções politicas que
tomam.
Numa ação legítima de intervenção sindical, além da
distribuição do referido comunicado foram colocados pendões denunciando uma
situação que deixou de ser um problema apenas de um local de trabalho. As
situações de “bullying” afetam trabalhadores e suas famílias e deve ser do
conhecimento de todos!
Face a esta ação, a Sra. Presidente da Câmara de Nisa, que
afirma existir neste município respeito para com os trabalhadores e onde não se
cometem, afirma ela, ilegalidades, em clara violação do artigo 37º da
Constituição da República Portuguesa, de liberdade de expressão e informação,
mandou um funcionário do município retirar os pendões colocados pelo sindicato.Tais atitudes não são toleradas pelo STAL nem aqui nem em
qualquer outra localidade do país. Tomaremos as devidas providências legais
relativamente a esta matéria e reforçaremos a nossa intervenção.
O facto da Sra. Presidente Idalina Trindade, do alto da sua
consciência tranquila, ter reagido de forma tão célere face ao comunicado e aos
pendões, só vem dar razão ao STAL. Nas denúncias que fez, o STAL reafirma e
apela aos trabalhadores para que se mantenham firmes e unidos em torno dos que
são hoje vilmente castigados com todos os instrumentos possíveis. Hoje, são
estes trabalhadores os ofendidos mas, como prova os últimos acontecimentos,
amanhã poderá ser qualquer um.
Portalegre, 24/6/2016
STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional
NUCLEAR: Espanhóis pedem ajuda para travar exploração de urânio junto à fronteira
Ambientalistas e
autarcas espanhóis abrangidos pelo projecto mineiro já recorreram para
instâncias europeias e apelam aos portugueses residentes em zonas fronteiriças
próximas que entrem na luta.
Os habitantes e
ambientalistas de Boada, na província espanhola de Salamanca, estão preocupados
com a instalação de um projecto de exploração de urânio na região de Retortillo
Villavieja.
“Estamos a falar de um
território incluído na Rede Natural 2000, e muito próximo de uma das portas de
entrada do Parque Natural do Douro Internacional. O ambiente e a qualidade de
vida das populações raianas vão ficar muito prejudicados, caso a exploração mineira
avance”, afirma o secretário da plataforma ambiental Stop Uranio, José Sánchez.
Os ambientalistas
afirmam que o projecto prevê “uma concentração de resíduos com alto teor de
urânio provenientes de toda a Espanha e que serão colocados em contentores ou outras
formas de armazenamento” e temem “consequências extremamente negativas para a
região”.
“Em caso de ruptura,
podem prejudicar a bacia hidrográfica do rio Douro”, denuncia Sánchez,
indicando que “há dois cursos de água que atravessam o território onde vai ser
instalada a exploração mineira de urânio que vão desaguar no rio Douro, junto
ao território de Saucelle (Espanha) e Freixo de Espada a Cinta (Bragança), a
jusante da barragem espanhola de Saucelle”.
A instalação mineira
conta com Declaração de Impacto Ambiental favorável, aprovada pela Conselharia
de Fomento e Meio Ambiente da Junta de Castela e Leão, com data de 08 de
Outubro de 2013.
Os ambientalistas e
representantes dos municípios espanhóis abrangidos pelo projecto mineiro
adiantam que já recorreram para instâncias europeias, por aquele se encontrar
em zonas de protecção especial, como a Rede Natura 2000, e apelam agora aos
portugueses residentes em zonas fronteiriças próximas para que entrem na luta a
fim de travar o projecto.
Juan Matías Garzón,
Alcalde de Boada também apela à “união dos territórios transfronteiriços
ibéricos” ao mesmo tempo que revela “muita apreensão” em relação ao futuro
económico e social do seu território.
“Em vez do nos
apresentaram projectos sustentáveis, apresentam-nos projectos como a exploração
mineira de urânio, aproveitando-se da crise que o país atravessa”, desabafa.
A apreensão e o apelo
espanhol já chegou ao lado de cá da fronteira e foi assunto de discussão na
última assembleia-geral do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial
Duero-Douro.
O presidente da Câmara
de Miranda do Douro e da Associação de Municípios Ribeirinhos do Douro, Artur
Nunes, afirma que “estamos preocupados em salvaguardar as águas do rio Douro da
eventual contaminação por urânio e tememos que a mesma possa trazer implicações
para o Norte de Portugal”.
O autarca recorda que já
houve algumas “lutas” anteriores travadas por portugueses e espanhóis contra a
intenção de construção de uma central nuclear em Sayago (Zamora) e contra a
instalação de um cemitério nuclear em Aldeia d' Ávila (Salamanca).
• Olímpia Mairos in rr.sapo.pt 23/6/2016
23.6.16
22.6.16
OPINIÃO: É urgente a Reorganização Administrativa das Freguesias
Está à vista de todos. Até
de muitos daqueles que, na altura, pelo silêncio, foram coniventes com tal
medida.
Há, neste momento, um
claro movimento municipal, no sentido de ser revertida a Lei que, a mando da
troika, o governo PSD/CDS aprovou e o presidente Cavaco ratificou, através da
qual se tentou implementar, de cima para baixo e sem a participação dos
principais interessados, um simulacro de Reforma Administrativa.
“Reforma” que visava
apenas e tão só, reduzir substancialmente o número de freguesias e de eleitos
locais, com o fim, dizia-se, de reduzir custos e – a conversa é sempre a mesma –
racionalizar e optimizar recursos, para (e aqui é mesmo para rir) “melhor
servir as populações”.
As populações ficaram
pior servidas, mais distantes do poder local, entregues a si próprias e os
custos, na maioria dos casos, subiram exponencialmente.
Uma “reforma
administrativa” que saiu furada. Como reconhecem hoje autarquias e eleitos
locais de todos os quadrantes políticos. De tal modo que não surpreende que as
moções aprovadas em
diversas Assembleias Municipais o sejam por
unanimidade, reconhecendo os eleitos que os fins não justificaram os meios e o
caminho trilhado não foi o melhor.
Um exemplo, recente, é do
município vizinho do Crato, conforme documento que se publica e aprovado em
sessão da Assembleia Municipal.
Estou em crer, por ser
oportuno e justo, que uma tal decisão poderia ser tomada em Nisa, na Câmara e
Assembleia Municipal, como venho defendendo em alguns artigos.
No fundo e conhecendo o
perfil psicológico e político de alguns dos eleitos do PS e PSD, coligados no Município, tenho sérias
dúvidas que uma tal moção, a produzir-se, fosse aprovada por unanimidade.
Dou-lhes, no entanto, o benefício da
dúvida!
Mário Mendes
NOTA DA PRESIDÊNCIA: A propósito do Comunicado do STAL
Quem cala consente - há
que reagir ao basismo ideológico e à tentativa de manipulação, por isso, e
porque fui educada com valores e com princípios humanistas a injustiça
repugna-me e no contexto da actividade municipal todos os 230 trabalhadores e
colaboradores da Câmara Municipal de Nisa são considerados sem qualquer tique
sectário ou discriminatório e sempre no respeito intransigente dos seus
direitos e dos seus deveres laborais.
• Não existe tratamento privilegiado,
isto quer dizer que:
• desde que iniciei funções de
Presidente da Câmara deixaram de existir prerrogativas e privilégios para
alguns - o assistente operacional desenvolve funções ajustadas à categoria de
que é detentor e não funções de assistente técnico ou de técnico superior
apenas porque milita em determinado partido político - no trabalho não há
partidos, não há sessões de gritaria para
desestabilizar emocionalmente os trabalhadores tornando necessária a
intervenção do INEM como aconteceu no passado!
• não há cidadãos a cumprirem horários
de trabalho na Câmara Municipal sem direito a remuneração apenas porque
confiavam em promessas de emprego que nunca chegou!
• ONDE ESTAVA O STAL??
• Existe respeito e não se cometem
ilegalidades!
• Na Câmara de Nisa, com serviços
dispersos por 10 locais diferentes na sede do concelho, não existem relógios de
ponto, os trabalhadores desenvolvem as suas actividades diárias balizados pela
máxima liberdade e máxima responsabilidade!
• Os trabalhadores sabem da firmeza da
Presidente da Câmara que nunca vacilou na aplicação do horário das 35 horas!
• Os trabalhadores da Câmara de Nisa
sabem que agora lhes é reconhecido o direito a frequentarem acções de formação,
algo que tinha caído em desuso na Câmara Municipal de Nisa!
• Os trabalhadores sabem que foi a
Presidente Idalina Trindade quem lhes pagou o que lhes era devido e não lhes
foi pago em 2011 e em 2012 a
título de recuperação dos seus vencimentos perdidos por motivo de doença!
• Os trabalhadores sabem quem terminou
os contratos aos Sapadores Florestais sem lhes pagar a justa indemnização em
2013. E também sabem quem lhes pagou a legal indemnização que lhes era devida!
• Os trabalhadores sabem quem assinou
com eles contratos de trabalho que aliás foram renovados no passado dia 17 de
Junho.
• Os trabalhadores também sabem que esta
presidente lhes garante os Manuais Escolares Gratuitos para os seus filhos que
estudam em todos os ciclos do ensino básico e que garante o transporte gratuito
para todos os alunos residentes nas freguesias de e para o Centro Escolar de
Nisa.
• Também sabem, que os autocarros da
Câmara de Nisa deixaram de ser utilizados a belo prazer do STAL para irem todos
a Lisboa às manifestações- mas vão a Lisboa e a outros pontos do país com os
nossos idosos, as nossas crianças, os nossos jovens desportistas, os utentes
dos lares, os grupos culturais, os trabalhadores associados do Centro Social e
Cultural da Câmara Municipal de Nisa!
• E sabem que agora existe um Fundo
Municipal de Apoio Social para ajudar aqueles trabalhadores do Município e a
população em geral cujos rendimentos são diminutos e têm agora um apoio real,
isento e rigoroso para os ajudarem a viver com mais dignidade, a compra dos
óculos para o filho, a comparticipação no tratamento dentário, o pagamento de
um transporte em ambulância, pequenas obras de conservação ao nível das
condições mínimas de habitabilidade nas suas casas.
• O que os trabalhadores não sabem é que
o dirigente do STAL e funcionário da autarquia, em Janeiro andou ausente do
serviço sem créditos de horas para o fazer, durante 13 dias, e que a Presidente
da Câmara de Nisa notificou o STAL nos termos do 346º da LTF (Lei do Trabalho em Funções Públicas )
para repor o valor da remuneração correspondente a essas faltas – são faltas
justificadas é certo, para todos os efeitos legais salvo quanto à remuneração
que deve ser reposta nos Cofres do Município.
• E agora eu pergunto- quem comete
ilegalidades? A Presidente da Câmara está de consciência tranquila, como sempre
esteve pese embora a atitude facciosa e maniqueísta do STAL que através de um
comunicado infame invetiva sem razão, em 2016, a estatura moral da
Presidente da Câmara a propósito de um Despacho legítimo e legal produzido no
início de 2014, no âmbito da competência própria que a lei lhe confere em
matéria de gestão de pessoal e da qual não abdica enquanto instrumento de
optimização da eficiência e da eficácia da Estrutura Municipal ao serviço da
população.
Paços do Concelho de
Nisa, 21 de Junho de 2016.
A Presidente da Câmara - Maria Idalina Alves
Trindade
21.6.16
XXIV Festival Sete Sóis Sete Luas está de regresso a Ponte de Sor
O Festival Sete Sóis
Sete Luas traz a Ponte de Sor um conjunto de criações artísticas desenvolvidas
durante o ano de 2016.
O Festival Sete Sóis
Sete Luas regressa a Ponte de Sor com uma extensa programação cultural, com um
maior foco nos projetos musicais desenvolvidos no âmbito da grande rede
cultural existente no Festival que conta ao todo com 30 cidades. De Julho a
Setembro, o público poderá se deslumbrar com as oito variadíssimas atuações que
o Festival preparou, com o importante apoio do Município de Ponte de Sor. Os
artistas oriundos de vários países e cidades do mundo Mediterrâneo e Lusófono
são bastante multifacetados e surpreendentes. Rythmes Des 7Lunes, uma das
criações do Festival, envolve músicos de Cabo Verde, Israel, Itália, Marrocos e
Portugal, abrirá o Festival com a sua atuação no sábado, dia 2 de Julho, pelas
22h, nos Foros de Arrão, na sede do Grupo Desportivo e Cultural. Dia 10 de
Julho, domingo, pelas 18h, no anfiteatro da zona ribeirinha será a vez de a
Companhia de teatro de rua Markeliñe subir ao palco. Vindos do País Basco,
prometem um espetáculo extremamente visual onde predomina o gesto, a ausência
de texto e a capacidade de derreter pequenos e graúdos com a sua magia, humor e
muitas surpresas. Sábado, 16 de Julho, pelas 22h, também no anfiteatro da zona
ribeirinha, atuará o mestre dos projetos musicais desenvolvidos no FSSSL, o
siciliano Mário Incudine. Ator, cantor, músico e compositor, Incudine tem um
curriculum invejável que não deixará ninguém indiferente ao seu estilo teatral
e ao seu profundo amor pela “sua” Sicília. Dia 30 de Julho, sábado, pelas 22h
no anfiteatro de Montargil, subirá ao palco um outro projeto musical criado
pelo Festival em Cabo Verde ,
SantoAntão7Sóis.Band.
A banda conta com cinco músicos naturais da ilha de Santo
Antão, Cabo Verde. Além da banda defender a sua tradição musical, possui
composições originais e interessantes arranjos inspirados na rica cultura da
sua ilha. Em Agosto, dia 5, pelas 22h, o anfiteatro da zona ribeirinha irá
presentear outra produção FSSSL, a banda Jeunesse Du 7Sóis que conta com 5
músicos oriundos de Cabo Verde, Itália e Portugal. Os músicos foram vencedores
do Prémio Revelação SSSL nos seus países de origem e, em estreia nacional,
prometem mostrar o valor dos seus talentos. No dia seguinte, 6 de Agosto, no
anfiteatro de Montargil atuará pelas 22h, a banda Tribali Music, de Malta. Com
ritmos energéticos e guitarras aceleradas numa percussão inspirada nos ritmos
do rock, reggae, ska e blues, a banda terá o público do seu lado até ao último
minuto. Em Setembro, é a vez da atuação da dançarina de flamenco Ana González,
no dia 3, às 22h no anfiteatro do Centrum SSSL de Ponte de Sor. A artista de
Andaluzia traz para o palco todo o calor e paixão caraterísticos do flamenco.
Com uma celebração de luzes e cores, o Festival termina dia 9 de Setembro, com
a atuação da companhia de circo acrobático, aéreo e humorístico francesa Les
P’tits Bras, que promete dar um espetáculo memorável, às 22h no anfiteatro da
zona ribeirinha da cidade.
Contacto: Festival Sete
Sóis Sete Luas - Gabinete de Imprensa:
Catarina Pereira e Sara Gonçalves
Tlm: (+351) 913359572
STAL acusa: "No Município de Nisa há assédio moral"
"Mudanças forçadas de
funções e locais de trabalho e um clima de “Assédio Moral” e “Bulling
profissional” têm feito parte do dia a dia dos trabalhadores do Município de
Nisa nos últimos dois anos e meio.
O STAL já em Abril de
2014 tinha denunciado esta situação. Num despacho proferido pela senhora
presidente do Município de Nisa, alegadamente ilegal, assim como a deliberação
da Assembleia Municipal dava conta da reafectação de uma quantidade de
trabalhadores no Município mudando-os para serviços completamente fora daquilo
que eram as suas funções e para as quais tinham concorrido, como por exemplo: o
Fiel de Armazém reafectado em Cabouqueiro e posto lá outro trabalhador
completamente aquém daquelas funções; Uma Auxiliar de Acção Educativa, posta a
fazer limpeza; Uma Técnica Superior Licenciada como Assistente Social, colocada
num gabinete isolada de todos os colegas sem tarefas e sem acesso a qualquer
meio de comunicação; uma trabalhadora com mais de 60% de incapacidade visual e
que para desempenhar as suas funções usava um sistema informático adequado,
deslocada para a portaria do
pavilhão aonde circulam centenas de crianças e que
só se apercebe da sua presença quando estão mesmo a uma distância muito curta;
Uma trabalhadora que concorreu para a Biblioteca Municipal, posta a fazer
limpeza, não aguentado a pressão acabou por se despedir;
Quanto aos restantes
trabalhadores nomeadamente um que teve um acidente de trabalho na autarquia e
que estava em funções adequadas à sua incapacidade, foi igualmente mudado de
serviço. A somar-se a tudo isto há ainda a pressão do medo, resultante, da
arrogância e prepotência da Senhora presidente Idalina Trindade.
O clima dos últimos
dois anos e meio tem sido de profunda alienação profissional, com severos
reflexos no bem-estar emocional e profissional dos trabalhadores.
O STAL, como Sindicato
na defesa intransigente de todos os trabalhadores exorta todos os trabalhadores
do Município de Nisa a combater esta e outras formas de assédio. O assédio
moral e psicológico, constitui o problema laboral mais difícil de resolver.
Assim a unidade dos
trabalhadores é fundamental para fazer frente a esta situação.
A denúncia pública é
agora a nossa arma.
Defende o teu posto de
trabalho e os teus direitos."
STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional
20.6.16
USNA denuncia: "No Município de Nisa o assédio moral e psicológico fazem parte do dia a dia dos trabalhadores"
COMUNICADO DA USNA - União dos Sindicatos do Norte Alentejano - USNA/CGTP-IN
"Mudanças forçadas de
funções e locais de trabalho, um clima de Assédio Moral e “Bullyng”
profissional têm feito parte do dia a dia dos trabalhadores do Município de
Nisa nos últimos dois anos e meio.
A denúncia feita pelo
Sindicato que representa aqueles trabalhadores, o STAL, apresenta exemplos do
clima de prepotências e ilegalidades impostas aos trabalhadores e que têm
enorme influência no seu bem-estar emocional e profissional.
O STAL responsabiliza a
Presidente do Município pelas situações vividas e denuncia a sua arrogância e
prepotência como causa do clima de pressão indevida e de medo que sofrem
aqueles trabalhadores.
A União dos Sindicatos
do Norte Alentejano solidariza-se com os trabalhadores do município de Nisa e
com o seu sindicato e exorta-os a continuarem a lutar contra a prepotência e as
ilegalidades com que são diariamente confrontados.
A USNA/cgtp-in
reconhece que o assédio moral e psicológico constitui o problema laboral mais
difícil de resolver e por isso apela aos trabalhadores que o sofrem e aos que
dele tem conhecimento que resistam, denunciem e lutem para que o problema possa
ser ultrapassado.
Ao Executivo Municipal
e em particular à sua Presidente a USNA/cgtp-in recorda que não basta
dizermo-nos democratas e socialistas é preciso que a nossa prática diária não
desminta tais afirmações.
Porque é na unidade que
resistiremos, porque é com a luta que lá vamos,
Que ninguém se renda!"
A Direção Regional da
USNA
Quercus aceite como novo membro da Associação Seas At Risk
A Quercus foi aceite,
por unanimidade, como novo membro da Associação Seas At Risk, durante a Reunião
Geral que decorreu no passado dia 15 de Junho de 2016.
A Seas At Risk, é uma
associação europeia constituída por várias organizações não governamentais
ambientais (ONGA) que trabalham em função da proteção e restauro da saúde do
ambiente marinho nos mares da Europa e do Atlântico Noroeste. Criada em 1986
tem vindo ao longo do tempo a influenciar um diverso conjunto de políticas
marinhas e marítimas dum modo sustentável à escala regional, europeia e
internacional. Atualmente está focada num número específico de áreas políticas,
incluindo a Política Comum Europeia das Pescas, a Diretiva Quadro da Estratégia
Marinha, a Política Marítima Integrada e o Crescimento Azul. A poluição do ar e
emissão de gases de efeito de estufa do tráfego marítimo; lixo marinho,
aquacultura, áreas marinhas protegidas e exploração do mar profundo são também
outras das preocupações desta Associação.
A Quercus considera que
a Seas At Risk é uma plataforma excelente para proteger e restaurar os oceanos
e os seus ecossistemas, participando com intervenções colectivas em políticas
marítimas europeias e internacionais.
Além das ações de
sensibilização e limpeza de praias, a Quercus tem vindo a acompanhar a
problemática dos oceanos fazendo parte de várias plataformas, nomeadamente a
Plataforma de Organizações Não Governamentais sobre a Pesca (PONG-Pesca), a
Associação Portuguesa de Lixo Marinho (APLM) e a Plataforma Algarve Livre de
Petróleo (PALP).
A Quercus junta-se
assim às ONGAs Portuguesas que pertencem à Seas At Risk, nomeadamente o GEOTA -
Grupo de Ordenamento e Território do Ambiente a LPN - Liga para a Proteção da
Natureza e a Sciaena – Associação de
Ciências Marinhas e Cooperação.
Marine Conservation Society, Ocean Care, Project Aware, Surfers Against
Sewage, Surfrider Foundation e The North Sea Foundation são também ONGAs
membros da associação Seas At Risk.
Lisboa, 19 de Junho de
2016
A Direção Nacional da
Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
19.6.16
NISA: Poetas da nossa terra
O Afia-tesouras
Dando os bons dias, solarento
Chega o afia-tesoura, melodia
Notas sublimes, soltas ao vento
Ao romper de um novo dia.
Peixeiros, cauteleiros, homens do picão
Trazem à vila o que ela não tem
Chamando os fregueses pelo pregão
E pelo alarido das crianças também.
Mulher das cavacas, homem dos ovos
De porta em porta, batendo
Trazem doçuras aos mais novos
Sonhos e segredos, vendendo.
José Oliveira Mendes (1995)
SAÚDE: Artrose do joelho condiciona qualidade de vida dos doentes
A artrose do joelho é
caracterizada por um desgaste das cartilagens responsável por comprometer a
mobilidade da articulação e as atividades diárias dos doentes. Cada vez mais
frequente, à medida que a esperança de vida vai aumentando e a idade avançando,
a dor é o seu principal sintoma.
“As artroses,
nomeadamente do joelho, estão relacionadas com múltiplos fatores, entre os
quais se destacam as sobrecargas ao longo da vida e a idade e afetam
principalmente as articulações de carga em mulheres, sendo mais frequente a
partir dos 50 anos”, revela João Gamelas, coordenador da Unidade de Ortopedia e
Traumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa.
As manifestações
clínicas da artrose variam de acordo com a zona afetada, o estadio em que a
doença se encontra e a causa do seu desenvolvimento. No entanto, a dor é o
sintoma dominante em grande parte dos doentes. João Gamelas salienta ainda que
“para além da dor, a artrose tem um impacto significativo ao nível da
mobilidade e funcionalidade, afetando a qualidade de vida destes doentes”.
Relativamente ao
tratamento da artrose do joelho, o médico esclarece que “é parecido com o de
outras articulações de carga, como a da anca, mas com algumas particularidades
devido à sua complexidade anatómica e funcional. Divide-se em quatro tipos de
medidas terapêuticas: medidas não farmacológicas ou gerais, medidas
farmacológicas, tratamentos locais e tratamento cirúrgico”.
E acrescenta: “Neste
último tipo de tratamento, destaca-se, para os casos mais graves e
incapacitantes, a cirurgia artroplástica do joelho que consiste na colocação de
uma prótese do joelho. Esta solução constitui, na atualidade, uma modalidade
terapêutica bem definida e devidamente implantada no arsenal cirúrgico da
Ortopedia, cada vez mais utilizada com resultados excelentes e duradouros”.
A Unidade de Ortopedia
e Traumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa, em colaboração com o Serviço de
Ortopedia do Centro Hospitalar de Lisboa Central e a Sociedade Portuguesa do
Joelho, vai realizar no dia 18 de junho, entre as 9h e as 16h30, uma reunião
dedicada ao tema “Um dia com o joelho” com o objetivo de promover o debate em
torno de alguns aspetos do tratamento protésico da artrose do joelho.
18.6.16
ARNEIRO: Sessão de sensibilização e debate sobre a central nuclear de Almaraz
No passado dia 5 de Junho realizou-se no Arneiro, povoação
ribeirinha do concelho de Nisa, um debate, aberto a toda a população, sobre a
central nuclear de Almaraz, promovido pela AZU - Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.
Este debate teve como objectivo a sensibilização popular para os
perigos ambientais e sociais decorrentes daquela central, situada a cerca de 100 km da fronteira
portuguesa, cujo prazo de validade há muito expirou e que utiliza as águas do
rio Tejo para a refrigeração dos seus reactores.
A iniciativa surgiu integrada na mobilização para a manifestação
ocorrida em Cáceres no dia 18, teve o apoio da Junta de Freguesia de Santana e
decorreu na sequência da caminhada “Que fazer por este rio” promovida pela
Associação “As romãs também resistem”.
Moderou a sessão Costa Alves, desta última associação, e
intervieram: Patrícia Carmona, presidente da Junta de Freguesia de Santana,
Nuno Sequeira, da QUERCUS, Armindo Silveira, da PROTEJO, José Maria Moura, da
AZU, Joaquim Marques, da ATAS - Associação da Terra - Associação Sociocultural
de Santana, Manuela Cunha, do PEV - Partido Ecologista Os Verdes e Rodrigo
Rivera, do Bloco de Esquerda.
Todas as intervenções se pautaram por grande qualidade,
envolvendo um largo espectro das questões relacionadas com a central nuclear.
Seguiu-se um animado debate com a participação das pessoas
presentes na sessão.
17.6.16
CASTELO DE VIDE: Faleceu Aires Ricardo Mendonça
Faleceu ontem, quinta-feira dia 16 de Junho, em Castelo de Vide Aires Ricardo Mendonça. Radicado há várias dezenas de anos (desde 1962) em Castelo de Vide com a família, Aires Mendonça exerceu advocacia um pouco por todo o país com base no seu escritório na Carreira de Cima.
O corpo estará em câmara ardente na Igreja do Convento de S. Francisco e o funeral terá lugar no sábado ao início da tarde, antecedido por uma missa às 14:30 horas.
Com 86 anos de idade (nasceu a 3 de Abril de 1930), o advogado e o cidadão foram alvo de duas homenagens: uma pelos seus pares da Ordem dos advogados em Junho de 2009, e outra promovida em cerimónia pública nos Paços do Concelho num sábado de Aleluia, em Abril de 2012.
Era viúvo de Teresa Maria Figueiredo Velho Bettencourt Mendonça (falecida há um ano), pai de quatro filhos, avô de seis netos, e bisavô de duas meninas e dois meninos.
A redação e os colaboradores do NCV apresentam sentidas condolências a toda a família.
Uma vida cheia
Filho de pais goeses, Aires Ricardo Mendonça nasceu em Mombaça (Quénia) no dia 3 de Abril de 1930, local para onde a família se havia mudado anos antes.
Iniciou e concluiu os estudos primários e secundários em Goa, tendo-se distinguido pelas notas obtidas, premiado com uma viagem ao Vaticano para assistir à canonização de João de Brito; aos 18 anos ingressou no Curso de Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito de Coimbra (sexto ano, destinado aos melhores alunos) em 1954.
Ingressou no Ministério Público como Delegado do Procurador da República, tendo exercido funções na cidade de Ribeira Grande, Angra do Heroísmo, na Boa Hora em Lisboa e em Goa.
Em 1959, na cidade de Angra do Heroísmo, no exercício das funções de Delegado do Procurador da República e Director da cadeia local foi homenageado pela Corporação da P.S.P., tendo sido o único civil até então distinguido com essa honra.
Fez prova domiciliária do concurso para Juiz mas desistiu da prova oral (nunca ninguém até aí havia chumbado), pois sentia que não tinha capacidade e coragem para exercer as funções de Magistrado Judicial.
Em 1961 foi demitido do cargo (Ministério Público) pelo anterior regime na sequência da invasão de Goa por parte da União Indiana, nunca tendo expressado contra ninguém qualquer mágoa ou ressentimento.
Notário e advogado em Castelo de Vide desde 1962
Em 1962, foi colocado como Notário na Vila de Castelo de Vide, onde se viria a estabelecer como Advogado, com inscrição na Ordem dos Advogados em Janeiro de 1963;
Foi-lhe concedida licença sem vencimento a seu pedido do Notariado, por sentir que a sua vocação era a Advocacia.
De 1963 até ao presente momento foi interveniente em milhares de processos de Norte a Sul do país. Continuou a exercer a profissão com o gosto inicial mantendo a sua inscrição na Ordem dos Advogados apesar de na realidade já não exercer efectivamente, sendo conhecido não só pelas qualidades profissionais como também pelo seu lado humanista.
Ficou marcado pelo homicídio de Mahatma Gandhi, o melhor Advogado Indiano da África do Sul que, em 1947 deixou todos os bens que possuía e regressou à União Indiana, com uma simples tanga, e conseguiu, com a denominada Resistência Passiva, libertar milhares de cidadãos do domínio britânico.
Ao longo de mais de 49 anos de inscrição como advogado, angariou milhares de amigos dentro e fora dos Tribunais, concretamente, colegas, magistrados, funcionários, constituintes e muitas outras pessoas anónimas, que só pelo prazer que tinham em o ouvir, se deslocavam propositadamente às salas para assistirem aos julgamentos onde intervinha.
in "Notícias de Castelo de Vide"
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