23.4.24

Bordalo II coloca “medicamento” anti-fascista na campa de Salazar

O artista português Bordalo II realizou mais uma instalação polémica. Desta vez, colocou uma caixa gigante de um suposto “medicamento” anti-fascista na campa de António de Oliveira Salazar no cemitério do Vimieiro, em Santa Comba Dão.
A caixa foi colocada sobre a sepultura onde está o corpo do ditador e contém a inscrição “Liberdade”, incluindo cravos vermelhos e a designação “Probiótico Anti-fascista”.
A caixa contém ainda as inscrições “dose diária de democracia”, “grátis” e “combate a opressão”.
“Por algum motivo, os que têm ambições tirânicas e anti-democráticas, começam exactamente por atacar a liberdade – este conceito complexo que atravessa vários campos da nossa vida e sem o qual não teremos uma sociedade justa”, escreve Bordalo II na sua página de Instagram, onde revela a instalação artística.
“A liberdade é fundamental para cada um de nós e para o bem-estar de todos”, acrescenta, salientando que “não nos podemos distrair e tomar a liberdade como um bem adquirido”. “Pelo contrário, temos que defendê-la e exercitá-la todos os dias. O 25 de Abril serve também para nos lembrarmos disto”, considera.
“Defender a liberdade é respeitar as diferenças, exigir direitos fundamentais universais e permitir a expressão do pensamento livre e da criatividade”, defende igualmente, notando que “também a arte deve ser livre, deve poder questionar, provocar e dar um ponto de partida para a reflexão.”
“25 de Abril SEMPRE, fascismo nunca mais”, sublinha, por fim, o artista.
Susana Valente - 23 ABRIL, 2024 


HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

Termómetro | Cartoon editorial da @revistasabado- Vasco Gargalo


26 DE ABRIL: Samuel Úria na Festa do Povo em Leiria

 
Promovido pela Antena 3  e pela "Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril", Samuel Úria trouxe até este conteúdo captado na Fortaleza de Peniche em Janeiro passado a estreia de um novo tema, "Canção de Águas Mil".
Composta no contexto da celebração da revolução de 1974, Samuel Úria tem em "Canção de Águas Mil" o seu tributo ao que há 50 anos permitiu que em 2024 a criação possa ser concretizada sem limitações estéticas ou até políticas. A possibilidade de a interpretar num espaço tão carregado de simbolismo reforçou a sua intenção.
Também no âmbito das comemorações da revolução dos cravos, Leiria receberá no próximo dia 26 de Abril a reunião em palco de Samuel Úria com a Orquestra de Jazz de Leiria. Com direcção musical do maestro César Cardoso, Samuel Úria reune-se a este colectivo para a realização de um espectáculo de características especiais e únicas: um best of dos seus temas intercalado com reinterpretações de temas associados a Zeca Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fernando Tordo.
Este espectáculo promovido pela Câmara Muncipal de Leira terá lugar na Praça Paulo VI a partir da 22H30 com acesso gratuito.


Ilustradores apelam: 25 de Abril é na rua!

Dezenas de ilustradores juntam-se, a convite do cartunista Nuno Saraiva, neste apelo à participação nas manifestações dos 50 anos do 25 de Abril. Nos próximos dias iremos publicar aqui cada um desses contributos, retirados de www.esquerda.net

CENSURA - "A bem da Nação": estes filmes foram proibidos antes do 25 de Abril (I)



Por razões políticas e pelos bons costumes, cerca de 3500 filmes, principalmente estrangeiros mas também alguns portugueses, foram proibidos antes de 25 de Abril de 1974. Eis alguns casos e as justificações oficiais. Sempre "a bem da nação".

CASTELO DE VIDE: Convívio da Liberdade

 

22.4.24

PROENÇA-A-NOVA: Escola e artista Rosário Bello criam mural comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril

 
No próximo dia 24 de abril, a Escola Básica de Proença-a-Nova vai inaugurar o mural comemorativo dos 50 anos do 25 de abril, criado pelas próprias turmas, em conjunto com a artista plástica Rosário Bello. Pelas 21h00 do mesmo dia, a Capela de São Sebastião recebe o Teatro "Estórias daqui e dali"!
Rosário Bello considera que o convite para este grandioso projecto, quer pela dimensão, quer pelo que representa, "foi para mim, como artista, uma grande honra, no fundo uma segunda honra que o Município de Proença-a-Nova me concedeu, pois tive oportunidade de também fazer o painel 900x165 sobre "O Ciclo do Linho".
A artista nisense, residente em Castelo Branco, refere que "trabalhar com crianças é sempre uma alegria e um grande desafio, o qual me deixou com grande entusiasmo em poder começar esta viagem pela cor da LIBERDADE e dos DIREITOS HUMANOS. Trabalhar em azulejo tem sempre a sua dificuldade ainda mais quando é uma arte que exige alguma perícia e sensibilidade e no caso das crianças pelo menos nas mais novas, há que ter sempre mais algum cuidado." Neste mural, Rosário Bello destaca, como materiais, "os azulejos, as tintas de alto fogo nas mais variadas cores, os pincéis, os quais neste caso foi apenas utilizado um e na fase final a mufla, a qual irá vidrar e potenciar as cores destes 12 painéis que irão expressar de várias formas e cores a temática deste projecto".
Salientando que "o principal foi feito pelos professores que trabalharam com as crianças e que no final desta aprendizagem conseguiram através do seu traço e sentir passar para o papel o que aprenderam sobre os direitos humanos e o 25 de Abril. É interessante ver a forma como se expressaram através do desenho e a explicação que dão a cada pormenor".
" O meu trabalho - explicou a artista, " baseou-se na escolha de cada conjunto de desenhos de cada turma, em retirar uma figura, ou pormenores do desenho de cada criança, reproduzi-los no painel e fazer com que todos tivessem uma sequência ou encadeamento. Para mim não é complicado, pois gosto destes desafios e da interacção com as crianças, no fim e com cada uma colorir o seu próprio desenho pintado no azulejo. Uns com mais facilidade, outros pela idade ou limitações tentar ajudar e apoiar sempre segurando a sua mão."
Sobre esta experiência diz que "foram quatro dias intensos, posso dizer e ao fim do dia com algum cansaço devido ao esforço, mas nada se compara com o brilho dos olhos das crianças quando viram alguns dos seus painéis já cozidos na mufla a 1025 graus, durante 24 horas. Mas o mais engraçado e que me deixou muito feliz e com a sensação do dever cumprido, foi que todos se reviram e reconheceram nos seus desenhos expressos naquela imensa "tela". Mais um sonho realizado e aqui com pequenos Grandes artistas.
No fim também terei a minha versão da temática do painel onde cada um com 60x60 ficarão instalados na parede da entrada da escola, acredito que será muito importante quer pela mensagem, quer pelo facto das crianças verem e um dia mais tarde recordarem estes dias. O meu trabalho no painel fala do 25 de Abril numa junção com arte dos Direitos Humanos reproduzida numa multidão que simboliza o próprio cravo.
Só posso estar feliz por mim e pelas crianças".

Mário Mendes


25 DE ABRIL: Lançamento do livro "Venham Mais Cinquenta"

Trabalhos dos alunos dos Agrupamentos de Escolas do Alto Alentejo
De 19 Abril a 17Maio 2024 em vários concelhos do Distrito


ÉVORA: Concertos "Vozes de Abril"

Vozes de Abril, um coletivo que se junta às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril!  – 15 grupos, mais de 150 cantores e músicos, cerca de 30 miniconcertos, em vários espaços da cidade de Évora.
Os miniconcertos, têm curta duração e vão acontecer de 20 a 27 de abril, em vários espaços, formais e informais, como locais de trabalho, escolas, praças, lugares de passagem, chegada e partida.
As atuações serão asseguradas pelo grupo Vozes de Abril e também pelos Amigos do Cante ARPIFHF, Boina Cantary, Cantadeiras da ARPIFSS, Coral Évora, Corué – Coro da Universidade de Évora, Coro Polifónico Eborae Música, Grupo de Cantares da AHRIE, Grupo de Cantares do Centro de Convívio da CME, Grupo de Cantares Regionais Vozes do Alentejo, Grupo Cantares de Évora, Grupo Coral e Instrumental Vozes de Canaviais, Vozes do Imaginário, Raízes da Picada.
VOZES DE ABRIL, grupo constituído por uma centena de cantores que integram a maioria dos grupos participantes, aos quais se juntaram muitas outras vozes que decidiram participar no desafio de cantar num grande grupo. Com a direção da cantora Mara, o trabalho conjunto e dinâmico que tem sido desenvolvido tem tornado possível o encontro de diferentes gerações. O coro das Vozes de Abril reúne-se assim novamente, para 3 miniconcertos no âmbito das Comemorações dos “50 anos do 25 de Abril”.
Este é um projeto que pretende contribuir para a dinamização do movimento associativo na sua atividade cultural e, mais ainda, juntar todos os seus associados num momento coletivo, singular e transversal. De relevar a importância da partilha de saberes e tradições, da memória coletiva em volta da comemoração mais significativa da democracia, o 25 de abril.
Miniconcertos Grupo Vozes de Abril 
20.04 | 19H00 | Feira do Livro de Évora
24.04 | 21H45 | Praça do Giraldo
25.04 | 12H00 | Parque Infantil de Évora
22 ABRIL
Grupo Cantares AHRIE
10H00 Escola Secundária André de Gouveia
10H45 Escola Srªda Glória
Cantar Abril interpretado pela Escola do Bairro da Câmara
11h – Auditório da DGESTE – Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares da Região Alentejo Boina Cantary
17h00 – Praça do Giraldo
17h30 – Jardim Diana
TAFUE- Tuna Académica Feminina da Universidade de Évora
17h00 – Largo Luís de Camões
17h30 – Largo Álvaro Velho
Coro Polifónico – Eborae Música
19h30 – Quiosque do Jardim Público de Évora
19h45 – Junto à Igreja de S. Francisco
23 ABRIL
Grupo Cantares de Évora
10h00 – Biblioteca da Escola André Resende
11h30 – CME – Serviço Higiene
Grupo Coral e Instrumental Vozes de Canaviais
10h30 – Escola dos Canaviais
11h30 – Jardim Diana
Coral Évora
12h00 – CME – Ed. Alexandre Herculano
12h30 – Junto Igreja S. Vicente
Amigos do Cante da ARPIFHF
15h00 – Escola Horta das Figueiras
16h00 – Centro de Dia S. Brás
Vozes do Imaginário
17h30 – Escola Sec. André de Gouveia
19h00 – Escola Secundária Gabriel Pereira
Raízes da Picada
18h00 – Praça do Giraldo
18h30 – Largo Camões
24 ABRIL
Grupo Cantares Centro Convívio CME
10h00 – Centro Infantil Irene Lisboa + CME Ed. Pátio do Salema
11h00 – Escola S. Mamede
CORUÉ | Coro da Universidade de Évora
12h00 – Colégio Luís António Verney (Universidade Évora)
12h30 – Quiosque do Jardim Público de Évora
Cantadeiras da ARPIFSS
10h00 – Largo Junta Freguesia do Bacelo
11h00 – Escola do Bairro da Câmara
27 ABRIL
Grupo de Cantares Regionais Vozes do Alentejo
15h00 – Praça do Giraldo
16h00 – Quiosque do Jardim Público

OPINIÃO: O futuro das crianças de Abril

Há 50 anos, Portugal viveu um dos momentos mais emblemáticos de sua história recente: a Revolução dos Cravos. Desde então, o país tem sido palco de uma verdadeira montanha-russa de mudanças sociais, políticas e económicas. A Revolução de 1974 prometia uma nova era de liberdade, igualdade e fraternidade, porém, talvez tenhamos interpretado mal o manual de instruções, porque parece que o país ainda luta para descobrir como montar esse quebra-cabeça chamado democracia. Dos dramas no Parlamento aos escândalos de corrupção, às explicações (im)precisas de medidas legislativas, políticas e fiscais, Portugal provou ser um verdadeiro concorrente nas olimpíadas do caos.
Ainda assim, temos de ser sinceros. Ao longo destes 50 anos, testemunhámos uma evolução impressionante. Passámos de um país pobre e atrasado, onde os bigodes eram uma norma social incontestável, para uma nação igualmente pobre, mas inclusiva, onde a diversidade é celebrada – por vezes imposta –, a inovação e a tecnologia são veneradas e as barbas bem cuidadas ou desgrenhadas e, até mesmo aquelas faces lisas como a pele de um polvo, são toleradas. Pelo meio, Portugal enfrentou desafios que fariam qualquer equilibrista pensar duas vezes antes de se aventurar numa tal corda bamba. Ao longo dos anos atravessámos várias crises económicas – essas convidadas frequentes que parecem adorar a nossa hospitalidade – como se fossemos membros de um clube exclusivo, o qual não nos orgulhamos em frequentar, mas teimamos pertencer e que tem deixado os portugueses com pouco ar para respirar. 
Mas o verdadeiro espetáculo de tragicomédia acontece no palco político. Quem precisa de stand-up quando se tem discursos inflamados, alianças efêmeras e promessas que desaparecem mais rápido do que um pastel de nata na mesa de um café? E, como se não bastassem as cómicas e angustiantes trapalhadas governativas temos agora um partido que promete não ficar de braços cruzados e disciplinar, de vez, a criançada. Com uma retórica que oscila entre o “diz que disse” e o “quem diria”, o CHEGA tem desafiado as noções convencionais da política portuguesa, como se estivesse a jogar uma partida de xadrez num tabuleiro de Trivial Pursuit. Com um discurso que mistura nostalgia com uma pitada de nacionalismo exótico, o CHEGA conseguiu atrair a atenção e a preferência de muitos portugueses que buscam um novo enredo para a quinquagenária novela política nacional bipolarizada.
Num momento marcante da nossa história coletiva, é vital ter consciência que o verdadeiro tesouro de Portugal está nos valores de Abril, nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que fazem acreditar que podemos ser mais do que a soma das nossas crises políticas e económicas. Valores estes que parecem ter sido congelados, como o bacalhau demolhado em vez de salgado. Impávidos, assistimos às instituições, aquelas entidades veneráveis que deveriam ser os guardiões desses valores, comportarem-se como um bando de miúdos numa corrida de sacos, todos a tentar chegar primeiro à meta, não se importando com quem tropeça pelo caminho. 
E aqui estamos nós, num impasse entre o passado e o futuro, entre o riso e a preocupação, entre o cravo e a metralhadora. Que podemos fazer? Talvez seja hora de pararmos de brincar e começar a agir como adultos responsáveis, afinal já são 50 anos. É hora de começarmos a construir um país onde todos possam ter um papel digno e igualitário, num contexto global em que os desafios sociais, económicos, ambientais e governativos são um drama de proporções épicas. A desigualdade social não é mais uma tragédia que assombra apenas as vielas estreitas e obscuras de Lisboa e Porto, mas alastrou a todo o país com a contínua bipolarização geográfica Litoral/Interior a ameaçar partir o país em dois.
Quando celebramos os 50 anos dos valores de Abril, não podemos esquecer que eles não são apenas uma linha de diálogo num velho roteiro, mas sim a essência do que significa ser português. Cabe a nós, enquanto cidadãos, garantir que esses valores não sejam apenas uma peça de museu, mas sim a bússola que guia o nosso futuro coletivo. No fim das contas, Portugal, é como uma sardinha na brasa: pequeno, mas saboroso e cabe a nós, portugueses, garantir que o cheiro a grelhado não seja apenas uma lembrança do passado, mas sim um aroma que perdure no futuro.
* Paulo Duarte in "Jornal do Fundão" - 17 de abril de 2024

NISA: Matança do Porco e Convívio na sede da Sociedade Musical Nisense

 

PORTALEGRE: Teatro "Tarde Branca do Mês de Janeiro"


23, 24 e 25 ABR. TER, QUA e QUI. 14H
Tarde Branca do Mês de Janeiro
Comemoração dos 50 anos do 25 de Abril
Teatro | CC | Entrada Livre | M/6 anos
Alice Sampaio, escritora nascida na freguesia raiana do Mido, escreveu como missão de vida, sempre paralela à sua atividade profissional e à maternidade. A “Rua da Ronda (Tarde Branca do Mês de janeiro)” é uma peça de teatro, publicada originalmente em 1969 e nunca levada à cena, que conta de uma aldeia da Beira Alta a fome e o frio – de antes da emigração. Serve-nos, por isso, como mote para um trabalho de reflexão e criação com a CERCI Portalegre, sobre o país de antes de Abril: cinzento, frio, magro, silencioso, clandestino.
Criação e Produção: UMCOLETIVO
Interpretação: Duarte Martins, José Maria Tremoço, Leonardo Sousa, Marco Fragoso, Miguel Pires, Paulo Carrajola e Pedro Serrote
Luz e Som: André Serrote
Cenografia e Figurinos: Beatriz Henriques, José António Pires e Mário Milhinhos
Acompanhamento: Diogo Rijo e Josefina Azeitona
Coordenação de Projeto: Cátia Terrinca, João P. Nunes, Raquel Pedro e Rui Salabarda Garrido.

21.4.24

NISA: Exposição “Abril no olhar das crianças”

Integrada no programa das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, está patente ao público na Rua de Santa Maria em Nisa, a exposição “Abril no olhar das crianças”, organizada pelo Município de Nisa.
A mostra é composta por 81 trabalhos de expressão plástica inspirados no 25 de Abril de 1974 e elaborados por alunos de diferentes ciclos do Agrupamento de Escolas de Nisa.
A exposição “Abril no olhar das crianças” pode ser vista até ao final do mês.

MÚSICAS DE ABRIL: MAIS ALTO! | Álbum de estreia já disponível

Já chegou às lojas e às plataformas digitais o disco-livro "Mais Alto!". Este é o primeiro álbum e livro da banda que, através de versões e concertos comentados, convida os mais jovens a refletir sobre o poder da música nas mudanças políticas e sociais. 
O disco-livro de Mais Alto! chega a menos de uma semana do 50º aniversário do 25 de Abril, repleto de novas versões de canções conhecidas que cristalizam os ideais democráticos e de liberdade, bem como canções de protesto, trazidas pelas mãos e vozes de Afonso Cabral (You Can't Win, Charlie Brown), Francisca Cortesão (Minta & The Brook Trout), Inês Sousa (Julie & The Carjackers) e Sérgio Nascimento (Sérgio Godinho, Humanos, Cara de Espelho).
Sobre este trabalho, Mais Alto! partilham que «não é só a partir das ruínas ou dos tratados que podemos conhecer a História. As músicas também podem ser documentos históricos e dar-nos pistas sobre como era a vida num lugar, numa dada época: o que preocupava as pessoas, que sonhos as moviam, que injustiças as entristeciam ou, pelo contrário, o que as fazia felizes.»
Além da já editada versão de “Comida”, de Titãs, o álbum conta com muitas canções célebres do cancioneiro nacional: “O Galo É O Dono Dos Ovos”, de Sérgio Godinho, “A Formiga no Carreiro”, de José Afonso, “Por Terras de França”, de José Mário Branco, “Mamãe Natureza”, de Rita Lee, “Arco-Íris”, dos Clã, “Terra Firme”, de Benjamim e Barnaby Keen, “Joãozinho”, de Luís Severo, “Caixinhas”, de Nara Leão e “Dia de S. Receber”, de Xutos & Pontapés, em destaque com este lançamento.
Os textos do livro são da autoria de Isabel Minhós Martins (excepto letras de músicas) e as ilustrações de Bernardo P. Carvalho. O grafismo e a paginação ficaram a cargo do Planeta Tangerina.
O disco conta com Afonso Cabral na voz, baixo, guitarra acústica e teclados, Francisca Cortesão na voz, guitarra acústica e eléctrica, Inês Sousa na voz, teclados e percussão e Sérgio Nascimento na voz, bateria e percussão. A narração ficou a cargo de Isabel Minhós Martins e João Vaz Silva.
Para apresentar este projecto, Mais Alto! actuam no Teatro Luís de Camões (LU.CA), nos dias 27 de Abril, às 16h30 e às 18h30 e 28 de Abril, às 11h30 e às 16h30. Todas as sessões já se encontram esgotadas.
O álbum “Mais Alto!” pode ser ouvido em todas as plataformas digitais.
AGENDA
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
22 de Abril - Praça Marquês de Pombal
10h - entrada livre
LISBOA
27 de Abril - LU.CA
16h30 e 18h30 - 3€
Lotação esgotada
LISBOA
28 de Abril - LU.CA
11h30 e 16h30 - 3€
Lotação esgotada
LISBOA
11 de Maio - Reitoria da Universidade Nova
16h - 5€

25 DE ABRIL: Lançamento do livro "Venham Mais Cinquenta"

Trabalhos dos alunos dos Agrupamentos de Escolas do Alto Alentejo
De 19 Abril a 17 Maio 2024 em vários concelhos do Distrito

ÉVORA: Bandas à Rua 2024

 
Programa municipal de animação territorial com arruadas pelas 4 bandas filarmónicas, que percorrem todas as freguesias do concelho de Évora.
Com a participação das seguintes bandas:
> ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA 24 DE JUNHO DE S. MIGUEL DE MACHEDE);
> ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA LIBERALITAS JULIA (ÉVORA – CANAVIAIS);
> CASA DO POVO DE N.ª SR.ª DE MACHEDE;
> GRUPO UNIÃO E RECREIO AZARUJENSE
Participação especial: Banda Filarmónica de Porto Judeu (Ilha Terceira, Açores)
Programa municipal de animação territorial com arruadas pelas 4 bandas filarmónicas, que percorrem todas as freguesias do concelho de Évora.
Programa:
16 DE MARÇO
GRUPO UNIÃO E RECREIO AZARUJENSE
10:00 | H. Figueiras
11:30 | S. Manços
17 DE MARÇO
CASA DO POVO DE NOSSA SENHORA DE MACHEDE
10:00 | Centro Histórico
11:30 | Graça do Divor
23 DE MARÇO
CASA DO POVO DE NOSSA SENHORA DE MACHEDE
10:00 | H. Figueiras
11:30 | Valverde
24 DE MARÇO
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA 24 DE JUNHO
10:00 | Senhora da Saúde
11:30 | Guadalupe
13 DE ABRIL
GRUPO UNIÃO E RECREIO AZARUJENSE
10:00 | Bacelo
11:30 | Torre de Coelheiros
14 DE ABRIL
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA LIBERALITAS JULIA
10:00 | Senhora da Saúde
11:30 | S. Sebastião Giesteira
20 DE ABRIL
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA 24 DE JUNHO
10:00 | Bacelo
11:30 | N.ª Sr.ª da Boa Fé
25 DE ABRIL
CASA DO POVO DE NOSSA SENHORA DE MACHEDE e SÃO VICENTE DE VALONGO
10:00 | Nª Sr.ª de Machede
14:30 | Centro Histórico
27 DE ABRIL
GRUPO UNIÃO E RECREIO AZARUJENSE
10:00 | Centro Histórico
11:30 | Azaruja
28 DE ABRIL
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA LIBERALITAS JULIA
10:00 | Malagueira
11:30 | Vendinha
04 DE MAIO
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA LIBERALITAS JULIA E BANDA FILARMÓNICA DE PORTO JUDEU
10:00 | Canaviais
11:30 | Centro Histórico
12 DE MAIO
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA 24 DE JUNHO
10:00 | Centro Histórico
11:00 | São Miguel de Machede
Telefone: 266 777 000
E-mail: cmevora@cm-evora.pt
Site: cm-evora.pt
Org.: Câmara Municipal de Évora
Parceiros: Juntas e Uniões de Freguesias do Concelho de Évora


OPINIÃO: Não há futuro para a liberdade sem a memória da falta dela

A liberdade, uma conquista de Abril para o nosso país é um valor perene nas sociedades modernas e nas democracias liberais como a nossa? Talvez seja, mas a liberdade não é um direito adquirido. É mais do que um valor absoluto. É um conflito permanente. A maior parte de nós portugueses mal éramos nascidos no dia 25 de Abril de 1974, somos filhos e netos de Abril e nunca respiramos o ar pesado e funesto de um país sem liberdade. 
A memória de um regime de mordaça e violência é algo que parece tão longe que não conseguimos sequer imaginar como seria a vida sem ela – a liberdade. 
A liberdade vive sob permanente ameaça e são as ameaças ao futuro da liberdade que nos devem preocupar e ocupar a todos. 
A memória de um país fechado na gaiola deve ser preservada e contada, não só nas palavras de ordem e nos programas oficiais das comemorações, mas sobretudo nas coisas práticas que um regime sem liberdades fundamentais implicava. Saber  por exemplo que as mulheres não podiam trabalhar sem autorização dos maridos e que estes podiam assassiná-las com relativa impunidade em caso de adultério é um dado histórico e concreto que espelha bem o carácter daquele regime. A censura e a proibição de livros, de imprensa livre, de cultura e de arte são outros exemplos. As torturas aos presos políticos, o analfabetismo, a pobreza são dados concretos que importa contar e fixar na memória coletiva, muito para lá do tempo de vida de quem sofreu os tratos de polé do regime salazarista. Não há futuro para a liberdade sem a memória da falta dela. 
As ameaças presentes e futuras às liberdades precisam de ser combatidas com o conhecimento do “modus operandi” dos agressores e dos tiranos. As ameaças às liberdades não são apenas no domínio dos direitos cívicos e políticos. A emergência das forças populistas e de extrema-direita que beneficiam da proteção dos regimes democráticos para os corroer e corromper por dentro é um fenómeno complexo em que a falta de memória ou a memória distorcida pela mentira ocupam lugar importante.
A tecnologia e a imprevisível forma como vai evoluir nos próximos anos pode, como sempre, estar ao serviço do bem ou do mal. Sistemas de recolha de dados digitais ou videovigilância que limitam a privacidade, impondo uma tensão entre segurança nacional e liberdades civis. As tecnologias que propagam desinformação, formas de censura digital que limitam a liberdade de expressão são já fenómenos concretos em que a tecnologia é usada contra e não a favor da liberdade. No futuro, as implicações da Inteligência Artificial para a autonomia humana, a liberdade económica e no trabalho são imprevisíveis. Mesmo a liberdade sexual, a liberdade das minorias, a liberdade das mulheres não são progressos garantidos. 
Na história há trágicas regressões que se irão repetir, agora com armas mais poderosas para exercer o domínio de uns sobre outros. É sempre de poder e de domínio que se trata. É por isso que no futuro as grandes batalhas pela liberdade se travarão nos mais diversos campos: No acesso e domínio da tecnologia e ciência, no acesso aos recursos, na soberania energética, nas desigualdades sociais, no ensino e nas artes, na bioética e liberdades pessoais, nos desafios ambientais, nas migrações e na regulação da vida privada. 
Todas estas batalhas futuras pela liberdade dependem de democracias sólidas, representativas e inovadoras, capazes de usar o seu poder de regulação das liberdades em benefício de todos e não apenas de alguns, como tem acontecido ao longo da história. A cada um de nós cabe estar de sentinela e em vigilância para as lutas do futuro pela liberdade, lutas que começam hoje. 
É por isso que devemos ter em todos os momentos da vida pessoal e coletiva um pequeno instrumento chamado “libertómetro” que apita sempre que deteta uma ameaça à liberdade. Em todas as questões complexas com que nos deparamos na nossa vida e quando houver duas partes, ideias, políticas ou práticas em conflito o “libertómetro” ajuda-nos a pensar e a posicionarmo-nos, porque a liberdade costuma apenas estar apenas num dos lados. Lutar pela liberdade dos outros continua a ser a melhor forma de defender a nossa. A indiferença e a alienação são os melhores aliadas das tiranias, as do passado e as do futuro.
* Rui Pelejão in Jornal do Fundão
** Cartoon de Vasco Gargalo


ÉVORA: VENHAM + 50 | O que fazer com esta Liberdade?

 
CICLO DE CONVERSAS NA FEA
Venham + 50! Conversas daqui para a frente
O que fazer com esta liberdade?
Com Irene Flunser Pimentel, historiadora
Cândida Pinto, jornalista
Clara Não, ilustradora
Imaginar o Futuro sob o duplo signo da Liberdade e da Esperança. Este é o mote do ciclo Venham + 50, através do qual o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida convida várias personalidades a refletirem sobre o mundo que nos rodeia e os grandes desafios e oportunidades que hoje se colocam. No ano em que se celebram cinco décadas de Democracia em Portugal, olhamos novamente em frente.
Curadoria e moderação: Bruno Fraga Braz.
IRENE FLUNSER PIMENTEL
Mestre em História Contemporânea (Século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), autora de ‘História das Organizações Femininas do Estado Novo’ (2000, Prémio Carolina Michaëlis em 1999), de ‘Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto’ (2006, Prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais em 2007), de ‘A História da PIDE ‘(2007, Prémio Especial Máxima em 2008), de ‘Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo’, em coautoria com Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (2009), de ‘A cada um o seu lugar’ (2011, Prémio Ensaio 2012 da Máxima), de ‘O Caso da PIDE/DGS’ (2017), de ‘Holocausto’ (2020, vencedor do Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria «História da Europa», em 2021) e de ‘Informadores da Pide – Uma Tragédia Portuguesa’ (2022). Distinguida com o Prémio Pessoa, em 2007, e com o Prémio Seeds of Science, na categoria «Ciências Sociais e Humanas», em 2009, e condecorada com a Ordem Nacional da Legião de Honra pelo Governo de França, em 2015.
CÂNDIDA PINTO
É jornalista e vive em Lisboa. Licenciada em Comunicação Social, iniciou a vida profissional na rádio (RDP e TSF). Optou depois pela televisão na RTP. Em 1992, fez parte do grupo fundador da SIC, onde foi repórter, editora de Internacional e coordenadora do programa Grande Reportagem. Exerceu as funções de diretora da SIC Notícias e diretora-adjunta do semanário Expresso. Em 2019, foi diretora-adjunta de Informação na RTP. Ao longo dos anos, foi enviada especial a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Iraque Afeganistão, Paquistão, Líbia, Líbano, Haiti, Venezuela, Kosovo, Rússia e Ucrânia, onde esteve por quatro vezes, em 2022. Recebeu vários prémios de jornalismo, tanto nacionais como internacionais. É grande repórter na RTP.
CLARA NÃO
É ilustradora, feminista em construção, cresceu no Porto e vive em Lisboa. Licenciada em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas Artes do Porto, fez Erasmus na Willem de Kooning Academie, em Roterdão, onde focou os seus estudos em Ilustração e Escrita Criativa. Mais tarde, tornou-se mestre em Desenho e Técnicas de Impressão, tendo estudado a relação fabular entre Desenho e Escrita. Destaca-se pela irreverência e ironia, reivindicando a igualdade, tratando tabus da sociedade e explorando experiências pessoais. Em 2019, lançou o seu primeiro livro, editado pela Ideias de Ler, intitulado Miga, esquece lá isso!— Como transformar problemas em risadas de amor-próprio. O livro foi o bestseller nacional durante várias semanas. Entre 2019 e 2021, foi cronista mensal do jornal Gerador. Desde 2022, é cronista semanal do semanário Expresso. Nas horas vagas, canta Britney.

20.4.24

FRONTEIRA: 25 de Abril em Vale de Maceiras e São Saturnino

 

GÁFETE (Crato): Concerto com Monda nas Comemorações do 25 de Abril

 

PÓVOA E MEADAS: Espectáculo "Canções que fizeram Abril"

Grande espectáculo - 28 Abril - 17 horas - 
Uma iniciativa da Associação Cultural e Desportiva de Póvoa e Meadas com organização da Câmara Municipal de Castelo de Vide e apoio da Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas.


Federação dos Bombeiros de Portalegre tem novos órgãos sociais

Realizou-se no dia 16 de abril, a eleição dos órgãos sociais da Federação dos Bombeiros do Distrito de Portalegre, para o próximo triénio 2024/2026.
Esta foi a última Assembleia Geral liderada pelo comandante do Quadro de Reserva Francisco Louro, tendo sido objeto de louvor e agradecimento, “por unanimidade e aclamação, pela missão que desempenhou”, enquanto anterior presidente da direção e da mesa da Assembleia da Federação dos Bombeiros do Distrito de Portalegre.
Com a saída de Francisco Louro, o novo presidente da Mesa da Assembleia é João Crespo, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arronches.
O presidente da direção, Marçal Lopes, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor, transita dos órgãos sociais anteriores. Luís Fava, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior assume a presidência do Conselho Fiscal.
O presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, assume o cargo de secretário da direção da Federação.
No plano de atividades para o próximo triénio, informa ainda a  Federação dos Bombeiros do Distrito de Portalegre, “existe o forte compromisso de endereçar esforços, reivindicando e apresentando propostas objetivas, por forma a debelar o subfinanciamento a que as Associações de Bombeiros são sujeitas, em particular o subfinanciamento do INEM, serviço de emergência pré-hospitalar, prestado ao INEM e cuja compensação (transferências do INEM) se fica por um terço do seu custo efetivo”.
A obtenção de retorno, “pelo custo efetivo dos serviços prestados, é essencial para o segundo grande foco da ação a realizar nos próximos tempos pela federação, a indispensabilidade de lutarmos por condições de trabalho, renumeração e carreira, digna (e com equidade em relação aos pares) para os bombeiros profissionais das Associações Humanitárias de Bombeiros”. Em relação a este último ponto, não sendo exclusivo do Distrito de Portalegre, sendo um paradigma nacional, é hoje, 17 de abril, dia de celebração dos 120 anos da Liga dos Bombeiros Portugueses, objeto de ampla campanha nacional de alerta junto dos poderes políticos, numa ação denominada “Da defesa dos Bombeiros e das Associações Humanitárias de Bombeiros”.

18.4.24

CONCELHO DE NISA: Leituras e Memórias "Músicas e Canções de Abril"

 

ERVEDAL (Avis): 𝐂𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 “𝐁𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐒ã𝐨 𝐉𝐨𝐫𝐠𝐞”

 
O Município de Avis, em parceria com a Junta de Freguesia de Ervedal, realiza, no próximo dia 21 de abril, a Caminhada “Bica de São Jorge”, em Ervedal, uma iniciativa integrada no seu Calendário Anual de Caminhadas.
Neste dia, a partir das 09h00, junte-se ao grupo que deverá concentrar-se frente ao edifício da Junta de Freguesia para, logo de seguida, dar início a esta jornada de 5 km, como componente da Estafeta da Liberdade – Professor Feliz Valério, num percurso em direção à Ponte de Ervedal  e passagem por algumas ruas emblemáticas da Freguesia, com observação do seu rico património arquitetónico e cultural, continuando, depois, por trilhos, em plena natureza, que levarão os participantes até à conhecida fonte “Bica de São Jorge”.
Faça a sua inscrição, até ao dia 18 de abril, na Divisão de Desenvolvimento Sociocultural do Município de Avis, Juntas de Freguesia, ou através do formulário disponível online em: https://tinyurl.com/caminhadabicasaojorge

17.4.24

SOUSEL: Feira do Livro abre portas no sábado

 
Conheça o programa e venha visitar!
SOUSEL 
📅 20 a 26 de abril'24


20 de abril em Lisboa: Homenagem a Salgueiro Maia

Junto cartaz da Homenagem a Salgueiro Maia, a ter lugar a 20 de abril em Lisboa. Trata-se de uma organização do Grupo de Amigos Castelo de Vide.
A visita guiada ao museu da GNR será dirigida pelo seu diretor.
Pelas 12h30 os participantes rumarão ao Museu Arqueológico do Carmo onde se encontra a Exposição: “Chiado, Carmo, Paris: Pelos Caminhos de Salgueiro Maia”. Marcará presença o diretor do museu, o Dr. José Arnaud.
E não faltará a entoação de Grândola, com o mote do António Busca.
Presentes estarão familiares do homenageado, nomeadamente Natércia Maia, a neta, bem como o Presidente da Associação Salgueiro Maia, o Tenente Coronel S. Maia.
Mais informações contactar: grupoamigos.castelodevide@gmail.com

CASA DO ALENTEJO: Encontro com Ana Paula Amendoeira

A extinção da Direcção Regional de Cultura do Alentejo levou um significativo grupo de homens e mulheres, dos mais diversos quadrantes políticos e sociais, no final do ano de 2023, à subscrição de um abaixo assinado manifestando o seu descontentamento e indignação.
Não obstante o então Governo ter concretizado essa extinção, os subscritores pensam valer a pena manter viva a oposição a tal decisão e pugnar por manter e criar estruturas em defesa do nosso rico património cultural.
É neste sentido que se realiza um encontro com Ana Paula Amendoeira, ex-Delegada Regional de Cultura do Alentejo, dia 20 de Abril (sábado) às 18h na Casa do Alentejo, em Lisboa.

SINES: Quatro dias no CAS dedicados à vida e obra de José Afonso

No âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril em Sines, a Câmara Municipal de Sines, com a parceria da Tradisom, organiza o programa "José Afonso - Música e Liberdade".   
Entre 16 e 19 de abril, a memória de um dos mais geniais músicos portugueses percorre os espaços do Centro de Artes de Sines (CAS), com uma exposição, apresentações de livros, palestra e concerto por Filipa Pais.
No dia 16 de abril, às 10h00, abre da exposição "José Afonso - Um Universo de Músicas", com curadoria de José Moças. A exposição está focada na discografia de José Afonso e fica patente até 19 de abril. No dia da abertura, às 21h30, realiza-se uma visita guiada com o curador, para o público em geral.
Também no dia 16, às 16h00, no átrio do CAS, é apresentado o livro "Os Primeiros Anos", sobre cartas e postais que José Afonso escreveu a Albano da Rocha Pato, pai de Rui Pato, o primeiro grande instrumentista a acompanhar José Afonso à viola.
No dia 17, às 18h00, também no átrio, Octávio Fonseca apresenta o livro "Uma Vontade de Música - As Cantigas do Zeca", onde defende que é importante não confinar José Afonso na gaveta da música de intervenção, sem compreender a sua dimensão artística universal.
Octávio Fonseca volta às 21h30 do mesmo dia para apresentar a palestra "As Canções e os Cantores de Abril", focada em José Afonso, José Mário Branco e Carlos Paredes, entre outros. 
No dia 18 de abril, às 15h00, Teresa Moure e Maria João Worm apresentam o livro "Zeca Afonso - Balada do Desterro", a primeira banda desenhada sobre a vida de José Afonso, coedição com a editora galega aCentral Folque.
O programa de atividades dedicada a José Afonso termina no dia 19 de abril, às 21h30, no auditório do Centro de Artes, com um concerto de Filipa Pais, acompanhada por José Moz Carrapa (viola) e Paulo Vicente (piano). A entrada é gratuita mediante levantamento de bilhete.
Entre 16 e 19 de abril, a memória de um dos mais geniais músicos portugueses percorre os espaços do Centro de Artes de Sines, com uma exposição, apresentações de livros, palestra e concerto por Filipa Pais. 
Programa completo em https://bit.ly/49F3WwN
Uma parceria entre o Município de Sines e a Tradisom Produções Culturais.