28.2.14
27.2.14
NISA: Quinta-Feira de Comadres com Alegria e Divertimento
Nisa, quinta-feira de Comadres. Comadres "mijonas" para não se ficarem a rir dos Compadres. Dia frio, cinzento, mas nada que fizesse esmorecer as centenas de crianças, jovens e adultos que saíram para a rua e no centro da vila lembraram que é Carnaval e que não há troika que corte a raiz da liberdade, da alegria e da boa disposição. As fotos que mostramos (as primeiras, pois, irão seguir-se, mais) ficam a lembrar esta Quinta-Feira, Dia de Comadres.
26.2.14
Livro de Francisco Caeiro com ilustrações do nisense Filipe Valentim
O livro de crónicas "Estas palavras nascidas dos dias" do calipolense Francisco Caeiro é apresentado ao público numa sessão a realizar no dia 9 de Outubro, pelas 16,30h na Livraria Bertrand (ao Chiado) em Lisboa.
Como curiosidade, refira-se que o livro tem ilustrações do artista nisense, Filipe Valentim, que empresta o seu talento pictórico a esta edição de um autor alentejano. A capa é, igualmente, ilustrada por Filipe Valentim.
25.2.14
NISA: Presidente da Câmara insiste na necessidade de construção da ponte entre Montalvão e Cedillo
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE NISA
"A Presidente da Câmara Municipal de Nisa participou, no dia
19 de fevereiro, numa reunião, em Madrid, para discutir a construção da ponte
entre Montalvão, concelho de Nisa (Alentejo) e Cedillo, província de Cáceres
(Extremadura).
A construção da ponte entre Montalvão e Cedillo continua a
ser uma preocupação da Presidente da Câmara Municipal de Nisa pelo que, no dia
19 de fevereiro deslocou-se a Madrid para discutir com a Dirección General de
Fondos Comunitarios, a CCDR Alentejo, a Diputación de Caceres e os gestores do
projecto POPTEC, a construção daquela infra-estrutura.
Na reunião de trabalho a Presidente do Município de Nisa
manifestou, mais uma vez, a sua total discordância com a solução pretendida
pelos parceiros da candidatura, que aponta para a instalação de uma barcaça no
rio Sever, a ligar Castelo Branco a Herrera, propondo a construção da ponte com
o montante de 4 milhões de euros, entretanto aprovado, e a realização de uma
nova candidatura conjunta, no âmbito do novo Quadro de Referência Estratégico
Nacional (QREN), para construção da rede viária de ligação à ponte."
24.2.14
NISA: Espectáculo de solidariedade a favor da CerciPortalegre
Os Alunos do 12ºB da Escola Básica e Secundária Professor
Mendes dos Remédios - Nisa, organizam um Espetáculo de Solidariedade, a favor
da CERCI Portalegre, dia 28 de Fevereiro no Cineteatro de Nisa.
O programa do espetáculo conta com a Estreia a nível Nacional
do Filme “Nisa Terra Bordada de Encantos” - “De Férias a caminho do Algarve”,
pode também assistir às atuações de, Grupo Jovem da Sociedade Musical Nisense,
Not Yet, Recital de Poemas Português/Inglês, Escola Silvina Candeias (Várias
Modalidades) e Fadista Célia Soares.
A organização conta com o apoio d, da Escola Básica e
Secundária Professor Mendes dos Remédios - Nisa, Câmara Municipal de Nisa,
Sociedade Musical Nisense, Escola Silvina Candeias, NOT YET.
23.2.14
CRÓNICAS DO REGABOFE (27): Kafka à beira-mar: Haruki Murakami
(Ouvindo Miles Davis “round about midnight”; Patti Smith)
Confesso. Gosto da escrita deste gajo, porra! E depois já
viram o sainete que não dá andar um mânfio, por entre as carruagens da linha de Sintra, com um livro de 1 kg ,
ainda por cima escrito por um tipo japonês!!!
Mas pesporrices à parte, Haruki Murakami escreve mesmo bem. Pelo menos, para o meu gosto.
O livro que vendeu muito, por vezes quando assim é, o caso é
para desconfiar, mas não, Murakami prova afinal que se podem escrever bons
livros que tenham venda.
Nestes casos, autor japonês, mas podia ser de outra
proveniência exótica para os ocidentais, costuma gostar-se da cena por isso
mesmo, pelo exotismo. Quanto a mim é aqui que Murakami ganha o jogo. Não
deixando de ser japonês, nele podemos encontrar o substrato da sua
“japoneidade”, atinge um invulgar nível de cosmopolitismo que a mim me agrada,
demonstrando que a abertura de espírito a outras culturas só nos faz é bem e
com isso eleva-se a grau elevado no panteão da escrita.Não vos vou contar a história pois tirar-vos-ia o interesse
pela descoberta e o desvendar do mistério, passo a passo. Mas sempre vos digo
que lá podemos encontrar os sons das melodias que também nos embalam a nós. E não deixa de ser giro ouvir Miles, Bach, Beatles, pela escrita japonesa.
Jaime Crespo
TRADIÇÃO ORAL: As Alcunhas de Nisa (8)
O gostinho que tem o fado;
Iria buscar a Severa,
Pr´a ter uma hora, a seu lado.
Foi um Fadista
de fama,
Que o diga a fidalguia;
Por essas vielas de Alfama,
Bairro Alto e Mouraria.
A Mª de Traz meteu na caixa
O Serol que s´agarra ao dente;
Achou-lh´a Cepa-Barácha,
Viu-se parvo com ell´o Pé Quente.
Queixou-se em seguida o Conixa,
N´uma manhã de Marzia;
Armou o Má-Tripa tal rixa,
Só morreu quem mal não fazia.
Apanhou o Guitas do Coco,
Ficou-se rindo o Pão de Milho;
Ficou cheio de sangue o Barroco,
Viu-se o Pinga-Fresca n´um sarilho.
Entrou na rixa um Dentana,
Que gostava de Papas-Quentes;
Só foi pr ó hospital o Fatana,
Ficaram, os mais, todos doentes.
Com Mau Tempo veiu o Latão,
Que fugiu ao ouvir uma bomba;
Se não lhe acode o Calhabamba,
Que seria do Baíca e do Zangão!
O Esdruba que não é de ferro,
E o Pichinha que não é guloso,
Foram depois dar parte ao Chinferro,
Que passa por ser Mentiroso.
Baila o meigo cordeirinho,
De sua mãe já apartado;
Vae ser feito d´ afogadinho,
Ou morrerá, no forno, assado.
Com 7 Serrilhas no queixo,
Andam bestas pr´ahi aos coices;
Jogam os miúdos ao eixo,
Ceifa-se o Restolho com foices.
Quem será um Leopardo,
De quem tomei também nota?
Querem ver que é um Janota,
Que usa sempre um fato pardo?
E quem vem a ser um Torrinha,
Que tem Olho de Goraz?
E uma que Contas-Faz,
Ou antes, já as fez, coitada?
Ouvem-se de noite uns urros,
Que parecem ser de Toura;
Não há éguas filhas de burros,
Criam-se os coelhos na loura.
Tenho os miolos em água feitos,
Não tenho de Ferro à Cabeça;
Mas ainda que não pareça,
Ando illudido com certos sujeitos.
Chorae, pois, fadistas, chorae,
Que chorando, se alivia, às vezes;
Lembrae-vos que sois Portugueses,
E tudo que passou já lá vae.
Já passa de 300 e tal,
O numero dos vossos alcunhas;
Lá vão mais dois: o Gadunhas,
Sobrinho do Vertical.
22.2.14
Serviço de barcaça pode substituir ponte entre Cedillo e Montalvão
Uma barcaça do tipo da que se mostra na imagem pode ser a
solução mais imediata para as necessidades de comunicação na zona raiana entre
Cedillo e Montalvão, segundo anunciou em Madrid o segundo vice-presidente da
Diputación Provincial de Cáceres, Saturnino López Marroyo, após uma reunião que
manteve juntamente com a presidente da Câmara Municipal de Nisa com gestores
responsáveis do programa europeu POPTEC.
O dirigente estremenho explicou que ideia é evitar assim a
construção de uma ponte – um investimento estimado em cerca de 7 milhões de
euros – que está inviabilizada no quadro da Lei de estabilidade Orçamental.
A colocação em funcionamento da barcaça contribuirá também
para “salvar o rio Sever” e será acompanhada de um plano de melhoria das
estradas na zona da serra de São Pedro que pode chegar aos 4 milhões de euros,
do qual uma primeira fase já está em execução.
De acordo com as declarações de Saturnino López Marroyo, a
entrada em funcionameno da barcaça será além do mais um atractivo turístico
adicional para trazer visitantes à zona e a Diputación de Cáceres vai-se manter
em contacto com Câmara Municipal de Nisa sobre a evolução deste projecto.
in http://noticiasdecastelodevide.blogspot.pt
21.2.14
NISA: Constituído o grupo NisaPets - Ativismo Animal
O NISAPETS é um grupo constituído por munícipes e
simpatizantes do Concelho de Nisa que pretendem ter uma ação cívica ativa. Somos um grupo cívico
informal que atua com um estatuto voluntário.
PORQUE CONSTITUÍMOS O GRUPO NISAPETS?
QUAIS OS OBJETIVOS A QUE SE PROPÕE O NISAPETS?
O NISAPETS pretende sensibilizar a comunidade, através da
disponibilização de informação, para a importância do respeito e de uma coabitação pacícifa e saudável com os animais de que são detentores
e para com os animais errantes. Nesta fase, incluiremos apenas cães e gatos.
COMO PRETENDE O NISAPETS ATINGIR OS SEUS OBJETIVOS?
Está provado que a informação
à comunidade e o controlo da população
de animais errantes, são os fatores chave na promoção de uma coexistência
pacífica entre ambos. Pois é isso que o NISAPETS se propõe, nomeadamente:
Implementação do
programa CED, que é um método humano e eficaz de controlo de colónias de
gatos e de redução da população felina silvestre. O processo envolve a
captura dos gatos de uma colónia, a sua esterilização, um pequeno corte na orelha esquerda para fins de
identificação, desparasitação e, por fim, a devolução do animal de volta ao seu território de
origem. Um prestador de cuidados fornece comida e abrigo aos gatos devolvidos,
monitoriza a colónia à procura de elementos novos e faz a mediação dos conflitos que possam surgir entre os
gatos e a comunidade envolvente;
Recolha de cães abandonados, sua esterilização, colocação
de microchip e posterior seguimento para adoção
responsável;
Campanhas de sensibilização
nas escolas, de forma a captar e envolver toda a comunidade estudantil, no
apoio ao projeto NISAPETS;
Organização de
eventos destinados a toda a população
concelhia, com atividades que promovam o bem-estar animal;
Pedidos de apoio na disponibilização de meios à Autarquia de Nisa;
Pedidos de apoio a clínicas médico-veterinárias
existentes no Concelho, no sentido de apoiarem o projeto NISAPETS através de serviços;
Participação do
NISAPETS em festas e feiras do Concelho de Nisa, como forma de divulgar o seu
trabalho e de sensibilizar a população
através de folhetos informativos que esclarecerão para a importância do trabalho que desenvolvemos.
Fernando Eduardo Carita dá nome a Concurso Literário
O poeta nisense, Fernando Eduardo Carita, falecido em 2013, após prolongada doença, vai ser homenageado pela escola em que mais tempo leccionou, a Escola Secundária Ferreira Dias (Agualva-Cacém), com a realização de um Concurso Literário com o nome do poeta da modernidade.
SECÇÃO I – INTRODUÇÃO
1.º O Clube de leitura “LER PARA Q?”, em articulação com os
professores de Português organiza o primeiro Concurso Literário Prémio Fernando
Carita, durante os meses de fevereiro e março de 2014, em homenagem ao Poeta,
Professor e Homem que tanto prestigiou a Escola Secundária Ferreira Dias
(ESFD).
SECÇÃO II – DISPOSIÇÕES GERAIS
Objetivos
2.º São objetivos deste concurso:
a) Criar/consolidar hábitos de leitura e escrita;
b) Estimular o espírito de iniciativa;
c) Promover a escrita criativa;
d) Divulgar produções da população escolar e não escolar;
e) Valorizar a expressão literária.
Modalidades
3.º As modalidades consideradas neste concurso são duas:
Conto e Poesia.
Destinatários
4.º O concurso destina-se a
a) Alunos da Escola Secundária Ferreira Dias, integrados no
Escalão 1 – Idade entre os 15 e 18 anos – Modalidade Conto e Poesia – tema
livre.
b) Alunos e membros da comunidade educativa, integrados no
Escalão 2 – mais de 18 anos de idade – Modalidade Conto e Poesia – tema livre
Prémios
5.º Todos os participantes receberão um Diploma de
Participação.
6.º O melhor Conto e Poesia de cada escalão etário serão
expostos na ESFD (25 de março a 3 de abril de 2014). O nome dos vencedores,
assim como os trabalhos vencedores, serão publicados na página eletrónica da
Escola.
7.º Os resultados do concurso serão comunicados a todos os
participantes, por escrito, nos três dias úteis imediatamente antecedentes ao
início da Exposição e publicados na página eletrónica da Escola.
8.º Caso os trabalhos não apresentem qualidade, o júri
reserva-se o direito de não atribuir prémio. (Ponto 5.º)
SECÇÃO III – DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
Entrega dos trabalhos
9.º O prazo de entrega dos trabalhos decorre até dia 4 de
Março de 2014, devendo os mesmos ser entregues por mão própria ou enviados por
correio, com aviso de receção e endereçados para:
Escola Secundária Ferreira Dias, Agualva-Sintra
CONCURSO LITERÁRIO PRÉMIO FERNANDO CARITA
Rua António Nunes Sequeira, 1
7200 - 339 Agualva-Cacém
10.º Os trabalhos deverão ser enviados ou entregues em dois
envelopes fechados, devendo conter a indicação do concurso, do escalão e
modalidade a concurso e inscrição do pseudónimo no espaço destinado ao
remetente.
a) No primeiro envelope deve constar o texto original em
papel com 3 cópias (cada cópia deve estar agrafada, as páginas numeradas,
identificada com o pseudónimo, título do trabalho, escalão e modalidade a que
concorre);
b) No segundo envelope, um CD contendo o texto em formato Microsoft Word
97-2003 (doc) e a ficha de inscrição.
c) Em caso de participação em mais de uma modalidade, o
procedimento previsto nas alíneas a) e b) deve ser seguido para cada modalidade
a que concorre.
Apresentação dos Trabalhos
11.º Cada concorrente poderá participar apenas com um
trabalho por modalidade, segundo o seu escalão.
12.º O texto deve ter o máximo de 4 páginas formato A4, com
espaçamento de 1.5 entre linhas, com tipo de letra Trebuchet, tamanho 11.
13.º Os trabalhos de poesia devem consistir apenas num
poema. Na entrega de mais do que um poema, ressalva-se a possibilidade de
exclusão do concurso.
14.º Nas folhas do trabalho apresentado a concurso não pode
constar qualquer indicação sobre o concorrente, sob pena de este vir a ser
excluído.
Critérios de Seleção
15.º O processo de seleção será realizado
em 2 (duas) etapas:
Etapa 1: Habilitação dos
concorrentes.
Conferência do material recebido e
do atendimento às exigências contidas neste Regulamento, avaliada pelo
secretariado do concurso.
Etapa 2: Classificação.
Avaliação pelo Júri das obras habilitadas
na primeira etapa.
Secretariado do Concurso
16.º O secretariado do concurso será
formado por, pelo menos, 3 (três) professores do grupo de Português.
17.º Caberá ao secretariado do concurso a
avaliação dos documentos apresentados pelos concorrentes.
18.º Os proponentes serão considerados
inabilitados quando não entregarem os documentos previstos neste Regulamento.
19.º A composição do secretariado do
concurso será publicada na página eletrónica da ESFD.
20.º Serão lavradas atas de todas as
reuniões realizadas por este secretariado.
21.º O resultado da primeira etapa,
efetivado pelo secretariado do concurso, será publicado na página eletrónica da
ESFD.
22.º Os trabalhos do secretariado
finalizarão com o encerramento do concurso previsto neste Regulamento e a
consequente entrega dos prémios aos vencedores.
Critérios de avaliação
23.º. Os trabalhos serão avaliados
anonimamente.
24.º Os critérios de avaliação serão os
seguintes:
a) Qualidade literária, criatividade
e inovação (20 pontos);
b) Coerência e coesão do texto (10
pontos);
c) Correção linguística (10 pontos);
d) Obediência às características do
género literário em questão (10 pontos);
TOTAL: 50 PONTOS
25.º O somatório dos pontos seguirá os
parâmetros definidos na tabela acima, e a pontuação máxima que cada elemento do
Júri poderá conceder a um trabalho será de 50 (cinquenta) pontos.
26.º Serão classificados os trabalhos que
alcançarem uma pontuação média igual ou maior que 25 (vinte e cinco) pontos, e
os 3 (três) primeiros colocados serão premiados.
27.º O resultado da segunda etapa do
concurso será publicado na página eletrónica da ESFD.
Júri
28.º O júri será constituído por 3
elementos (dedicados à área da literatura), sendo dois professores do grupo
disciplinar de Português e um professor convidado.
29.º Os membros do júri serão dados
a conhecer em momento oportuno.
30.º Das decisões do júri não haverá
recurso.
31.º O júri reserva-se o direito de
atribuir Menções Honrosas aos trabalhos que considerar distinguir.
32.º Os membros do júri não terão
acesso aos dados pessoais, cabendo ao secretariado do concurso zelar pela
manutenção do sigilo durante todo o processo de apreciação e avaliação dos
trabalhos.
SECÇÃO IV – DIREITOS INTELECTUAIS/
DIREITOS DE AUTOR
33.º Só poderão ser submetidos a
concurso textos inéditos, pelo que qualquer indício de plágio será punível com
a desqualificação do texto.
34.º Caso a autarquia de
Agualva-Cacém pretenda publicar em livro uma seleção dos textos apresentados
(trabalhos premiados e /ou não premiados), não serão pagos direitos de autor.
SECÇÃO V – DISPOSIÇÕES FINAIS
35.º A participação neste concurso
implica a aceitação deste regulamento.
36.º Este Regulamento encontra-se à
disposição dos interessados na página eletrónica da Escola e na Biblioteca.
37.º Os originais e os documentos
encaminhados para o Concurso Literário Fernando Carita não serão devolvidos.
38.º Os trabalhos não classificados
serão, após o evento, inutilizados ou apagados.
SECÇÃO VI – OMISSÕES
39.º Na eventualidade de existirem
lacunas neste Regulamento, a organização reserva para si a integração das
mesmas de acordo com os seus critérios próprios.
Aprovado em reunião dos Grupos
Pedagógicos 300 e 320, em 06 de fevereiro de 2014.
A Delegada de Português - Margarida
Costa
20.2.14
A VOZ E A ALMA DOS NOSSOS POETAS
Marcha das Cantarinhas
O Rancho das Cantarinhas
É um rancho muito alegre;
Há nele rapariguinhas
Que são as mais bonitinhas
Das terras de Portalegre.
Sempre que saem á rua
Tudo fica encantado.
Com seus trajes multicolores
Algumas com seus amores
Deixam tudo enfeitiçado.
As bem formosas nisenses
Actuam pelo país.
Com as suas cantarinhas
Tudo se sente feliz.
E elas lá vão andando
Com o povo que as rodeia
Ouvindo de quando em quando
Oportuna explicação
Do bom Rodrigues Correia.
Todos são muito engraçados
Tudo já gosta de os ver
“As Cantarinhas de Nisa”
Com quem tudo simpatiza
Acreditem, podem crer.
O seu grande ensaiador
Que segue boa divisa
Se lhe entrega com amor
E bem merece o valor
Dos habitantes de Nisa.
Senhor Rodrigues Correia
Vai o Rancho acompanhar,
É o seu ensaiador
Ao Rancho tem muito amor
Nunca o pode abandonar.
O Rancho das Cantarinhas
Onde vai faz sensação
Cumpre bem o seu dever
E tudo gosta de o ver
Rancho do meu coração.
Manuel Carita Pestana – “Correio de Nisa” – 4/5/1966
NR- Fundado em Junho de 1964, o Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa completa este ano, meio século de vida. Os versos que aqui publicamos da autoria do nisense Manuel Carita Pestana, durante muitos anos radicado no Montijo e grande entusiasta do Rancho, servem como forma de lembrar esta efeméride e este grupo folclórico da nossa terra, que tantos êxitos coleccionou, contribuindo para a divulgação dos nossos trajes e tradições, para além da promoção do concelho e da região alto-alentejana.
Presidente da Câmara Municipal procura soluções para as Termas de Nisa
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE NISA
A convite da
Presidente da Câmara Municipal de Nisa, deslocou-se às Termas de Nisa o
Presidente da ERT Alentejo, para se inteirar da situação e procurar soluções
conjuntas para a promoção do complexo termal.
No passado dia 17 de
fevereiro, no âmbito de uma visita de trabalho ao concelho de Nisa, o
Presidente da Entidade da Região de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, visitou
a convite da Presidente da Câmara Municipal as instalações das Termas de Nisa.
O objectivo desta visita assentou, principalmente, na
informação objetiva da situação atual do complexo termal e na procura,
conjunta, para encontrar soluções para financiamento de um plano comercial e
promocional da actividade termal junto de potenciais aquistas, no âmbito da
ação, regional, nacional e internacional da ERT Alentejo.
Relembre-se qua após a sua inauguração em agosto de 2009,
esta infra-estrutura tem vindo a decair em termos de utilização, não
correspondendo às expectativas iniciais, estando, neste momento, o Executivo
Municipal, a desenvolver as démarches cruciais para inverter a tendência
negativa dos anos anteriores.
Reabilitação Urbana é prioritária para o Município de Nisa
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE NISA
" A Câmara Municipal de
Nisa aprovou a delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana do “Mercado
Municipal de Nisa e Áreas Envolventes” e do “Centro Histórico De Nisa”,
assumindo o seu papel na promoção das medidas necessárias à reabilitação de
áreas urbanas de Nisa.
Tendo considerado de
primordial importância a requalificação e reabilitação urbana de Nisa, o actual
Executivo Municipal, após a sua tomada de posse, designou como prioritária a
aprovação das Áreas de Reabilitação Urbana de Nisa.
Esta urgente ação resultou de uma ineficiente condução de
processos no que se refere à candidatura da operação “Requalificação e
Reabilitação Urbana de Nisa (1ª fase)” ao Eixo 3 – Coesão Local e Urbana, do
INALENTEJO – Programa Operacional Regional do Alentejo 2007/2013, o que
resultou na não aceitação da candidatura por parte da entidade gestora do
programa, com graves prejuízos para a população.
Aquele processo foi recusado em duas candidaturas
consecutivas - 2012 e 2013 -, fundamentado pelos avaliadores do INALENTEJO pela
omissão de diversos elementos fundamentais, nomeadamente a inexistência de
enquadramento da operação numa Área de Reabilitação Urbana (ARU).
Perante tal situação foram, de imediato, desencadeados todos
os mecanismos necessários à sustentação do processo em causa, resultando na
aprovação pelos órgãos competentes e publicação em Diário da República, da
delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana denominadas “Mercado Municipal de
Nisa e Áreas Envolventes” e “Centro Histórico De Nisa” bem como os Programas
Estratégicos das respetivas Operações de Reabilitação Urbana, fator essencial
para um posterior financiamento por parte das entidades competentes, situação
descurada anteriormente."19.2.14
CRÓNICAS DO REGABOFE (26): O PCP da linha de Cascais
Aquando das eleições legislativas, antecipadas, de 7 de
junho último, muito se falou da queda abruta do Bloco de Esquerda, metade da
votação e metade da representação parlamentar, não é brincadeira.
Uns, a minoria, pediu uma convenção extraordinária para
debater o assunto, os outros, a maioria, que não, não se justificavam duas
convenções tão próximas apenas (!!!) devido aos resultados eleitorais, dos
quais o Bloco nem seria responsável, pois verificara-se uma viragem do
eleitorado à direita e os responsáveis por isso eram Sócrates e o PS.
E contrapuseram a uma nova convenção, um debate democrático
e alargado interno e externo (para os independentes).
Uma coisa que nunca percebi no Bloco foi esta adoção de uma
nomenclatura (convenção, mesa,…), remetendo o nosso imaginário para a Revolução Francesa, uma revolução burguesa, ou mais requintadamente para a maçonaria ou
carbonária. Nestes tempos em que para muitos a utilização das palavras é feita
por uma questão de interesse e não de significado, o estudo de um bom
dicionário faz muita falta, e da história também.
No entanto, passados todos estes meses, urge perguntar por
onde andam esses debates abertos e alargados que ainda ninguém os viu.
Tirando uma secção no jornal on-line esquerda.net chamada de
“debate aberto”, para onde militantes e não militantes podem enviar as suas
opiniões e estas são por lá publicadas, esta iniciativa está a léguas de
constituir o proclamado debate amplo, aberto, livre entre todos, porque o que
se passa naquela secção é mais como a “travessa do fala só” em que cada qual
descarrega a sua opinião e por vezes dissensões pessoais mas debate é coisa que
não existe, quando muito há meia dúzia de opiniões que contam com meia dúzia de
comentários.
Debate aberto? Ora…
O Bloco de Esquerda implantou-se muito rapidamente,
essencialmente em zonas urbanas e entre a juventude que não se revia nos velhos
partidos da esquerda pelas suas ideias inovadoras e pela sua forma clara,
aberta, simples e verdadeira de fazer política. Quem ouvia um militante ou um
dirigente do Bloco falar, sabia que era com aquilo que podia contar e não o seu
contrário.
A partir do momento em que o Bloco começou a entrar em
jogadas políticas, ter agendas escondidas, dizer uma coisa para fazer outra,
não se conseguiu nem impor no mundo do trabalho nem teve a ousadia de criar uma
força sindical oposta ao PCP, não encontrou capacidade mobilizadora para
protestos de rua indo a reboque da CGTP ou do PCP, não ultrapassou o complexo PCP, como partido dominador e controleiro da esquerda, não se conseguiu afirmar
como alternativa democrática e revolucionária ao estalinismo burguês instalado
no PCP e na esquerda, antes lhes tomou os vícios, apenas usando umas vestes
mais modernas, o Bloco condenou-se a representar apenas os movimentos que lhe
deram origem e a estabelecer-se nos agora 8% mas com tendência a descer e a
desaparecer. Isto se quiserem continuar a insistir nos debates do fala só.
A esquerda não precisa de uma réplica do PCP mais modernaça,
bem vestida e mediática.
Um PCP da linha de Cascais pode ter o seu minuto de fama mas
será facilmente descartável.
Um Bloco que apresente novas maneiras de fazer política, uma
política ligada e centrada nas pessoas, que tenha a coragem de promover
verdadeiros debates, francos, abertos, de olhos nos olhos, esse bloco pode ter
futuro.
Mas já será um futuro do qual não participarei, por opção.
Jaime Crespo
Investimento turístico no concelho de Nisa motiva reunião com a ERT Alentejo
NOTA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE NISA
"A Presidente da Câmara Municipal promoveu, em Nisa, uma
reunião de trabalho com o Presidente da ERT Alentejo e a designer de moda
Isilda Pelicano para apresentação e discussão de um projeto de investimento
turístico no concelho de Nisa.
Tendo como objetivo o desenvolvimento e investimento
turístico no concelho de Nisa, a Presidente da Câmara Municipal, Idalina
Trindade, promoveu, no dia 17 de fevereiro, nos Paços do Concelho, um encontro
entre o Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva e
a designer de moda, Isilda Pelicano, para apresentação do projeto “Herdade de
Jans”, em Amieira do Tejo, no âmbito do Plano de Intervenção em Espaço Rural (PIER).
O projeto em causa pretende criar um conceito, um espaço,
uma marca que traduza um estilo, uma imagem, um produto, um lifestyle
identificados com a designer, aproveitando a riqueza natural de Amieira do
Tejo, traduzida, entre outras, no usufruto da natureza para prática de
exercício físico em condições de conforto e de ambiente exclusivo, beneficiando
da proximidade das águas do rio Tejo e a participação nas atividades do
dia-a-dia de uma exploração agrícola.
Este encontro, fomentado pela edil nisense, é de extrema
importância para o sucesso da iniciativa e serviu para articular entre o promotor
do projeto, a ERT Alentejo e a Câmara Municipal de Nisa fontes de financiamento
e condução do processo com bases sólidas e essenciais."
Dr. António Granja: Lembrança de um médico notável e de um humanista
Homem simples, dedicado e humanista, António Granja,
granjeou, justamente, a fama de “médico do povo”, a todos acudindo em caso de
aflição, mesmo quando não reprimia alguns impropérios, próprios do seu feitio
rebelde e da indignação que, não raras vezes, mostrava, para com a situação
política e social do país.
Faleceu há 50 anos o Dr. António Granja. A poetisa popular
nisense Maria Pinto escrevia, poucos anos mais tarde, uns versos em que pedia a
erecção de um monumento ao Dr. António Granja. Versos simples, saídos da alma
do povo e que revelavam a urgência e a justiça no reconhecimento de um homem e
de uma vida de médico, dedicada e exemplar.
Em 1957, ainda em vida, foi prestada uma homenagem pública
ao Dr. António Granja, a que compareceram os “notáveis” da terra e do concelho
e a população. Um almoço, nas instalações da Hidro-Eléctrica do Alto
Alentejo, seguido dos habituais discursos de enaltecimento do homem, do médico
e dos seus relevantes serviços.
Maria Pinto achava – e com razão – que era “pouco” para a
dimensão humanista do médico e do benfeitor. Ficaram os seus versos a “pregar
no deserto” durante anos, mas como mensagem a alertar a consciência popular e
após o 25 de Abril, numa das maiores manifestações cívicas e de demonstração de
gratidão a que Nisa assistiu, o Dr. António Granja foi, finalmente, alvo da
homenagem a que a sua dedicação à causa pública de há muito justificava.
Quadras ao dr. Granja
Do Dr. António Granja
o monumento esqueceu;
pois todos davam dinheiro
p´ra lembrar o nome seu.
Muito recorda o seu nome,
o do bondoso falecido,
muito praticou o bem
é injusto ser esquecido.
Levantem pois a imagem
do bom do Dr. tão amado,
que se encontra no Mação,
já há tempos sepultado.
Amigo de rico e pobre,
a alguns dava sustento;
nunca se esqueçam dele,
levantem-lhe o monumento.
Sem levar nada a ninguém,
tinha dó dos pobrezinhos.
Levantem-lhe uma memória,
todos dão seus bocadinhos.
Se não fosse assim tão bom,
nem se podia estar doente;
antes de chamar o médico,
tinha de ir dinheiro à frente.
Pede o povo desta terra
a última recordação,
trabalhou cá muitos anos,
homem de bom coração.
Maria Pinto
A 8 de Agosto de 1981 e com a presença do Presidente da
República, general Ramalho Eanes, o médico e humanista foi digna e popularmente
homenageado, com a erecção de um busto no largo junto à Porta da Vila, largo
que passou a ostentar o seu nome.
Nisa cumpria, assim, um desígnio de reconhecimento e
gratidão a um homem que, não sendo filho de Nisa, pôs todo o seu conhecimento, dedicação
e altruísmo ao serviço da população do concelho, particularmente, dos mais
pobres e deserdados da sorte.
Vale a pena, transcrever, o texto de Carlos Franco
Figueiredo, publicado em 6/3/1965 no “Correio de Nisa”, para melhor podermos
avaliar a real dimensão humana e social de António Granja.
Homenagem ao Dr. António Granja - Agosto de 1981
O Dr. António Granja, médico solidário
A 26 de Abril de 1930 chegava a Nisa um jovem médico,
chamado a preencher a vaga deixada na Municipalidade pela morte de Henrique
Miguéns, irmão do notável benemérito e distinto clínico que foi o Dr. Francisco
do mesmo apelido, cuja memória os nisenses perpetuaram no monumento que lhe
erigiram no jardim público, em princípio da quinta década deste século.
Fisicamente, o novo doutor, que terminara o curso de
Medicina em 4 de Julho de 1927, na Universidade de Coimbra, era de compleição forte e baixa
estatura. Tinha a expressão grave, olhos perscrutadores e profundos, ao mesmo
tempo reveladores de temperamento impulsivo e bonomia de alma. Chamava-se
António Granja. Era filho de Manuel Granja e Hermínia Marques e natural de
Castelo (Mação).
Seus pais, de ascendência humilde, de muito cedo o haviam
educado no contacto directo com a gente anónima do povo; e, de garoto, ele se
habituara a ser solidário com o próximo sofredor, pesando-lhe na alma que
desabrochava pura, as dores alheias, físicas e sociais. Já homem, fora mais uma
nata tendência que o levara a Coimbra, a frequentar a Faculdade de Medicina.
Impusera a si próprio que escolhera mais que uma simples profissão: um culto.
E, num sentido amplo, pródigo, consequentemente isso se
verificaria no decorrer do mais longo período da sua vida, que remonta ao
começo da actividade como médico municipal, até à hora da morte, ocorrida em 5
de Novembro do ano findo. António Granja permaneceu coerente consigo mesmo, até
ao fim; firme, vertical, devotado aos seus ideais, como só os grandes homens
são capazes, debalde mesquinhas adversidades, que também o não pouparam,
vinculando-lhe com profunda amargura o espírito honesto e são.
Durante trinta e quatro anos, simples, na sua modéstia que
a muitos fazia lembrar uma das personagens de Júlio Dinis, incansável, tendo a nítida
consciência do seu dever, ele percorreu em ritmo diário, a pé, as ruas da vila
de Nisa, dando consultas gratuitas aos pobres... e a ricos!
No seu conceito pessoal, a dor física do mundo
generalizava-se ao plaino largo de uma sociedade sem classes, despida de
ostentosos baluartes financeiros, por ser única, uniforme, a grandeza do seu
proceder, no objectivo primordial de suprimir ou apenas atenuar enfermidades,
incondicionalmente, sem atender a materialismos ou "chorudas"
remunerações.
Muitas vezes a sua mão piedosa deixou dinheiro e remédios
à cabeceira de pacientes sem outros recursos, além de seus pobres braços
paralisados pela doença, e por isso mesmo impossibilitados de ganhar o magro
sustento quotidiano.
Algumas vezes os familiares de um ou outro "caso
perdido" viram os seus olhos, aparentemente duros, nublarem-se de lágrimas
de dor.
Além do mais, era um profissional, cuja competência foi
inúmeras vezes comprovada por assinaláveis êxitos e reconhecida até por
notáveis figuras da medicina portuguesa.
Viveu sempre só. O seu mundo privado, familiar, a sua
casa, era aquele velho quarto da "Pensão Correia" que ocupou até aos últimos dias
de vida, quando o grassar célere da doença que havia de vitimá-lo, o obrigara a
deslocar-se a Coimbra, a sujeitar-se às prescrições de colegas especializados.
Em sentido implícito, poderíamos defini-lo assim: uma
existência amarrada a si mesma, em holocausto, por todas as outras que se fazia
rodear. Perguntar-se-ia ainda:
Homenagem ao Dr. António Granja - 1957
Teria ele satisfeito ao tipo de homem que "constrói a
sua solidão", segundo Saint Exupéry?
Ou seria a mesma apenas fruto de uma personalidade
invulgar, cujo drama interior se processasse na busca incessante, mas passo a
passo frustrada, de identificação psicológica ou solidariedade de alma? Os seus
intempestivos mas efémeros estados de mau humor, que nem sempre foram encarados
compreensivamente e com a indulgência que a sua situação requeria, quase
denunciavam como verdadeira esta última hipótese.
Compete agora ao nisense dignificar-lhe a memória, ao
nisense sem distinção de classes, atentando bem no valor real do homem que foi
António Granja e na sublimidade e grandeza da sua obra, que quase chega a
integrar-se numa benemerência com o seu quê de universalista, tal o amplo
alcance do seu Exemplo.
E isto, porque foi Nisa que principalmente beneficiou da
execução desse maravilhoso plano de dedicação humana. Nisa, a escolhida por
ele, António Granja, que nem dali era filho...
Foi Nisa, porquanto o dr. Granja seria o mesmo dr. Granja
em qualquer outro recanto, em qualquer outro lugar de Portugal e quiçá do
mundo, aonde deliberasse fixar a sua actividade profissional. Para os seres
como ele, tão raros nesta época onde continua a imperar uma desmedida avidez,
mascarada de ambição e um acérrimo egoísmo, existe primordialmente o Homem
adentro dos seus múltiplos problemas, a figura inolvidável do seu semelhante, a
quem tudo dão, sem nada quererem em troca.
Carlos Franco
Figueiredo* À FLOR DA PELE - Mário Mendes in "`Alto Alentejo" - 19/2/2014-
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